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terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

COSMOSOFIA 2012

dcc-1 > noologia do N8 – autoterapia: depois da rh –

AS CILADAS DE MAGA GAU GAS E O CAMINHO DO DESERTO: ATENÇÃO AOS SIMULACROS

23/7/1995 - Não passam de «armadilhas», de «ciladas» bem montadas, as sedutoras coincidências que o neófito do pêndulo de radiestesia holística verifica quando inicia o processo de desestruturação positiva, a que alquimicamente se chama Nigredo.
«Nada é por acaso»: eis a frase que o neófito mais vezes repete... E que é um belo simulacro do que o demónio tem para dar a quem inicia o caminho da vertical para cima. Se se fica a contemplar os «prodígios» que lhe acontecem, não subirá mais. O estado de «encantamento» ou «êxtase» não parece ser o mais justo e o mais verdadeiro, do ponto de vista vibratório. Tão pouco o da bondade de actos, gestos e pensamentos. São produtos humanos, quando não são ciladas de MAGA GAU GAS.
O transe mediúnico pode ser considerado uma dessas ciladas, mas também as (falsas) euforias do reiki, ou do chicung, ou de qualquer técnica electro-magnética, a nível do corpo físico (N8). Aliás, o caminho do Graal, a demanda da (energia da) Pedra Filosofal não é nunca de euforia. É mais de um certo «détachement», de uma certa impassibilidade. A euforia, em nenhum caso é boa conselheira. E nunca esqueçamos, quanto à bondade, que de «boas intenções está o inferno cheio».
Urgente trabalho de casa: recompilar os ditos populares e os lugares-comuns como depósitários de arquétipos invertidos.
Hipótese de trabalho que implica um certo atrevimento, é esta:
Os incensos, quer os que a Igreja Católica usa, quer os que usam no seu ioga os grupos de formação hinduísta, são, afinal meios de formar (e reforçar) a necessária egrégora. São meios de sintonizar com a «central» os vários ramos periféricos da egrégora.
Em nome da tolerância, da bondade, da grande roda mágica, da união de esforços, do dar as mãos em uma santa «cadeia de energia», trata-se de canalizar energias individuais para uma central colectiva que as irá gerir.
Se é de energias cósmicas que falamos, esta bondade não vem para aqui chamada. O caminho não é o da bondade - dar da nossa energia para um colectivo anónimo - mas o de termos acesso ao nosso próprio espírito.
O caminho, portanto, não é:
- Nem de flores
- Nem de passarinhos a pipilar nas ramadas
- Nem de confortos e êxtases místicos
- Nem de contemplação
- Nem místico-religioso
- Nem de oração e meditação
- Nem de satisfações e euforias yang

O caminho é o do deserto, o do Número (Aritmosofia, uma das 12 ciências do sagrado) e o da forma geométrica.
Não se trata de bondade com os outros mas de integrar em nós o espírito santo e, com isso, sim, com essa ajuda divina, eventualmente ajudar os outros.
Com atrasos de vida ninguém ajuda ninguém, nem sequer a si próprio.
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2432 bytes-ats-4 > ats=a testar sempre-teste de auto-diagnóstico

[30-7-1995]

AS PAIXÕES DA ALMA [DIAGRAMA 26 ]

«Moram no palácio (da Alma) as 12 paixões do homem:
Amor
Desejo
Deleitação
Ódio
Aborrecimento
Tristeza
Mansidão
Esperança
Atrevimento
Sanha
Desespero
Terror»
Esta classificação das «paixões», apresentada por Mário Martins no seu livro «Alegorias, Símbolos e Exemplos Morais», é curiosa por 3 motivos:
a)porque repete o número 12 das 12 direcções da grelha.
b)porque repete o número 12 dos órgãos dos sentidos segundo os egípcios
b)porque sintetiza em apenas 12 palavras, uma lista de palavras que podia chegar às dezenas.
É como nos metais: os 7 ditos alquímicos, resolvem uma tipologia que depois se aplica a toda a gama de metais da tábua de Mendeleiev.
Aliás, os números significativos estão sempre a parecer, seja na estrutura do átomo descoberta pelos físicos, seja na estrutura das moléculas descoberta pelos biólogos:
o 8 que se torna «leit-motiv» no peso atómico dos metais, por exemplo,
ou o 64 que é o número de combinações dos tripletos do ADN e, curiosamente, por homologia, o número de ideogramas do I Ching .■
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1213 caracteres-ats-2>djl-1>diario> dlj = desabafos de um leitor de jornai ats = a testar sempre

18-1-1995

TRABALHAR COM O PÊNDULO PARA TRATAR EPILEPSIA

Há 50 mil epilépticos em Portugal, diz o «Diário de Notícias» de hoje
(6/9/1994). E assalta-me uma desafiante interrogação: se, como tudo
indica, a causa profunda da epilepsia é uma deficiência na transmissão
do influxo nervoso entre as células - sinapses dos neurónios - e se os
metais alquímicos estão na base dessa transmissibilidade de informação
intermolecular, e se a terapia dos metais através do Pêndulo é um
facto adquirido, eu pergunto-me o que significaria para Portugal e
para os 50 mil epilépticos, e para a Humanidade, a adopção desta
autoterapia para todos os casos em que esteja em causa a comunicação e
transmissão informativa entre neurónios. Se o simples uso do Pêndulo
iria melhorar ou mesmo curar a maior parte desses epilépticos, eu
pergunto-me se, de facto, o paraíso está ou não está ao alcance de nós
e quem o impede de acontecer. E se a estupidez humana, coberta pela
cupidez e ganância dos poderosos, não será afinal a única doença de que teremos de
nos tratar.
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1-1-se-0>se-2>curso de noologia – autoterapia - trabalho para casa pista de pesquisa e viagem na internet - tábua de matérias - dossiês de interface

SISTEMAS ENERGÉTICOS

Segue-se uma lista de sistemas de energia, com o objectivo de os demarcar da Radiestesia Holística.
Como exercício ou teste criador, propomos-lhe, os seguintes pontos:
1 - Indique os itens que lhe parecerem deslocados na lista;
2 - Indique as técnicas energéticas que, no seu entender, deviam também figurar na lista;
3 - Indique os que, (na sua opinião e fase de entendimento), apresentam, relativamente à radiestesia holística e à gnose vibratória:
a) maior incompatibilidade
b) menor incompatibilidade
c) harmonia perfeita
4 - Indique os que lhe pareçam próximos da perversão energética.

se-1>

Acupunctura
Alquimia
Argiloterapia
Aritmosofia (Numerologia)
Aromoterapia (Óleos essenciais)
Astro-terapia
-sofia
-logia cármica
Bioritmosofia
Budismo tibetano
Chicung
Climoterapia
Cromoterapia
Fitoterapia
Florais de Bach
Geobiologia (Redes de Hartmann)
Geometria sagrada
Gnose Vibratória
Hipnoterapia
Homeopatia
I Ching
Ioga tibetano
Iogas
Kaballah
Kirliangrafia
Litoterapia/Gemoterapia
Macrobiótica (Alquimia alimentar)
Magia
Magia Negra
Magnetoterapia
Meditação Transcendental (Cura quântica)
Mediunismo
Metaloterapia
Musicoterapia
Oligoterapia
Orto-molecular (Medicina)
Psicanálise freudiana
Quiromancia
Radiestesia vulgar
Reflexologia/Reflexoterapia
Regressão hipnótica
Reiki
Shiatsu
Simbolosofia
Tarô
Tai-chi-Chuan
Termoterapia
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4480 bytes-apem-1> analises psicológicas da escola moralista

ANÁLISES PSICOLÓGICAS DAS ESCOLAS MORALISTAS

Lisboa, 15/11/1996 - O psicomoralismo do bem e do mal, à escala das energias cósmicas , entre céu e terra, não funciona de todo.
É um facto que as energias, entre macro e microcosmos , existem em oposição dual, em contraste diático.
É um facto que as energias quando incarnam na vida - os campos de morfogénese cósmica - se regulam por uma díade fundamental: Entropia/Neguentropia.
O bem e o mal das morais e religiões correntes, no entanto, aplicado ao mais alto nível - o nível dos 2 cosmos em «luta» - não tem qualquer significado.
Ou tem um significado menor, desprezável no cômputo do continuum energético.
É o que podemos chamar de psicobeatismo primário, muito frequente nos discursos hoje mais divulgados das escolas ditas «espirituais» que se propõem fazer o biótipo, o retrato de carácter, o modo temperamental do sujeito ser, a carta astral ou carta do céu.
Annie Besant, em «O Homem e os seus Corpos» (Ed. Pensamento, São Paulo, 1991) ilustra, exemplifica uma concepção que se diria «puritana» do que é o bom e do que é o mau, do que é «espiritualmente» bom e do que é espiritualmente mau.
Abundam os termos que pretendem designar o lado «mau» e, além da própria palavra «mau», largamente aplicada , outros sinónimos aparecem:
Errado
Estúpido
Grosseiro
Imperfeito
Impuro
Inferior
Maligno
Medíocre
Negativo
Nocivo
Rudimentar
Nunca o diabo teve tantos nomes.
De facto, para a Nooologia ou ciência das energias, o Diabo - ao contrário do princípio moralista do bom e do mau - é energeticamente muito relevante. Há quem defenda, entre as ciências auxiliares das 12 ciências sagradas, um estudo aprofundado de Diabologia, capítulo de onde se podem retirar ensinamentos interessantíssimos para a Noologia que nos ocupa.
Curiosamente, o termo noologicamente correcto usado pela medicina tradicional chinesa - perverso, energias perversas - nunca aparece em Annie Besant, como não aparece nos discursos psicomodernistas hoje em voga na «New Age», todos feitos para consolar e confortar o cliente. Cliente que leva um banho de auto-estima cada vez que consulta um astrólogo/a eminente da nossa praça.
Nas escolas de astrologia cármica , o consolo sistemático do consulente e o elogio das suas virtudes potenciais, com omissão dos defeitos, sem nada indicar que possa ofender a sua sensibilidade ou susceptibilidade, domina completamente o discurso psicomoralizador que em escolas de cariz assumidamente religioso assume mais deliberadamente a crítica e a censura aos vícios dissolutos, aos comportamentos sujos, moralmente sujos e indesejáveis, aos consumos reprováveis (tabaco, bebidas alcoólicas, etc) .
Annie Besant descreve, com nojo irreprimível , os que se atolam na bebida, no sexo, na devassidão, etc. Sabemos que as igrejas, hoje em dia, não se abstêm desse psicomoralismo predicante e predicador, recomendando aos adeptos castidade, abstinência, repressão de instintos, até jejuns, esquecidas no entanto do grande princípio noológico - Entropia/ Neguentropia - que explica, por exemplo, a defesa da castidade e a condenação dos excessos orgásticos. Uma filosofia noológica do orgasmo masculino - protótipo da Entropia - é um capítulo, completamente virgem, muito interessante para pesquisa e estudo.
Embora não seja assim - pela castidade - que se curam neuroses e outras carências energéticas profundas, antes pelo contrário, é o mesmo psicologismo primário que vamos encontrar nos autores que, copiados uns dos outros, nos fazem o retrato tipológico dos diversos tipos de Ego.
Exemplo: o livro de Eliane Ganem, «Os Florais do Dr. Bach e o Eneagrama» (Editora Objectiva, Rio de Janeiro, 1992).
A obra do Dr. Edward Bach, completamente inocente dos exploradores que se lhe seguiram, tem sido sistematicamente aproveitada, na senda desse psicologismo ou emocionalismo primário.
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1-5-mecap-1 -> da psicologia à noologia medicina energética com o pêndulo de radiestesia

