quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

CONVERGÊNCIA 2012

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 projectos: ATELIER YIN-YANG/ CENTRO HOLÍSTICO DE DIAGNÓSTICO

[6-1-1998?]
I
Entre os trabalhos de investigação a realizar no âmbito do Atelier Yin-Yang, incluído no Centro Holístico de Diagnóstico, inclui-se o apuramento das técnicas de diagnóstico natural e despistagem de factores ambientais. O esforço de auto-cura tem uma componente importante na definição que cada um pode e deve fazer do seu próprio perfil psico-somático. Além da Fisiognomia oriental, também o contributo do Astrodiagnóstico e da Iridologia holística tem, nos últimos tempos, aperfeiçoado as técnicas de análise caracterial e tipológica. A este aperfeiçoamento não é alheia a vaga do Bio-ritmo que, entre o divertido e o sério, trouxe mais uma componente ao perfil total do doente. Embora ainda não tenha chegado a Portugal, notícias recentes indicam que há ali já em desenvolvimento uma nova vaga de testes realizados pelo paciente, desde o aparelho para medir o pulso ao teste da diabetes e para confirmação da gravidez. A editora Abril Cultural lançou no mercado uma nova série de fascículos intitulada «super-teste» e totalmente dedicada a explorareste crescente interesse do público pelo Auto-Diagnóstico. Ainda pouco divulgado mas já desenvolvido por autores modernos como Michio Kushi é o Eco-diagnóstico ou despistagem de factores ambientais na génese da Doença, através de um questionário ao paciente. As «astrólogas» de outrora parecem estar a ser substituídas, a pouco e pouco, por técnicas mais científicas e ao mesmo tempo mais acessíveis a toda a gente. A democratização dos processos de diagnóstico é, com certeza, um sinal positivo. Assenta, pelo menos, num princípio correcto: o Autoconhecimento e o Autocontrole de cada um por si próprio
II
Oligoterapia é, em princípio, uma técnica terapêutica acessível ao consulente e que permite autonomia do consumidor na via da Auto-cura. Mas ela só resultará com o diagnóstico adequado correspondente. O Diagnóstico é, de facto, o calcanhar de Aquiles das terapêuticas metabólicas, globais ou holísticas.
A Homeopatia é, por exemplo, uma técnica terapêutica entusiasmante e eficaz desde que todo o sindroma (e não só os sintomas) seja posto na mesa de pesquisa. Para descobrir o produto homeopático adequado, é indispensável coligir uma lista quase sem fim de sintomas, entendendo-se por sintomas, também, os sinais que normalmente desprezamos, nomeadamente psíquicos ou emocionais.
O cansaço, por exemplo, surge associado a outros estados físicos ou psíquicos. Para o diagnóstico holístico trata-se de fazer um multidiagnóstico de muitas variáveis interconexas: e fala-se de sindroma muito mais do que de sintomas. As habituais categorias da psicopatologia são ainda vagas para a terapêutica Homeopática. É importante, por exemplo, saber se o coansaço é mais físico ou mental, a que horas ocorre, se está ou não ligado com a hora da digestão, se há também insónia ou sonolência excessiva. A pessoa fala pouco ou muito? Tem crises de agressividade ou não? Tem ou não medo da vida, do tempo, dos outros, da morte, etc?
Se falamos em terapêuticas de base - ou de fundo - e a longo prazo, quer metabólicas (como a Oligoterapia) quer energéticas (como a Homeopatia), é fundamental eleger o centro endócrino a tratar primeiro sabendo qual o que está a condicionar (por hiper ou hipofunção) a função ou funcionamento dos outros centros glandulares todos interligados, que irão por sua vez determinar as restantes funções. Um ponto que o consulente deve saber: há já bons produtos no mercado mas não são os mais publicitados nem os que aparecem mais à vista nos escaparates. Eles são, normalmente, segredo das clínicas que, com esses produtos de alta qualidade, jogam a sua influência junto da clientela com a sua exclusividade. De facto, muitos produtos à venda pouco mais são do que panaceias ou placebos.
*
1
O QUE SE APRENDE COM A LEI DOS 5 ELEMENTOS: OS ÓRGÃOS FALAM ATRAVÉS DOS SENTIMENTOS (E VICE-VERSA)

