sábado, 21 de março de 2009

COSMOSOFIA 2012

1-2- 06-03-28-ac-mr
27 de março de 2006
MACROCOSMOS/MICROCOSMOS

Que o ADN molecular (do ser vivo e não só do ser humano) possa considerar-se (a partir de Étienne) sinónimo do microcosmos da grande tradição hermética, tem (a meu ver) consequências :
a) Identificado o microcosmos com o ADN da célula viva, é inevitável postular o macrocosmos como seu termo dialéctico no infinito («o que está em cima é igual ao que está em baixo»);
b) Macrocosmos e Microcosmos, não podem existir um sem o outro, um separado do outro, um é criação do outro;
c) Todas as criaturas são criaturas de Deus, todas as criaturas têm alma, todas as criaturas pertencem à rede do universo - interagem mutuamente;
d) Não só não podemos ser indiferentes ao Cosmos como o Cosmos também não é indiferente ao destino dos seres vivos;
e) O ser vivo existe entre dois infinitos (o infinitamente grande e o infinitamente pequeno), o que poderá garantir como inevitável a eternidade das energias vibratórias;
f) Ao localizar na heterocromatina constitutiva (zona do ADN «esquecida» dos microbiologistas) o segundo código genético = código vibratório, Étienne fundamenta fisicamente a existência de Deus, aquilo a que chamo a «demonstração geométrica de Deus».
g) O ADN molecular como sinónimo de suporte vibratório, significa que o trabalho a realizar é sobre o ADN e que será este a fazer, desde que tenha a informação correcta, a intercomunicação intercelular, ou seja, a base da saúde e da doença do ser vivo: toda a doença é bloqueio de informação intercelular. Cancro: é o exemplo mais atroz desse bloqueio, a que se soma o «fechamento» do suporte às energias cósmicas vibratórias;
h) O trabalho fundamental – a alquimia da vida – passa, pois, pelo metabolismo (= vivência =experiência) e pouco ou nada pelo «mental» em que todas as correntes psicomoralistas da New Age insistem: quando os livros traduzem Shen (espírito) por «mente», assistimos a uma das perversões modernas mais frequentes, aquilo a que, para não ofender ninguém, chamo «atrasos de vida».
i) Com a radiestesia de duas mãos, a estrutura a tocar na mão esquerda e o pêndulo na direita, temos a garantia de que, pela lei da ressonância vibratória, os 600 biliões de células recebem a informação da estrutura tocada: o pêndulo é assim o ser humano na totalidade em ressonância e consonância com as informações vibratórias;
j) Que eu saiba, o SV/EV é o único método energético «aberto», talvez só o Tai Chi se lhe possa comparar ;
k) Abrir os 12 receptores electromagnéticos (colocados em pontos determinados do corpo humano) é condição sine qua non para que o circuito seja aberto e as energias vibratórias actuem no suporte vibratório: os outros seres vivos estão natural e normalmente abertos e não precisam de fazer radiestesia...;

+ 4 ALÍNEAS
a) quando em radiestesia (Étienne) se fala de «suporte vibratório» (SV), subentende-se o termo contrário complementar: «energias vibratórias»(EV);
b) temos assim o esquema básico da pirâmide da existência: macrocosmos (EV)/ microcosmos (ADN=SV);
c) trata-se, com a radiestesia, de ir animando (acordando) o suporte vibratório pelas estruturas que podemos tocar (metais, cores, flores, letras, símbolos, por exemplo) e que fazem (no caso dos metais) correspondência com os primeiros níveis cósmicos - os planetas dos alquimistas são o bom exemplo para começar a viagem;
d) insistir no toque dos metais (em consonância com os planetas do sistema solar) é, como base da pirâmide alquímica, treinar o suporte vibratório (SV) para a subida na vertical (recepção correcta das energias vibratórias): alquimia da vida - metabolismo? - não é uma palavra vã e é de facto a base da pirâmide vibratória.

quarta-feira, 4 de março de 2009

AXIOMÁTICA 2012

1-3-lder-0>=lder-1>lder-2> da psicologia à noologia - leituras de estudo em noologia

LEITURAS DE ESTUDO: OS DEVORADORES DE CRONOS

É claro que não se chega a Deus pela leitura. Mas talvez se possa chegar pela desleitura ou seja, sabendo, de todo, o que não vale a pena ler. E quais são afinal os 100 volumes que, na Biblioteca de Alexandria, transmitiam ao futuro a sabedoria por inteiro.
Para já e enquanto não reconstituímos a Biblioteca de Alexandria, vamos vendo e sabendo e comunicando uns aos outros, o que não vale a pena ler.
O que não vale a pena perder cronos a ler.

Lisboa, 23/Junho/1996 - Quando se chega ao momento de aconselhar leituras a um estudante de radiestesia holística, é preciso bastante cuidado para não cairmos na armadilha das bibliografias exaustivas, consagradas e de autores célebres.
Acima de tudo há que respeitar o tempo, o pouco tempo (cronos) de que um estudante dispõe para ler, como aliás quase todas as pessoas hoje em dia.
É preciso ser frontal, afirmando que a maior parte dos livros que pretendem abordar o sagrado - a que a ciência chama área quântica, para baralhar tudo ainda mais - mesmo os livros e autores de reputação científica e/ou universitária, são pura perda de tempo e dinheiro.
Há de tudo nessa imensa bibliografia: desde a pura fraude ao vazio completo, desde a erudição balofa e insignificante ao discurso prolixo e chato. A maior parte dos livros sobre a área sagrada das energias é uma pura ficção, especialmente os que mais se vangloriam de ser científicos. A invenção domina estes autores, dotados da melhor boa intenção em ensinar fabulosas ciências ao comum dos mortais.
A invenção domina, por exemplo, nos livros e autores que pretendem dar-nos lições sobre fases da iniciação, a que alguns chamam ritos de passagem; a arte de sonhar em que o sr. dr. Carlos Castañeda, trascrevendo de um D. Juan mais ou menos fictício (nunca se apurou bem se os livros de Castañeda são livros de um antropólogo, se pura e simples romance de cordel) é um dos casos mais conhecidos e populares. (*)
A taça do santo Graal, com intermináveis histórias de lenda e mistério sobre os cavaleiros da Távola Redonda e do Rei Artur, são apenas isso: histórias de conto e lenda para adormecer bebés, como aquela que o senhores Michael Baigent, Richard Leigh e Henry Lincoln. nos contam em «O Santo Graal e a Linhagem Sagrada»(*).
Se vamos, por exemplo, para os alegados testemunhos sobre a vida que há do outro lado da vida, o discurso é igualmente piedoso, reconfortante das almas e de boa fé, mas, no melhor dos casos, pura auto-sugestão dos cinco sentidos: as descrições do célebre corredor postmortem são apenas tradução imagética de um estado de consciência vibratória que, se existisse, estaria muito para além dos 5 sentidos e, portanto, dessas paisagens idílicas que são apenas produto dos mesmíssimos 5 sentido. É o caso de Raymond A. Moody Jr com os seus dois livros editados em português:- Reflexões Sobre a Vida depois da Vida - Ed. Bertrand - Lisboa, 1981 e - Vida Depois da Vida - Ed. Bertrand - Lisboa,

Uma telenovela da inesgotável cornucópia brasileira, pintava de cores românticas e líricas o outro lado, na piedosa intenção de mostrar que afinal a morte é libertação e serenidade. Como se do outro lado tivessem sentido palavras do ego emocional e sentimental como essas de paz, conforto, bem estar, felicidade, serenidade, etc.
Ao nível de telenovela estamos aliás bem servidos de elogios ao ego de cada um e de cada qual: o objectivo número um desse narcótico de massas, é mesmo reconfortar as pessoas na sua mediocridade e na sua estagnação.
As limitações da «mente» ao pensamento são mesmo notadas no livro do senhor Doutor Carlos Castañeda,«A Arte de Sonhar»(*), livro que, por sua vez, é um redutor desse mesmo pensamento até limites de inverosímil. Se as pessoas quando encetam um processo de iniciação, procuram plataformas de conforto e bem estar, estão evidentemente a pautar-se por parâmetros dos 5 sentidos e, portanto, estão pura e simplesmente a viver um processo de auto-engano.
Mesmo entre os radiestesistas encartados da nossa praça, o «sonho» e a «arte de sonhar» são muito explorados e enfatizados até ao ridículo. Devo confessar que tive um grande complexo de inferioridade, quando comecei a radiestesia, porque sonhava pouco e mal enquanto os meus colegas contavam sonhos maravilhosos que a radiestesia lhes produzia.
Sonhava eu que, com os progressos no trabalho com o pêndulo, viesse a sonhar muito e bem. Tem-me acontecido o contrário e ainda estou para saber se é progresso ou se é retrocesso. Não me lembro do que sonho, ou só raramente, e não posso portanto cultivar essa mitologia tão encantatória que os sonhadores natos cultivam. Com o beneplácito técnico, aliás, dos livros de Guillé, onde o sonho também é mostrado como um meio de maravilhas.
O sonho, quanto a mim, é apenas a forma espontânea de percorrer o oceano do inconsciente: e uma técnica como a da radiestesia holística, ensinando a percorrer esse oceano, vai dispensar, em parte, que o sonho tenha de fazer esse trabalho.
As vantagens «psicológicas» que se retiram do trabalho de radiestesia é um assunto muito perguntado pelas pessoas que pegam no pêndulo de radiestesia holística e começam este processo.
As melhores vantagens, creio eu, são indefiníveis. Porque se fossem definíveis não eram vantagens, eram sequência ainda dos cinco sentidos e dos respectivos egos e do omnipresente processo de auto-sugestão. Se há um pouco mais de claridade interior, não é, no entanto, nenhum daqueles deslumbramentos que é costume ver descritos nos livros de místicos e de extáticos.
Acho sinceramente que há muita literatura (a mais) à volta das fases de iniciação, se é que não é tudo literatura. E quando leio um livro de antropologia cultural como a obra coordenada por Jean Holm e John Bowker sobre «Ritos de Passagem» (*), assumo uma atitude um tanto ou quanto irónica, pois os rituais das várias religiões parecem-me apenas uma série de truques dos mestres, gurus e sacerdotes para ter nas mãos os neófitos e/ou iniciados.
A famosa «comunitas» de que fala o livro não é, afinal, outra coisa senão a egrégora, hoje em marcha desenfreada por tudo o que é movimento dito espiritual e grupo dito de iniciação. Mistérios e complicações, no meu entender, são apenas truques do poder sacerdotal e da autoridade religiosa para manter alienada a clientela e ter nas mãos os fiéis.
Quando a radiestesia holística proclama que cada um tem de ser mestre de si mesmo, está sublinhando isso mesmo: fugir das autoridades eclesiásticas e da armadilha das egrégoras, que incluem acções de parasitagem e vampirismo.
Se se vai para a bibliografia alegadamente científica, um livro de Óscar G. Quevedo, «O Poder da Mente na Cura e na Doença» (*), pode ser o melhor exemplo de quase 5 mil escudos atirados à rua. O primeiro capítulo é sobre o negócio de curandeiros mediúnicos. Mas a parapsicologia científica de Quevedo nunca vai além disso: um processo consecutivo de auto-sugestão e de auto-chantagem, ao nível dos enganos dos 5 sentidos e arredores.
Para quem se considera, com tanto ênfase, um cientista da parapsicologia, esta preocupação com os negócios dos curandeiros em geral e do Arigó em particular, é admirável. Mas extenuante.
Depois há aqueles livros – por exemplo, «As Medicinas Tradicionais Sagradas», de Claudine Breklet-Rueff, -- que têm alguns grãos de sabedoria aproveitáveis mas perdidos, misturados num monte de retórica e de superfluidades.
O prolixo (que se pode ler pró-lixo) também ocorre com uma grande frequência. Mas um caso que considero patético são dois livros sobre a Kaballah de uma sumidade em judaísmo, Gershom Scholem. São eles: «A Cabala e a Mística Judaica» (Ed. Dom Quixote) e «La Cábala y Su Simbolismo» (ed. Siglo XXI, Madrid). Mas também «La Cábala», de Alexandre Safran, é outra decepção(*). Muita parra e pouca uva. Longos e chatos, é o que é.
Francamente: há formas mais honestas de nos esportularem dinheiro mas principalmente de nos espoliarem daquilo que, em radiestesia, nos é mais precioso: o tempo (cronos) que não podemos perder no trabalho para a eternidade.
Os devoradores de Cronos são, de facto, verdadeiros assassinos de almas.
Valha-nos, no caso da Kaballah, um encontro feliz e compensador com três obras de ENEL - de leitura obrigatórias e preciosos auxiliares do estudo de radiestesia holística(*).
São de acrescentar na bibliografia de Etienne Guillé que, por acaso, até nem os cita, embora me pareça que não os ignora(*)
Para trabalho de testes, outra descoberta são os três livros de um português - José Nunes Carreira - que nem sonha, provavelmente, o serviço que está prestando aos estudantes da radiestesia holística. Aliás as chamadas, na universidade, civilizações pré-clássicas são um festival de boas informações sobre o sagrado e a sabedoria.
É claro que não se chega a Deus pela leitura. Mas talvez se possa chegar pela desleitura ou seja, sabendo, de todo, o que não vale a pena ler. E quais são afinal os 100 volumes que, na Biblioteca de Alexandria, transmitiam ao futuro a sabedora por inteiro.
Para já e enquanto não reconstituímos a Biblioteca de Alexandria, vamos vendo e sabendo e comunicando uns aos outros, o que não vale a pena ler.
O que não vale a pena perder cronos a ler.

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LEITURAS DE ESTUDO

Faz-se a seguir a listagem dos livros citados, destacando os que têm maior relevância para a disciplina de Psicologia:
Alexandre Safran - La Cábala - Ed. Martinez Roca - Barcelona, 1976
Carlos Castañeda - Arte de Sonhar - PEA - Lisboa, 1993
Claudine Brelet-Rueff - As Medicinas Tradicionais Sagradas - edições 70 - Lisboa, 1978
ENEL - La Langue Sacrée - Ed. Maisonneuve - Paris, 1968
ENEL - Post Mortem - Ed. Omnium Littéraire - Paris, 1973
ENEL - Trilogie de la Rota - Ed. Dervy - Paris, 1993
Gershom Scholem - La Cábala y Su Simbolismo - Siglo Veintiuno Editores - 1992 (oitava edição em espanhol)
Gershom Scholem - A Cabala e a Mística Judaica - Publicações Dom Quixote - Lisboa, 1990 -
Jean Holm e John Bowker - Ritos de Passagem - PEA - Lisboa, 1994
José Nunes Carreira - Filosofia Antes dos Gregos - PEA - Lisboa, 1994
José Nunes Carreira - Mito, Mundo e Monoteísmo - PEA - Lisboa, 1994
Oscar G.-Quevedo - O Poder da Mente na Doença e na Cura - Edições Loyola - São Paulo, 1979
Raymond A. Moody Jr - Reflexões Sobre a Vida depois da Vida - Ed. Bertrand - Lisboa, 1981
Raymond A. Moody Jr - Vida Depois da Vida - Ed. Bertrand - Lisboa,
Roy E. Peacock - Breve História da Eternidade- PEA - Lisboa, 1995
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1-1- 96-6-22> lder -3> - leituras de estudo em radiestesia - diário de um aprendiz de energias