COMO ABORDAR A NEUROSE AUTISTA: TERAPIA FLORAL PARA COMEÇAR

[Diagramas 2, 3, 5, 14,18, 26, 31, 32, 35, 72] [Gravuras 5, 13, 24, 35, 62, 87, 88 ]

1 - [6/11/1995] - Com ou sem essências florais, a questão principal do terapeuta face ao doente, reside em saber, verdadeiramente, o ser humano que tem diante. E qual o seu nível energético. E o que pode fazer para ajudar a subir esse nível energético.
O que os livros de essências florais acentuam até à exaustão é o quadro caracterial ou temperamental do chamado «paciente». Quando do que se trata, verdadeiramente, é de detectar o tipo de comportamento (behavior) sem julgar nem recriminar ninguém por ser como é.
Cada um é como é - toda a vida se disse - e ninguém , nem mesmo o terapeuta, tem nada a ver com isso - ou tem o direito de deixar no ar qualquer insinuação de que o doente é um «miserável» pecador.
2 - Queiramos ou não, é infelizmente ainda este o quadro, mesmo a nível de terapeutas radiestesistas, onde essa posição julgadora e moralista é ainda menos aceitável.
O que temos hoje, na terapêutica em geral e no diagnóstico em particular, mesmo em relação às doenças físicas e mais ainda em relação às diferenças psíquicas, é uma sistemática atitude de superioridade do terapeuta sobre o doente, mascarada depois com um discurso proteccionista e paternalista, um discurso sobre a ética médica e a atitude muito humana, humilde e honesta que o terapeuta deve ter.
É o proverbial discurso moralista em medicina, que uma técnica energética como a radiestesia holística liminarmente rejeita. Trata-se, com a ajuda do pêndulo de radiestesia, de fazer tecnicamente sem erros o que tiver de ser feito - e não há ética que substitua um acto tecnicamente mal feito.
Mudar o quadro caracterial do doente a pretexto de o tratar, é pura e simplesmente manipular, sejam quais forem os argumentos invocados a dizer que não. E, à luz da radiestesia holística, não há ética que justifique ou desculpe uma actuação manipulatória.
3 - Com ou sem remédios florais, há que detectar não o óbvio mas o subtil. Porque é na zona dos 6 corpos subtis (Ver diagrama Nº 5) que a doença se aprofunda e que a terapia deverá aplicar-se e ter ou não ter êxito.
Porque, em termos de frequências vibratórias, em termos de níveis vibratórios de consciência, em termos de estados de consciência vibratória, a única causa da doença é estar mais em baixo ou menos em cima na escala de frequências vibratórias: (Ver diagrama Nº 5 ) N8, N16, N24, N32, N40, N48, N56: dir-se-ia que há doenças de cada um destes estados ou níveis.
Por isso, a radiestesia - único meio que há para detectar esses diversos níveis vibratórios de consciência - é uma técnica holística, já que se ocupa e preocupa apenas, não com os mil e um sinais manifestos da alma (aqueles que são exaustivamente expostos, até ao cansaço, nos livros sobre essências florais) ou do corpo, mas com o atingimento do Espírito, fonte perene de toda a saúde e de toda a libertação.
Com o Espírito e, portanto, com os 7 corpos energéticos ( Ver diagramas Nº 5 e 6),
com as 9 camadas da alma (a imagem da cebola é óptima, Ver diagrama Nº 26)
e, em simultâneo, com os 14 níveis vibratórios dentro de cada pirâmide (Ver diagrama Nº 40): estas são algumas das variáveis a levar em conta e, quando se procura uma terapia da alma, é a camada da alma (ou da cebola) que teremos de considerar e não o «mau feitio» ou a «arrogância», por exemplo, do dito sujeito, chamado também, na gíria médica, «doente» ou «paciente». Em radiestesia holística só se conhece uma designação: ser humano.
Ou seja, em termos ainda mais simplificados: com remédios florais ou não florais, a atitude assumida é sempre colorida de um certo «moralismo», quando , pelo contrário, em radiestesia holística, se trata sempre de interpretar tecnicamente as energias.
É claro que esse «moralismo» vem sempre acompanhado de uma «declaração de intenções» as mais piedosas, da atitude muito «humana» e «compreensiva» que o terapeuta deve ter.
Em suma, é a clássica imagem que se pretende incutir do médico bonzão, do médico complacente, do médico amigo e compreensivo das fraquezas alheias. Do médico, em suma, que o doente não poderá dispensar, do médico maternal ou paternal , do médico protector, do médico assistente.
É uma visão clássica mas não moderna, nem holística, nem energética, nem noológica. Não técnica e neutral .