Alguém que se encolerize com facilidade é, para o diagnóstico da medicina ocidental, alguém «com mau feitio».
Alguém que se encontra normalmente deprimido e sem gosto pela vida é, para o diagnóstico da medicina ocidental, um pessimista, um tipo sem ideal, um falhado, etc.
Alguém que se embriaga habitualmente ou que habitualmente se injecta de heroína é, para o diagnóstico da medicina ocidental, um ser abjecto, um vicioso, um tipo sem escrúpulos, um imoral.
E asssim sucessivamente.
O que devia ser uma verificação científica objectiva, de relação entre causa e efeito, transforma-se num assunto de moralidade privada para a científica medicina .
Para a medicina oriental, de facto, nomeadamente para a medicina tradicional chinesa, um indivóduo que se encoleriza, um indivíduo deprimido, um indivíduo que se embebeda de álccol ou se injecta de heroína são apenas várias formas de reacção ao comportamento (nomeadamente alimentar) que o ser humano tem para com os seus órgãos e vísceras. Todos esses sinais ou indicadores ditos «psíquicos», de perturbação ou desequilíbrio, correspondem a uma fisiologia determinada, a um órgão ou vários órgãos físicos perturbados.
Grande máxima é, portanto, aquela que diz: «Nós Somos o que Comemos».
Chama-se a isto, numa linguagem dualista, o carácter psico-somático da doença. Mas só fala de «psico-somático» o sistema médico que separou primeiro o psíquico do somático, o que nunca foi o caso do sistema tradicional chinês, baseado no princípio único taoísta do yin-yang. Bastante diferente, diga-se de passagem, do beatismo místico-metafísico e moralista em vigor na beata medicina ocidental.
Que só diz asneiras, graças a Deus.
2
[Artes operativas e ciência inoperante]
Segundo os textos que falam da medicina tradicional chinesa, a «arte de ver» faz parte das técnicas de diagnóstico e, tal como a arte dos pulsos, afina-se com uma longa prática e experiência. O Atelier Yin-Yang de Artes Operativas Orientais (incluído no Centro de Diagnóstico Holístico) pretende ser o lugar aberto ao estudo dessas artes que se foram perdendo e que teremos de retomar em grande parte em regime de auto-aprendizagem. Se o não conseguirmos já, porque há poucos que queiram apaixonada e verdadeiramente estudar as artes operativas orientais, aguardemos o tempo em que essas artes se tornem imperativas e absolutamente necessárias, declarada que for a total falência de uma ciência criminosa e perfeitamente inoperante ainda por cima.
Quando não se domina o diagnóstico pela técnica dos pulsos, pode lançar-se mão da Aurícula para localizar nela o orgão ou órgãos que se encontram com problemas. Basta pesquisar a área da aurícula até encontrar o ponto ou pontos dolorosos, que se tornam sensíveis a qualquer busca-pontos eléctrico. Num mapa da aurícula poderá verificar a que órgãos correspondem os pontos que deram o alarme. O mesmo se diga para as outras zonas reflexas: palma da mão, sola do pé, coluna vertebral, etc. Se tiver localizado os pontos com um busca-pontos eléctrico, poderá massajar com o próprio estilete ou, caso se sinta preparado para isso, inserir uma agulha no ponto. Trata-se de uma técnica simples, sem dúvida, mas que requer alguns cuidados.
3
Autores inclinados à interpretação esotérica das cores, pretendem ver um significativo paralelelismo entre os «sete raios principais em que a luz solar se decompõe» e os «sete chacras» ou centros de bionergia do corpo humano: de baixo para cima, as cores correspondentes aos chacras seriam vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, índigo (anil) e violeta.
Manuscritos chineses, egípcios e hindús mostram que estes povos possuíam um sistema completo de cromologia, fundado na lei da correspondência entre a natureza setenária do homem e a divisão setenária do espectro solar. Gregos e egípcios usavam as cores associadas à música para regenerar o corpo.
4
DIAGNÓSTICO ECOLÓGICO: DESPISTAGEM DOS FACTORES AMBIENTAIS NE GÉNESE DA DOENÇA
-Uma ideia de 1976 ainda viva
A despistagem dos factores ambientais na génese da doença, apesar de evidente, nunca é levada em consideração, mesmo em diagnósticos realizados por médicos e medicinas naturais, como se o doente habitasse no vácuo... A causa ecológica de certas patologias (a que os textos da medicina oficial já chamam «doenças da civilização» - ou seja, doenças causadas por aquilo a que chamam civilização) raramente ou nunca é considerada.
Postulando esta grave omissão nos meios médicos e naturoterapêuticos, tentámos uma primeira abordagem do problema, realizando em Setembro de 1976, um inquérito que tinha como objectivo servir apenas de ponto de partida - ou grelha - a melhores e futuras realizações do mesmo género. Apesar de incompleto e não exaustivo, teve uma certa difusão e utilidade entre doentes que me procuravam e dos quais eu procurava indagar a «história clínica».
Tempos depois, tive a satisfação de ouvir Mestre Michio Kushi falar, num dos seus seminários, em diagnóstico ecológico ou do Ambiente. Concluí que afinal a minha ideia não era assim tão estúpida nem tão gratuita ...[Editado na altura em papel cor-de-rosa, dezenas de exemplares ainda circularam e são testemunha de que não estou inventando.]
Trata-se agora de retomar a ideia, já que mais ninguém lhe pegou, ampliar o número de perguntas e difundi-lo entre os que praticam medicina causal para que este primeiro esboço ou contributo a um diagnóstico ecológico desempenha o melhor possível a função a que se destina: tratar primeiro o terreno orgânico e, com isso, começar a combater os sintomas, mas a fundo.
No introito a esse inquérito nº 1, escrevia-se o seguinte:
«A quem responder: este inquérito destina-se a definir, com o maior rigor possível, o ambiente geral em que o doente se encontra inserido. Para seu próprio interesse, responda com franqueza e com clareza. Não omita pormenores, mesmo que lhe pareçam sem importância. Se não puder responder a algumas perguntas, também não se preocupe. Passe adiante. Em papel à parte, numere a resposta com o nome da respectiva pergunta.»