OS LIVROS DE CIÊNCIA

Lisboa, 22/ Junho/1996 - Quando, em nome da ciência, se praticam hoje as maiores monstruosidades que uma sociedade (de consumo) monstruosa diariamente debita, convém pensar duas vezes, sempre que se fala, com reverência religiosa, de ciência.
No campo das correntes teosóficas, há duas que particularmente concorreram para essa mitologia dita científica : os rosacruzes, particularmente os do ramo norte-americano, sempre dispostos a provar, que não entram em superstições, e a Sociedade Teosófica.
Com todo o respeito que nos merecem as instituições mais antigas, é preciso, no entanto, dizer, que, em nome da holística e da radiestesia holística a arrogância em nome da ciência e da tecnologia é hoje uma das mais intoleráveis e mais geradoras de intolerância.
Quando, em nome da ciência, se constroem monstruosidades como esse CERN (e estou a falar- disto porque tenho diante de mim -fotografias do monstrosinho,) quando o gigantismo da ciência e da tecnologia atinge a megalomania das megalomanias – criminosa e perigosa – e quem paga isto tudo é sempre o mexilhão, ou seja, o Planeta Terra, há que vomitar também esse sapo da ciência e da tecnologia. Com toda a calma e tranquilidade.
Um estudante de radiestesia holística tem as 12 ciências sagradas à mão de semear, não precisa de se entusiasmar com a ciência profana obscena.
Se não vamos a Deus pelos livros, pelos livros de ciência e pela tecnologia é que decididamente só iremos, como fomos sempre e continuamos indo, aos quintos dos infernos.
É preciso pedir às instituições que tanto falam de ciência, a propósito do sagrado, que deitem fora esse preconceito e esse complexo e que não tenham medo de evitar a ciência e os cientistas. Pois (não) é aí que está o busílis.
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AXIOMÁTICA 2012

1-2 lade-0 >a-diagra>adn> - notas de leitura - à luz da hipótese vibratória

AS FONTES EGÍPCIAS E A ÁGUA INQUINADA DOS ARQUEÓLOGOS

«O destino do homem é a eternidade»
In «Textos Sagrados das Pirâmides»

[Diagramas «egípcios»: 0, 1, 26, 36, 37, 39, 40, 41 ]

2/7/1995 - Se a bibliografia sobre Mu é praticamente inexistente (além do livro de James Churchward, nada mais se conhece), se a bibliografia sobre a Atlântida é dada, na sua maior parte, como fantasiosa, e a arqueologia oficial não a leva a sério nos seus desvarios, já sobre o Egipto a questão é outra.
Abunda a comida, a civilização não desapareceu, as pirâmides estão lá de pedra e cal, os hieróglifos também e os papiros bem guardados no Museu de Turim. A arte é esplêndida, os frescos fresquíssimos da costa e monumentos não faltam para alimentar a gula de turistas à tiracolo e dos outros turistas que são os historiadores, arqueólogos e estetas.
O Egipto foi e continua a ser o grande maná, um verdadeiro ver-se-te-avias. Só o Tibete se lhe compara em chulice internacional, à conta da Teosofia e arredores. Desde «A Maldição dos Faraós» contada por Philipp Vandemberg (Ed. Livros do Brasil) até à exploração desenfreada do simbolismo das pirâmides, que chega ser obscena em casos como o de Tomás d'Eça Leal, só a obra clássica do Abade Morée se distingue da vulgaridade (e do vampirismo) ou o notável documento sobre a eternidade que é livro de C. W. Ceram «Deuses, Túmulos e Sábios» (Ed. Livros do Brasil).
Dir-se-ia que o Egipto, tal como a bela adormecida, espera ainda o príncipe encantado que o desencante, o historiador e o método de investigação capaz de ler e penetrar em todos os seus mistérios, maravilhas e profundezas.
Esse príncipe encantado parece ter surgido com Etienne Guillé e o método da gnose vibratória por ele proposto.

CONFUSÃO DE DEUSES E DEUSAS OU ESCALA HIERÁRQUICA DE ENERGIAS?

Os textos sobre religião egípcia são, geralmente, assustadores. Para lá de não saberem rigorosamente nada da matéria que estão tratando - energias - tornam-se num cocktail ininteligível de historietas cruzadas umas nas outras, sem qualquer sentido, ao melhor estilo das telenovelas modernas.
Uma das conclusões a tirar, à luz da hipótese vibratória proposta por Etienne Guillé, é de que esses textos são um amontoado de iniquidades e de histórias anedóticas, em que a proliferação de nomes de deuses ajuda à total confusão e insignificância do que lemos.
A chamada mitologia egípcia, a julgar pelos autores que estamos consultando, seria um caos de nomes (que cada autor grafa de uma maneira), de lendas (que cada um conta a seu jeito), de falsos mitos (que cada um interpreta com o desvario que lhe é próprio), de ingenuidades (im)perdoáveis e primitivismos deploráveis.
Colocada a hipótese vibratória - os nomes de deuses são apenas nomes de energias - dois parâmetros se impõem:
a) o sistema egípcio de deuses é uma única e precisa descrição das energias cósmicas
b) é possível, em vez do caos, chegar a uma efectiva cosmogonia (talvez a única hoje acessível) e compreender que, à luz da hipótese vibratória, as energias se escalonam segundo uma hierarquias precisa e irreversível.
Os graus de parentesco entre deuses e suas filiações ou ascendências são apenas energias homólogas, análogas, antagonistas e as relações entre si que, para o vulgo, são contadas sob forma romanesca, como relações familiares, a telenovela da época faraónica, correspondem a relações numerológicas que só a ciência sagrada da Aritmosofia pode descodificar.
Provavelmente, trata-se aqui dos famosos 3 níveis de leitura da mensagem egípcia.
As energias contadas como «historietas da Carochinha» seria o primeiro nível de leitura, literal, e destinar-se-ia a entreter o povo rude, como hoje as telenovela.
Depois, um segundo nível de leitura, o nível simbólico, apenas acessível a intelectuais, eruditos, escribas e outros letrados da época divina.
Finalmente, o terceiro nível de leitura, secreto, oculto, esotérico, que estava reservado aos hierofontes da Enéade de Heliópolis.
Os historiadores modernos, a partir de Champolion, basearam-se no 1º nível de leitura - o popular - e recontam-nos, cada um para seu lado, essa confusão de histórias, muito semelhantes às 36 telenovelas que passam, por dia, nas 4 televisões portuguesas.
É tempo de extrair dos Egípcios, que não nos cobram direitos de autor, o que eles nos disseram de Energias e da Eternidade. A sua Cosmogonia. A mais perfeita que chegou até nós. Essa a informação que merece a pena guardar.
Por ordem de valor informativo ou vibratório, deveremos acolher e começar a alinhar no nosso caderno de exercícios e testes:
- Nomes de deuses
- Nomes de lugares especiais ou mágicos
- Palavras de poder
- Hieróglifos que exprimem unidades elementares de informação
- Textos sagrados encontrados nas pirâmides
- Textos incluídos no chamado «Livro dos Mortos»

CAMPOS DE MORFOGÉNESE

À luz da hipótese vibratória proposta por Etienne Guillé, os deuses com formas de animal, por exemplo, traduzem, como os outros com formas humanas, campos energéticos de morfogénese, de que tanto fala Etienne, baseado na obra clássica de R. Sheldrake, «Une Nouvelle Science de la Vie», Ed. Rocher, 1985. Num primeiro (e primário) nível de leitura, Anúbis é o deus com cabeça de chacal mas, em segundo nível de leitura, é a expressão de um campo energético que rigorosamente é expresso por essa forma de chacal, energeticamente diferente do cão, da águia, do rato, da mosca, do íbis ou do gato. Como acontece, por exemplo, na astrologia chinesa, feita de animaizinhos os mais diversos...
+
lade-1>listas> lade = listas aberta do egipto para testes
2/7/1995

NOMES DE DEUSES, NOMES DE ENERGIAS

Aba
Abydos
Amenti
Anubis
Anuki
Anupu
Aset
Ba
Badariana
Buto
Chacal
Chemi
Edfu
El-Kab
Enéade de Heliópolis
Ermuthis
Geb
Haroheris
Harsafés
Hathor = deusa da música
Heliópolis
Heracleópolis
Horo
Horo-Ra
Hu = autoridade
Ihet
Ísis = esposa e irmã de Osíris
Ka
Khas
Khentamenti -> Abidos
Kherty
Khnum
Kokai - primeiro faró que se disse filho de Rá
Maat = justiça
Mekhenti-en-irty
Mekhenti-irty
Memnon = estátuas colossais que os raios do sol tornavam sonoras
Menfis
Min
Nakhal
Narmer
Neferir Kré
Nefertari
Negaudiunas
Nephtys
Nomos
Nun
Nut
On = Heliópolis
Osíris (Mistérios de)
Osíris = esposo de Ísis e pai de Horus, divindade do Bem, da vegetação e protector dos mortos
Pepi I e II
Ptah
Ra
Ra- Harakto
Sakhebu
Sakmet
Set
Sia = percepção
Siut
Sobek
T-Meth
Ta-resu
Tebas
Thinis
Thoth ou Thoth = deus regulador do tempo e do universo, assimilado ao Hermes grego
Totenen
Upuat = deus-lobo no delta , companheiro de Horo na luta contra Set
Ur Kherp Hemat = grão mestre da arte
+
1-2-lade-2 >notas de leitura - lade = lista aberta de egipto - itálicos para testes

DEUSES EGÍPCIOS

b) Deuses com cabeça de animal e corpo humano:
Sekhmet -> cabeça leoa
Bast = Sekhmet
Tot -> cabeça de Íbis
Khnum -> cabeça de carneiro

c) Deuses cósmicos do ciclo Ra:
Atum = divindade solar, patrono de Heliópolis
Ra = Sol
Ur-Mer = Mnenis = Ra
Nut = abóbada celeste
Geb = deus da terra

d) Deuses relacionados com conceitos metafísicos:
Ptah -> divindade superior (Logos dos gnósticos)

Raul Xavier, prefácio do livro «Textos Sagrados das Pirâmides», de G. Maspero e Kurt Sethe
*
A ENÉADE DE HELIÓPOLIS

«O clero de Heliópolis elaborou uma Cosmogonia, segundo a qual Ra-Atum, o deus sol, gerara a si mesmo, caindo de Nun, o Oceano primordial. A descendência de Ra-Atum compunha-se de Su, divindade atmosférica, Tafnut, esposa de Su e deusa da Humidade. Estes, por sua vez, geraram Geb, o deus do solo, Nut, a deusa celeste, que simbolizava a abóbada celeste. Geb e Nut procriaram Osíris, Ísis, Set, Neftis.
Estes 9 deuses constituíam a Enéade de Heliópolis.»
J.E.S. Edwards, in «Textos Sagrados das Pirâmides», de G. Maspero e Kurt Sethe
*
«Osíris e Íris tinham copulado quando ainda se encontravam no ventre da deusa Nut.»
Idem
*
«Os Egípcios acreditavam na possibilidade dos mortos agirem em benefício dos vivos, e admitiam que os vivos pudessem actuar em favor dos mortos, crença documentada pelos escritos na superfície externa dos sarcófagos, nas lápides tumulares, nos papiros, nas paredes dos corredores e câmaras no interior das pirâmides
«Acreditavam na eficácia mágica desse fraseado, supondo animar o mundo do morto, guiá-lo, protegê-lo em sua viagem, na barca em que seria conduzido ao tribunal de Osíris.
Tais escritos, lidos durante os funerais e ritos fúnebres, posteriores ao sepultamento, constituem hoje o material de estudo dos egiptólogos. Intitulam-se:
Textos das Pirâmides
Textos dos Sarcófagos
alguns reunidos sob a denominação de Livro dos Mortos

Nessa literatura fúnebre incluem-se escritos que descrevem a topografia do mundo do além e são:
O Livro dos 2 Caminhos
O Livro de Aduat
O Livro das Portas
O Livro da Noite
O livro das Cavernas
*
«O material antropológico oferecido pela cultura egípcia vale pela antiguidade submetida a um processo evolutivo, processo orientado no sentido da melhoria das condições de existência daquela colectividade.
«Essa antiguidade pode ser estendida a mais de 5.000 anos antes da era cristã. Neste particular, o Egipto antecede a China e a Índia, pelo menos no que diz respeito à seriação das formas culturais. Sob este critério, talvez somente a Babilónia seja mais antiga.»

Raul Xavier, prefácio do livro «Textos Sagrados das Pirâmides», de G. Maspero e Kurt Sethe,
*
NÚMEROS

Em 1859, o inglês John Taylor concluiu que o arquitecto de Queóps usara como unidade de medida o mesmo cúbito bíblico utilizado na construção da Arca de Noé (que, pelos seus cálculos, fora concluída 300 anos antes da pirâmide de Queops). O cúbito sagrado equivalia a cerca de 63 cm de comprimento e baseava-se, por sua vez, no eixo da terra. Se se dividir o eixo da terra por 400.000, o resultado é um cúbito bíblico.»
«Fronteiras do Desconhecido», Ed Selecções, pg. 16
*
«Pitágoras possuía poderes extraordinários: conseguia tornar-se invisível e caminhar sobre a água e tinha o poder de fazer aparecer e desaparecer objectos, de acordo com a sua vontade.»
«Fronteiras do Desconhecido», Ed. Selecções,
*
«O análogo produz o análogo e elementos primitivamente em contacto continuam a actuar - reciprocamente - estes princípios contam-se entre os dogmas mágicos que se desenvolveram à medida que surgiam sociedades agrícolas a leste do Mediterrâneo.»
«Fronteiras do Desconhecido», Ed. Selecções, pg. 11
+
1-1 - lade-3>adn>listas> - notas de leitura

O CHAMADO «LIVRO DOS MORTOS» DO ANTIGO EGIPTO(*)

«Graças ao livro, o defunto poderia vencer todos os obstáculos - monstros, demónios, portas a abrir - dado o potencial mágico que este livro apresentava. Estes obstáculos persistiriam em aparecer, tentando barrar-lhe toda e qualquer tentativa de alcançar o Além, cruzar os 21 pilares, passar pela 15 entradas e cruzar as 7 salas esperando poder chegar até Osíris e os 42 juízes que iriam julgá-lo. Graças ao Livro, conheceria também o que iria salvá-lo. Os nomes dos deuses.»
*
«O verdadeiro nome do «Livro dos Mortos» era «saída para (a luz de) o Dia». Sua primeira versão foi dada em 1842 por Ricardo Lepsius. Na verdade quem descobriu o «Livro dos Mortos» foi Champollion, arqueólogo francês que decifrou a pedra de Roseta, chave dos hieróglifos egípcios.»
*
«Antes de opinar o que possa ser este livro, vamos a um pequeno resumo do seu conteúdo. Destinado a guiar a alma do defunto pelo Além, informa-nos que, logo após transpor a «Porta do Morte», se vê deslumbrada pela «plena luz do dia». Quando se encontrar refeita do susto, trata de retornar ao corpo que acaba de abandonar, embora as divindades encarregadas de guiá-la arrastem-na para longe do ataúde. Começa aí a dura e difícil caminhada para o Além: atravessa uma região de trevas, caminho difícil e frequentemente obstruído, onde faltam ar e água. A segunda etapa é a chegada ao Anenti, residência de Osíris, onde é julgada. Ali de pé ante o principal de seus juízes e com os braços erguidos, em sinal de adoração, fica ante o deus que, imóvel, enigmático, quase petrificado, contempla a alma que comparece ante ele. Atrás de si estão Ísis e Neftis, irmãs de Osíris. (Aquela, além de irmã, é sua esposa); defronte a esse triunvirato de deuses, o defunto pronuncia as palavras sagradas. Feito isso, a união mística já está realizada: sua alma e a de Osíris formam um único todo. Surge então uma dúvida: porque razão, na 3ª fase, o defunto vem ante o famoso tribunal de justiça presidido por Osíris, se este já uniu a sua alma à do morto?
«O comparecimento é conduzido por Horus ou por Anúbis, frente a um tribunal de 42 juízes. A deusa da Verdade-Justiça está presente, mas não toma parte no julgamento.
«Thoth é o escrivão : faz o defunto confessar não só o que fez mas o que deixou de fazer e Anúbis pesa em uma balança o seu coração. Também aqui se pergunta porquê, posto que o sacerdote, protector ou tutor espiritual do defunto na terra, caso sua alma não subisse ao Amenti, ameaçava «não deixar mais subir Ra no Céu» - o que significava o Sol não percorrer mais o Céu - o faria cair no Nilo, onde se alimentaria de peixes, quando estes estavam entre os alimentos impuros. No entanto, o livro afirma que, se a alma não fosse ao Amenti, seria enviada ao Duat, onde permaneceria por tempo não determinado.
*
«(...) Tudo isso poderia ser conseguido através do Livro, em troca de um pouco de magia e de saber as palavras de potência, irresistíveis a deuses e demónios.»
*
O Livro anuncia uma série de cataclismos cósmicos que culminariam na catástrofe bíblica, o ponto de partida da involução cósmica.
--------
(*)Luís Carlos Teixeira de Freitas, in «O Livro dos Mortos do Antigo Egipto», Trad. de Edith de Carvalho Negraes, Hemus