4 - Aliás, todo o quadro de mil e um «sinais da alma» é completamente inútil para a cura holística, enquanto o doente permanecer no baixo da escala vibratória - ou seja, vibre N8. É daí, dessa estagnação, que advêm todos os seus problemas de nível físico. E tudo o que seja fazê-lo vibrar a N16 - com homeopatia, por exemplo - já é terapêutico.
Mas os remédios florais, por exemplo, vão fazê-lo queimar etapas porque vão fazê-lo vibrar a N 32.
O trabalho radiestésico com os metais, as cores, os planetas, pode dar a base de apoio e a plataforma de arranque. O trabalho alquímico com as cores, os metais, é condição sine qua non para que se atinjam gradualmente os níveis vibratórios de N16 e N 24 (a terapia gatofílica).
E só então, quando se consegue vibrar a N24, o ser humano está apto a receber, sem choque nem stress, o remédio floral que vibra a N32, o nível vibratório que se segue.
Não queimar etapas na subida da vertical, é condição sine qua non para o êxito de uma medicina vibratória .
5 - Quando se faz vibrar a N 16 um doente que está doente por estar estagnado em N8, já é evidentemente terapêutico. Alguns problemas irão ser resolvidos e ficam muitos que corresponderão aos problemas da «estagnação» no nível N24. Fazê-lo então vibrar a N 24 - com um gatinho no colo, por exemplo - já é curativo e terapêutico desses outros problemas. Ficam, entretanto, os problemas (cada vez mais profundos) de estagnação em N32, N40, N 48 e N56. E assim sucessivamente.
Mais uma vez: Em terapia holística, na base da orientação por radiestesia, o único cuidado a ter é o de não saltar etapas energéticas.
De resto, tudo o que faça vibrar o doente uma oitava acima da que ele «teima» em vibrar, já é curativo.
6 - Se se quiser «complicar» com específicos a terapia holística dos níveis ou estados de consciência , será com substâncias ou remédios - aí, sim, específicos - para tratar o físico, o corpo, ou seja, o nível N8: oligoelementos, fitoterapia, alquimia alimentar, etc. Porque aí, no corpo, vamos sempre encontrar muito que tratar, como é óbvio, com recursos específicos para cada órgão ou conjunto de órgãos.
Mas a visão holística poderá ainda prevalecer, mesmo que seja a nível do corpo que também queremos ajudar a curar.
Ou seja, podemos ver o doente como uma máquina, feita de várias peças ou partes - os órgãos - mas podemos também ver o doente como ser energético e, nesse caso, demandaremos ao pêndulo, eventualmente, para efeitos de diagnóstico, o que se passa, por exemplo:
a) a nível de esferas energéticas do Ovo cósmico (Ver diagrama Nº 31)
b) a nível dos 5 elementos chineses(Ver diagrama Nº 32, gravuras Nº 62-66))
c) a nível dos 7 ou 12 chacras ( Ver gravura Nº 24)
d) a nível de meridianos chineses (principalmente os «meridianos curiosos» ou «vasos maravilhosos» dão preciosas informações no chamado acompanhamento do doente pelo terapeuta) (Ver gravura Nº 35)
e) A nível de órgãos mas através de um processo de diagnóstico energético, como o das cristalizações sensíveis (Ver diagrama Nº 35)
f) A nível de órgãos, pela terapia macrobiótica dos 5 sabores - terapia do yin yang que, sendo do corpo e para o corpo, já possui uma componente energética
g) a nível de centros endócrinos ( Ver gravura Nº 53), outra das zonas onde o corpo físico «toca» o corpo subtil adjacente, o chamado etérico
h) A nível das 5 diáteses utilizadas em Homeopatia e Oligoterapia, será talvez onde as terapias psicosomáticas (energéticas) têm o melhor campo de observação (Ver gravura Nº 87,88)
i) A nível dos 7 estádios segundo Oshawa ( Gravura Nº 5) ou dos 7 níveis de discernimento segundo Michio Kushi ( gravura Nº 13) .
E aí, sim, que entram os temperamentos ou caracteres como grelha básica de qualquer diagnóstico e de qualquer tratamento. Mas apenas para situar, de maneira muito objectiva, a qual grande «tipo humano» pertence o doente e, portanto, quais são, em princípio, as suas necessidades mais imediatas e vulnerabilidades básicas .
7 - É combinando, evidentemente, todas estas alíneas que o terapeuta encontrará o quadro onde trabalhará com melhor proveito para o doente. Sem moralismos, sem pietismos, sem paternalismos. Tecnicamente, que é a melhor forma de ajudar energeticamente um ser humano.
8 - Se quisermos fazer comparações podemos considerar, por exemplo, a técnica do yoga. Ele actua no corpo etérico e, por isso, através dos centros endócrinos (Ver diagrama Nº 5, gravura Nº 23) vai influir no físico .
O médico compreensivo dirá que o yoga é «psicosomático». Eu diria que é etérico-somático: faltam ainda mais 5 corpos subtis para poder ser psicosomático no seu todo (Ver diagrama Nº 5).
Em radiestesia o corpo etérico vibra entre N8-N16 e não faz ainda, energeticamente falando, grande diferença do corpo físico . É o que fica junto do corpo físico quando alguém adormece e sonha.
A quem queira progredir e ser um terapeuta hábil, só posso dar (sempre) um único e mesmo conselho, simples:
a) ganhem fiabilidade energética, ou seja, abertura às energias cósmicas de nível sucessivamente superior, únicas que podem animar o suporte vibratório ( Ver diagramas Nº 2 dos receptores electromagnéticos e Nº 72)
b) Para conseguir a fiabilidade, além dos cuidados elementares e muito simples que foram várias vezes sumariados ( retirar os metais e jóias do contacto com o corpo pode, por exemplo, ser um deles...especialmente nas senhoras) além desses cuidados elementares, há apenas que trabalhar, trabalhar, trabalhar com o pêndulo
c) E trabalhar com o pêndulo passa por testar tudo e mais alguma coisa. Passa por, gradualmente, ir distinguindo as estruturas pelo seu DNA (Ver diagramas Nº 3 e 18)
O DNA , só por si, é um mundo dentro da radiestesia holística e o N, do DNA, só por si, é um mundo dentro de outro mundo.
9 - Não deixa de ser curioso que a medicina faça tão sérias advertências sobre os «perigos» de um transfert e sobre a eventual «má» natureza ou qualidade da energia que do operador passa para o paciente através desse transfert.
É curioso este maternal cuidado da medicina relativamente ao puro transfert energético através da radiestesia, quando, por exemplo, a medicina advoga o mais brutal transfert de baixas energias que é, por exemplo, a administração de um medicamento, nomeadamente essas bombas atómicas no organismo que são os antibióticos, os corticoides e as vacinas.
É curioso que a medicina não ponha o mesmo ênfase de perigo na massagem, por exemplo, pura promiscuidade energética, na manipulação osteopática ou nas diversas técnicas manipulatórias que hoje se encontram divulgadas no supermercado das energias.
É curioso, ainda, que se menospreze o trabalho do radiestesista que consiste, exactamente, em evitar a manipulação, a promiscuidade e o vampirismo, trabalho que consiste principalmente em libertar o praticante de energias nocivas ou perversas, em ganhar fiabilidade, em subir o seu próprio nível vibratório.
É evidente que ninguém está apto a fazer capazmente transfert de energia sem subir o seu próprio nível Mas para isso é que há cursos de radiestesia holística , onde gostaríamos de ver os médicos aperfeiçoando a sua própria fiabilidade.
10 - Se é de comportamento que falamos e não de caracteres, tipos ou temperamentos, um dos traços dominantes hoje em dia desse comportamento patológico é sinal da própria civilização cristã em que estamos mergulhados e da era zodiacal dos Peixes em que caímos: Idade do Ferro, na terminologia hindu.
E esse sinal é de muito fácil diagnóstico, mas tão comum que ninguém consegue detectá-lo já como diferença: encerramento, fechamento, ensimesmamento do ser humano sobre si próprio. Numa palavra: autismo é a neurose do nosso tempo.
Sem simplificar demasiado, podemos dizer que todas as doenças radicam aí: o ser humano está fechado às energias cósmicas que o deveriam animar (e curar) . É por aí, portanto, que tudo começa e em que nada termina.
Se as essências florais puderem fazer alguma coisa de terapêutico, é, antes de mais e acima de tudo, ajudar a abrir o suporte vibratório fechado há 41 mil anos.
11 - Mas começar a abrir é começar a mexer no ADN da célula. E mexer é limpar, não é a pessoa «sentir-se imediatamente bem».
Todas as técnicas que dão imediato mas ilusório apaziguamento, mentem. E mentem intencionalmente, porque só «consolando»- só dando algum «bem estar» (momentâneo, efémero) - o terapeuta tem garantido doente para toda a vida .
O doente tem que ser avisado de que deverá, para verdadeiramente ser curado, sentir-se momentaneamente «menos bem».
A «crise curativa» é o grande nó górdio das terapias efectivamente libertadoras. Se hoje assistimos à doença generalizada, inclusive dos próprios terapeutas que fazem técnicas energéticas, é exactamente porque todo o mundo está consolado no seu autismo e porque ninguém - incluindo os terapeutas - quer começar a mexer, a fazer a necessária alquimia da célula (Ver diagrama Nº 14), a fazer a sua renovação pela pele (é a 4ª camada da alma, Ver Diagrama Nº 26) a reequilibrar o seu metabolismo, ou seja, a fazer a sua alquimia alimentar.
Se a macrobiótica entrou em declínio em Portugal ou, pelo menos, não manteve o élan inicial, deve-se exactamente a três factos:
a) um facto foi essa exigência do movimento - e as pessoas, acima de tudo, não querem mudar, a começar nos próprios médicos e na própria medicina, o exemplo mais flagrante do imobilismo e do autismo.
b) o outro facto - que completamente desacreditou a macrobiótica - foi o uso e abuso do yang (nomeadamente sal) facto que conduz, evidente e logicamente, à estagnação, ao imobilismo, ao autismo.
c) o terceiro facto foi o mau entendimento que se fez da dialéctica Sódio/Potássio.
12 - A neurose de fundo de que hoje sofrem as pessoas e que as bloqueia para qualquer tratamento energético em profundidade, é a neurose do próprio tempo e mundo em que estamos (a derrocada ecológica), é a neurose da era zodiacal (que se liga à famosa precessão dos equinócios), é a neurose, principalmente, de todas as receitas religioso-místicas que hoje se apresentam no mercado das energias e que definitivamente bloqueiam e adoecem o que doente já estava.
A neurose principal de que hoje sofrem as pessoas, na sua esmagadora maioria, é a neurose autista, é a neurose de se convencerem tratadas e curadas com os vendedores de milagres que as arrastam ainda mais para o buraco autista onde estão.
Para essa neurose, só o pêndulo de radiestesia constitui antídoto, bússola e guindaste. A radiestesia é a alternativa absoluta . Não há esta e as outras alternativas: há a alternativa da radiestesia e o resto são bloqueios com aparência de redentores.
Mal se faça esta afirmação, imediatamente se ouvirão os sectários de todos os quadrantes clamar que sou sectário. Outra neurose - mãe de todas as neuroses - é de facto esta cantada tolerância que, regra geral, todos os intolerantes nos pregam.
6/11/1995

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

IDEIAS AC 2012

ideolog-manifest>ideias-força>

AS IDEOLOGIAS RESPONSÁVEIS PELO DESCALABRO, PELO DESFECHO CRÍTICO, PELA DESTRUIÇÃO,
PELA POLUIÇÃO

-Ideologia iluminista - cientifista - positivista - tecnocrática
-competitiva - evolucionista - competitiva - capitalista - economicista - desenvolvimentista
-hedonista - materialista - consumista
-sintomatológica - autoreprodutivista - cicloviciosa

DESENHAR EM CÍRCULOS CONCÊNTRICOS (MODELO DA CAIXA CHINESA) AS IDEOLOGIAS RESPONSÁVEIS PELA ACTUAL E ÓBVIA DECADÊNCIA
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inimigo-inventar>-1806 caracteres-ficções>manifest>ecoinvestigação>

IDEIAS-FORÇA DO REALISMO ECOLÓGICO [índice de ideias:*****]: ONDE ESTÁ AFINAL A CAUSA DAS CAUSAS, O INIMIGO PRINCIPAL?

[Pontos-chave a não perder:]

Ninguém liga o efeito à causa que o provoca. A grande vitória deste sistema foi separar e sectorizar de tal modo os fenómenos, que ninguém percebe (o que se diz compreende) nada de nada.

E enquanto se verificar esta percepção separada de coisas que estão interligadas e em interdependência - como ensina a ecologia, tudo na natureza é interdependente - bem podem encher as crianças das escolas com manuais e discursos ecológicos.
Surge a grande seca
surge uma epidemia
surge um desastre climático
surge o sindroma de Oeiras [??]
surge a morte dos rios
etc
enquanto não se ligar o efeito à causa que o provoca, nada se compreendeu de nada
Mas qual é a causa?
Quando um rio morre, por exemplo, a causa será:
a fábrica poluidora?
será a Indústria, como sector da Economia ou confederação de industriais?
Será o capitalismo privado?
Será o capitalismo de Estado?
Será o monopolismo?
Será a estrutura ou a conjuntura?
Será o «homem» entidade abstracta de tantos discursos académicos?
Será o bacilo, o vírus?
Será o mercúrio, o chumbo, o crómio?
Será o Governo? Será a Oposição?
Será a AD? Será o Bloco central? Será o PCP?
Será a maldade humana?
Será a luta de classes?
Será o tecnocrata como instituição?
Será tudo isso e nada disso?
Será o imperialismo industrial?
Será a lógica do desperdício?
Será o modelo de crescimento exponencial ou logarítmico?
Será o sistema que vive de ir matando os ecossistemas?
Será a abjecção contemporânea?
Será a democracia? Será a ditadura? Será a monarquia?
Será a Tecnocracia?
+
dezemb2-diario>-1752 caracteres-inventar> Diário mesmo

2/12/1990, sábado

OS MEUS SUSTOZINHOS

Mais do que o previsível envolvimento da humanidade num holocausto do tipo «guerra planetária» - que, exactamente por ser imprevisível não vale a pena tentar imaginar - o que me assusta e faz meter o rabinho entre as pernas, são pequenas coisas de somenos:
assusta-me a carga diluviana de publicidade que se exibe na televisão, ou a carga igualmente delirante de publicidade que se exibe nas revistas coloridas;
assusta-me entrar em livrarias como a Barata ou a Bucholz e pensar que nem em trinta mil vidas eu conseguiria ler a trigésima parte dos livros que ali se expõem como leitura «obrigatória» a qualquer pessoa culta;
assusta-me o pedinte sem pernas que se mostra na esquina do Chiado e que nos avisa de uma eventualidade semelhante, ficar a pedir sem pernas, à porta da Misericórdia, nesta ou em outra de mil vidas a que terei de vir;
assusta-me não a sida, feita e inventada para assustar, mas a campanha televisiva que a acompanha e que mostra, roçagante, um preservativo, como se a vida da humanidade dependesse daquele heróico latex;
assusta-me a manipulação do homem pelo homem, através dos potentes manipuladores de massas que são os «media» audio-visuais e, principalmente, a publicidade;
assusta-me o ar chocarreiro com que a nova vaga de jornalistas anuncia as virtudes da sociedade de consumo, a competição, a corrida para metas, sem que se veja saída para o que nos há-de conduzir todos ao abismo;
assusta-me a debandada que se verifica no seio do Partido Comunista Português, debandada que faz prever um acréscimo de marabuntas disponíveis para se infiltrar por tudo quanto é sítio e ambiente;
assusta-me que ninguém se assuste com o que me assusta(Teilhard de Chardin).
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5376 bytes- dezembro89>-adiario>-4495 caracteres Diário mesmo