[ Despistagem ambiental da doenças do trabalho:
um tabu à esquerda e à direita]
Que a medicina corrente, ao diagnosticar a doença de um trabalhador, não proceda sistematicamente a um inquérito sobre o seu ambiente de trabalho e seus factores patogénicos, é mais um absurdo que se torna ainda mais absurdo quanto menos absurdo se torna. Um absurdo que entra na rotina e já não escandaliza ninguém, é o cúmulo do absurdo. Só em casos muito esporádicos alguns dos factores patogénicos que cercamm o trabalhador são considerados pelo diagnóstico médico. Por incrível que pareça é assim. Entre médico e trabalhador existirá então o «técnico de segurança» e prevenção, encarregado de executar esta política de avestruz que é a da Medicina do trabalho face à evidência. Até quando?
Mais do que em relação a qualquer otro tipo de doenças ou de diagnóstico, um tabu envolve tudo o que se refere ao ambiente de trabalho e suas características patogénicas. Compreende-se: se é a ideologia do patrão ou da classe dominante, não terão os seus ideólogos interesse algum em divulgar as condições infra-humanas em que muitos postos de trabalho são colocados.
Se é a ideologia do trabalhador, também não consideram os seus ideólogos «oportuno» levantar esse tipo de problemas, não só porque o «trabalho é sagrado» mas porque há reivindicações de maior prioridade e porque, afinal, a doença no ambiente de trabalho vai levantar questões de fundo que se prendem com a alienação do trabalhador, condição que mesmo os marxistas-leninistas não têm nenhum interesse em denunciar. E percebe-se também porquê. O tabu das doenças do trabalho é portanto absoluto, à esquerda e à direita. E a ideologia «trabalhista» - quer de esquerda, quer de direita - que alimenta esse tabu, conduz a uma sistemática minimização dos problemas ambientais doo trabalho. Quer as comissões de trabalhadores, quer as companhias de seguros, quer a Medicina do Trabalho, quer os gabinetes de segurança e prevenção, existem precisamente para conter o escândalo, para impedir a denúncia e para readaptar o trabalhador a condições insuportáveis, incómodas, anti-higiénicas, tóxicas, corrosivas, insalubres e alienatórias ou aviltatórias, e não para denunciar radicalmente essas condições.
A denúncia do ambiente de trabalho é, portanto, uma das que radicalmente distinguem um «ecologismo» ou ecopolítica de todas as ideologias políticas vigentes. No entanto, à parte a ideologia inerente ao discurso sobre tóxicos e corrosivos no meio de trabalho, é ainda lá que podemos colher informações sobre algo do que se passa. Porque eles sabem-no, para o omitir. É preciso sabê-lo, para o denunciar.
DOENÇAS DOS MEDICAMENTOS (IATROGÉNESE): OUTRO TABU
A INTOXICAÇÃO MEDICAMENTOSA É TAMBÉM PSÍQUICA
[Enquanto o Gabinete de Atendimento (um dos dispositivos do projectado Centro Holístico de Diagnóstico) não dá por terminado o trabalho a que meeu ombros - uma listagem, por ordem alfabética, dos medicamentos e seus efeitos secundários - será o próprio doente, interessado em se defender contra as agressões e tentações do consumo, quem deverá estar o mais atento possível a este importante factor no desencadear da doença. Esperamos poder ter em breve organizada em ficheiro a lista de Medicamentos mais correntes e seus efeitos no organismo. Indispensável, neste momento do percurso, é que o nosso candidato ultrapasse mais esta etapa da iniciação à cura: para isso] é indispensável compreender que os efeitos negativos dos medicamentos são um facto reconhecido pela própria medicina e que a poluição medicamentosa, quase sempre omissa das listas de poluição, tem hoje um peso relevante nas poluições qaue afectam não só o orgânico-somático mas principalmente o psíquico. A preponderância dos metais pesados que integram a composiçao de muitos medicamentos opera uma «limpesa» na vontade, na inteligência, na emoção e no poder de escolha do consumidor, sem que ele se aperceba pois tudo se paassa ao nível vibratório mais subtil (o mesmo nível em que actua, por exemplo, o ruído e os cheiros tóxicos). Quando se fala em intoxicação é também e principalmente desta intoxicação do corpo vibratório (chamado psíquico) que falamos, condicionada através de carências em Oligoelementos que, como se sabe, regulam a parte mais subtil ou invisível do nosso corpo, aquilo a que podemos chamar o «eixo endócrino». Que por sua vez comanda o sistema nervoso. [Quem continuar convencido de que o medicamento é soberano e sem alternativas, que o medicamento não tem efeitos adversos ou não há outro remédio senão «comprar» a saúde a troco desses efeitos adversos, que pode combinar com o uso e abuso de produtos farmacêuticos a sua própria emancipação, o melhor será não perder tempo connosco e não nos fazer perder tempo consigo. ]

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 projectos
 centro holístico de diagnóstico

NOMES À ESCOLHA PARA DESIGNAR O PROJECTO:
- Centro de Investigação Holística
- Centro Holístico de Diagnóstico
- Centro de Diagnóstico Holístico
- Clube do Pêndulo
- Atelier Yin-Yang de Artes Operativas Orientais
- Atelier Yin-Yang - Ponto de encontro entre terapeutas e Professores de saúde
- Atelier Yi-Yang - Centro de Iniciação
- Clube Yin-Yang de Moxa e Terapias Orientais
- Medicina Holística - Intercomunicador de informação
- Acção Holística e ecologista - Atelier de ideias, redacção e serviços gráficos
- Técnicas e Práticas de Diagnóstico Profiláctico
- Biblioteca de Convergência Holística
- Mini-agência noticiosa de ajuda ao consumidor
- Telefone-gravador de Primeiros Socorros em Terapêuticas Naturias
- Atendimento - Consultório de primeiros socorros
- NOTÍCIAS DO PÊNDULO - Publicação periódica que dê voz ao Movimento Holístico Internacional
- 20 Mil Dados em computador para resposta aos apelos de 1º socorros
- Gabinete jurídico na área holística de saúde e segurança
- Actividade editorial sobre etapas de auto-cura
- PLIAC - Plano Local de Informação e Ajuda ao Consumidor
- PRIAC - Plano Regional de " "
- PNIAC - Plano Nacional de " "
- PMIAC - Plano Mundial de " "

PLANOS QUE ANTECEDERAM o forum holístico internacional:
- Projecto Holístico de Saúde
- Associação Holística de Saúde
- Movimento Holístico Português
- Centro Holístico de Lisboa

CENTRO HOLÍSTICO DE DIAGNÓSTICO:
Princípios basilares:
- Somos uma imensa central de energia - Porque não (re)tomamos conta de nós próprios - Acupunctura: arte, técnica e ciência iniciática - [ ver ensaio polémico AC de 7 páginas A4]
- Holística é a ciência da saúde, Medicina é a ciência da Doença: aos médicos, pois, a Medicina e a Holística a todos os cidadãos-consumidores
- Pela Unidade na Diversidade