Léxico:
Palavras de potência = Palavras de poder
Shu = o que sustenta a abóbada celeste
Osíris = dupla inicial Lua-Sol
Ushebti
+
1-1-lade-4> + antologia> - última revisão : 25-12-2001

SUBLINHADOS DO GATO

Os egípcios tinham o poder de dar vida aos mortos, animar estátuas e exigir serviços dos deuses pela mera pronúncia dos seus nomes como palavras de poder. - E.A. Wallis Budge, in «A Magia Egipcia», pg 26

As práticas mágicas dos egípcios haviam passado para o Leste e encontrado ambiente favorável entre os judeus que viviam em Babilónia ou nos arredores. - E.A. Wallis Budge, in «A Magia Egipcia», pg 27

O próprio mundo passou a existir depois que Tot pronunciou uma palavra - E.A. Wallis Budge, in «A Magia Egipcia», pg 11

Aquele que escreve a respeito de segredos, de forma não escondida ao vulgo, é um louco perigoso. - Roger Bacon

O louco não é aquele que perdeu a razão, o louco é aquele que perdeu tudo menos a razão. - Chesterton

A (sociedade Golden Dawn) primeira revolta da alma contra o intelecto, mas não a última. - Yeats, membro da GD - (In «Os Livros Malditos», de Jacques Bergier)
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domingo, 1 de março de 2009

AXIOMÁTICA 2012

1-5 - info-lexico-a-z> se queriam uma área unificada, aqui a têm e não venham chatiar-me

9-6-2008

INFO-LÉXICO A-Z

 TUDO FALA
 TUDO NOS ENVIA SINAIS A DESCODIFICAR
 HÁ UM IDIOMA UNIVERSAL PARA TODOS OS SERES:TENTEMOS COMPREENDER ALGUNS
 E SÓ TEMOS UM INSTRUMENTO PARA ISSO: O SER HUMANO COMO OSCILADOR CÓSMICO(PÊNDULO)

ALGARAVIADA
ALIMENTOS IRRADIADOS
AMPLIFICAÇÃO DAS ONDAS DE LUZ
ARTE SIMBÓLICA
ASTEROIDES
AUDÍVEL/INAUDÍVEL
AVEBURY (LUGAR)
BAIXAS FREQUÊNCIAS
BIG BROTHER
BIOACÚSTICA
BODYMIND
CÂMARAS ESCONDIDAS
CARVALHO
CIBERESPAÇO
CICLOS DE SOM
CICLOS POR SEGUNDO
CINCO SENTIDOS
CLARIVIDÊNCIA
CNEP
CONEXÃO
CONSCIÊNCIA HUMANA
CONTEMPLAÇÃO
CORPORAÇÃO RAN
CÓRTEX CEREBRAL
DESLOCAÇÃO VIBRANTE
DIMENSÕES DO UNIVERSO
DIREITOS CIVIS
DO ANALÓGICO AO DIGITAL
DOZE SENTIDOS
ECOS
ELÉCTRODOS
ELECTRÓNICA ESCONDIDA
ENCRIPTAÇÃO
ENDORFINAS
ENGENHARIA REVERSA
ERA DIGITAL=ERA VIRTUAL=ERA DO VAZIO
ESCUTAS
ESTADO ALTERADO DE CONSCIÊNCIAN
ESTADOS DE MEDITAÇÃO
ESTADOS EXTRAORDINÁRIOS
ESTÍMULO SENSORIAL
EXOBIOLOGIA
FIBRA ÓPTICA
FORMAS DE COMUNICAÇÃO
FOTÕES ACTIVOS
FREQUÊNCIA
GPS
GRAVADOR
GRAVIDADE
GRAVITAÇÃO
GUIAS XAMÃS
HERMÉTICO
IDEIAS
IDIOMA UNIVERSAL
IDIOMAS DEPOIS DE BABEL
IMAGENS ENTRÓPICAS
INDÍCIOS
INFORMAÇÃO DE OUTROS MUNDOS
INFRA-SONS
INFRA-VERMELHOS
INSPIRAÇÃO
INTELIGÊNCIA ANIMAL
INTELIGÊNCIA DA CÉLULA
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
INTELIGÊNCIA EXTRATERRESTRE
INTELIGÊNCIA HUMANA
INTERCEPÇÃO ELECTRÓNICA DE COMUNICAÇÕES PESSOAIS
INTERFERÊNCIAS
INTUIÇÃO
INVESTIGAÇÃO PESSOAL
LASER
LEITURAS PSÍQUICAS
LENDA?
MAGESTIC 12
MAGNET
MASS MEDIA
MEDITAÇÃO
MEDIUNIDADE
MEGATONELADAS
MEMÓRIA ANCESTRAL
MEMÓRIA CÓSMICA
MEMÓRIA PSI
MENSAGENS
METEOROS
MICROCHIP
MICROCIRCUITOS
MICROPROCESSADOR
MILAGRE
MINERAÇÃO DE DADOS
MONITORIZAR CONVERSAS
MONITORIZAR EMPREGADOS
MÚSICA
NATUREZA DIVINA
NAVESTOCK COMMON (LUGAR)
NEUROTRANSMISSORES
NIVEL SUBMOLECULAR
NOMEN MYSTICUM
O LIVRO AZUL
ONDAS CEREBRAIS
ORÁCULO
PADRÕES DE COMPORTAMENTO SUSPEITOS
PADRÕES GEOMÉTRICOS
PERCEPÇÃO
PERCEPÇÃO EXTRA-SENSORIAL (PES)
PERCEPÇÃO UNITÁRIA
PIRÂMIDES
PIRATARIA ON LINE
PRIVAÇÃO SENSORIAL
PROJECTO COLORADO
PROJECTO OSONA
RADIOASTRÓNOMOS (INFO-LÉXICO)
REDES DE INTERCONEXÕES (LINKS)
RESSONÂNCIA
RESSONÂNCIA DE HELMOLTH
RITUAL
RUÍDO
SEMÂNTICA GERAL
SEMOG
SIGNOS
SÍMBOLOS
SINAL FÍSICO
SINCRONIA/ASSINCRONIA
SINCRONICIDADE
SISTEMA DE PROPULSÃO ELECTROMAGNÉTICA
SISTEMA DE SINAIS
SONAR
SONHAR ACORDADO
SONS RÍTMICOS
SUBCONSCIENTE
SUPERSTIÇÃO?
TAMBOR
TECNOLOGIA ALIENÍGENA
TELEACÇÃO
TELECOMUNICAÇÃO
TELECOMUNICAÇÕES
TELEFONIA
TELEINFORMAÇÃO
TELEMÓVEL
TELEPATIA
TEOHTIUCAN
TOUTATIS
TRANSCOMUNICAÇÃO INSTRUMENTAL
TRIÂNGULO DO MILAGRE
TUGUNGSKA
ULTRA-SONS
URANUS
VIBRAÇÃO HARMÓNICA
VIDEO VOYEURISMO
VÍDEOS
VIDEOVIGILÂNCIA
VIGILÂNCIA ELECTRÓNICA
VISÃO CIENTÍFICA
VISÃO MECANICISTA
VISCO
VISÕES
VIVÊNCIA
VÓRTEX OU ESPIRAL
XAMÃ
XAMÃS
+
SINÓNIMOS DE ENTROPIA:
BECOS SEM SAÍDA
CICLOS VICIOSOS
CRESCIMENTO LOGARÍTMICO
PONTO SEM RETORNO
PUZZLE DO SISTEMA
SISTEMA QUE VIVE DE MATAR ECOSSISTEMAS
+
INFO-VERBOS:
ENCRIPTAR
FISCALIZAR
INDEXAR
INTERCEPTAR
MINERAR
MONITORIZAR
SUSPEITAR
VIGIAR
+
LINGUAGEM:
DAS ÁRVORES
DAS EMOÇÕES
DAS FLORES
DOS ANIMAIS
DOS SONHOS
TUDO FALA A LINGUAGEM VIBRATÓRIA DE BASE MOLECULAR
+
INFO-INFO:
INFOALIEN
INFOCIÊNCIA
INFOESFERA (CIBERESPAÇO)
INFOEXPERIÊNCIA
INFOGNOSE
INFOGOOGLAR
INFOINFORMAÇÃO
INFOINFORMÁTICA
INFOLÉXICO
INFOMANIPULAÇÃO
INFOMARKETING
INFOMEMÓRIA
INFONEWS
INFOSOFIA
INFOTECNOLOGIA
INFOTEOSOFIA
INFOVIDA
INFOVIRTUAL
INFOWEBS
+
1-1-INFO-2-LL> domingo, 13 de Janeiro de 2008

INFORMAÇÃO EM CIÊNCIAS DA VIDA: INFO-LÉXICO BÁSICO

+ 28 BANALIDADES DE BASE

1. ACTIVIDADE ELÉCTRICA DAS CÉLULAS
2. ALFABETO BIOLÓGICO (ALBERTO DUCROQ)
3. AUTO-REGULAÇÃO
4. BIOINFORMAÇÃO
5. BÚSSOLA
6. CORRESPONDÊNCIA
7. CURA INICIÁTICA
8. DENDRITES DA CÉLULA NERVOSA
9. DETECTOR
10. DIAPASÃO
11. HOMOLOGIA
12. INTELIGÊNCIA DA CÉLULA
13. MEMÓRIA DA ÁGUA - FRIEDRICH SAMUEL HAHNEMAN
14. MEMÓRIA DA ÁGUA - MASARU EMOTO
15. METAIS TRANSFORMADORES DE INFORMAÇÃO
16. MORFOGÉNESE CÓSMICA (RUPERT SHELDRAKE)
17. POTENCIAL VIBRATÓRIO
18. PRINCÍPIO DA RESSONÂNCIA VIBRATÓRIA
19. PROFECIA
20. PSICOTECNOLOGIAS (NEOLOGISMO AC)
21. SINAPSES DA CÉLULA NERVOSA?
22. SINCRONICIDADE
23. SINCRONISMO MORFOGÉNICO (NEOLOGISMO AC)
24. TELEACÇÃO OU RESPIRAÇÃO DA CÉLULA
25. TELERECEPTOR
26. TRADIÇÃO INICIÁTICA DOS HIEROFONTES
27. VIA INICIÁTICA
28. VIA MÍSTICA
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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

COSMOSOFIA 2012

1-6 pnm-0 >


 autoterapia 
 capítulo do livro principal
 da psicologia à noologia
 guião de estudo e leitura 
 princípio dos princípios 
 princípios de noologia terapêutica

GUIÃO DE ESTUDO
EM MEDICINA ENERGÉTICA (NOOLOGIA)


 28/10/1996 - Se o macrocosmos é igual ao microcosmos humano , como indica o grande princípio hermético da Homologia (simetria) , deveremos contar com ele para o estabelecimento de uma medicina energética, a que chamaríamos, de forma mais correcta, uma Noologia terapêutica, sendo Noologia o antigo termo usado para designar aquilo que mais recentemente se chamou Psicologia.
Noologia é a ciência do Espírito e tudo depende do conteúdo que pusermos dentro da palavra Espírito, a palavra mais polémica de sempre.
Mas, como dizíamos, se o macrocosmos reproduz o microcosmos (e vice-versa), o terapeuta das medicinas energéticas deverá enquadrar a sua acção (diagnóstico e terapia) em alguns princípios que decorrem daquele, grandes, médios e pequenos princípios orientadores de uma prática diária.
Esses princípios são, para uns, demasiado abstractos e filosóficos (metafísicos dirão) e para outros demasiado óbvios.
Ambos os lados têm razão:
a) São, de facto, princípios abstractos, filosóficos e metafísicos - mas se o macrocosmos está no microcosmos e viceversa, são os princípios que animam a vida concreta e incarnada do ser humano, pelo que deverão estar presentes no dia a dia do terapeuta
b) São também princípios óbvios, porque traduzem leis universais, sejam elas as do macro sejam as do microcosmos, leis inscritas desde sempre na consciência universal dos povos
c) São princípios do senso comum e do bom senso porque, apesar de esquecidos pela mentalidade da ciência ordinária, eles permaneceram no inconsciente colectivo dos povos, à espera que os desocultem e que tragam outra vez os grandes arquétipos ao plano da consciência diurna.
Enunciemos alguns desses axiomas que orientam a medicina energética:

A homeostasia ou autoregulação do ser vivo figura entre os princípios de cura mais importantes, pois dele derivam todos os processos que levam à reacção do organismo, face  a um problema, desequilíbrio, crise, stress ou distúrbio
a) - Como corolário do princípio anterior, diremos que o organismo vivo tem uma inteligência natural (Charles Richet) que o autoregula (homeostasia) mas essa inteligência encontra-se adormecida (estagnada/bloqueada) por um conjunto de factores que as terapias energéticas deverão remover (ver alínea onde se fala de sinergia e da acção sinérgica)

Do princípio da Homologia cósmica deriva o princípio do continuum energético, expresso na pirâmide dos 7 corpos visionada por Rudolfo Steiner e que serve de alicerce de trabalho ao terapeuta de radiestesia holística mas a todos os terapeutas energéticos, seja qual for a sua área privilegiada de actuação (especialidade)

Todas as terapias, em princípio, são energéticas, mesmo as terapias médico-farmacêuticas: a diferença reside apenas na quantidade (questão das doses) e na qualidade das energias (a questão das frequências vibratórias) que se receitam, aplicam ou transferem.

Segundo o grande princípio hermético da homologia cósmica (macro /microcosmos), a existência de um continuum energético entre céu e terra é o quadro em que qualquer terapia energética deverá inscrever-se.
a) - Corolário deste continuum energético, é o princípio de que o poder curativo vem de cima para baixo, segundo uma escala hierárquica de valor vibratório (ver c.m.c. - campos de morfogénese cósmica)
b) - Outro corolário, é o de que as energias de cima neutralizam as de baixo, ou seja, uma energia de frequência superior cura um sintoma ou doença provocado por energias de nível e frequência inferiores
c) - Outro corolário do princípio anterior diz respeito ao tipo de energia transferido por um medicamento de farmácia: a acção energética de um medicamento começa em baixo e não actua sobre as energias acima desse nível, o que, na prática, leva o doente a descer ainda mais na escala vibratória, ou seja, a adoecer ainda mais. A acção do medicamento químico abaixa os níveis energéticos do doente, o que se reflecte no abaixamento da sinergia, da homeostasia, da imunidade e do tempo de cura (torna-o mais demorado)
d) - A vis medicatrix de Galeno e Hipócrates ou força vital dos naturistas, é a força de cima e sem ela não há cura possível (princípio da verticalidade). A medicina taoísta chama-lhe Ki e a medicina ayurvédica chama-lhe Prana
e) - Corolário do grande princípio da verticalidade: Antes de se declarar a nível físico (lesão, por exemplo) a doença existe a nível energético.É o que Etienne Guillé admiravelmente demonstra ao explicar, minuciosamente, o mecanismo vibratório do cancro, por ele e por Rudolfo Steiner classificado de doença cósmica.
Processos de diagnóstico como o dos pulsos chineses ou o das cristalizações sensíveis por cloreto de cobre revelam as perturbações a nível energético, aquilo que se costuma designar por «diagnóstico precoce». Também a iridologia, diagnóstico do terreno, pode ser considerado um diagnóstico precoce

A sinergia multiplica os efeitos terapêuticos da terapia energética 
a) - Medicamentos, poluentes e intoxicantes químicos em geral (do ar, da água, dos solos) diminuem a sinergia do organismo ou capacidade de transmutação alquímica
b) - A desintoxicação dos tecidos (medicina metabólica, medicina ortomolecular, medicina do terreno)aumenta a sinergia e, portanto, a capacidade reactiva do organismo a qualquer terapia energética
c) - A eficácia de um tratamento energético (acupunctura ou homeopatia, por exemplo) diminui drasticamente se o terreno estiver quimicamente intoxicado
d) - Uma cura energética deverá começar por uma desintoxicação ou desmame de drogas químicas (a mais difícil fase de um processo curativo pela via energética)

O sistema imunitário está no centro de uma terapia energética causal: o reforço das defesas naturais é função do equilíbrio energético global, do equilíbrio yin-yang como os taoístas indicam, do Factor de terreno PH (Ácido/Alcalino) e da acção sinérgica potencial. 
Este princípio é reversível: se o reforço das defesas naturais é função do equilíbrio energético e este, por sua vez, reforça a imunidade (cibernética ou feedback do ser vivo).
a) - O equilíbrio ácido-base, que a medicina metabólica chama PH, é a pedra angular de todas as terapias do terreno
b) - Tratar causalmente é reforçar as defesas imunitárias
c) – Oligoelentos catalíticos e outros suplementos sinérgicos são, além da alquimia alimentar, uma forma de fazer subir o nível imunitário Nível imunitário que se relaciona assim, estruturalmente, com o potencial vibratório do ser humano.