O BOCEJO NACIONAL

Esse suicídio que é ser anarquista: Deus perdoe aos donos do poder

Lisboa, 30/Dezembro/1989 - O poder tem medo. Tem medo das abstenções. Tem medo do desinteresse e do bocejo. O poder tem medo que se saiba: o povo está farto do poder.
Por isso o poder obriga, multa, constrange. Por isso faz de uma festa cívica - o recenseamento - um acto drástico. Por isso torna um direito - o direito de votar - num dever coercivo.
«Hão-de pagar multa que se lixam...»
O mínimo de inteligência crítica é assim incompatível com a política.
A política é, de facto, o grande campo onde se torna obrigatório aceitar jogos que repugnam ao mínimo de consciência moral e de lucidez mental.
É o reino deles. Mas eles sentem-se sós e querem o rebanho lá. Por isso obrigam o rebanho, sob pena de pagar multa. Multa-se o rebanho para o obrigar a ser rebanho.
Crime de morte em Mediocracia é ter personalidade. Há que pagar multa por não ser medíocre.
*
Que lindas são as tiranias da liberdade. Que lindos os direitos do homem transformados em obrigações. Que lindas demagogias e que lindo funeral é tudo isto a que chamam entrada no Mercado dos Nove. Mais que mercado, feira. De porcos.
Ser anarquista não resolve nada - dizem os desanarquistas. Mas foi a incurável aberração dos políticos profissionais - vejo agora bem - que empurrou milhares de pessoas para esse beco, para esse suicídio que é ser anarquista. É-se anarquista por não poder mais suportar o mau hálito dos poderosos. Que, não contentes em tirar olhos uns aos outros, nos querem a todos cegos. E parvos. E tolos. E medrosos.
Medrosos como eles, que tão sós se sentem - os calígulas.
Pobres deles a quem foi distribuído tão triste papel neste triste palco da vida. Que Deus lhes perdoe. E só Deus sabe como um anarquista acredita em Deus.
*
Responsáveis não respondem.
Responsável é, por etimologia, o que responde. Ou devia ser.
Em Portugal, país das bizarrias, o responsável, regra geral, não responde. Mudo e quedo, só no palco dos grandes momentos solenes, bota palavra, desinibe o pio. Pergunta mais indiscreta ou mais directa que vá das populações até lá - ao trono - leva «sopa».
Vamos, por isso, nesta profissão bisbilhoteira de perguntar como é, para contar como foi, coleccionando «perguntas que ficaram sem resposta». Já fazem bicha, nos nosso arquivos implacáveis. Sem que os responsáveis acusem o toque ou, como seria obrigação, respondam.
Deixo algumas interrogações enviadas para as estrelas (na esperança de que sejam os extra-terrestres a responder), deste tonto Planeta Terra e já que por aqui os responsáveis são, solene e silenciosamente, irresponsáveis.
*
Começou a época da caça. Os «caçadores» são a imagem do heroísmo português. E os acidentes de inocentes crianças com armas de fogo dos caçadores, o triste fado do nosso triste fado de cada dia.
*
A neutral objectividade do noticiarista.
Mais uma rapariga de 14 anos colhida na Linha do Estoril, desta vez na passagem de nível de Santo Amaro de Oeiras.
Mais um facto banal, de rotina, que o jornalista deve noticiar seca e objectivamente, sem fazer comentário nem literatura. A morte, para o jornalista, é a vida dele de cada dia.
É a rotina. E quanto não lhe agradecem os outros (políticos & etc) tão profícua e obediente objectividade? Manuais progressistas do jornalismo a ensinam. Está, a letras de oiro, no livro de estilo da ANOP. Tomar partido, é só para quem tenha partido. Tomar partido pela consciência é fazer literatura, é sectarizar a notícia, é imiscuir opinião nos factos.
A morte nas passagens de nível deixou de ser escândalo. Providencialmente já conquistou o estatuto de rotina, para isso ajudou o noticiarista a que chamam jornalista. A morte continua, nas passagens de nível e nem só, mas se não fosse a morte diária do que iríamos viver?
*
Banalizemos a morte.
Continuam a desaparecer crianças de Portugal e um conhecido semanário foi sensacional a descrever pormenores de tão inocente tráfico.
Mas os raptos continuam e o Poder, inocente, lava como Pilatos as suas mãos. E quando um facto deixa de ser sensacional, deixa de ser manchete, entra na rotina.
O rapto de crianças portuguesas exportadas para o Estrangeiro está a tornar-se rotina.
Viva a divina neutralidade do jornalista, para não falar do pilatismo dos políticos e governos.
Do escândalo à rotina: banalizemos a morte!
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quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

IDEIAS AC 2012

ficcªr-1>
14-5-1992
OS MISTÉRIOS DA NATUREZA (HUMANA ) (*)

 documentação fe
 recortes de imprensa + selecção a4 + desformatados para:
- afonso cautela ficcionar (forum dos aflitos - vozes - personagens de uma novela inacabada)
- ac investigar
- ac ler
- ac reportar (ex: existem em portugal casos de reanimação e, portanto, pessoas que possam contar a experiência que tiveram com a morte clínica?)
- ac prontuar (ex: saber um pouco mais s/ o mistério da morte: esteja preparado)

OS MISTÉRIOS DA NATUREZA (HUMANA ) (*)
- A Morte
- Hábitos animais são hábitos do Homem (Etologia/Ecologia)
- O Cosmos
- Ordens iniciáticas e místicas (recolhimento conventual)
- Morte, Putrefacção, Corrupção, Ressurreição
- O mistério das seitas
- Livros secretos, livros sagrados
- O tema histórico da peste medieval
- Notícias do Insólito Quotidiano
- Mecanismos da Dor estudados num laboratório de Londres
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(*) Estiveram na caixa de bananas numerada com o Número 6
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1-1 - mistérios-1-ah-vv> - afonso dos projectos – efabulações=versículos reversos – ficções inventadas – ajuda à memória
Domingo, 27 de Julho de 2003

TUDO ESTÁ ESCRITO (*)

Peças para o "puzzle" ou romance projectado por AC com o título "Tudo Está Escrito":

O mistério da Doença (Karma)
O mistério da Morte
O mistério da Primi-História
O mistério da Terra - Sismos
O mistério da Vida
O mistério das Plantas
O mistério das Seitas
O mistério do canibalismo alimentar
O mistério do Cosmos
O mistério do Futuro (Apocalipse)
O mistério do Ki (Bioenergia)
O mistério do Logos
O mistério do Mal
O mistério do Mundo Animal
O mistério do Quotidiano ou Factos do Insólito
O mistério do Sofrimento (Karma)
O mistério do Sonho(Sono)
O mistério dos Pobres
Os mistérios da Geografia Sagrada
Os mistérios do Mar
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(*) Há livros e recortes de Imprensa para cada um destes temas integrantes do Romance AC
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domingo, 11 de janeiro de 2009

IDEIAS AC 2012

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quinta-feira, 3 de Julho de 2008

A MINHA HOMENAGEM AO CERN: A RELIGIÃO DA CIÊNCIA É A MAIS DESPÓTICA DE TODAS AS RELIGIÕES ... QUE BEM DESPÓTICAS FORAM E CONTINUAM SENDO, GRAÇAS A DEUS

A ciência moderna baseia-se num equívoco (seu pecado original): de que é possível «saber» coisas novas sobre tudo.
Apenas podemos saber o que sempre soubemos e já esquecemos. Mas continua no ADN molecular sob a forma de memória ou arquétipos.
A ciência moderna é útil para ajudar à destruição tecnológica do Planeta e deve-se-lhe principalmente esse grande feito humanitário.
A ciência é útil para que a sociedade industrial realize o objectivo de destruir os ecossistemas. Filosoficamente falando, é sempre ou quase sempre inútil, além de ser sempre perniciosa.

Explica, complicando, quando se trata de explicar simplificando .
Se é que queremos saber alguma coisa de alguma coisa a que se posso chamar sabedoria.
Quando sistematiza as infindáveis análises e fórmulas matemáticas, a ciência torna-se etica e moralmente execrável.Já o era nas consequências da tecnologia que alimentou sobre a destruição do Planeta terra.: a abjecção foi levada a limites inimagináveis.

Verdade seja que os sistemas filosóficos do Ocidente também não adiantam muito ao sistema de sabedoria universal. E, por vezes, são tão charros e chatos e ilegíveis como os do discurso científico ou tão ininteligíveis como eles, mesmo quando não se exprimem em fórmulas matemáticas.Continuaremos a ver-nos gregos para nos livrarmos deste lastro que individual e colectivamente nos manieta e escraviza.A religião da ciência é a mais despótica de todas as religiões, o que não é dizer pouco quando houve Inquisições e Torquemadas até dizer chega por essa Europa das Luzes fora.