CENTRO HOLÍSTICO DE DIAGNÓSTICO - OBJECTIVOS (VER 20 PGS A4):
- Testar com antecipação as tendências do organismo
- Prevenir em vez de remediar
- Fazer um «seguro de saúde» conhecendo o perfil psicosomático ou biopsíquico (perfil holístico)
- Através da data, hora e local do nascimento, estabelecer a Carta do Céu como enquadramento-base de uma personalidade
- Entre o Micro e o Macrocosmos, definir cada um, através do perfil holístico, como ser humano mas também como ente cósmico com uma origem e um destino que o transcendem

CENTRO HOLÍSTICO DE DIAGNÓSTICO - DISPOSITIVOS IMAGINADOS PARA O CURSO DE ECOLOGIA HUMANA DADO NO WONDEMBERG:
- Correspondência com estrangeiro
- Correspondência com Portugal - Ficheiros de endereços - Contactos telefónicos - Anuário Holístico
- Revista Holística - Boletim informativo para a Imprensa - Trabalho com duplicador - Contactos com tipografia - Revisão tipográfica de provas
- Biblioteca de ecologia e Saúde -> Serviço de Empréstimos-> Serviço de Fotocópias
- Organização de Seminários -> Personalidades a convidar
- Recortes de Imprensa -> Exposição 15 anos do movimento holístico
- Formulário -> Fichas monográficas e analíticas -> Dicionário de Alimentos -> Dicionário de Venenos e Tóxicos
- Fundo de maneio para actividades da turma -> Mini livraria de livros usados -> Listas de livros à venda

PERFIL HOLÍSTICO - CONCEITOS BÁSICOS:
- Perfil diatésico - Constituição - Comportamento - «Caractère» - Perfil psicosomático - Perfil holí stico - Biotipo - Soluções catalíticas - Anergia ->Anérgico

PERFIL HOLÍSTICO - FICHAS DE DIAGNÓSTICO:
- Vários tipos de fichas de diagnóstico. Depois de analisar esses tipos de fichas, o CHD irá elaborar a ficha própria
- Quando se fala, no Centro Holístico de Diagnóstico, em «Diagnóstico individualizado ou personalizado» - entende-se tanto na personalização do diagnosticado (doente ou paciente) mas também na forma pessoal e particular como cada analista ou terapeuta executa esse diagnóstico

TÉCNICAS DE DIAGNÓSTICO:
- Grafologia ou análise caracterial da escrita pessoal
- HLB - Heitan - Legard - Bedford
- Diagnóstico pelos cabelos
DESPISTAGEM AMBIENTAL - 5 PERGUNTAS FUNDAMENTAIS:
- Acredita que se pode curar mudando a alimentação?
- Está disposto a mudar de hábitos alimentares?
- está disposto a banir, pelo menos provisoriamente, alguns dos seus hábitos alimentares?
- Entre curar-se ou salvar-se e continuar comendo o que comia - que prefere?
- Acha a Macrobiótica um regime alimentar mais caro do que o regime comum
DESPISTAGEM AMBIENTAL - MAIS PERGUNTAS PARA GRELHA DE INQUÉRITO:
- Diga se utiliza em sua casa alguns destes produtos insecticidas: Ezalo, Vape, Stermínio, Mafu, Strip 40 (Bayer), Super barra Shelltox, Naftalina (Belmarca), Paradiclorobenzeno (garra)
- Diga se utiliza alguns destes produtos desodorizantes domésticos do Ambiente, como (...)
- Diga se come habitualmente sem lavar bem, alguns frutos com grande carga de pesticidas: Morango, Uvas, Tomates. (...)
- Sempre que se lembre, é necessário indicar o nome dos medicamentos que tenha estado a tomar nos últimos tempos ou mesmo os que tenha tomado, por períodos largos, há muito mais tempo
- Dos produtos alimentares largamente publicitados na RTP, indique os que consome muito, pouco ou nenhumas vezes: Iglô, Pepsi, Coca-Cola, Gelados OLÁ, Yougurte Longa Vida, feijões Frami, Nucrema, etc.
NORMAS DE BASE PARA O CONSULENTE:
- Não é obrigado a responder a todos os questionários propostos: mas quanto maior número de resposta forem dadas, mais completo ficará o seu Perfil Holístico (Psicosomático) e maior eficácia terá a terapêutica prescrita
- Os questionários que se apresentam ao consulente são de carácter geral sobre a situação psicosomática do indivíduo: não é um exame médico nem subsitui as análises clínicas, que informam sobre aspectos de pormenor e sintomas sectoriais
- Com o seu perfil holistico sempre actualizado, é possível ao consulente tomar medidas preventivas quanto à sua saúde: é um «seguro natural de saúde» o que o Centro Holístico de Diagnóstico lhe propõe
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 ecologia humana
 linhas de investigação
 novas tecnologias humanas
 [o que eles estão agora «descobrindo»...]