Tudo o que existe e o organismo vivo também, é um campo de morfogénese cósmica (cmc): somos energia, somos «campos de forças», antes de sermos forma material. Um campo de morfogénese cósmica é função do ambiente próximo (alimentação, poluição, agressões da vida urbana, consumos tóxicos, etc) mas também do ambiente longínquo
a) - À luz dos campos de morfogénese cósmica e do continuum energético, a doença é encarada no todo do ser humano, manifesto e potencial (Ver composição trinitária do ser humano, um dos «alicerces do templo» que indicámos)
b) - É sempre o doente que deve ser tratado e não (apenas) a doença
c) - A doença é sempre uma oportunidade (chance ou convite) de induzir o doente na via  iniciática da religação cósmica com o todo (yoga e religião significam, por outras vias, essa religação do micro com o macrocosmos)
d) - A doença é um aviso ou despertador para que o ser humano manifeste o seu potencial criador
e) - Uma doença aguda tratada através dos sintomas, acabará em doença crónica

A matéria produz energia: quanto mais a matéria se divide e dilui, mais energia produz. Este grande princípio, adoptado pela Homeopatia de Christian Friedrich Samuel Hahnemann (1755-1843), tem consequências de enorme alcance na prática curativa das terapias energéticas.

Alergia, por exemplo, é uma reactividade excessiva, e anergia, seu inverso, uma falta de reactividade : à luz do grande princípio hermético da acção/reacção, o equilíbrio energético situa-se entre os dois extremos e portanto num terceiro termo.
a) - Corolário: não se pode tratar uma alergia localmente mas apenas holisticamente, ou seja, energeticamente
b) - A alergia - hiper-reactividade - situa-se no órgão fígado, ou antes, na esfera energética Fígado/Vesícula Biliar que, à luz do grande princípio dos 5 elementos taoístas , entra na sequência energética antes dos Pulmões e depois do Triplo Aquecedor. Conhecer esta sequência é importante para saber, energeticamente, que órgãos se devem tratar ao mesmo tempo daquele que no momento mais se manifesta e mais alto «fala».
c) - Outro corolário: O sintoma agudo, alarme e aviso, é uma reacção de adaptação do organismo a uma nova situação : se o abortamos, torna-se doença crónica Se tratado causalmente, como sinal, deverá conduzir a uma «reestruturação positiva» ( Etienne Guillé) ou «crise curativa» (Hipócrates) .

Grande Princípio ou Lei Natural relacionada com o anterior corolário: de 7 em 7 anos, o organismo vivo muda. Se a mudança (alquimia) se fizer sem bloqueios, o organismo cresce sem problemas. Se estagna - abortando sistematicamente todas as crises sazonais de readaptação, por exemplo - surgem sintomas de estagnação ou doenças, primeiro agudas e depois crónicas.
a) - Exemplo de uma crise natural que, mal entendida, conduz a posteriores doenças crónicas, é o simples resfriado, que a impotência da medicina transformou em gripe viral: o factor vírus, aliás, é mais uma criação da medicina moderna, com a ajuda do microscópio electrónico
b) Sem o relacionamento dialéctico entre terreno e agente viral ou infeccioso, nada será entendido: o vírus e a bactéria só existem se o terreno estiver fragilizado e incapaz de a combater
c) A luta antibiótica sistemática é que reforça a acção das bactérias, provocando estirpes cada vez mais virulentas e provoca, como o nome indica, os surtos virais (ver iatrogénese e trágicas consequências)
d) O terreno orgânico enfraquece defesas não só por alimentação deficiente e fome mas também por excesso: países do terceiro mundo e países ricos, países da fome e países da pletora, podem assim ter as mesmas doenças de carência e os mesmos surtos virais trágicos.

A vida é ritmo e ordem (filósofos falaram da harmonia ou música das esferas) de onde resulta:
a) - O relógio biológico que o taoísmo revelou em harmonia com um relógio cósmico, o ciclo das estações, o ciclo nictemeral, o ciclo lunar, o ciclo solar, o ciclo zodiacal, etc
b) - A ciência dos ritmos ou Aritmosofia é uma das 12 ciências sagradas indesligáveis de uma medicina energética
c) - Os sistemas médicos da antiguidade inspirados em cosmogonias conhecidas deverão ser recuperados pelos que estudam medicinas energéticas 

O ADN do núcleo da célula de cada indivíduo regista as tendências e vulnerabilidades desse indivíduo, aquilo a que a ciência médica corrente chama «doenças congénitas». Fala a Biologia Molecular de código genético, a que atribui uma imutabilidade: de facto, o código genético é a parte conservadora da célula viva, garantia da perpetuação da espécie, e portanto imutável. Mas com a descoberta do 2º código genético ou código vibratório (Etienne Guillé), o fatalismo genético pode ser drasticamente alterado e ao fatalismo biológico sucede-se a liberdade biológica de evoluir: neste quadro de potencialidades do ser vivo, as tendências e vulnerabilidades ditas «congénitas» podem ser minimizadas ou mesmo anuladas.
A atitude da ciência médica perante a «doença congénita» tem algo de fatalismo medieval ou mesmo de neolítico.

Da célula ao organismo, as trocas energéticas do ser vivo com o meio ambiente são mecanismos e equilíbrios termodinâmicos essenciais à manutenção da vida. A bomba sódio-potássio, em particular, e as trocas intermembranares em geral são um exemplo, a nível celular, dessa relação entre o meio endógeno e o meio exógeno, essencial ao organismo vivo: a palavra alimento tem aqui o seu sentido mais lato. É o que os informáticos chamam movimento de out put/in put. Alimento, em sentido lato, é sinónimo de informação.

O princípio dos 5 elementos energéticos indicados pelo taoísmo tem consequências práticas para o terapeuta:
a) - Corolário deste princípio é o reagrupamento dos órgãos e vísceras em esferas energéticas
b) - As esferas energéticas vão relacionar-se, por equivalência ou correspondência vibratória, com as estações do ano, com as horas do dia, com os sabores dos alimentos, etc ( Ver princípio e quadro das correspondências)
c) - A pele reflecte os órgãos (Ver reflexologia e reflexoterapias) 
d) - Várias zonas do corpo podem ser lidas em diagnóstico energético: sola do pé, palma da mão, coluna vertebral, íris, aurícula, etc
e) - As emoções reflectem os órgãos
f) - Os percursos dos meridianos de energia reflectem os órgãos

«Non nocere» é a expressão latina de um princípio hipocrático que recomenda ao médico nunca prejudicar o doente: é afinal o contrário do que faz a medicina química (ver iatrogénese), contra todos os princípios não só cósmicos e energéticos mas até morais e éticos: o juramento de Hipócrates deixou de ser respeitado

Todo o sintoma corresponde a uma causa: princípio da causalidade linear de consequências práticas importantes:
a) Há que tratar a causa para curar o sintoma
b) Reprimindo o sintoma sem ir à causa, o sintoma irá manifestar-se mais tarde sob qualquer outra forma, nomeadamente a cronicidade
c) Sintoma reprimido e não tratado pela causalidade lógica, imunológica, conduz à doença crónica.
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AXIOMAS DE HERMES SEGUNDO O KYBALION

27/10/1996 - O princípio (óbvio) do continuum energético, entre macro e microcosmos, é muito mais difícil de aceitar e compreender do que parece à primeira vista.
E não só no campo da ciência ordinária, de natureza analítica e anti-holística - ciência que nunca pôde, pela sua natureza estruturalmente parcelarizante (sectorial e sectária) perceber o Todo, o princípio único e unificador das energias - , mas também no campo das ciências sagradas que alegadamente funcionariam holisticamente. 
Nesse sentido e mais uma vez, a dialéctica taoísta do yin-yang - expressão que soa ritmicamente - e o seu famoso princípio único, como o baptizou modernamente Jorge Oshawa, foram mais longe do que os europeus da ciência ordinária e da filosofia comum.
Como dizemos em outro lugar deste guião de trabalho, destes apontamentos sobre Noologia Holística, a grande heresia, para a ciência ordinária, foi sempre a ideia globalizante do Todo, à qual os representantes da análise (dita científica) reagem nervosa e histericamente. 
Em um livro de comentários aos textos (axiomas) de Hermes Trismegisto, livro aparecido em 1973, em edição francesa e assinado por um enigmático «Três iniciados»(*), verifica-se, mais uma vez, a dificuldade que, mesmo nos meios ditos esotéricos, existe para superar as fronteiras e barreiras da mentalidade analítica, anti-holística. 
Curiosamente, um dos vocábulos onde logo se tropeça é a famosa palavra «mental» e, decorrente dela, o «mentalismo». Isto sem falar do dualismo inultrapassável matéria/espírito, que ocorre igualmente neste comentarista de Hermes.
É assim que, ao compendiar 7 princípios herméticos - com citações retiradas de um tal «kybalion» - , o 1º desses princípios escorrega logo na designação de «mentalismo», princípio do mentalismo.
Bastaria substituir esta palavra tão inadequada por Bioenergia ou, mais limitante mas ainda ampla, por Psicoenergia e teríamos o grande princípio hermético do continuum energético, a que se seguiriam, segundo os autores, outros 6.
Vejamos quais:

2 - Princípio das correspondências
3 - Princípio das vibrações
4 - Princípio da Polaridade
5 - Princípio do Ritmo
6 - Princípio da Causa e Efeito
7 - Princípio do género (ele/ela) 

Como sempre acontece no desenvolvimento do espectro energético, as grandes áreas que são estes princípios axiomáticos (postulados de Hermes) derivam umas das outras como camadas envolventes de uma cebola.
Torna-se evidente que as correspondências ou equivalências vibratórias cósmicas são uma consequência do continuum energético; que o princípio das vibrações decorre igualmente do continuum energético (tudo é energia e tudo vibra) mas também das correspondências e do princípio do ritmo (tomando o nome de ressonância vibratória); que a polaridade é um caso particular da universalidade do número 2 - pontapé de saída para o movimento de tudo o que existe - e que o princípio do género (masculino/feminino) um caso particular do mesmo número 2 ou andamento binário do espectro do continuum energético. O princípio da causa/efeito preside praticamente a todos os outros, decorrendo, em primeira instância, do continuum energético. 
Estes princípios contêm-se uns nos outros, como caixas chinesas, e são logicamente inseparáveis. São fragmentos da Geometria do Logos.
Não se pode entender o Todo vibratório sem o princípio do continuum energético. Sem ele, não se pode entender nenhuma das leis do universo e muito menos qualquer dos princípios ou axiomas enunciados. 
É a natureza vibratória do Todo ou continuuum que logicamente (causa/efeito) conduz ao Ritmo e portanto à Polaridade (ao yin-yang) , à relação causa/efeito e à subdivisão feminino/masculino que, aliás, irradia dos princípios filosofais da criação - enxofre e mercúrio filosofais, enxofre princípio masculino e mercúrio princípio feminino.
Resumindo e concluindo: Aproveitando o quadro que o comentador do «Kybalion» apresenta , apenas teríamos de corrigir a designação do 1º princípio. E, em vez de mentalismo, apareceria assim :

1 - Psicoenergia/Bionergia/Continuum energético
2 - Correspondência/Equivalência
3 - Vibração universal
4 - Polaridade
5 - Ritmo
6 - Causa/Efeito
7 - Feminino/Masculino

Comparando este quadro com o que os mestres da macrobiótica taoísta nos têm dado, verificam-se necessárias semelhanças e algumas diferenças (ver quadros do princípio único).
Além deste quadro de axiomas, há que aproveitar, do comentarista anónimo, a selecção de frases retiradas alegadamente do Corpus Hermeticum de Hermes Trismegisto. Constituem uma breve mas densa antologia da grande sabedoria que de facto emana desse evangelho de sabedoria que a posteridade reconhece sob o rótulo de Hermes Trismegisto e onde os arquétipos primordiais saltam quase à vista, numa acção que verdadeiramente se pode considerar terapêutica. 
Até por isso se justificaria este quadro de princípios «metafísicos» numa introdução prática ao que designamos de medicina energética ou Noologia terapêutica. 
----
(*) «Le Kybalion» - Trois Initiés - Ed. Perthuis/ H. Durville - Paris, 1973 ■

CONVERGÊNCIA 2012

1-9 -ecoinfor

ECOINFORMAÇÃO: UM PROJECTO EM 18 PONTOS!

8/6/1997

 EXISTE UMA «ÁREA UNIFICADA» POR IDENTIFICAR?
 ACTIVIDADES EM PORTUGAL DO MUNDO HOLÍSTICO

Factos que justificam um projecto de miniagência informativa
Anexo ao manual técnico de noologia terapêutica
Revista «vida & natureza»: «know-how» holístico em terapias leves, inédito e confidencial]
Este texto foi redigido com vista à agência Infoplus, a quem nunca foi entregue: permanece, portanto, inédito

1 - Resumindo alguns dos pontos principais do relatório que hoje se apresenta[à Infoplus], lembro algumas das oportunidades que se desenham para um serviço informativo que eventualmente se criasse na «área unificada» das «ecoalternativas» de vida para os anos 90:
[- Apoio de Imprensa ao Forum Holístico Internacional, que já realizou dois congressos em Lisboa e continuará, todos os anos, a repetir o acontecimento;
- Apoiar e desenvolver secções de jornal como «Guia do Consumidor», «Grupos em Movimento», «Desabafe Connosco», etc.]
- Apoiar e desenvolver iniciativas como a de um Clube do Livro Holístico, à semelhança daquele que se realiza em França intitulado «Club du Livre pour Mieux Vivre»
-etc

2 - A delimitação de uma «área unificada», com uma designação temática suficientemente expressiva e rigorosa para se generalizar e cair no «ouvido» do grande público, não é tarefa tão académica nem tão gratuita como pode parecer aos desatentos.
Tem, pelo contrário, uma incidência directa de importância comercial: e o estranho é que ainda não tivesse aparecido nenhuma publicação especializada nessa «área unificada», capaz de corresponder ao público potencial que a procura.
Vários ramos. de várias ciências e sectores da vida económica, vêm convergir nessa área que, a criar um interlocutor mediático, correspondente a um sector de público vasto e coerente, dominaria simultaneamente a publicidade relativa às actividades económicas desse campo unificado.