VOLTANDO À ESTACA ZERO, TODOS OS DIAS

Em matéria de conhecimento (científico e nem só) todos os dias teremos de partir de zero. E com absoluta «virgindade» intelectual, aceitar mais um postulado de consciência que se imponha e que esteja para lá dos conhecimentos, das análises, das fórmulas, da ignorância sabichona, para lá das crenças religiosas e das teorias científica, bem piores do que todas as crenças juntas.
Postulados de consciência que são apenas o recordar da informação momentanea e secularmente esquecida.
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OS DOIS INFINITOS, INFINITAMENTE GRANDE E INFINITAMENTE PEQUENO, SÃO OS TERMOS OPOSTOS COMPLEMENTARES DO INFINITO. NUNCA SABEREMOS NADA DE UM SEM O OUTRO.NO FUNDO SÃO UMA E A MESMA COISA: NADA. E NADA É TUDO.

domingo, 28 de dezembro de 2008

IDEIAS AC 2012

cronograma-13>
quarta-feira, 29 de Outubro de 2008

caro amigo: é natural e perfeitamente normal que as nossas prioridades sejam diferentes: as idades também ...E ainda um dia tentarei explicar o que entendo por countdown, embora saiba que todos estamos em countdown, há uns que estão mais do que outros. Curiosamente, esse countdown liga-se à questão do luto, que nada tem a ver com psicoterapias mas com aquilo a que atrevidamente chamo cura iniciática. Que ninguém quer entender enquanto não lhe cai em cima uma doença terminal que o obriga a fazer uma contagem decrescente, às vezes com um prognóstico médico de «alguns meses» de vida. O que eu quero dizer com cura iniciática é que essa interiorização dos «alguns meses», com data marcada para o fim, deve ser feita em qualquer idade e constituir a base de qualquer estratégia educativa. Aprender a viver é essencial e fundamentalmente aprender a morrer. É que não estamos cá para outra coisa. O cronograma maia do 21.12.2012 tem a vantagem de nos propor uma data precisa, para lá de todas as profecias poéticas ou utópicas que só poucos levam a sério. A nossa diferença de opinião talvez radique aqui: quero pensar desde já em termos de contagem terminal e antecipar-me...Tentar institucionalizar uma escola onde tal seja ensinado é o tal projecto a que chamei «escola 2012». E que provavelmente, como aconteceu a quase todos os meus projectos, não passará do papel. Afinal todos temos o que merecemos.
Afonso
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1-1- vamos-1-di>
terça-feira, 1 de Julho de 2008

VAMOS INDO

PRIMEIRO GANHARAM DINHEIRO POLUINDO. AGORA QUEREM GANHAR AINDA MAIS DINHEIRO A DESPOLUIR OU A DIZER QUE DESPOLUEM.
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TEMPO CREPUSCULAR ESTE NOSSO: ESPERO BEM QUE SEJA O CREPÚSCULO DA AURORA E NÃO O VESPERAL (DA VÉSPERA), CREPÚSCULO DE UM NOVO DIA QUE NASCE.
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CHERNOBYL: DESERTO DE GENTE, PARAÍSO PARA AS ESPÉCIES DE TODA A ESPÉCIE: A METÁFORA DO QUE ACONTECERÁ ATÉ 2012? OU APENAS O PRINCÍPIO SUPREMO DOS OPOSTOS COMPLEMENTARES?
*
ELES RECONQUISTAM A TERRA
*
JÁ ESTOU ACOSTUMADO A TER RAZÃO SÓ 20 ANOS DEPOIS. (IN) FELIZMENTE.
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SÁBADO, 8 DE DEZEMBRO DE 2007

A ESCALADA DA TECNOLOGIA

A TECNOLOGIA É INVENCÍVEL. PARA CADA CALAMIDADE PRODUZIDA PELA TECNOLOGIA POLUENTE OU HIPERPOLUENTE, HÁ SEMPRE UMA «NOVA» TECNOLOGIA (SEMPRE MAIS AVANÇADA) PARA RESOLVER OS IMBRÓGLIOS DAS ANTERIORES. E ASSIM SUCESSIVAMENTE.
A TECNOLOGIA NÃO SÓ É INVENCÍVEL: É IMPARÁVEL. E SÓ VAI PARAR NO FIM.
SEMPRE E É CLARO COM A AJUDA E O PATROCÍNIO DA SACROSSANTA CIÊNCIA, ACIMA DE TODAS AS CALAMIDADES.
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1-1-frases-9>-frases -6> diário de um leitor de jornais frases>

A BIG LIFE DO BIG PEOPLE

Lisboa, 24/8/1993 - O discurso do Dinheiro, com frases eventualmente chocantes, devia ser proibido a menores de 16 anos. Os anúncios publicitários para gente de posses, esmeram-se no fraseado. Do romântico ao místico.
O Maga condensado e concentrado. A matéria em cima da matéria. Como é possível, com este peso, salvar a alma? E voar?
O dinheiro não recua perante nada: e os mais sublimes símbolos do sagrado - desde as pirâmides ao símbolo yin-yang - servem para anúncios publicitários.
* A «sensação de poder» oh!, fracos deste Imundo Buraco de Merda! Escolher um automóvel é um acto de paixão. Porque ele é um reflexo da sua personalidade. O novo Renault 19-16 Válvulas existe para quem gosta de sentir o poder de um automóvel verdadeiramente desportivo e completamente civilizado. No interior, domina o conforto dos bancos estofados a couro, o equipamento completo, o cuidado posto nos mais pequenos detalhes. Só assim se obtém uma verdadeira sensação de poder.
* Só um banco experiente pode, com segurança, estar aberto às pessoas e aos seus projectos. Nós colocamos a nossa experiência e as nossas ideias ao seu serviço. Você sabe o que quer. Connosco vai conseguir.
* 2.925 contos é o preço deste Dedra que lhe oferece óptimas performances. O interior é elegante, graças aos tecidos adoptados para revestir os bancos, de desenhos clássicos e requintados. A linha externa exprime perfeitamente o conceito de automóvel sólido, completo, nascisdo para satisfazer aquelas exigências de estilo e qualidade que perduram no tempo. A injecção electrónica, a perfeita insonorização do interior e a possibilidade de usar gasolina sem chumbo fazem deste modelo a expressão evoluída desta cilindrada.
* Algumas pessoas são diferentes. Os seus automóveis também. Vidros atérmicos coloridos - Bancos reguláveis em altura - espelhos retrovisores de ajuste eléctrico - Cintos de segurança com sistema ergonómico - ABS - Direcção assistida - Sistema de fecho central - Vidros eléctricos nas quatro portas - Faróis de nevoeiro - Ar condicionado com microfiltro - Contra rotações com económetro - Antena amplificada integrada no óculo traseiro - Pré-instalação de rádio com colunas -
* Não existe nada pior do que você precisar de dinheiro e não poder contar com ele. O BCI apresenta-lhe uma alternativa: a conta 15 dias BCI,onde com apenas 500 contos você já pode obter um elevado rendimento.
* O que seria de mim sem o Gold.
* Viagem ao centro do poder - Entre no novo Audi 80 e viaje por um mundo de sensações maravilhosas. O seu novo design é inconfundível. As linhas harmoniosas e um excelente aproveitamento de espaço, fazem do novo AUDI 80 um carro extremamente confortável e elegante. Sita o poder nas suas mãos. Ligue o motor silencioso, potente, de alto rendimento. Descubra logo nos primeiros metros o seu elevado nível tecnológico, a qualidade dos seus acabamentos até ao mínimo detalhe e um comportamento isento de vibrações e de ruídos. O novo Audi 80 é equipado com Procon-ten, um exclusivo sistema que recolhe o volante em caso de impacto frontal. As portas recebem protecções extras, as longarinas são reforçadas, há novas zonas especiais de deformação, barras transversais, etc.

IDEIAS AC 2012

1-4 - ta-1-aa > = artes alternativas - os dossiês do silêncio - discurso envenenado

NOVAS TECNOLOGIAS: MAS QUAIS?(*)

(*) Este texto de Afonso Cautela foi publicado no jornal «A Capital» (Crónica do Planeta Terra), 3/5/1986

3/5/1986 - Os novos tecnocratas ou ambientocratas são mais subtis do que os de ontem. Enfeitam-se com a vanguarda das «novas energias» e «novas tecnologias». Ora as «novas tecnologias» podem ser, evidentemente, encaradas como a reconversão in extremis do sistema imperialista mundial, o único a estar efectivamente em crise. Abandonar os sistemas tecnológicos actuais, pondo todo o mundo a comprar novos, a pretexto de que são ecológicos, biológicos e fazem bem ao ambiente, eis uma neo-estratégia que não pode deixar de entusiasmar os ecotecnocratas, a que, mais limpidamente, Michel Bosquet chama ecofascistas.
Alguém, por exemplo, dirá que «álcool combustível não é poluente». Dirá um outro que o nuclear não deita fumo nem produz dióxido de carbono, esse «terrível veneno».
E o discurso poluído da antipoluição prossegue, poluindo os cérebros.
A retórica da poluição (e respectiva anti-poluição) conduz, como se vê, à reconversão directa do sistema, permitindo instalar uma indústria anti poluição, ambientocrata, falsamente alternativa e abrindo um novo mercado de «novas tecnologias.
Se a poluição fosse critério para definir uma escolha ecológica, bem se podia perguntar: será a exploração do homem pelo homem poluente? E o fascismo, será poluente?
Poluente, antes de mais nada, é o discurso com que nos envenenam. Mitos, sofismas, eufemismos, mentiras, demagogia: as poluições mais mortíferas.
É pela análise e crítica destas «poluições» que começa o realismo ecológico.
A prática de agricultura natural e biológica, o uso das eco-energias e das tecnologias intermédias, tem mais a ver com uma posição filosófica ou moral perante a vida do que com a ciência e sua suposta neutralidade.
O grande problema é que essas tecnologias, enquanto tal, podem servir perfeitamente o sistema existente, e particularmente podem servir para o capitalismo ganhar novo fôlego, na medida em que as alternativas, nomeadamente no campo energético, permitem uma reconversão de mercado para as economias energívoras agonizantes.
São, afinal, novos mercados que se abrem: nada impede assim que uma empresa de energia nuclear ou petrolífera esteja a investir, já, no fomento das energias limpas e infinitas.
Jogam estas multinacionais nas energias da destruição e do apocalipse, mas jogam também nas energias que já são parte intrínseca dos que estão tentando construir o ainda possível mundo de amanhã.
Livres, leves e limpas serão as energias, tecnologias e indústrias de um mundo (futura e necessariamente) civilizado, um mundo que suceda à barbárie dos 5 M.
As alternativas ecológicas na Agricultura, na Energia, na Medicina, correm este risco: são usurpadas com a maior facilidade pelo sistema do desperdício que adapta então à direita e à esquerda as teses de uma ecologia que não tem esquerda nem direita.

