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Leituras
SEFIROTE SEGUNDO O NOSSO MORAIS
Lisboa, 8-9-1997 - Perante a grafia encontrada em livros franceses - Séphiri e o plural Séphiroth - impunha-se saber como é que, em língua portuguesa, os linguistas e dicionaristas sugerem a grafia dessas duas palavras fundamentais na Kaballah judaica.
Ausências e disparidades entre os vários dicionários consultados já são, só por si, elucidativos de alguns aspectos que a ignorância enciclopédica revelA em relação às questões fundamentais da sabedoria ancestral:
a) Não registam nenhuma palavra de raiz sef, os seguintes dicionários:
- Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora (5ª edição)
- Mini-Enciclopédia do Círculo de Leitores
- Nova Enciclopédia Larousse, Selecções do Readers Digest.
A palavra Sefiró é registada pelo «Novo Dicionário Compacto da Língua Portuguesa», de António de Morais Silva, aparecendo a grafia Sefirote no «Lello Universal», mas com a definição claramente transcrita (copiada) do Morais: «Nome dado pelos cabalistas às dez potências (ou verbos) por meio dos quais Deus criou o mundo.»
O «Lello Universal» acrescenta algo de importante para a palavra sefirote( «palavra hebraica que significa esplendor», diz o Lello) enquanto outros autores - é o caso de Etienne Guillé - dão de sefirote ou sefiró um significado aparentemente diferente: Número.
Será que número, em hebraico, pode significar esplendor?
Além de número e esplendor, outros significantes a reter para sefirote ou sefiró: potência e verbo.
Pelo que podemos arriscar, desde já, um quadro de equivalências noológicas da maior importância e transcendência:
Esplendor = Verbo = Força = Número = Sefirote
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
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