Eis, para já, 5 palavras (sinónimas) para designar a «área unificada» que referi:
-Ecoalternativas de vida
-Ecologia Humana
-Holística
-Qualidade de vida
-Underground

3 - Para exprimir o mundo de actividades, ideias e acontecimentos que, embora emergentes na sociedade actual, não têm ainda, do ponto de vista noticioso, a cobertura correspondente, outras expressões além de «underground» podem ser indicadas, servindo algumas para eventuais títulos de prováveis publicações na área:
- Diálogo Leste-Oeste
- Diálogo Oriente-Ocidente
- Diálogo Holístico
- Holística em Diálogo
- Viver Bem
- Vida Prática
- Conforto e Segurança
- Energias humanas
- O corpo é nosso
- Vença a fadiga

4 - «Mundo holístico» chamei eu, à falta de melhor palavra, àquele campo (unificado) de actividades e acontecimentos que, embora importantes à escala mundial como área de actualidade noticiosa, permanece praticamente omisso dos «media» em Portugal, onde praticamente não se dá cobertura informativa aos acontecimentos que se relacionam e têm como centro o «universo» individual e humano:
- Alternativas práticas de sobrevivência ao apocalipse tecnoindustrial
- Comportamento
- Direitos da personalidade
- Direitos do Peão
- Ecologia humana
- Grupos de luta ambientalista
- Movimentos cívicos e sociais
- Profilaxia da Saúde (em vez do combate médico à doença)
- Segurança do utente e consumidor
- Técnicas apropriadas
etc
[Foram completamente infrutíferas as tentativas que fiz junto de organismos do Estado para criar uma pequena estrutura de redacção que funcionasse como «mini-agência» noticiosa para a «área holística», até agora «underground»: este título, aliás, chegou a ser sugerido para um provável boletim noticioso semanal.]
[O Instituto Nacional de Defesa do Consumidor e, mais recentemente, o Instituto Nacional do Ambiente (INAMB) foram dois dos organismos contactados: o primeiro respondeu negativamente à proposta que fiz, há cerca de quatro anos, quando iniciei n« A Capital», duas páginas semanais de «Guia do Consumidor»; o segundo nem respondeu, nem sequer achou interessante dar continuidade a uma secção que, durante seis meses, mantive semanalmente a pulso no jornal « A Capital», intitulada «Grupos em Movimento», com notícias de 1ª mão sobre actividades dos grupos ambientalistas e outros.]
[Destas diligências, salvou-se a página n« A Capital», intitulada «Guia do Consumidor», que se publica todas as semanas desde 15 de Março de 1984 e que me tenho visto em apuros para aguentar, já que nenhuma estrutura de redacção consegui para apoiar a sua elaboração.]

5 - Existem, em arquivo, duas centenas de endereços relativos a organismos, revistas, jornais, escolas, grupos, clínicas que, em vários países que funcionam em vários países e que se indicam por ordem alfabética:
Alemanha Federal
Austrália
Canadá
Espanha
Estados Unidos
França
Grã Bretanha
Grécia
Holanda
Índia
Itália
Japão
México
Porto Rico
Sri Lanka
Suiça
O Brasil merece atenção especial, pois só ele regista mais de uma centena de endereços interessantes em todas as actividades ditas holísticas.
[Em 1986, na qualidade de jornalista interessado em questões ecoalternativas, contactei por carta-circular dezenas desses «pontos holísticos» e as respostas choveram, sem que, mais uma vez, tivesse havido hipótese de aproveitar e canalizar todo esse material informativo.

6 -
Material de arquivo, servindo de apoio de retaguarda (e eventual base a um banco de dados futuro...) à projectada mini-agência de informação holística ou ecoalternativa, tem estado várias vezes em risco de perder-se, por não ter alojamento onde armazenar estantes metálicas, ficheiros, recortes, livros, revistas, jornais, fotos, gravuras, mapas, esquemas, que compõem esse material de arquivo...para uma mini-agência noticiosa que ainda não há...
Presentemente, o que resta desse material está de novo em risco de se perder, já que acabou a cedência de uma sala feita pelo PPM (renda de 15 mil escudos mensais) e na qual (sala) o material tem estado arquivado desde Junho de 1987.
Durante esse tempo foi possível realizar uma exposição documental (25 painéis) sobre os «15 anos do movimento ecologista», inaugurada no Forum Picoas, no encerramento do Ano Europeu do Ambiente, com a presença do Secretário de Estado do Ambiente e Recursos Naturais, e à qual - curiosamente - não compareceu um único orgão da chamada Comunicação Social, nos cinco dias que a exposição durou, ou se compareceu não houve praticamente uma única notícia.

6 - A interdisciplinaridade dos problemas ligados à saúde e segurança do cidadão é teoricamente reconhecida mas nunca foi posta em prática. Uma revista ou agência noticiosa na área da saúde e segurança, poderia ser o lugar possível para pôr em prática essa interdisciplinaridade ou essa multiplicidade de disciplinas que convergem na saúde e segurança do consumidor. Podemos evidenciar essa multidisciplinaridade lembrando, por exemplo, o número de rsvistas afins que se publicam, das quais, para já, e antes de uma lista exaustiva, se indicam algumas a título exemplificativo:
-«Prevenção no Trabalho» (boletim da DGHST)
-«Revista Portuguesa de Medicina do Trabalho»
-«Segurança»
-«Fogo e Técnica»
-«Interfarma»
-«Boletim
-«Boletim do Centro de Informação de Medicamentos»
-«Informar» (INDC)
-«Proteste»

7 - Ao inaugurar, em 15 de Março de 1984, a página semanal «Guia do Consumidor», no diário «A Capital», referia-se a necessidade de «criar e arejar novos canais de intercomunicação entre consumidor «stritu sensu» ou o cidadão em geral e os serviços que devem atendê-lo»
Se este objectivo da página nunca foi inteiramente satisfeito por falta de meios postos à disposição do coodenador, o propósito continua vigente e o tempo apenas tem confirmado a sua cada vez maior necessidade.

8 - Na perspectiva da «informação ao consumidor», os efeitos adversos dos medicamentos e outras enfermidades iatrogénicas» constituem um capítulo suficientemente vasto e complexo para merecer tratamento pormenorizado.
É mesmo de estranhar que não tenha sido criado um «banco de dados» numa área onde esses dados são milhares e qualquer deles com interesse para o consumidor, visto que é ele o principal destinatário, o principal objecto da produção medicamentosa e médica em geral.
Se a informação ao consumidor só muito rara, superficial e esporadicamente aborda o campo da iatrogénese, deve-se o facto, por um lado, à retracção das fontes que podem dar essa informação e, por outro, à pressão do poder farmacêutico sobre as instituições em geral e os «mass media» em particular, de modo a minimizar os aspectos negativos dos medicamentos.
A provar a importância informativa deste capítulo - a Iatrogénese- apresentam-se algumas obras de fundo que o analisam sistematica e exaustivanmente:
- «Reacciones adversas de los Medicamentos y enfermedades yatrogénicas»
- «Dictionnaire Critique des Médicaments»
- «Nocividad de los Antibióticos»
- «Les Effets Indésirables des Médicaments»
No campo da reflexão filosófica, cita-se a obra clássica de Ivan Illich, que apareceu em língua portuguesa com o título «Limites para a Medicina» (Editora Sá da Costa)
É de notar que, em área tão polémica  como esta, a «informação ao consumidor» não tem que tomar partido na polémica pois, como toda a informação, é de noticiar factos e apenas factos que se trata.

9 - Como se pode ver pelo anúncio publicado n« A Capital», por ocasião do II Congresso Holístico de Saúde, cerca de 50 firmas participaram na II Feira Nacional de Produtos Naturais ali efectuada.
Este número parece significativo da importância relativa que as «artes holísticas de curar», à margem da medicina, começam a ter, independentemente do fenómeno que está ainda para surgir: a invasão que se prevê de terapeutas holísticos, de países europeus, em 1993, ao abrigo do mercado único.
Até lá é previsível que a tendência desta área de consumos seja para aumentar e, consequentemente, as motivações que vão dar notícia e o público a procurá-las.

10 - O número de médicos participantes no I Festival de Vida Natural realizado no Forum Picoas, em Lisboa, de 13 a 15 de Novembro de 1987, comprova que muitos são já os médicos abertos às alternativas naturais, sem medo de se apresentar em público a defender opções pouco ortodoxas para a Ordem dos Médicos.
A entidade que promoveu este festival, Associação Portuguesa de Alimentação Racional e Dietética, é por sua vez significativa da importância industrial e comercial que este sector assume na chamada vida económica do País.


11 - Embora latente e dispersa em algumas publicações, a íntima e profunda conexão entre «saúde» e «segurança» dos cidadãos, apesar de tão óbvia não foi ainda consciencializada como vector fundamental de qualquer política de saúde, já que se considera utopia a sociedade alternativa que vem a desenhar-se na mente dos profetas e ecologistas, onde essa relação será de perfeita e completa identidade. Uma coisa é a outra.
Este é, no entanto, o momento de evidenciar evidências, de mostrar o óbvio, quando há poderes e entidades interessados, como dizem os brasileiros, em tapar o sol com uma peneira.
Para evidenciar o óbvio, ou para mostrar as evidências, nada melhor do que um projecto editorial estruturado nessa linha de realismo e bom senso que exemplifique, na prática, o que em teoria muitos se recusam olhar e ver.

Uma a uma, as publicações entram em falência, ainda que potencialmente se julgue haver (e há realmente) um mercado para essas ideias e essa movimentação de ideias.
Porque falham, então?
A meu ver,  por falta de senso das evidências e de bom senso, ou seja, realismo.
A meu ver a falta de profissionalismo ( o amadorismo no pior sentido do termo), a falta de realismo , pode explicar esse  fracasso: isto, se não quisermos ir para aquele tipo de explicação que, explicando tudo, nada explica afinal e que é a crise e o facto de estarmos em Portugal.


É tempo de os fazedores de revistas ecologistas se submeterem ao mínimo de regras de jogo que uma publicação impressa hoje exige e a experiência ensina.
A ecologia aos ecologistas e os jornais aos jornalistas. É tempo de dar o seu a seu dono.



12 - Quem desce as escadas de acesso ao restaurante da Cooperativa Espiral, na Praça da Ilha do Faial, 14-A, em Lisboa, verifica que a parede se encontra totalmente forrada de notícias sobre cursos de ioga, congressos de agricultura biológica e de medicinas naturais, colóquios sobre budismo e astrologia, cursos de acupunctura para médicos, consultórios de homeopatia, tratamentos por Oligoterapia, etc.
Este autêntico «jornal de parede» revela que uma relativamente importante área de actividades «underground» têm que recorrer à comunicação parietal , na falta de um órgão intercomunicador que veicule esse noticiário.
A secção de Livraria, no referido restaurante Espiral, apresenta um naipe de temas que é certamente único - pela coerência das matérias integradas - no mercado livreiro português.
Isto a que chamamos «área unificada» ainda por definir não será já um sector amplo de público que consome temas e títulos como os que aí se apresentam, mas que essa livraria exista com as características que tem é, pelo menos, revelador de um interesse em expansão por assuntos ainda mal pressentidos pela maioria.
Esta livraria movimenta todos os dias importantes somas, o seu stock renova-se constantemente e a tendência é, sem dúvida, para a expansão e o crescimento de um público a que, à falta de melhor, chamaríamos também «underground».
[Vale a pena, por isso, lembrar as áreas temáticas em que esta livraria se encontra classificada e que confluem na inevitável designação de «holística».]

13 - A realização, em Brasília, do I Congresso Holístico Internacional, de 26 a 29 de Março de 1987, encorajou mais um projecto que chegou a ser delineado com o título «Actualidade Holística - Notícias do Mundo Ecologista/ Ano Europeu do Ambiente».
Uma fotocópia do «fac-simile» que se projectou como primeiro número dessa «actualidade holística» resta como a única realidade de mais um projecto que ficou perdido.

14 - Divulgada através do jornal «Ecologia em Diálogo», na Primavera de 1982, a Agência de Informação Ecológica anunciava os seus objectivos «a médio e longo prazo» em 10 pontos, revelando que desejava manter as melhores relações com jornais, serviços, projectos, organismos, grupos e associações que prosseguem idênticos objectivos de independência e alternativa aos monopólios culturais e informativos vigentes.»
Esta Agência de Informação Ecológica (AIE) era ainda apontada como pivô de um projecto mais vasto e ambicioso, a Rede Alternativa de Intercâmbio Informativo, sobre a qual, na altura, foram igualmente divulgados, em pormenor, os parâmetros de composição e funcionamento.
Um folheto de papel amarelo com centena e meia de exemplares de tiragem foi igualmente divulgado, em Março de 1982, sobre a referida Agência de Informação Ecológica, que se dizia em «fase experimental» e se definia também como «serviço noticioso da actualidade ecologista para órgãos de informação que o solicitem.»
A rubrica «Grupos em Movimento», retomada, anos mais tarde, em 1986, no jornal «A Capital», aparecia pela primeira vez em prática no próprio jornal «Ecologia em Diálogo», que se fazia assim o primeiro cliente e utilizador da referida Agência de Informação Ecológica.
Sublinhava-se, na altura, que as notícias de «Grupos em Movimento», fornecidas pela AIE, eram em «primeira mão», como seria de esperar de uma agência ainda que mini e de carácter artesanal...

15 - A companhia de seguros «Europeia», depois de apoiar, em meados de 1985, a realização em Lisboa do Congresso de Medicinas Naturais, mostrou-se interessada em apoiar outras iniciativas que dessem background às modalidades de apólices que, na área da saúde, aquela companhia tinha interesse em promover.
Face a esta abertura, foi planeada uma «revista mensal de actualidades terapêuticas», com o patrocínio da «Europeia», uma revista que - conforme se dizia no projecto -«embora modesta restitua às terapêuticas paralelas a imagem de dignidade e rigor científico que recentes acontecimentos abalaram.»
Aludia-se, no projecto, a um «tema forte que, em cada número da revista, estaria relacionado com um aspecto do já hoje vasto mercado da Naturoterapia.»
Sugeria ainda o projecto a elaboração simultânea de um «boletim noticioso» quinzenal para a Imprensa, em papel timbrado da Europeia e com o subtítulo «noticiário patrocinado pela Europeia».
Sugeria-se também a hipótese de uma «página semanal num jornal diário, página que aproveitaria o noticiário do referido boletim».
Note-se que, na altura, o semanário «Tempo» começou a publicar um suplemento, em princípio mensal, de terapêuticas alternativas, explorando fundamentalmente a publicidade do ramo.
Publicavam-se em Portugal, na altura, 4 revistas ditas «naturistas» (designação infeliz mas generalizada) más ou muito más e com pouco público, vendendo-se também uma brasileira - «Saúde» - formato selecções.
É esta praticamente a única que continua a aparecer nos escaparates, ficando demonstrado, mais uma vez, que há público mas que só uma revista brasileira consegue servir esse público...

16 - «Guia de Vida Alternativa» é o título do livro publicado no Rio de Janeiro, em 1987, em 1ª edição, reconhecendo, com um título aliás feliz, a existência da «área unificada» de que se tem vindo a falar neste relatório.
Subintitulado «uma síntese dos métodos alternativos usados no Brasil mostrando as práticas e seus devidos endereços», o livro corresponde às necessidades de um público consumidor sui-generis e confirma um mercado também sui-generis.
Na Primavera de 1985, fora publicado um livro de 450 páginas, um «guia alternativo para auto-suficiência e consciência planetária», denominado «Almanaque pés descalços», designação evocativa dos médicos tradicionais chineses, e igualmente reveladora de uma área, de um público e de uma gama de necessidades informativas.
Em 1983, um grupo do Porto propunha-se organizar o «Portu-Guia», o livro do Portugal alternativo», projecto que não teve concretização editorial.
Em França, é conhecido o «Annuaire Vert», definido na respectiva publicidade que é feita em revistas francesas como «fonte preciosa de indicações para o particular, que encontrará ali endereços de: restaurantes, pensões vegetarianas, pousadas rurais, lojas especializadas em França, Suiça, Bélgica, Luxemburgo, agricultura biológica, ervanárias, medicinas doces (estágios, seminários, cursos), desporto e saúde.»
Diz ainda a publicidade que o «Anuário é útil para «produtores, fabricantes, distribuidores, grossistas, importadores, retalhistas, ervanários, farmacêuticos, etc.
[Quando propus a uma conhecida editora portuguesa a realização de um «anuário» idêntico para Portugal, com base em material que tenho vindo coleccionando, com esse objectivo, respondeu-me a editora: «gostaríamos que nos fossem facultados mais elementos que nos permitam analisá-la».]