- O célebre fisiologista Alfred Adler pretendia que se pode avaliar o carácter dos seres humanos segundo a sua posição favorita durante o sono. Os pessimistas, dizia, dormem dobrados, os ambiciosos sobre o dorso, os obstinados sobre o ventre, os receosos tapam a cabeça com o lençol.
- Scanning electron microprobe quantometer (SEMQ) produzido pela Aoolied Research Laboratories (Grã Bretanha) - Método para determinação quantitativa e a localização de oligoelementos ao nível celular. Sistema composto pelo microanalisador de raios X e pelo microscópio electrónico de varrimento ( scanning EM). Elaborado pela equipa pluridisciplinar chefiada pelo prof. Dr. Julian Aleksandrowicz, da Academia de Medicina, da Universidade de Cracóvia (Polónia).
[ Ainda existe esta equipa e este professor?]
- Análise Bio-iónica da Urina e da Saliva para determinar as deficiências nutricioanis do seu corpo - Av Fernandez Juncos, 1752, Santurce
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Modelos de questionário para Ficha do Doente
- Operações e hospitalizações
- Em que data surgiu o sintoma de que se queixa?
- Diagnóstico médico
- Come habitualmente em restaurantes? Sabe se cozinha com Micrrondas? Tem microondas em casa?
- Usa Margarina na alimentação? E açúcar: quantas vezes consome por dia?
- Quais os alimentos de que mais gosta?
- Quais as bebidas habituais?
- Da lista seguinte, diga os alimentos que come mais frequentemente: carne, leite, açúcar, manteiga, ovos, queijo, conservas (enlatados), tomate, batata, beringela, frutas tropicais (banana, abacate, papaia, ananás, cacau, laranja, etc.), chocolate, refrigerentes, bebidas alcoólicas
- Quer ou não reconverter o seu regime alimentar?
- Indique as doenças de que tenha sofrido.
- Já foi submetido a alguma operação cirúrgica?
- Dorme mal?
-Tem apetite?
- Tem dificuldades de digestão?
- Os intestinos funcionam todos os dias?
- Tem dores? Onde?
- Sente-se cansado ou deprimido?
- Está mais cansado de manhã ou à noite?
- Tem vertigens?
- Se fuma, quantos cigarros por dia?
- Quantas vezes urina as 24 horas do dia?
- Alguma vez notou a urina ácida?
- A transpiração tem cheiro? Muito ou pouco?

TESTE VITAMINAS
SIM ÀS VEZES NÃO
1 - Tem películas no cabelo?
2 - A língua tem cor encarnado vivo?
3 - Sufoca facilmente?
4 - Sofre de insónias?
5 - Cega facilmente com uma luz súbita?
6 - Sofre de hemorragias nasais difíceis de estancar?
7 - Os músculos estão doridos?
8 - Sofre habitualmente da garganta?
9 - Tem crises de nervosismo?
10 - Tem perturbações visuais, moscas ou manchas dançando à frente dos olhos?
11 - Sente-se fraco?
12 - A pele nos joelhos, cotovelos e nádegas é rugosa?
13 - As gengivas são inchadas e sangrentas?
14- Tem vestígios de seborreia nas asas do nariz, à volta dos olhos e das orelhas?
15 - Os dentes estão oscilantes?
16 - Sente vertigens?
17 - Tem faltas de memória?
18 - Sofre de perturbações menstruais?
19 - Precisa de usar óculos escuros em dia de sol?
Se o «sim» e o «às vezes» são mais do que os «não», é possível que tenha falta de vitaminas
Para saber quais as vitaminas de que está carenciado, consulte o seguinte quadro:
- Os «sim» 1,6,9,13, 20, indicam uma deficiência de vitamina A
- Os «sim» 2,3,4,10,11,12, 15,17 e 18, indicam deficiência vitamina B
- Os «sim» 5, 8,14,16 indicam deficiências vitamina C
- Os «sim» 19, indica deficiência de Vitamina E
- Os «sim» 7, indica deficiência vitamina K

DIAGNÓSTICO DAS ESFERAS ENERGÉTICAS
APARELHO DIGESTIVO - Digestões - Amargos - Securas - Acidez - Gases - Vómitos - Prisão de ventre - Diarreia - Dores - Hemorroides
APARELHO CIRCULATÓRIO - Tensão arterial - Varizes - Frieiras - Adormecimento pés e mãos - Arrefecimento pés, mãos e orelhas - Sonolência pós refeições
SISTEMA NERVOSO - Dorme bem - Facilmente irritável - Dores de cabeça - Tonturas - Cansaço intelectual - Cansaço físico - Apatia
FUNÇÕES RENAIS - Micções nocturnas frequentes -
PROBLEMAS REUMATISMAIS - Articular agudo - Crónico - Infeccioso

DESPISTAGEM MEDICAMENTOSA
Exemplos: Antibióticos - Corticóides - Tranquilizantes - Anabolizantes - Citostáticos - Sais de Ouro - Meprobamato - Anfetaminas - Anti-convulsivantes - Super-vitaminas - Anti-depressivos - Fenotiazinas - Hipnóticos -

AUTOTERAPÊUTICA
Indicações alimentares - Alimentos a eliminar por ordem de nocividade: Açúcar, Margarinas, Conservas e enlatados, Bebidas alcoólicas, Fermento químico do pão, Conservantes e córantes (químicos) alimentares, Farinhas refinadas, Alimentos refinados, Ovos, Queijos, Salgados

FICHA DE DIAGNÓSTICO
Elementos holísticos: Exame fisiognómico, Iridiagnóstico, Pontos de acupunctura, Carta do Céu, Pulsos chineses, Cor de cara, Exame da língua, Pontos sensíveis da Aurícula

FICHA DE DIAGNÓSTICO
Informações fisiológicas:
- Sente necessidade de usar óculos escuros? Suporta a luz com dificuldade?
- Transpira com facilidade? Reage pior ao frio ou ao calor?
- Constipa-se com facilidade? Como cura as constipações?
- Sofre habitualmente da garganta? Costuma contrair anginas, rouquidão ou tosse?
- Tem dentes chumbados? Quantos? De que lado? Já arrancou dentes? Quantos? Quando foi ao dentista pela última vez?
- Tem caspa? O cabelo cai-lhe?
- Erupções da pele: tem? De que tipo e em que pontos?
- Outros sinais fisiológicos: náuseas, perturbações da vista, febre, frio acentuado, diarreia, prisão de ventre, mãos e ou pés frio, digestão demorada, sinais brancos nas unhas, unhas quebradiças ou rijas,