TECNOLOGIAS APROPRIADAS

As respostas do realismo ecológico (à crise) são por natureza plurais e diversificadas. São parciais e não totalitárias, democráticas e não estatais.
Não se deposita a esperança num sistema, numa engrenagem, numa instituição ou num messias salvador, não se exige que seja o Estado a fazer e a resolver tudo, mas aos homens enquanto pessoas, a cada grupo de homens enquanto comunidade democrática fica o encargo de se organizarem para praticar as tecnologias apropriadas e as alternativas possíveis.
Não se trata de salvar a pátria ou o mundo de uma penada, como dizem fazer as ideologias revolucionárias - de dar a felicidade total ao povo de uma vez por todas, de engendrar, por milagre totalitário, a transformação ou mudança prometida, de transmutar magicamente todo o mal em bem total.
«Vamos contribuindo para...», vamos dando passos pequenos mas seguros e, principalmente, irreversíveis: é o lema. Vamos semeando, vamos somando, parcela e parcela, libertando passo a passo, emancipando pessoa a pessoa, cada um às suas próprias mãos.
Seja qual for o sistema, o regime, o governo, o partido, a coligação que estiver no poder, trata-se de exercitar cada vez melhor e um número cada vez maior de pessoas nas tecnologias apropriadas.
Comecemos pelo A B C.
As tecnologias apropriadas a que se chama, no mundo moderno, «alfabetização», revelam até que ponto é restritivo esse conceito de alfabetização mas, por outro lado, mostra também como as tecnologias apropriadas não são uma novidade, uma inovação recente, mas coexistem com as técnicas de alienação.
Escrever, Ler e Contar são, com efeito e sem dúvida, tecnologias libertadoras básicas: e a nossa admiração é que elas, também elas, não tenham já sido banidas do (nosso) sistema escolar, feito para escravizar as pessoas ao sistema.
Mas só com esta alfabetização elementar também não se formam homens para a liberdade, para a democracia, para o «self-government» e para a auto-suficiência.
A instrução básica, como diria um iluminista de novecentos, inclui hoje outras tecnologias apropriadas. Centenas de «TA.».

TÉCNICAS PERSONALIZADAS

Sempre no pressuposto de que a «revolução cultural» começará por ser uma revolução pedagógica, é indispensável que o sistema escolar se diversifique e maleabilize, de forma a preparar as pessoas para as tarefas que, enquanto pessoas, têm que realizar.
Como se calcula, é aqui que se abre o abismo com o sistema escolar vigente. Na sua quase totalidade, ele prepara as pessoas para as transformar em servidores funcionários e funcionais do sistema.
O que se pressupõe, como reivindicação prioritária, é uma Escola aberta e Livre, não comprometida com o sistema mas com as pessoas enquanto tal, com os cidadãos enquanto células vivas da democracia viva, células do tecido social.
Á escola aberta, ecológica ou democrática, cabe abrir brecha no sistema monolítico, na sociedade unidimensional, encarregada de reproduzir o sistema até ao infinito.
Quase inconcebível num Estado moderno - preocupado em manipular as pessoas para que sigam, obedientes, servindo servilmente o sistema - a Escola aberta é a aposta e a proposta ecológica por excelência.
Dela decorrem as propostas centrais que a caminhada para a sociedade ecológica implica:
Renascimento Rural.
Reciclagem sistemática de resíduos, desperdícios e materiais.
Técnicas de cooperativismo activo.
Organização (tácita ou explícita) de uma Oposição Crítica Radical ao sistema vigente.
Técnicas de apropriação de cultura agrícola ecológica.
Aproveitamento das leis existentes favoráveis à defesa pontual ou sectorial do ambiente, da natureza, da segurança, etc.

DEFRONTAR UM DOGMA

O projecto ecológico é, por natureza e na sua máxima extensão, pedagógico. Ou, se quiserem, informativo. É no mundo da comunicação, em sentido lato, que se decidirá a subversão ou alteração de fundo da ordem estabelecida: quer dizer, o sistema que assassina os ecossistemas.
É na área da informação ou da comunicação que se trava a batalha ecológica, que aposta na transformação da superestrutura, independentemente das infra-estruturas estarem ou não a caminho da mudança.
Mas como se sabe, isto é afrontar um dos dogmas mais poderosos da ideologia marxista, que faz depender toda a superestrutura das infra-estruturas económicas.
A «utopia» de António Sérgio radica aí, no afrontamento desse dogma, e volta até nós com o projecto ecologista, que alguns, certa ou erradamente, classificam de neo-franciscanismo, mudar os homens para mudar a humanidade.
Tal como António Sérgio, acreditamos na «reforma das mentalidades» para a transformação da sociedade portuguesa. O sentido das palavras sergianas talvez tenha que ser apurado e depurado, adequando-o aos tempos de hoje, menos racionalistas e mais humanistas. Mas, na essência, as categorias básicas do seu pensamento e do seu projecto pedagógico, permanecem no ecologismo de 1983, quanto às respostas e propostas práticas, às apostas da opção ecologista.

QUE FAZER?

Onde estão as chaves, respostas ou soluções?
Para o habitante da cidade, prisioneiro da engrenagem urbana, a resposta é Renascimento Rural.
Para o consumidor alienado a produtos tóxicos e cancerígenos, a resposta é produção descentralizada e biológica à medida do homem.
Para o cidadão eleitor que se limita a pôr nas urnas o voto, a solução, alternativa, resposta ou chave, é autogestão dos meios de produção, auto-organização com outros cidadãos por afinidades de base, autarcia, independência local.
Para o aluno alienado à escola teórica, dogmática, mnemónica, a alternativa é a escola paralela, prática, de tecnologias apropriadas, energias suavas, aprendizagem de autocontrole.
Para o funcionário cansado de ser um número no rebanho, a solução ou alternativa é um sindicato de revoltados e descontentes, um sindicato de desempregados, um sindicato de marginalizados pelo sistema.
Para o desempregado, a solução alternativa é formar um sindicato de desocupados, tal como todas as outras vítimas da engrenagem trituradora; peão, consumidor, aluno, paciente, doente, eleitor, munícipe, etc.
Para todos em geral e para o ecologista em particular - a alternativa é aprender a ler criticamente a vida e o mundo, não ter medo de doutores, cientistas, técnicos, engenheiros, médicos, professores, advogados, e outros animais ferozes, atrever-se a pensar pela própria cabeça.
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(*) Este texto de Afonso Cautela foi publicado no jornal «A Capital» (Crónica do Planeta Terra), 3/5/1986

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1-1-aldeias> 2097 caracteres aldeias> - os dossiês do silêncio – ideias de 5 estrelas – chave ac para os anos 70

O SILÊNCIO DAS ALDEIAS

2/6/1994 - Classificado no conjunto de atados como Situação 3, há um tema que permanece motivo de interesse jornalístico, embora tivesse ficado para sempre como um tema «oculto» e «silenciado» por natureza: é o das aldeias engolidas por barragens, exemplo flagrante da contradição fundamental [traduzida nas frases que se tornaram clássicas: retrocessos do progresso, a vida que o progresso vai matando, malefícios da macrocefalia, o desenvolvimento do subdesenvolvimento, o outro lado da prosperidade, indústrias que a indústria matou, pesca e indústria pesada, artesanato e indústrias, etc. Neste aspecto, as «aldeias portuguesas» são também uma «espécie em vias de extinção» como pode ler-se no frontespício do atado de originais.
Outros títulos desse atado:
-«Aldeia da Luz apagada pela Barragem de Alqueva?», in «Portugal Hoje», 31/Maio/1980
- «A propósito de património - Três aldeias sacrificadas pelo progresso de uma barragem», in «Portugal Hoje», 20/1/1980
- «Natureza e Cultura são valores que o povo defende» , 1º artigo de ac publicado no primeiro número de «Portugal Hoje», 6/10/1979
- «A cidade e as serras», in «Portugal Hoje», 23/12/1979
- «Macrocefalia - fenómeno totalitário do sistema» (inédito? - 5 pgs A4)
- «Cidade-Cancro», in revista «Arte Opinião»
- «A cidade Morreu, viva o campo», in «A Capital» («O Mundo da ecologia»), 8/7/1978
- «Doenças da Macrocefalia - O sindroma de Sintra», in «A Capital», 8/7/1978
- «Montijo - um exemplo de concentração industrial», in «A Capital», (?)
-«Quando Lisboa foi beber água de Alenquer, agravaram-se os problemas do Rio Triana»
-«Campo rural contra campo de concentração» , in «O Século», 10/5/1976
-«Assimetrias de um crescimento canceroso», in «O Século», 10/5/1976
- «Casas do Portinho - Tempestade num copo de água, in «A Capital», 10/8/1978
- «Engenharia Hidráulica no Vale do Lis», in «Portugal Hoje», 25/8/1971
- «Quando será a cultura prioritária no meio da conjuntura que nos afoga de imediato?» (inédito?)
- «O pesadelo da cidade, auge do desperdício» , inédito?
- «Oliveiras já não dão fruto», in «Portugal Hoje»
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ECO-IDEIAS PARA 2012

Não se trata de mudar a sociedade mas de mudar de sociedade.

A luta pelas alternativas é a luta pela sobrevivência planetária.

Sejam quais forem as aplicações (ditas pacíficas ou ditas bélicas) ao serviço de regimes capitalistas ou de regimes socialistas, a energia nuclear é intrinsecamente reaccionária.

A energia electro-nuclear consome mais energia (eléctrica) do que aquela que produz.

Sem atender aos imperativos ecológicos, nenhuma política, seja ela qual for, se pode formular em termos revolucionários: seja uma política de saúde, uma política económica, umas política industrial, uma política energética, uma política de ambiente.

A aspirina é reaccionária.

O veterinário trata os animais como gente.

O médico trata a gente como animais.

Antibióticos - o fascismo por via oral

Vacinas - o fascismo por via intravenosa

Supositórios - o fascismo por via anal

Lixo a lixo enche o capitalismo o papo.

A poluição a quem a produz.

Morte na estrada: quilómetros de prazer.

Nem só de merda vive o homem

Aquele tecnocrata era tão delicado, que em vez de merda só dizia poluição.

Ecomilitante é o que mantém a imunização natural ao ópio da poluição e a todo o tipo de intoxicação que a sociedade da porcaria o obriga a suportar.

Aquela doença a que Marx chamou Alienação.

Pela terminologia se conhece a ideologia.

Agir já: abaixo os empatocratas.

Nenhum reformista gosta de se ver ao espelho da revolução.

Fazer da sociedade de consumo uma arma para a voltar contra si própria.

Alimentar a fome: alvo da agricultura química.

Sociedade de consumo: morte da civilização, civilização da morte.

A exploração do homem pelo homem só termina com a manipulação do homem pelo homem.

Neste tempo e mundo, só vale tirar olhos

Progresso capitalista, retrocesso humano.

Colonialismo industrial hiperpoluente: fase agonizante do imperialismo que explora e pilha o Terceiro Mundo.