AGÊNCIA NOTICIOSA ECOALTERNATIVA: FONTES NOTICIOSAS POR EXPLORAR

16 - Conforme se pode ver no boletim da Direcção Geral de Higiene e Segurança no Trabalho, publicação mensal de distribuição gratuita mas de circulação em meios muito restritos, são numerosas as actividades « de interesse humano» que se desenrolam em áreas como:
- Cancro ocupacional
- Epidemiologia dos riscos em meio profissional
- Higiene industrial
- Resíduos perigosos
- Toxicologia
- Vibrações nos postos de trabalho
- etc.
Mais nenhuma publicação em Portugal dá nota detalhada ou sequer genérica dos acontecimentos e manifestações que, apesar de tudo e apesar de a medicina não ter interesse nenhum nisso, nem sequer na sua «medicina do trabalho», se verificam na área designada de «higiene e segurança do trabalho».
A Segurança em outras áreas da vida quotidiana é igualmente matéria omissa das habituais fontes noticiosas, o que leva a pensar numa área «inexplorada» (para não dizer tabu ou proibida) como matéria de actualidade, área que integre a mais vasta designação de Saúde Pública e Ecologia Humana.
A provar que á área de «segurança» (individual e social) não está inactiva, estão por exemplo as 10 páginas que a rubrica «seguros» ocupa na Lista Telefónica Nacional (Páginas Amarelas) 88/89, com centenas de nomes de companhias seguradoras...
Companhias a quem o tema da segurança, haja ou não catástrofe no Chiado, importa sempre agitar, nem que seja com falsos alarmes...

17 - Outras fontes informativas internacionais em plena actividade se podem assinalar na sequência do que se disse para o CIDOC.
A Fundação internacional para Alternativas ao Desenvolvimento, por exemplo, com sede em Nyon (Suíça) publica, de dois em dois meses, o boletim «IFDA dossiê» que, além de «Notícias do Terceiro Mundo», informa ainda sobre «espaço regional» e «espaço global» nas matérias de que se ocupa.
[Se se quisesse impressionar pela quantidade como argumento de peso para convencer a [Infoplus] a especializar a área do «ecodesenvolvimento» e das «ecoalternativas» (a que também já se chamou «arquipélago convivial») bastaria mostrar a lista de endereços que, por ordem alfabética do nome das organizações, o dossier da Fundação Internacional para Alternativas ao Desenvolvimento (IFDA) apresenta nos seus últimos números de 1988.]


18 - Fonte internacional de notícias sobre ecologia política e social, é o boletim «Univerte» publicado regularmente pela rede europeia de ecologistas designada «ecoropa».
Com sede em Genebra e actualmente organizado por Andréa Finger, Matthias Finger e Nanik de Rougemont, o boletim «Univerte» fornece informações de interesse público sobre as actividades que, em diversos países da Europa, exercem os elementos seus delegados.

CONVERGÊNCIA 2012

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 projectos: ATELIER YIN-YANG/ CENTRO HOLÍSTICO DE DIAGNÓSTICO

[6-1-1998?]
I
Entre os trabalhos de investigação a realizar no âmbito do Atelier Yin-Yang, incluído no Centro Holístico de Diagnóstico, inclui-se o apuramento das técnicas de diagnóstico natural e despistagem de factores ambientais. O esforço de auto-cura tem uma componente importante na definição que cada um pode e deve fazer do seu próprio perfil psico-somático. Além da Fisiognomia oriental, também o contributo do Astrodiagnóstico e da Iridologia holística tem, nos últimos tempos, aperfeiçoado as técnicas de análise caracterial e tipológica. A este aperfeiçoamento não é alheia a vaga do Bio-ritmo que, entre o divertido e o sério, trouxe mais uma componente ao perfil total do doente. Embora ainda não tenha chegado a Portugal, notícias recentes indicam que há ali já em desenvolvimento uma nova vaga de testes realizados pelo paciente, desde o aparelho para medir o pulso ao teste da diabetes e para confirmação da gravidez. A editora Abril Cultural lançou no mercado uma nova série de fascículos intitulada «super-teste» e totalmente dedicada a explorareste crescente interesse do público pelo Auto-Diagnóstico. Ainda pouco divulgado mas já desenvolvido por autores modernos como Michio Kushi é o Eco-diagnóstico ou despistagem de factores ambientais na génese da Doença, através de um questionário ao paciente. As «astrólogas» de outrora parecem estar a ser substituídas, a pouco e pouco, por técnicas mais científicas e ao mesmo tempo mais acessíveis a toda a gente. A democratização dos processos de diagnóstico é, com certeza, um sinal positivo. Assenta, pelo menos, num princípio correcto: o Autoconhecimento e o Autocontrole de cada um por si próprio
II
Oligoterapia é, em princípio, uma técnica terapêutica acessível ao consulente e que permite autonomia do consumidor na via da Auto-cura. Mas ela só resultará com o diagnóstico adequado correspondente. O Diagnóstico é, de facto, o calcanhar de Aquiles das terapêuticas metabólicas, globais ou holísticas.
A Homeopatia é, por exemplo, uma técnica terapêutica entusiasmante e eficaz desde que todo o sindroma (e não só os sintomas) seja posto na mesa de pesquisa. Para descobrir o produto homeopático adequado, é indispensável coligir uma lista quase sem fim de sintomas, entendendo-se por sintomas, também, os sinais que normalmente desprezamos, nomeadamente psíquicos ou emocionais.
O cansaço, por exemplo, surge associado a outros estados físicos ou psíquicos. Para o diagnóstico holístico trata-se de fazer um multidiagnóstico de muitas variáveis interconexas: e fala-se de sindroma muito mais do que de sintomas. As habituais categorias da psicopatologia são ainda vagas para a terapêutica Homeopática. É importante, por exemplo, saber se o coansaço é mais físico ou mental, a que horas ocorre, se está ou não ligado com a hora da digestão, se há também insónia ou sonolência excessiva. A pessoa fala pouco ou muito? Tem crises de agressividade ou não? Tem ou não medo da vida, do tempo, dos outros, da morte, etc?
Se falamos em terapêuticas de base - ou de fundo - e a longo prazo, quer metabólicas (como a Oligoterapia) quer energéticas (como a Homeopatia), é fundamental eleger o centro endócrino a tratar primeiro sabendo qual o que está a condicionar (por hiper ou hipofunção) a função ou funcionamento dos outros centros glandulares todos interligados, que irão por sua vez determinar as restantes funções. Um ponto que o consulente deve saber: há já bons produtos no mercado mas não são os mais publicitados nem os que aparecem mais à vista nos escaparates. Eles são, normalmente, segredo das clínicas que, com esses produtos de alta qualidade, jogam a sua influência junto da clientela com a sua exclusividade. De facto, muitos produtos à venda pouco mais são do que panaceias ou placebos.
*
1
O QUE SE APRENDE COM A LEI DOS 5 ELEMENTOS: OS ÓRGÃOS FALAM ATRAVÉS DOS SENTIMENTOS (E VICE-VERSA)

Alguém que se encolerize com facilidade é, para o diagnóstico da medicina ocidental, alguém «com mau feitio».
Alguém que se encontra normalmente deprimido e sem gosto pela vida é, para o diagnóstico da medicina ocidental, um pessimista, um tipo sem ideal, um falhado, etc.
Alguém que se embriaga habitualmente ou que habitualmente se injecta de heroína é, para o diagnóstico da medicina ocidental, um ser abjecto, um vicioso, um tipo sem escrúpulos, um imoral.
E asssim sucessivamente.
O que devia ser uma verificação científica objectiva, de relação entre causa e efeito, transforma-se num assunto de moralidade privada para a científica medicina .
Para a medicina oriental, de facto, nomeadamente para a medicina tradicional chinesa, um indivóduo que se encoleriza, um indivíduo deprimido, um indivíduo que se embebeda de álccol ou se injecta de heroína são apenas várias formas de reacção ao comportamento (nomeadamente alimentar) que o ser humano tem para com os seus órgãos e vísceras. Todos esses sinais ou indicadores ditos «psíquicos», de perturbação ou desequilíbrio, correspondem a uma fisiologia determinada, a um órgão ou vários órgãos físicos perturbados.
Grande máxima é, portanto, aquela que diz: «Nós Somos o que Comemos».
Chama-se a isto, numa linguagem dualista, o carácter psico-somático da doença. Mas só fala de «psico-somático» o sistema médico que separou primeiro o psíquico do somático, o que nunca foi o caso do sistema tradicional chinês, baseado no princípio único taoísta do yin-yang. Bastante diferente, diga-se de passagem, do beatismo místico-metafísico e moralista em vigor na beata medicina ocidental.
Que só diz asneiras, graças a Deus.
2
[Artes operativas e ciência inoperante]
Segundo os textos que falam da medicina tradicional chinesa, a «arte de ver» faz parte das técnicas de diagnóstico e, tal como a arte dos pulsos, afina-se com uma longa prática e experiência. O Atelier Yin-Yang de Artes Operativas Orientais (incluído no Centro de Diagnóstico Holístico) pretende ser o lugar aberto ao estudo dessas artes que se foram perdendo e que teremos de retomar em grande parte em regime de auto-aprendizagem. Se o não conseguirmos já, porque há poucos que queiram apaixonada e verdadeiramente estudar as artes operativas orientais, aguardemos o tempo em que essas artes se tornem imperativas e absolutamente necessárias, declarada que for a total falência de uma ciência criminosa e perfeitamente inoperante ainda por cima.
Quando não se domina o diagnóstico pela técnica dos pulsos, pode lançar-se mão da Aurícula para localizar nela o orgão ou órgãos que se encontram com problemas. Basta pesquisar a área da aurícula até encontrar o ponto ou pontos dolorosos, que se tornam sensíveis a qualquer busca-pontos eléctrico. Num mapa da aurícula poderá verificar a que órgãos correspondem os pontos que deram o alarme. O mesmo se diga para as outras zonas reflexas: palma da mão, sola do pé, coluna vertebral, etc. Se tiver localizado os pontos com um busca-pontos eléctrico, poderá massajar com o próprio estilete ou, caso se sinta preparado para isso, inserir uma agulha no ponto. Trata-se de uma técnica simples, sem dúvida, mas que requer alguns cuidados.
3
Autores inclinados à interpretação esotérica das cores, pretendem ver um significativo paralelelismo entre os «sete raios principais em que a luz solar se decompõe» e os «sete chacras» ou centros de bionergia do corpo humano: de baixo para cima, as cores correspondentes aos chacras seriam vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, índigo (anil) e violeta.
Manuscritos chineses, egípcios e hindús mostram que estes povos possuíam um sistema completo de cromologia, fundado na lei da correspondência entre a natureza setenária do homem e a divisão setenária do espectro solar. Gregos e egípcios usavam as cores associadas à música para regenerar o corpo.
4
DIAGNÓSTICO ECOLÓGICO: DESPISTAGEM DOS FACTORES AMBIENTAIS NE GÉNESE DA DOENÇA
-Uma ideia de 1976 ainda viva
A despistagem dos factores ambientais na génese da doença, apesar de evidente, nunca é levada em consideração, mesmo em diagnósticos realizados por médicos e medicinas naturais, como se o doente habitasse no vácuo... A causa ecológica de certas patologias (a que os textos da medicina oficial já chamam «doenças da civilização» - ou seja, doenças causadas por aquilo a que chamam civilização) raramente ou nunca é considerada.
Postulando esta grave omissão nos meios médicos e naturoterapêuticos, tentámos uma primeira abordagem do problema, realizando em Setembro de 1976, um inquérito que tinha como objectivo servir apenas de ponto de partida - ou grelha - a melhores e futuras realizações do mesmo género. Apesar de incompleto e não exaustivo, teve uma certa difusão e utilidade entre doentes que me procuravam e dos quais eu procurava indagar a «história clínica».
Tempos depois, tive a satisfação de ouvir Mestre Michio Kushi falar, num dos seus seminários, em diagnóstico ecológico ou do Ambiente. Concluí que afinal a minha ideia não era assim tão estúpida nem tão gratuita ...[Editado na altura em papel cor-de-rosa, dezenas de exemplares ainda circularam e são testemunha de que não estou inventando.]
Trata-se agora de retomar a ideia, já que mais ninguém lhe pegou, ampliar o número de perguntas e difundi-lo entre os que praticam medicina causal para que este primeiro esboço ou contributo a um diagnóstico ecológico desempenha o melhor possível a função a que se destina: tratar primeiro o terreno orgânico e, com isso, começar a combater os sintomas, mas a fundo.
No introito a esse inquérito nº 1, escrevia-se o seguinte:
«A quem responder: este inquérito destina-se a definir, com o maior rigor possível, o ambiente geral em que o doente se encontra inserido. Para seu próprio interesse, responda com franqueza e com clareza. Não omita pormenores, mesmo que lhe pareçam sem importância. Se não puder responder a algumas perguntas, também não se preocupe. Passe adiante. Em papel à parte, numere a resposta com o nome da respectiva pergunta.»

[ Despistagem ambiental da doenças do trabalho:
um tabu à esquerda e à direita]
Que a medicina corrente, ao diagnosticar a doença de um trabalhador, não proceda sistematicamente a um inquérito sobre o seu ambiente de trabalho e seus factores patogénicos, é mais um absurdo que se torna ainda mais absurdo quanto menos absurdo se torna. Um absurdo que entra na rotina e já não escandaliza ninguém, é o cúmulo do absurdo. Só em casos muito esporádicos alguns dos factores patogénicos que cercamm o trabalhador são considerados pelo diagnóstico médico. Por incrível que pareça é assim. Entre médico e trabalhador existirá então o «técnico de segurança» e prevenção, encarregado de executar esta política de avestruz que é a da Medicina do trabalho face à evidência. Até quando?
Mais do que em relação a qualquer otro tipo de doenças ou de diagnóstico, um tabu envolve tudo o que se refere ao ambiente de trabalho e suas características patogénicas. Compreende-se: se é a ideologia do patrão ou da classe dominante, não terão os seus ideólogos interesse algum em divulgar as condições infra-humanas em que muitos postos de trabalho são colocados.
Se é a ideologia do trabalhador, também não consideram os seus ideólogos «oportuno» levantar esse tipo de problemas, não só porque o «trabalho é sagrado» mas porque há reivindicações de maior prioridade e porque, afinal, a doença no ambiente de trabalho vai levantar questões de fundo que se prendem com a alienação do trabalhador, condição que mesmo os marxistas-leninistas não têm nenhum interesse em denunciar. E percebe-se também porquê. O tabu das doenças do trabalho é portanto absoluto, à esquerda e à direita. E a ideologia «trabalhista» - quer de esquerda, quer de direita - que alimenta esse tabu, conduz a uma sistemática minimização dos problemas ambientais doo trabalho. Quer as comissões de trabalhadores, quer as companhias de seguros, quer a Medicina do Trabalho, quer os gabinetes de segurança e prevenção, existem precisamente para conter o escândalo, para impedir a denúncia e para readaptar o trabalhador a condições insuportáveis, incómodas, anti-higiénicas, tóxicas, corrosivas, insalubres e alienatórias ou aviltatórias, e não para denunciar radicalmente essas condições.
A denúncia do ambiente de trabalho é, portanto, uma das que radicalmente distinguem um «ecologismo» ou ecopolítica de todas as ideologias políticas vigentes. No entanto, à parte a ideologia inerente ao discurso sobre tóxicos e corrosivos no meio de trabalho, é ainda lá que podemos colher informações sobre algo do que se passa. Porque eles sabem-no, para o omitir. É preciso sabê-lo, para o denunciar.
DOENÇAS DOS MEDICAMENTOS (IATROGÉNESE): OUTRO TABU
A INTOXICAÇÃO MEDICAMENTOSA É TAMBÉM PSÍQUICA
[Enquanto o Gabinete de Atendimento (um dos dispositivos do projectado Centro Holístico de Diagnóstico) não dá por terminado o trabalho a que meeu ombros - uma listagem, por ordem alfabética, dos medicamentos e seus efeitos secundários - será o próprio doente, interessado em se defender contra as agressões e tentações do consumo, quem deverá estar o mais atento possível a este importante factor no desencadear da doença. Esperamos poder ter em breve organizada em ficheiro a lista de Medicamentos mais correntes e seus efeitos no organismo. Indispensável, neste momento do percurso, é que o nosso candidato ultrapasse mais esta etapa da iniciação à cura: para isso] é indispensável compreender que os efeitos negativos dos medicamentos são um facto reconhecido pela própria medicina e que a poluição medicamentosa, quase sempre omissa das listas de poluição, tem hoje um peso relevante nas poluições qaue afectam não só o orgânico-somático mas principalmente o psíquico. A preponderância dos metais pesados que integram a composiçao de muitos medicamentos opera uma «limpesa» na vontade, na inteligência, na emoção e no poder de escolha do consumidor, sem que ele se aperceba pois tudo se paassa ao nível vibratório mais subtil (o mesmo nível em que actua, por exemplo, o ruído e os cheiros tóxicos). Quando se fala em intoxicação é também e principalmente desta intoxicação do corpo vibratório (chamado psíquico) que falamos, condicionada através de carências em Oligoelementos que, como se sabe, regulam a parte mais subtil ou invisível do nosso corpo, aquilo a que podemos chamar o «eixo endócrino». Que por sua vez comanda o sistema nervoso. [Quem continuar convencido de que o medicamento é soberano e sem alternativas, que o medicamento não tem efeitos adversos ou não há outro remédio senão «comprar» a saúde a troco desses efeitos adversos, que pode combinar com o uso e abuso de produtos farmacêuticos a sua própria emancipação, o melhor será não perder tempo connosco e não nos fazer perder tempo consigo. ]