FICHA DE DIAGNÓSTICO
Hábitos alimentares: Água mineral, água da torneira, Margarina, Ovos, Vinagre, Vinho, Fritos

FICHA DE DIAGNÓSTICO
Despistagem de factores ambientais - Ambiente doméstico:
- Quantas horas por dia em média vê televisão? A que distância do televisor?
- Costuma meter alimentos no frigorífico? Por quanto tempo?
- Utiliza habitualmente sprays para dispersão no ambiente de produtos químicos, desinfectantes, mata-insectos, etc?
- Em que piso ou andar móra? Poderá indicar o material principal de que é feita a construção?
- De que material é o colchão da sua cama?
- De que material são as solas dos sapatos?
- Usa roupas de fibra acrílica?
- De que material são as vazilhas onde habitualmente cozinha? Usa panelas ou tachos de alumínio? E de barro vidrado?
- Costuma submeter-se a exames de raio X?
Ambiente de trabalho:
- Descreva o seu tipo habitual de trabalho: sentado ou de pé?
- Divisão em que trabalha no emprego: tem ar condicionado?
- No local onde trabalha manipula produtos tóxicos ou incomodativos ao cheiro ou ao tacto? Quais?
- É sensível a certos ruídos? Quais?
- Come em restaurantes? De que tipo?
- Teve alguma intoxicação alimentar aguda?
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 fichas de medicina orto-molecular
 ficha de diagnóstico holístico
 profilaxia alimentar

O MAGNÉSIO NA ESPASMOFILIA- SINAIS DE ESPASMOFILIA:
- Grande lassitude matinal ao acordar
- Tendência para síncopes
- Dores na nuca ou na fronte
- Palpitações cardíacas súbitas
- Sensação de «bola faríngea» ou de «aperto na garganta»
- Cãimbras musculares (pernas, braços e rosto)
- Retracções dolorosas dos dedos ou dedos grandes dos pés
- Batimentos bruscos de uma ou duas pálpebras
- Formigamentos distais nas mãos e nos pés
- Espasmos abdominais
In revista «Santé Magazine», Maio de 1982

SINAIS DE ABUSO DE DROGAS
- É comum a inflamação de pálpebras e nariz. As pupilas dilatam-se ou contraem-se, depende do tipo de drogas
- Podem manifestar-se extremos de energia: ou o indivíduo é indolente, sorumbático e retraído ou barulhento, histérico e nervoso
- O apetite vai aos extremos: muito ou quase nada. Pode ocorrer perda de peso
- Mudança repentina de personalidade: irritável, desatento e confuso ou agressivo e explosivo
- Transtornos do sistema digestivo - diarreia, náusea e vómitos. Visão dupla e dor de cabeça. Alterações no tom da pele e postura do corpo.
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DA ECOLOGIA HUMANA À CONVERGÊNCIA HOLÍSTICA: APONTAMENTOS DE UM CONSUMIDOR DE MEDICINAS

 Diário 1989

[1-5-1992]

O estudante de Ecologia Humana poderá encontrar nos textos AC, entre outros, os seguintes temas e assuntos:
-Investigação ecológica da doença
-A doença das vibrações
-Estilo de vida é causa de morte
(In «A Capital», 11/5/1985, ent. c/ J.Santos Lucas )
-Congressos de medicina popular- que imagem pública para as técnicas terapêuticas?
(«A Capital», 25/6/1983)

***
7/Janeiro/1989

O lado oculto desta sociedade

A propósito de «deficientes» ou de qualquer outro subproduto da sociedade violenta,
a pergunta-escândalo
a pergunta-tabu
a pergunta-provocação
a pergunta-terremoto
a pergunta-subversão
é sempre « porquê»?
Que causa o provocou?
Quem foi o culpado?
De resto, não há dúvidas em encher com milhões de palavras sobre «deficiência» os «mass media».
Só a pergunta «porquê» é tabu e proibida: é subversiva.
Escândalo não é o «doping», os esteroides anabolisantes nos herois da maratona olímpica ou nos corredores da Volta a Portugal em bicicleta.
Pergunta omissa e incómoda, que torna o problema um tabu, o tema probido, o assunto subversivo, é ainda e sempre: «Doping, porquê? Quem é o culpado de ou por? Quem e o que obriga os maratonistas a dopar-se?»
Os «media» gabam-se de informar as massas. Mas das causas não indagam, a pretexto de isenção e neutralidade.

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A palavra «poluição» pode servir para esconder palavras mais violentas e pesadas, mas que raramente ou nunca se ouvem, como por exemplo:
Biocídio
Genocídio
Etnocídio
Homicídio
Suicídio
Parricídio
Filicídio
Fratricídio
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Começando por ser uma técnica de diagnóstico, a despistagem de factores ambientais na génese da doença constitui uma intuição do realismo ecológico e uma linha de fundo da investigação holística, estando evidentemente por fazer todo o trabalho de sistematização e até de dicionarização dos factores de poluição química, factores alimentares e, em resumo, toda a lista negra dos factores ambientais que actuam como causa na provocação dos chamados sintomas.
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Antes de punir ou julgar crianças, porque não fazer uma, entre tantas, pergunta de rotina: que comem elas e como comem? Onde vivem? Onde habitam? Qual a sua história pregressa?
Um dos maiores crimes que, por omissão, se cometem, é não realizar o diagnóstico ecológico em todas as circunstâncias - indagar das causas ambientais que provocaram determinados efeitos: deixando as causas continuar actuando, os efeitos multiplicam-se.
Ecologismo já foi definido, por isso mesmo, como causalismo face à monstruosa sintomatologia.
Sem «diagnóstico ecológico» não há fundamento seguro de qualquer justiça social, ideia de equidade ou equilíbrio homem-ambiente. Toda a retórica progressista, normativa, triunfal se desfaz.