Sobre o Terceiro Mundo verte o imperialismo os excrementos que já não quer.

VARIAÇÕES SOBRE A NATUREZA

Estamos em dívida com a Natureza, ajude-nos a pagá-la

A Natureza acaba onde o capitalismo começa.

Descolonizar o homem e a Natureza.

O homem é apenas um átomo da Natureza.

A Natureza vencerá porque é mais forte.

A Natureza não precisa de ser protegida, protege-nos.

Não se pode libertar o homem sem libertar a Natureza.

A ciência ocidental está agora a descobrir os maiores lugares-comuns da ciência original de todos os tempos. Por exemplo este, lançado como slogan da conferência de Estocolmo, em Junho de 1972: «A Terra é só uma...». Mas sempre foi, oh malta.

Soltaram o leão, agora queixem-se.

Tudo normal, Deus Nosso Senhor ainda não voltou à Terra, o céu ainda não caiu, não há novidade.

É o que eu digo: se este país não existisse, tinha que ser inventado.

IDEIAS AC 2012

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24-01-2007

A IDEIA ECOLÓGICA E SEUS MILITANTES

O militante da ideia ecológica, em 2006, tem todo o direito de se considerar investido de uma «missão»: talvez não seja a de salvar o mundo ou as almas, que é uma meta demasiado ambiciosa, mas contribuir, grão de pó perdido no espaço, para ajudar o «imperativo cósmico» a realizar-se.
Potencialmente e segundo os dados das biocosmologias ancestrais e modernas (aquilo a que a Astronomia científica chama «precessão dos equinócios»), a Era do Aquário está aí e podemos (devemos?) aproveitá-la. O eco-militante encontra-se na primeira fila dessa acção: que dantes, nos tempos heróicos do Movimento Ecológico Português (M.E.P.), do jornal «Frente Ecológica» e da «Ecologia em Diálogo» (na rádio), se traduzia nas famosas «manifs» e «agitações de rua» mas que hoje tem um estilo de actuação mais concreto e ao mesmo tempo mais profundo.
«Pensar globalmente e agir localmente» - lema desses anos pioneiros - tem hoje a sua expressão nos grupos locais de activistas, entre os quais a rede Quercus se destaca e continua, dia a dia, a desenvolver-se. Pessoalmente não concordo com algumas tácticas pontuais utilizadas – uma certa obsessão das chamadas «acções cautelares», por exemplo, – mas na estratégia em geral acho que fazem um bom, um belíssimo trabalho.
Dos jornais e telejornais também não nos podemos queixar: nesse campo, como em tantos outros, temos o que (colectivamente) merecemos. E as excepções confirmam a regra. O gigantesco sistema dos media rege-se por leis internas para manter a sua homogeneidade: e o recurso ao chamado «debate», tratando-se da ideia ecológica, é apenas uma forma de cobrir e encobrir aquilo que o sistema não pode deixar de fazer, na sua inércia interna.
Os mídia têm obrigação de ajudar mas é evidente que a ideia ecológica só pode ser defendida em profundidade por militantes franco-atiradores e por autores individuais com a necessária independência de voz e de pensamento: que o jornalista profissional, por exemplo, não tem nem pode ter. Não é essa a sua obrigação, não é essa a sua função, não é essa a sua missão, pelo menos enquanto redactor de notícias, entrevistas e reportagens.
Fora das horas de serviço, ele tem todo o direito de se dedicar à militância ecologista como cidadão. No jornalismo, se o deixarem ter uma coluna de opinião, poderá expor as suas ideias mais genuínas e a sua orientação ideológica.
Considero-me um tipo feliz porque nos jornais onde andei me deram sempre essa dupla oportunidade:
a)fazer jornalismo de ambiente, com as limitações necessárias ao trabalho de
informação que se reclama de alguma objectividade;
b) manter uma coluna de opinião onde tentava ser o militante anarco-libertário que não podia nem devia ser no trabalho jornalístico.
Lembro aqui, com enorme gratidão, as oportunidades que, em ambos os sentidos, me foram dadas nos jornais por onde andei: «O Século» (onde publiquei dezenas de reportagens sobre o ambiente - o «verde» e o «negro» deste país); «O Século Ilustrado» (onde publiquei reportagens, entrevistas, separatas sobre temas de ambiente e uma coluna «O Futuro em Questão» sobre Eco-prospectiva); «Portugal Hoje» (onde, entre outras novidades, me deixaram fazer coisas sobre «ecologia do trabalho»); «A Capital» onde entrei por empenho do Rudolfo Iriarte, que me convidou para escrever uma coluna semanal, aos sábados, sobre ambiente. Ainda hoje não compreendo como isso foi possível, mas a verdade é que a «Crónica do Planeta Terra» durou 12 anos...E onde nunca houve a mais pequena restrição às minhas opiniões de militante.
Inclusive deixaram-me entreabrir aquilo a que chamei os «dossiês do silêncio», temas que se foram tornando cada vez mais tabus e de que pouco ou nada se falava e se fala ainda hoje.
Era giro que a nova geração de jornalistas (especialmente senhoras que estão a fazer um trabalho brilhante em jornais de grande circulação) se interessasse em desvendar esses dossiês secretos e já que também nos encontramos em tempo de decifrar códigos e segredos... Ao que parece, os best sellers dão bons lucros aos editores.
Militantes da Esperança, precisam-se.
E já só temos seis anos da Era Cristã para mostrar o que valemos.
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24-01-2007

O CATASTROFISMO VIROU MODA E IDEOLOGIA POLÍTICA

Nos anos após o 25 de Abril de 1974 (durante o chamado PREC, processo revolucionário em curso), o militante da ideia ecológica era considerado um «alarmista» e um desmancha prazeres, quando não era um retinto fascista que não respeitava o progresso tecnológico e todas as megalomanias dos megaprojectos. Dominava e predominava o discurso dos «amanhãs que cantam» com as tecnologias de ponta e as indústrias pesadas e hiperpoluentes a comandar a procissão. Sines e Alqueva superavam Nossa Senhora de Fátima em capacidade milagreira de nos resolver todos os problemas.
Depois, ainda no calor da guerra fria, quando os partidos verdes começaram a florescer na Europa (França e Alemanha) já era de bom tom que um partido se debruçasse (sem cair) sobre o ambiente, sempre na perspectiva reformista da anti-poluição que muito pouco tem a ver com uma ideia ecológica de fundo (prospectiva, preventiva e profiláctica), mais tarde descoberta sob a designação de «deep ecology».
O Partido Verde, criado pelo PCP e que começou por usar o nome de Movimento Ecológico Português (associação criada em 1975 e com estatutos publicados no Diário da República) chegou à Assembleia da República. Muitos anos depois, com o Partido da Terra, malogrou-se uma esperança: a de um partido independente de outros partidos. Paulo Trancoso, Ribeiro Telles, Delgado Domingos trabalharam por isso mas a conjuntura já não lhes era favorável e tiveram que se socorrer de um partido dominante para ganhar dois lugares na A.R., onde aliás têm feito um trabalho notável.
Tal como sempre quis o José Carlos Marques (que chegou a ser candidato à Presidência da República) os ambientalistas não se dão bem dentro de estruturas partidárias. Sentem-se melhor em rede. A Quercus é o melhor exemplo, com saldo positivo.
Curiosamente, a situação hoje é inversa da dos anos heróicos e pioneiros do movimento ecológico: ainda se rotula (embora menos) o eco-militante de alarmista, derrotista ou catastrofista, mas em contra-partida o discurso dominante em todos os sectores (e nem só no ambiente) é apocalíptico e catastrofista. O catastrofismo virou moda e ideologia política.
O militante da ideia ecologista, hoje, em que todos só falam em desgraças, vírus e aquecimentos globais, deverá estar na primeira linha para contrariar esta «onda negra» que hoje invade os mídia, multiplicadores de um estado depressivo e desesperado.
Provavelmente o Planeta Terra não vai ter muitos anos de vida e até ao dia 21 de Dezembro de 2012, segundo o calendário maia, iremos receber, tranquilamente, do Cosmos todos os sinais necessários e suficientes para saber o que fazer, individual e colectivamente.
Atenção, portanto, aos sinais que terão de ser descodificados, num tempo em que os códigos estão tanto na moda e se vendem tão bem.
Ajudar o Cosmos e a ordem cósmica nesse «imperativo» (paradigma) ao qual ninguém pode fugir e que nos é dado de bandeja, poderá ser hoje a missão do militante e do jornalismo militante.
O catastrofismo e negativismo de que nos acusavam nos tempos heróicos do movimento, pode e deve ser contrabalançado por todas as alternativas de vida que também foram sendo proclamadas (embora com menos veemência) pela ideia ecológica e seus militantes.
Se o ambientalismo casuístico é necessário e continua a ter um papel (reformista, digamos), alargar o horizonte da Terra até ao que chamo «imperativo cósmico» torna-se urgente. Até 21 de Dezembro de 2012, temos seis anos...
Tempo que as carpideiras do Juízo Final e os epígonos do apocalipse vão aproveitar para aumentar e multiplicar o estado de entropia do sistema que nos fez chegar exactamente aos apuros em que hoje nos encontramos: lutar pela neguentropia crescente que o potencial cósmico (macro e microcósmico) nos oferece de bandeja (com o nome lindíssimo de Era do Aquário), pode ser a melhor missão do militante e do jornalismo militante.