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 projectos
 centro holístico de diagnóstico

NOMES À ESCOLHA PARA DESIGNAR O PROJECTO:
- Centro de Investigação Holística
- Centro Holístico de Diagnóstico
- Centro de Diagnóstico Holístico
- Clube do Pêndulo
- Atelier Yin-Yang de Artes Operativas Orientais
- Atelier Yin-Yang - Ponto de encontro entre terapeutas e Professores de saúde
- Atelier Yi-Yang - Centro de Iniciação
- Clube Yin-Yang de Moxa e Terapias Orientais
- Medicina Holística - Intercomunicador de informação
- Acção Holística e ecologista - Atelier de ideias, redacção e serviços gráficos
- Técnicas e Práticas de Diagnóstico Profiláctico
- Biblioteca de Convergência Holística
- Mini-agência noticiosa de ajuda ao consumidor
- Telefone-gravador de Primeiros Socorros em Terapêuticas Naturias
- Atendimento - Consultório de primeiros socorros
- NOTÍCIAS DO PÊNDULO - Publicação periódica que dê voz ao Movimento Holístico Internacional
- 20 Mil Dados em computador para resposta aos apelos de 1º socorros
- Gabinete jurídico na área holística de saúde e segurança
- Actividade editorial sobre etapas de auto-cura
- PLIAC - Plano Local de Informação e Ajuda ao Consumidor
- PRIAC - Plano Regional de " "
- PNIAC - Plano Nacional de " "
- PMIAC - Plano Mundial de " "

PLANOS QUE ANTECEDERAM o forum holístico internacional:
- Projecto Holístico de Saúde
- Associação Holística de Saúde
- Movimento Holístico Português
- Centro Holístico de Lisboa

CENTRO HOLÍSTICO DE DIAGNÓSTICO:
Princípios basilares:
- Somos uma imensa central de energia - Porque não (re)tomamos conta de nós próprios - Acupunctura: arte, técnica e ciência iniciática - [ ver ensaio polémico AC de 7 páginas A4]
- Holística é a ciência da saúde, Medicina é a ciência da Doença: aos médicos, pois, a Medicina e a Holística a todos os cidadãos-consumidores
- Pela Unidade na Diversidade

CENTRO HOLÍSTICO DE DIAGNÓSTICO - OBJECTIVOS (VER 20 PGS A4):
- Testar com antecipação as tendências do organismo
- Prevenir em vez de remediar
- Fazer um «seguro de saúde» conhecendo o perfil psicosomático ou biopsíquico (perfil holístico)
- Através da data, hora e local do nascimento, estabelecer a Carta do Céu como enquadramento-base de uma personalidade
- Entre o Micro e o Macrocosmos, definir cada um, através do perfil holístico, como ser humano mas também como ente cósmico com uma origem e um destino que o transcendem

CENTRO HOLÍSTICO DE DIAGNÓSTICO - DISPOSITIVOS IMAGINADOS PARA O CURSO DE ECOLOGIA HUMANA DADO NO WONDEMBERG:
- Correspondência com estrangeiro
- Correspondência com Portugal - Ficheiros de endereços - Contactos telefónicos - Anuário Holístico
- Revista Holística - Boletim informativo para a Imprensa - Trabalho com duplicador - Contactos com tipografia - Revisão tipográfica de provas
- Biblioteca de ecologia e Saúde -> Serviço de Empréstimos-> Serviço de Fotocópias
- Organização de Seminários -> Personalidades a convidar
- Recortes de Imprensa -> Exposição 15 anos do movimento holístico
- Formulário -> Fichas monográficas e analíticas -> Dicionário de Alimentos -> Dicionário de Venenos e Tóxicos
- Fundo de maneio para actividades da turma -> Mini livraria de livros usados -> Listas de livros à venda

PERFIL HOLÍSTICO - CONCEITOS BÁSICOS:
- Perfil diatésico - Constituição - Comportamento - «Caractère» - Perfil psicosomático - Perfil holí stico - Biotipo - Soluções catalíticas - Anergia ->Anérgico

PERFIL HOLÍSTICO - FICHAS DE DIAGNÓSTICO:
- Vários tipos de fichas de diagnóstico. Depois de analisar esses tipos de fichas, o CHD irá elaborar a ficha própria
- Quando se fala, no Centro Holístico de Diagnóstico, em «Diagnóstico individualizado ou personalizado» - entende-se tanto na personalização do diagnosticado (doente ou paciente) mas também na forma pessoal e particular como cada analista ou terapeuta executa esse diagnóstico

TÉCNICAS DE DIAGNÓSTICO:
- Grafologia ou análise caracterial da escrita pessoal
- HLB - Heitan - Legard - Bedford
- Diagnóstico pelos cabelos
DESPISTAGEM AMBIENTAL - 5 PERGUNTAS FUNDAMENTAIS:
- Acredita que se pode curar mudando a alimentação?
- Está disposto a mudar de hábitos alimentares?
- está disposto a banir, pelo menos provisoriamente, alguns dos seus hábitos alimentares?
- Entre curar-se ou salvar-se e continuar comendo o que comia - que prefere?
- Acha a Macrobiótica um regime alimentar mais caro do que o regime comum
DESPISTAGEM AMBIENTAL - MAIS PERGUNTAS PARA GRELHA DE INQUÉRITO:
- Diga se utiliza em sua casa alguns destes produtos insecticidas: Ezalo, Vape, Stermínio, Mafu, Strip 40 (Bayer), Super barra Shelltox, Naftalina (Belmarca), Paradiclorobenzeno (garra)
- Diga se utiliza alguns destes produtos desodorizantes domésticos do Ambiente, como (...)
- Diga se come habitualmente sem lavar bem, alguns frutos com grande carga de pesticidas: Morango, Uvas, Tomates. (...)
- Sempre que se lembre, é necessário indicar o nome dos medicamentos que tenha estado a tomar nos últimos tempos ou mesmo os que tenha tomado, por períodos largos, há muito mais tempo
- Dos produtos alimentares largamente publicitados na RTP, indique os que consome muito, pouco ou nenhumas vezes: Iglô, Pepsi, Coca-Cola, Gelados OLÁ, Yougurte Longa Vida, feijões Frami, Nucrema, etc.
NORMAS DE BASE PARA O CONSULENTE:
- Não é obrigado a responder a todos os questionários propostos: mas quanto maior número de resposta forem dadas, mais completo ficará o seu Perfil Holístico (Psicosomático) e maior eficácia terá a terapêutica prescrita
- Os questionários que se apresentam ao consulente são de carácter geral sobre a situação psicosomática do indivíduo: não é um exame médico nem subsitui as análises clínicas, que informam sobre aspectos de pormenor e sintomas sectoriais
- Com o seu perfil holistico sempre actualizado, é possível ao consulente tomar medidas preventivas quanto à sua saúde: é um «seguro natural de saúde» o que o Centro Holístico de Diagnóstico lhe propõe
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 ecologia humana
 linhas de investigação
 novas tecnologias humanas
 [o que eles estão agora «descobrindo»...]

- O célebre fisiologista Alfred Adler pretendia que se pode avaliar o carácter dos seres humanos segundo a sua posição favorita durante o sono. Os pessimistas, dizia, dormem dobrados, os ambiciosos sobre o dorso, os obstinados sobre o ventre, os receosos tapam a cabeça com o lençol.
- Scanning electron microprobe quantometer (SEMQ) produzido pela Aoolied Research Laboratories (Grã Bretanha) - Método para determinação quantitativa e a localização de oligoelementos ao nível celular. Sistema composto pelo microanalisador de raios X e pelo microscópio electrónico de varrimento ( scanning EM). Elaborado pela equipa pluridisciplinar chefiada pelo prof. Dr. Julian Aleksandrowicz, da Academia de Medicina, da Universidade de Cracóvia (Polónia).
[ Ainda existe esta equipa e este professor?]
- Análise Bio-iónica da Urina e da Saliva para determinar as deficiências nutricioanis do seu corpo - Av Fernandez Juncos, 1752, Santurce
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Modelos de questionário para Ficha do Doente
- Operações e hospitalizações
- Em que data surgiu o sintoma de que se queixa?
- Diagnóstico médico
- Come habitualmente em restaurantes? Sabe se cozinha com Micrrondas? Tem microondas em casa?
- Usa Margarina na alimentação? E açúcar: quantas vezes consome por dia?
- Quais os alimentos de que mais gosta?
- Quais as bebidas habituais?
- Da lista seguinte, diga os alimentos que come mais frequentemente: carne, leite, açúcar, manteiga, ovos, queijo, conservas (enlatados), tomate, batata, beringela, frutas tropicais (banana, abacate, papaia, ananás, cacau, laranja, etc.), chocolate, refrigerentes, bebidas alcoólicas
- Quer ou não reconverter o seu regime alimentar?
- Indique as doenças de que tenha sofrido.
- Já foi submetido a alguma operação cirúrgica?
- Dorme mal?
-Tem apetite?
- Tem dificuldades de digestão?
- Os intestinos funcionam todos os dias?
- Tem dores? Onde?
- Sente-se cansado ou deprimido?
- Está mais cansado de manhã ou à noite?
- Tem vertigens?
- Se fuma, quantos cigarros por dia?
- Quantas vezes urina as 24 horas do dia?
- Alguma vez notou a urina ácida?
- A transpiração tem cheiro? Muito ou pouco?

TESTE VITAMINAS
SIM ÀS VEZES NÃO
1 - Tem películas no cabelo?
2 - A língua tem cor encarnado vivo?
3 - Sufoca facilmente?
4 - Sofre de insónias?
5 - Cega facilmente com uma luz súbita?
6 - Sofre de hemorragias nasais difíceis de estancar?
7 - Os músculos estão doridos?
8 - Sofre habitualmente da garganta?
9 - Tem crises de nervosismo?
10 - Tem perturbações visuais, moscas ou manchas dançando à frente dos olhos?
11 - Sente-se fraco?
12 - A pele nos joelhos, cotovelos e nádegas é rugosa?
13 - As gengivas são inchadas e sangrentas?
14- Tem vestígios de seborreia nas asas do nariz, à volta dos olhos e das orelhas?
15 - Os dentes estão oscilantes?
16 - Sente vertigens?
17 - Tem faltas de memória?
18 - Sofre de perturbações menstruais?
19 - Precisa de usar óculos escuros em dia de sol?
Se o «sim» e o «às vezes» são mais do que os «não», é possível que tenha falta de vitaminas
Para saber quais as vitaminas de que está carenciado, consulte o seguinte quadro:
- Os «sim» 1,6,9,13, 20, indicam uma deficiência de vitamina A
- Os «sim» 2,3,4,10,11,12, 15,17 e 18, indicam deficiência vitamina B
- Os «sim» 5, 8,14,16 indicam deficiências vitamina C
- Os «sim» 19, indica deficiência de Vitamina E
- Os «sim» 7, indica deficiência vitamina K

DIAGNÓSTICO DAS ESFERAS ENERGÉTICAS
APARELHO DIGESTIVO - Digestões - Amargos - Securas - Acidez - Gases - Vómitos - Prisão de ventre - Diarreia - Dores - Hemorroides
APARELHO CIRCULATÓRIO - Tensão arterial - Varizes - Frieiras - Adormecimento pés e mãos - Arrefecimento pés, mãos e orelhas - Sonolência pós refeições
SISTEMA NERVOSO - Dorme bem - Facilmente irritável - Dores de cabeça - Tonturas - Cansaço intelectual - Cansaço físico - Apatia
FUNÇÕES RENAIS - Micções nocturnas frequentes -
PROBLEMAS REUMATISMAIS - Articular agudo - Crónico - Infeccioso

DESPISTAGEM MEDICAMENTOSA
Exemplos: Antibióticos - Corticóides - Tranquilizantes - Anabolizantes - Citostáticos - Sais de Ouro - Meprobamato - Anfetaminas - Anti-convulsivantes - Super-vitaminas - Anti-depressivos - Fenotiazinas - Hipnóticos -

AUTOTERAPÊUTICA
Indicações alimentares - Alimentos a eliminar por ordem de nocividade: Açúcar, Margarinas, Conservas e enlatados, Bebidas alcoólicas, Fermento químico do pão, Conservantes e córantes (químicos) alimentares, Farinhas refinadas, Alimentos refinados, Ovos, Queijos, Salgados

FICHA DE DIAGNÓSTICO
Elementos holísticos: Exame fisiognómico, Iridiagnóstico, Pontos de acupunctura, Carta do Céu, Pulsos chineses, Cor de cara, Exame da língua, Pontos sensíveis da Aurícula

FICHA DE DIAGNÓSTICO
Informações fisiológicas:
- Sente necessidade de usar óculos escuros? Suporta a luz com dificuldade?
- Transpira com facilidade? Reage pior ao frio ou ao calor?
- Constipa-se com facilidade? Como cura as constipações?
- Sofre habitualmente da garganta? Costuma contrair anginas, rouquidão ou tosse?
- Tem dentes chumbados? Quantos? De que lado? Já arrancou dentes? Quantos? Quando foi ao dentista pela última vez?
- Tem caspa? O cabelo cai-lhe?
- Erupções da pele: tem? De que tipo e em que pontos?
- Outros sinais fisiológicos: náuseas, perturbações da vista, febre, frio acentuado, diarreia, prisão de ventre, mãos e ou pés frio, digestão demorada, sinais brancos nas unhas, unhas quebradiças ou rijas,

FICHA DE DIAGNÓSTICO
Hábitos alimentares: Água mineral, água da torneira, Margarina, Ovos, Vinagre, Vinho, Fritos

FICHA DE DIAGNÓSTICO
Despistagem de factores ambientais - Ambiente doméstico:
- Quantas horas por dia em média vê televisão? A que distância do televisor?
- Costuma meter alimentos no frigorífico? Por quanto tempo?
- Utiliza habitualmente sprays para dispersão no ambiente de produtos químicos, desinfectantes, mata-insectos, etc?
- Em que piso ou andar móra? Poderá indicar o material principal de que é feita a construção?
- De que material é o colchão da sua cama?
- De que material são as solas dos sapatos?
- Usa roupas de fibra acrílica?
- De que material são as vazilhas onde habitualmente cozinha? Usa panelas ou tachos de alumínio? E de barro vidrado?
- Costuma submeter-se a exames de raio X?
Ambiente de trabalho:
- Descreva o seu tipo habitual de trabalho: sentado ou de pé?
- Divisão em que trabalha no emprego: tem ar condicionado?
- No local onde trabalha manipula produtos tóxicos ou incomodativos ao cheiro ou ao tacto? Quais?
- É sensível a certos ruídos? Quais?
- Come em restaurantes? De que tipo?
- Teve alguma intoxicação alimentar aguda?
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 fichas de medicina orto-molecular
 ficha de diagnóstico holístico
 profilaxia alimentar