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Pegar nos nossos consumos quotidianos - café, carne, papel, bebidas, etc. - e seguindo-lhes o rastro até à produção, saber em que medida os nossos gozados consumos nos custam a vida em tragédias ecológicas as mais diversas, é uma rota típica do realismo ecologista, uma pista da ecologia humana e da investigação holística.
«Pelos consumos morre o homem...»
Isto dá também para uma narrativa de ficção. Aliás toda a Ecologia Humana dá bom tema de ficção... científica (Ver diário, 20/agosto/1990, a «metáfora orgânica»).
Até que ponto somos responsáveis - através dos consumos - dos crimes contra a Natureza?
(Salvo erro e até hoje, 20 de Agosto de 199O, não vi esta pergunta formulada, nem sequer como anedota. No entanto, segundo julgo, é uma das questões cruciais que definem este tempo e mundo).

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A resistência de estirpes bacterianas aos antibióticos, de certos ratos e do mosquito Anofélis, vector da Malária ao DDT, são apenas alguns casos de uma escalada que coloca os métodos biocidas da medicina química, - humana, animal e vegetal - sob o foco de severas críticas.
Aconselhável seria que o «lobby» médico se dedicasse (?) a estudar estes e outros cancros (!!!) que tem na própria casa, em vez de distrair as populações com «raids» de surpresa, de uma guerrilha absurda contra as medicinas que curam.

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Para os académicos da Medicina, a grande ciência consiste em inventar, para cada nova doença, um novo medicamento anti-doença.
É evidente que o esquema é primário mas vai accionar até ao infinito o mecanismo iatrogénico produtor de (novas) doenças.
A ecociência do futuro, no entanto, fará outra coisa: em cada novo sintoma, irá deslindar que causa ambiental é a dele.
Ciência, aliás, sempre foi - ou deveria ter sido, se não degenerasse em sofística - ligar o efeito à causa que o produz, e «denunciar» esta pelo diagnóstico, para que a terapêutica a erradique. Ciência não é - como faz actualmente a medicina - ocultar a causa ambiental - e esquecê-la - abafando ou anestesiando o efeito.
Notícias de «novas e estranhas» doenças deveriam ser inventariadas num centro de investigação holística, para que os novos ecocientistas da ecologia humana espevitem a imaginação investigativa, lançando hipóteses de trabalho e tentando descobrir que causas, factores, condições do Meio Ambiente produzem determinados surtos patogénicos ou endémicos.
Isto é ciência. O resto é caca sofística ao serviço (mercenário) dos «trusts» químico-farmacêuticos.
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(*) Este texto( repescado em 20/Agosto/1990), data do ano de 1976, sendo contemporâneo próximo do projecto «Terra do Sol», comunidade de inspiração budista onde se previa intensificar a investigação holística, que nessa altura muito atiladamente designava por ecociência, termo que até hoje, felizmente, ninguém me palmou.

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«Sensação de morte iminente» é como os operários da indústria metalomecânica costumam exprimir ao seu médico o que sentem no «invólucro» chamado «banco de ensaio», utilizado em fábricas de motores de reacção para testar estes aparelhos.
Os subsons produzidos pelo «banco de ensaios» apresentam-se hoje aos investigadores como um dos factores de risco mais graves na indução de «novas patologias ocupacionais».
Vinte anos a marcar passo, a investigação destas patologias começa agora a dar um enorme salto, pressionada pelas consequências «desastrosas»,porque em parte antieconómicas, que sobre a produtividade e a assiduidade laboral podem ter as «vibrações», factor de alto risco no ambiente ou «invólucro» de trabalho.
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(*)Esta informação foi-me prestada pelo Dr. ---, que entrevistei para o jornal «A Capital» , em ---
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«Iatrogénico» foi a palavra escolhida para designar os efeitos negativos dos medicamentos, efeitos para os quais, num esforço de anular conotações negativas, neutralizar responsabilidades e desculpabilizar culpados, se procuram palavras - adjectivos - o mais possíveis neutrais, sem prévia conotação deontológica...É assim que ouvimos especialistas em Farmacologia Clínica ou em Toxicologia, falar de:
efeitos acessórios
efeitos secundários
efeitos posteriores
efeitos lipémicos (?)
jamais se falando de «efeitos indesejáveis», por exemplo, adjectivo que, ainda que suave, teria um sentido mais crítico e derrotista.
Se há sistema caótico, dentro do sistema que vive de ir matando os ecossistemas, é o dos Medicamentos.
Mas se há sistema em que a autodefesa - através de todo um aparato sofístico, tipo fogo de barragem - esteja mais bem organizada, é também esse.
O que nem sequer é contradição.
Sob o manto diáfano das palavras...

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São insondáveis os mecanismos que ligam o esgotamento dos recursos naturais aos custos inflacionários que nos comem pelas pernas.
Quanto custa a cada um de nós, vulgar cidadão consumidor, o sistema do desperdício e da pilhagem?
Quanto custa, por exemplo, ao trabalhador manual que paga impostos o luxo de ter uma classe tecnocrática, quanto custa aos nossos bolsos de contribuintes a mentira e a estupidez da classe dirigente que existe apenas para branquear, com sofismas, os crimes do poder económico, político, financeiro, militar?
Mas este é apenas um dos muitos desperdícios que cada um de nós assiduamente paga, entre tantos desperdícios, luxos e supérfluos de que se alimenta a classe dirigente mas de que nunca foi feito nem sequer o inventário, quanto mais a crítica e a respectiva remoção.
A classe dirigente bem precisa de quem continuamente lhe possa branquear a imagem, continuamente suja de sangue pela sua própria natureza.
Este tema liga-se também à investigação holística, pois nele se configura mais um dos célebres e famigerados teleefeitos típicos do macrosistema, indetectáveis pelos instrumentos metodológicos ao dispor da sociologia actual... Também nunca se apetrechará suficientemente os bombeiros que apagam os fogos de Verão, enquanto não estiver totalmente ardida a área que está prevista arder, segundo os cálculos das multinacionais.
Também a Sociologia não terá meios nem recursos de investigação, quando se tratar de averiguar quem são os responsáveis «sociológicos» pelos nossos desperdícios, desaires, erros, crimes.
Com mais este telefeito, contribuímos para reforçar o macrosistema e portanto algumas das características que indefinidamente contribuem para o perpetuar: gigantismo, burocracia, sintomatologia, tratar em vez de prevenir, deixar complicar em vez de simplificar, etc.

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Diz-se que um «colar de âmbar» pode melhorar as pessoas que sofrem de Bócio.
Se é verdade, a que se deve o fenómeno?
Se é verdade, porque não se estuda o fenómeno?

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Em maternidades e outros lugares de maternal assistência à família, é corrente o uso de umas injecções - Higroton - dadas para que a mãe não tenha segregação de leite.
A ser isto verdade, porque se dão tais injecções?
Porque vem o discurso oficial de que a mãe deve amamentar o bébé com o seu próprio leite?
Quem manda dar o Higroton e ao serviço de quem ou quais (multinacionais)?
E os brometos? Porque se usam com tanta frequência, nas clínicas e maternidades, os brometos em parturientes?
É ou não verdade que o brometo também seca o leite?
Quem explica o negócio?
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(*) Esta anotação foi escrita quando a Ana Cristina nasceu( de Setembro de ------), tendo verificado a existência de brometos entre os medicamentos receitados e dados à mãe na maternidade da Cruz Vermelha, onde o parto se relizara.
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9/Dezembro/1989

A cevada terá sido provavelmente o primeiro cereal cultivado pelo homem. A sua história remonta às origens da agricultura. Constituía o principal grão na fabricação do pão entre os gregos e os romanos e, na Babilónia, servia de moeda de troca.
Moral desta história: sendo a cevada alucinogénica e afrodisíaca...pode imaginar-se o que seria a história do homem (e da mulher) sem ela, sem o seu imperativo categórico.
Convinha imaginar, quanto antes, uma civilização onde só se comesse cevada e outra que completamente a tivesse banido...
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Transcrevo algumas das questões formuladas num pequeno teste que elaborei para os alunos de Ecologia Humana, com quem tive o gosto de conviver durante alguns meses. ( +/ /)
TESTE - Comente, analise, desenvolva ou rectifique as seguintes afirmações:
Alimento-Intoxicação- Carências- Doença- Saúde: o que há de comum entre estes cinco conceitos?
Noção de terreno orgânico: acredita em vírus? E em micróbios?
O que nos acontece tem sempre uma causa em princípio explicável racionalmente - ou cai do céu por não ter unhas?
Somos o que consumimos, o que comemos, o que respiramos, o que dormimos, o que... e etc
A saúde é simples. A doença é extremamente complicada. E dispendiosa.
Mais vale prevenir do que remediar. Interprete o equilíbrio saúde-doença à luz deste ditado popular.
Tudo é ambiente, todas as doenças são doenças provocadas pelo Ambiente: esta afirmação é falsa ou verdadeira
Se as seguintes palavras lhe «dizem» alguma coisa, indique o quê: idiossincrasia - Iatrogénese - Vírus Lab
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O diagnóstico clínico corrente talvez não seja intencional e deliberadamente omisso, insuficiente, unilateral, tendencioso. Mas é tudo isso por questão de método e princípio. Assinala a causa mais aparante, que nem sempre é a causa mais verdadeira e determinante. Atenta apenas nos aspectos superficiais da doença, nos seus sintomas. E só liga importância ao momento em que a crise se manifesta, jamais se interessa pela história anterior e antiga do doente. Talvez por isso, no quadro das terapêuticas oficiais, a psicanálise tenha ganho o ascendente que ganhou.
As informações conhecidas sobre os efeitos dos metais pesados no organismo humano, por exemplo, obrigam-nos a reflectir sobre o carácter insidioso destes poluentes, factores «ignorados» de doenças porque a «distância» entre eles e os sintomas do doente continua a não ser abrangida pelos aparelhos de diagnóstico que a medicina corrente tem ao seu alcance.
Pela amplitude de efeitos que provocam, os metais pesados, no entanto, têm que ser diagnosticados como causa principal de muitas doenças, ora «misteriosas», ora de causa «indefinida», ora atribuídas, pela medicina corrente, muito comodamente, à hereditariedade, que tem as costas largas, ou pura e simplesmente ao acaso, à «fatalidade», que tem as costas ainda mais largas.
Por toda a parte a ciência encontra doenças «misteriosas» de causas desconhecidas: como é possível, se o inventário de causas ambientais é já o que se sabe e só nos metais pesados assume as dimensões que se sabe, para não falar de todos os factores de poluição química - como é possível fechar os olhos a esta evidência e continuar debitando o mesmo discurso sintomatológico, medieval, bárbaro, teológico, anticientífico?
É humilhante para os cientistas dizerem-se adeptos de uma ciência que, quando não está a dizer que ignora a cura das doenças, está a entregar-se, lubricamente, nas mãos da algodoada fatalidade, espécie de para-choques das asneiras que vai inventariando. Em nome da grande ciência e da mais sofisticada tecnologia, cultiva-se e cultua-se e «fatalidade» como uma teologia.

(*) Se há tese que defendo com unhas e dentes e para a qual reivindico algum ineditismo, é esta: o carácter medieval não só das epidemias modernas, mas também o carácter medievalesco e supersticioso da medicina moderna.■

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