O MAGNÉSIO NA ESPASMOFILIA- SINAIS DE ESPASMOFILIA:
- Grande lassitude matinal ao acordar
- Tendência para síncopes
- Dores na nuca ou na fronte
- Palpitações cardíacas súbitas
- Sensação de «bola faríngea» ou de «aperto na garganta»
- Cãimbras musculares (pernas, braços e rosto)
- Retracções dolorosas dos dedos ou dedos grandes dos pés
- Batimentos bruscos de uma ou duas pálpebras
- Formigamentos distais nas mãos e nos pés
- Espasmos abdominais
In revista «Santé Magazine», Maio de 1982

SINAIS DE ABUSO DE DROGAS
- É comum a inflamação de pálpebras e nariz. As pupilas dilatam-se ou contraem-se, depende do tipo de drogas
- Podem manifestar-se extremos de energia: ou o indivíduo é indolente, sorumbático e retraído ou barulhento, histérico e nervoso
- O apetite vai aos extremos: muito ou quase nada. Pode ocorrer perda de peso
- Mudança repentina de personalidade: irritável, desatento e confuso ou agressivo e explosivo
- Transtornos do sistema digestivo - diarreia, náusea e vómitos. Visão dupla e dor de cabeça. Alterações no tom da pele e postura do corpo.
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DA ECOLOGIA HUMANA À CONVERGÊNCIA HOLÍSTICA: APONTAMENTOS DE UM CONSUMIDOR DE MEDICINAS

 Diário 1989

[1-5-1992]

O estudante de Ecologia Humana poderá encontrar nos textos AC, entre outros, os seguintes temas e assuntos:
-Investigação ecológica da doença
-A doença das vibrações
-Estilo de vida é causa de morte
(In «A Capital», 11/5/1985, ent. c/ J.Santos Lucas )
-Congressos de medicina popular- que imagem pública para as técnicas terapêuticas?
(«A Capital», 25/6/1983)

***
7/Janeiro/1989

O lado oculto desta sociedade

A propósito de «deficientes» ou de qualquer outro subproduto da sociedade violenta,
a pergunta-escândalo
a pergunta-tabu
a pergunta-provocação
a pergunta-terremoto
a pergunta-subversão
é sempre « porquê»?
Que causa o provocou?
Quem foi o culpado?
De resto, não há dúvidas em encher com milhões de palavras sobre «deficiência» os «mass media».
Só a pergunta «porquê» é tabu e proibida: é subversiva.
Escândalo não é o «doping», os esteroides anabolisantes nos herois da maratona olímpica ou nos corredores da Volta a Portugal em bicicleta.
Pergunta omissa e incómoda, que torna o problema um tabu, o tema probido, o assunto subversivo, é ainda e sempre: «Doping, porquê? Quem é o culpado de ou por? Quem e o que obriga os maratonistas a dopar-se?»
Os «media» gabam-se de informar as massas. Mas das causas não indagam, a pretexto de isenção e neutralidade.

***
A palavra «poluição» pode servir para esconder palavras mais violentas e pesadas, mas que raramente ou nunca se ouvem, como por exemplo:
Biocídio
Genocídio
Etnocídio
Homicídio
Suicídio
Parricídio
Filicídio
Fratricídio
***
Começando por ser uma técnica de diagnóstico, a despistagem de factores ambientais na génese da doença constitui uma intuição do realismo ecológico e uma linha de fundo da investigação holística, estando evidentemente por fazer todo o trabalho de sistematização e até de dicionarização dos factores de poluição química, factores alimentares e, em resumo, toda a lista negra dos factores ambientais que actuam como causa na provocação dos chamados sintomas.
***

Antes de punir ou julgar crianças, porque não fazer uma, entre tantas, pergunta de rotina: que comem elas e como comem? Onde vivem? Onde habitam? Qual a sua história pregressa?
Um dos maiores crimes que, por omissão, se cometem, é não realizar o diagnóstico ecológico em todas as circunstâncias - indagar das causas ambientais que provocaram determinados efeitos: deixando as causas continuar actuando, os efeitos multiplicam-se.
Ecologismo já foi definido, por isso mesmo, como causalismo face à monstruosa sintomatologia.
Sem «diagnóstico ecológico» não há fundamento seguro de qualquer justiça social, ideia de equidade ou equilíbrio homem-ambiente. Toda a retórica progressista, normativa, triunfal se desfaz.

***

Pegar nos nossos consumos quotidianos - café, carne, papel, bebidas, etc. - e seguindo-lhes o rastro até à produção, saber em que medida os nossos gozados consumos nos custam a vida em tragédias ecológicas as mais diversas, é uma rota típica do realismo ecologista, uma pista da ecologia humana e da investigação holística.
«Pelos consumos morre o homem...»
Isto dá também para uma narrativa de ficção. Aliás toda a Ecologia Humana dá bom tema de ficção... científica (Ver diário, 20/agosto/1990, a «metáfora orgânica»).
Até que ponto somos responsáveis - através dos consumos - dos crimes contra a Natureza?
(Salvo erro e até hoje, 20 de Agosto de 199O, não vi esta pergunta formulada, nem sequer como anedota. No entanto, segundo julgo, é uma das questões cruciais que definem este tempo e mundo).

***

A resistência de estirpes bacterianas aos antibióticos, de certos ratos e do mosquito Anofélis, vector da Malária ao DDT, são apenas alguns casos de uma escalada que coloca os métodos biocidas da medicina química, - humana, animal e vegetal - sob o foco de severas críticas.
Aconselhável seria que o «lobby» médico se dedicasse (?) a estudar estes e outros cancros (!!!) que tem na própria casa, em vez de distrair as populações com «raids» de surpresa, de uma guerrilha absurda contra as medicinas que curam.

***

Para os académicos da Medicina, a grande ciência consiste em inventar, para cada nova doença, um novo medicamento anti-doença.
É evidente que o esquema é primário mas vai accionar até ao infinito o mecanismo iatrogénico produtor de (novas) doenças.
A ecociência do futuro, no entanto, fará outra coisa: em cada novo sintoma, irá deslindar que causa ambiental é a dele.
Ciência, aliás, sempre foi - ou deveria ter sido, se não degenerasse em sofística - ligar o efeito à causa que o produz, e «denunciar» esta pelo diagnóstico, para que a terapêutica a erradique. Ciência não é - como faz actualmente a medicina - ocultar a causa ambiental - e esquecê-la - abafando ou anestesiando o efeito.
Notícias de «novas e estranhas» doenças deveriam ser inventariadas num centro de investigação holística, para que os novos ecocientistas da ecologia humana espevitem a imaginação investigativa, lançando hipóteses de trabalho e tentando descobrir que causas, factores, condições do Meio Ambiente produzem determinados surtos patogénicos ou endémicos.
Isto é ciência. O resto é caca sofística ao serviço (mercenário) dos «trusts» químico-farmacêuticos.
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(*) Este texto( repescado em 20/Agosto/1990), data do ano de 1976, sendo contemporâneo próximo do projecto «Terra do Sol», comunidade de inspiração budista onde se previa intensificar a investigação holística, que nessa altura muito atiladamente designava por ecociência, termo que até hoje, felizmente, ninguém me palmou.

***

«Sensação de morte iminente» é como os operários da indústria metalomecânica costumam exprimir ao seu médico o que sentem no «invólucro» chamado «banco de ensaio», utilizado em fábricas de motores de reacção para testar estes aparelhos.
Os subsons produzidos pelo «banco de ensaios» apresentam-se hoje aos investigadores como um dos factores de risco mais graves na indução de «novas patologias ocupacionais».
Vinte anos a marcar passo, a investigação destas patologias começa agora a dar um enorme salto, pressionada pelas consequências «desastrosas»,porque em parte antieconómicas, que sobre a produtividade e a assiduidade laboral podem ter as «vibrações», factor de alto risco no ambiente ou «invólucro» de trabalho.
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(*)Esta informação foi-me prestada pelo Dr. ---, que entrevistei para o jornal «A Capital» , em ---
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«Iatrogénico» foi a palavra escolhida para designar os efeitos negativos dos medicamentos, efeitos para os quais, num esforço de anular conotações negativas, neutralizar responsabilidades e desculpabilizar culpados, se procuram palavras - adjectivos - o mais possíveis neutrais, sem prévia conotação deontológica...É assim que ouvimos especialistas em Farmacologia Clínica ou em Toxicologia, falar de:
efeitos acessórios
efeitos secundários
efeitos posteriores
efeitos lipémicos (?)
jamais se falando de «efeitos indesejáveis», por exemplo, adjectivo que, ainda que suave, teria um sentido mais crítico e derrotista.
Se há sistema caótico, dentro do sistema que vive de ir matando os ecossistemas, é o dos Medicamentos.
Mas se há sistema em que a autodefesa - através de todo um aparato sofístico, tipo fogo de barragem - esteja mais bem organizada, é também esse.
O que nem sequer é contradição.
Sob o manto diáfano das palavras...

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São insondáveis os mecanismos que ligam o esgotamento dos recursos naturais aos custos inflacionários que nos comem pelas pernas.
Quanto custa a cada um de nós, vulgar cidadão consumidor, o sistema do desperdício e da pilhagem?
Quanto custa, por exemplo, ao trabalhador manual que paga impostos o luxo de ter uma classe tecnocrática, quanto custa aos nossos bolsos de contribuintes a mentira e a estupidez da classe dirigente que existe apenas para branquear, com sofismas, os crimes do poder económico, político, financeiro, militar?
Mas este é apenas um dos muitos desperdícios que cada um de nós assiduamente paga, entre tantos desperdícios, luxos e supérfluos de que se alimenta a classe dirigente mas de que nunca foi feito nem sequer o inventário, quanto mais a crítica e a respectiva remoção.
A classe dirigente bem precisa de quem continuamente lhe possa branquear a imagem, continuamente suja de sangue pela sua própria natureza.
Este tema liga-se também à investigação holística, pois nele se configura mais um dos célebres e famigerados teleefeitos típicos do macrosistema, indetectáveis pelos instrumentos metodológicos ao dispor da sociologia actual... Também nunca se apetrechará suficientemente os bombeiros que apagam os fogos de Verão, enquanto não estiver totalmente ardida a área que está prevista arder, segundo os cálculos das multinacionais.
Também a Sociologia não terá meios nem recursos de investigação, quando se tratar de averiguar quem são os responsáveis «sociológicos» pelos nossos desperdícios, desaires, erros, crimes.
Com mais este telefeito, contribuímos para reforçar o macrosistema e portanto algumas das características que indefinidamente contribuem para o perpetuar: gigantismo, burocracia, sintomatologia, tratar em vez de prevenir, deixar complicar em vez de simplificar, etc.

***

Diz-se que um «colar de âmbar» pode melhorar as pessoas que sofrem de Bócio.
Se é verdade, a que se deve o fenómeno?
Se é verdade, porque não se estuda o fenómeno?

***
Em maternidades e outros lugares de maternal assistência à família, é corrente o uso de umas injecções - Higroton - dadas para que a mãe não tenha segregação de leite.
A ser isto verdade, porque se dão tais injecções?
Porque vem o discurso oficial de que a mãe deve amamentar o bébé com o seu próprio leite?
Quem manda dar o Higroton e ao serviço de quem ou quais (multinacionais)?
E os brometos? Porque se usam com tanta frequência, nas clínicas e maternidades, os brometos em parturientes?
É ou não verdade que o brometo também seca o leite?
Quem explica o negócio?
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(*) Esta anotação foi escrita quando a Ana Cristina nasceu( de Setembro de ------), tendo verificado a existência de brometos entre os medicamentos receitados e dados à mãe na maternidade da Cruz Vermelha, onde o parto se relizara.
***
9/Dezembro/1989

A cevada terá sido provavelmente o primeiro cereal cultivado pelo homem. A sua história remonta às origens da agricultura. Constituía o principal grão na fabricação do pão entre os gregos e os romanos e, na Babilónia, servia de moeda de troca.
Moral desta história: sendo a cevada alucinogénica e afrodisíaca...pode imaginar-se o que seria a história do homem (e da mulher) sem ela, sem o seu imperativo categórico.
Convinha imaginar, quanto antes, uma civilização onde só se comesse cevada e outra que completamente a tivesse banido...
***
Transcrevo algumas das questões formuladas num pequeno teste que elaborei para os alunos de Ecologia Humana, com quem tive o gosto de conviver durante alguns meses. ( +/ /)
TESTE - Comente, analise, desenvolva ou rectifique as seguintes afirmações:
Alimento-Intoxicação- Carências- Doença- Saúde: o que há de comum entre estes cinco conceitos?
Noção de terreno orgânico: acredita em vírus? E em micróbios?
O que nos acontece tem sempre uma causa em princípio explicável racionalmente - ou cai do céu por não ter unhas?
Somos o que consumimos, o que comemos, o que respiramos, o que dormimos, o que... e etc
A saúde é simples. A doença é extremamente complicada. E dispendiosa.
Mais vale prevenir do que remediar. Interprete o equilíbrio saúde-doença à luz deste ditado popular.
Tudo é ambiente, todas as doenças são doenças provocadas pelo Ambiente: esta afirmação é falsa ou verdadeira
Se as seguintes palavras lhe «dizem» alguma coisa, indique o quê: idiossincrasia - Iatrogénese - Vírus Lab
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O diagnóstico clínico corrente talvez não seja intencional e deliberadamente omisso, insuficiente, unilateral, tendencioso. Mas é tudo isso por questão de método e princípio. Assinala a causa mais aparante, que nem sempre é a causa mais verdadeira e determinante. Atenta apenas nos aspectos superficiais da doença, nos seus sintomas. E só liga importância ao momento em que a crise se manifesta, jamais se interessa pela história anterior e antiga do doente. Talvez por isso, no quadro das terapêuticas oficiais, a psicanálise tenha ganho o ascendente que ganhou.
As informações conhecidas sobre os efeitos dos metais pesados no organismo humano, por exemplo, obrigam-nos a reflectir sobre o carácter insidioso destes poluentes, factores «ignorados» de doenças porque a «distância» entre eles e os sintomas do doente continua a não ser abrangida pelos aparelhos de diagnóstico que a medicina corrente tem ao seu alcance.
Pela amplitude de efeitos que provocam, os metais pesados, no entanto, têm que ser diagnosticados como causa principal de muitas doenças, ora «misteriosas», ora de causa «indefinida», ora atribuídas, pela medicina corrente, muito comodamente, à hereditariedade, que tem as costas largas, ou pura e simplesmente ao acaso, à «fatalidade», que tem as costas ainda mais largas.
Por toda a parte a ciência encontra doenças «misteriosas» de causas desconhecidas: como é possível, se o inventário de causas ambientais é já o que se sabe e só nos metais pesados assume as dimensões que se sabe, para não falar de todos os factores de poluição química - como é possível fechar os olhos a esta evidência e continuar debitando o mesmo discurso sintomatológico, medieval, bárbaro, teológico, anticientífico?
É humilhante para os cientistas dizerem-se adeptos de uma ciência que, quando não está a dizer que ignora a cura das doenças, está a entregar-se, lubricamente, nas mãos da algodoada fatalidade, espécie de para-choques das asneiras que vai inventariando. Em nome da grande ciência e da mais sofisticada tecnologia, cultiva-se e cultua-se e «fatalidade» como uma teologia.

(*) Se há tese que defendo com unhas e dentes e para a qual reivindico algum ineditismo, é esta: o carácter medieval não só das epidemias modernas, mas também o carácter medievalesco e supersticioso da medicina moderna.■