IDEOLOGIA DO SUSTO

Hoje todos tocam, como um disco riscado, a melodia da catástrofe que está na moda mediática e pelos vistos rende mais lucros. Economistas (com uma nova estatística todos os dias) e cientistas (com uma nova gripe das aves aterradora, dia sim dia não) alimentam os mídia.
As seitas apocalípticas, com milhões de fiéis e um poder financeiro superior a muitos estados, debitam o mesmo discurso aterrador, onde o pior do pior é sempre notícia de página e o melhor do melhor uma nota de rodapé (quando é).
Segundo a contabilidade deles, o medo parece que é lucrativo e os mídia investem no medo. No panorama internacional de canais que nos chegam por cabo, existe, que eu saiba, uma única excepção: o Canal Infinito, produzido na Argentina e que há seis meses nos chega em português. Espero que não acabem com ele: porque isso sim, seria, quanto a mim, o apocalipse. Ficaríamos exclusivamente entregues aos lobos esfaimados da destruição. Valia a pena o militante aperceber-se dessa voz no deserto: tal como nos tempos heróicos do movimento ecológico, sabemos bem dar valor à voz que prega no deserto.
Desde sempre se sabe que o desespero paralisa a acção: o que querem os lobbies da destruição (agora encabeçados, entre nós, pelo apocalipse da biomassa - 15 centrais 15!, depois do rotundo fracasso do lobby pró-nuclear) é precisamente o catastrofismo convertido em ideologia política. Porque eles, afinal, com suas loucuras e barbaridades, é que nos irão «salvar» de todas as crises e catástrofes.
Compete ao militante e ao jornalismo militante não se deixar indrominar por estes salvadores da pátria, do mundo e das almas.
Essa é a missão do militante até 2012: não se deixar indrominar e não indrominar os seus compatriotas.
«Manipulai-vos uns aos outros» era um slogan dos tempos heróicos que o militante nunca aceitou e que deve continuar a não aceitar. Eles que se manipulem uns aos outros (com alguns, poucos, jornalistas a ajudar em livros sobre o futuro radioso do Nuclear), que se comam uns aos outros e que nos deixem a nós em paz : são os meus votos de ano novo.
Como sou obscurantista, segundo alguns especialistas do nosso meio ambiente (vide Ambio Archives), ainda levo muito a sério a batalha entre a Luz e as Trevas, a grande batalha do Armagedão.
Por isso digo: militantes da Grande Esperança, precisam-se.
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terça-feira, 18 de Fevereiro de 2003

RESPOSTAS DE AFONSO CAUTELA A PERGUNTAS QUE ALGUÉM LHE FEZ EM 1992

QUANDO HÁ DOIS ANOS

Quando há dois anos, o jornalista Afonso Cautela doou à Escola Secundária de Paço de Arcos a sua biblioteca de ecologia, organizada ao longo de 20 anos, nada quis dizer ao nosso jornal sobre a motivação desse gesto.
«Esses 2.000 livros podem ser mais úteis à Comunidade se estiverem na Escola, do que aqui em casa» foi apenas o que na altura lhe ouvimos. Afinal, era apenas o fim de um ciclo e o princípio de outro. Deixara de acreditar na Natureza para ter mais certezas sobre o Espírito.
Em conversa informal, hoje que a ecologia até já se vende nos detergentes e nos pesticidas, Afonso Cautela deixa-nos hoje algumas pistas sobre o que pensa do ecologismo como movimento social e da ecologia como matéria interdisciplinar que já é nas escola
s.

- Acha que na base da ideia ecológica está um pressentimento de catástrofe?
- Sobre os tempos que estão a chegar (vulgo: Apocalipse), confesso que estou um bocado aflito. O mundo moderno assusta-me com a sua barbárie. A ciência e a tecnologia de ponta assustam-me: e o «crash» na bolsa de Nova Iorque pode acontecer de um segundo para o outro. Nesse momento, será a hecatombe em todo o mundo ocidental: e nenhum de nós está minimamente preparado para sobreviver em clima de terceiro mundo. Mas tenho muita fé em Deus e na Banca Internacional: espero bem que os grandes cérebros do capitalismo tenham preparado uma estratégia que, no minuto final, evite a derrocada. Acho mesmo que os grandes banqueiros sabem a data certa em que o «crash» vai acontecer: nós, sempre inocentes, é que não sabemos e vamos ser apanhados de surpresa com as calças na mão.
- Nesse caso, qual a saída?
- Se, com o Apocalipse à porta, já não vamos a tempo de salvar a pele, então o mais avisado (e pragmático) será mesmo tentar salvar a alma. Daí que tenho aderido de alma e coração à ideia religiosa fundamentalista: ou seja, à saída vertical do atoleiro. Na horizontal, já não vamos a tempo. Toda a política do ambiente e todos os grupos de defesa do ambiente, fazem-me pena: estão convencidos de que ainda vão a tempo de salvar alguma coisa. Mas já nada no Planeta Terra pode ser salvo: como há 20 anos, a destruição acelera cada vez mais e não há um único exemplo de que tenha travado ou abrandado a marcha para o abismo. As presidências abertas sobre Ambiente são mesmo patéticas: o Poder sabe perfeitamente o que fez e o que continua fazendo para nos afundar no Chafurdo. Depois de nos sugar até ao tutano. É de uma suprema hipocrisia ainda vir cantar hinos de louvor à Natureza. E aos animais coitadinhos, tão engraçadinhos.

- Mas como é que se salva a alma?
- Considero-me um empresário de ideias e o único investimento que me importa fazer nesse ramo - da alma - é naquilo que designo hoje por Nova Idade de Ouro ou projecto 3º Milénio: nunca, desde há 41 anos, as condições cósmicas foram tão favoráveis ao advento do Paraíso. Nunca estivemos tão perto de tocar a Luz: e, no entanto, nunca se perfilaram tantas bestas para nos abortar tamanha chance. Esta - a da ponte para o terceiro milénio - é a única grande guerra que (me) interessa travar. Encontrei um estupendo companheiro de jornada: Etienne Guillé, professor da Sorbonne, biologista molecular, investigador do Cancro, matemático, uma sumidade em termodinâmica. Entre outros livros verdadeiramente prodigiosos, publicou em Agosto último «L'Homme entre Ciel et Terre» que, além de ser o maior tratado de Ecologia Profunda jamais escrito, é também o mapa completo sobre o percurso labiríntico a percorrer rumo à tal démarche que lhe falei: a salvação da alma e já que a salvação da pele é cada vez mais problemática. Desta é que sou hoje militante: da caquinha ecologista e seus maus cheiros, estou um bocadinho farto. E continuo a acreditar no ser humano, como a morada mais preciosa onde deus pode habitar. Mas onde, neste momento, não habita.

- Se colectivamente se pode fazer pouco, há algum caminho (de salvação) individual?
- A partir do momento em que os «opinion makers» chamam saúde ao que é doença, progresso ao que é retrocesso, desenvolvimento ao que é pura e simplesmente destruição e terror, a lógica da perversidade está em marcha e não vai parar. Com a ajuda mediática, vai acelerar. Só irá parar quando estivermos todos no fundo. Incluindo o deputado Almeida Santos que escreveu um livro a defender os dinossauros e a vituperar os fundamentalistas da Ecologia como eu. Afinal a «deep ecology» - que foi sempre a minha, desde tenra idade - até é hoje uma corrente respeitável e possivelmente terá algum representante no Parlamento de algum país europeu. Aqui na terrinha dos navegadores é que continuam a insultar-se os fundamentalismos: acontece que sou fundamentalista/integrista e que preferia ter um primeiro-ministro da Jiad islâmica, por exemplo, do que aquele que tenho. Aliás, o mundo será muçulmano muito mais cedo do que se pensa e eu já estou a preparar-me, lendo todos os dias os contos da mil e uma noites. Que, ainda por cima, são afrodisíacos à brava. E lindos de morrer.

- Depois da sua doação de livros à escola, ficou livre do que chamou «lixo papelístico»?
- Tenho um pequeno problema de «know-how» a resolver: não sei o que hei-de fazer, a quem doar, as 20 caixas Inapa cheias de folhas A4 com o Banco de Ideias que fui acumulando desde 1969, ano em que publiquei o primeiro livro sobre ecologia aparecido em Portugal: «O Suicídio da Humanidade». Depois foi o Movimento Ecológico Português e foi a «Frente Ecológica»: com o 25 de Abril, as ideias foram-se desvalorizando na Bolsa de Valores e eu entrei em bancarrota: só produzia ideias que não davam dinheiro. Arruinei-me e acumulei uma dívida ao fisco que já não posso pagar, nem mesmo em prestações. Quem quererá hoje aceitar, ou comprar, esse património que, com o Apocalipse à porta, se arrisca de património histórico a ser património arqueológico?

- Ainda é contra o desperdício e ainda o preocupa a conservação, portanto, que é uma ideia essencialmente ecológica?
- Segundo me informaram na Sociedade Portuguesa de Autores, onde recorri para registar as ideias e projectos que me foram roubando ao longo dos anos, a lei não prevê qualquer medida de segurança e de salvaguarda ao copyright de «ideias». Na dita SPA - que construiu um arranha-céus em cima das ideias dos autores - nem sabiam mesmo o que era isso de «ideias»: ali só se protegem obras, ou autores com obra feita, e não autores (como eu) de projectos com ideias. Para a televisão, por exemplo, rejeitaram-me umas duas ou três ideias, que meses mais tarde apareciam realizadas por outros. Acho que isto é hoje corrente e a mim aconteceu-me por toda a parte - editores, rádios, jornais, televisão - a quem propus guiões com ideias. Ofereço-os agora a quem der mais. Não é o Crédit Lyonnais quem dá mais? Ou será a «Forum Ambiente»?

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

IDEIAS 2012

1-2 - domingo, 14 de setembro de 2003
5000 caracteres-dfv-2>diário das frequências vibratórias indicação de leituras

À LUZ DA HIPÓTESE VIBRATÓRIA: A NOVA AGULHA MAGNÉTICA

A história de como se chegou à descoberta da agulha magnética, com a qual os marinheiros portugueses «descobriram» mais de meio mundo, é exemplar à luz da hipótese vibratória.
A descoberta do pêndulo como «agulha magnética» para navegar no mar encapelado das energias, a caminho do Continente Perdido, só agora, em 1983, com o primeiro livro de Etienne Guillé, chegou ao grande público. Mesmo assim, permanece por traduzir em português - ficando apenas acessível em língua francesa.
Com o Pêndulo, o Oceano a navegar é ligeiramente mais vasto: abrange o nosso universo e a galáxia a que o nosso universo pertence - deixando, provavelmente, passagens secretas para outras galáxias, outros cosmos, outros universos. Este é o âmbito da nova «agulha magnética».
Leiam, à luz da hipótese vibratória, «Historia & Leyenda de la Aguja Magnética», ed. Gili, Barcelona, 1946 - 250 pgs
E como complemento, vejam o vídeo da National Geographic com o título «O Mundo Invisível». São duas boas introduções à importância do Pêndulo como aparelho de medir o invisível - com o maior rigor.

*
[1/9/1995] - Literatura que nos fora dada, pela erudição académica, como de superstição e bruxaria, torna-se, à luz da hipótese vibratória, extremamente significativa e interessante. Nunca supus que um livro como «Feiticeiros, Profetas e Visionários - Textos Antigos Portugueses», pacientemente recolhidos e copiados na Biblioteca Nacional por Yvonne Cunha Rego, dessem tanta satisfação de leitura. E com algum proveito, pois toda esta história de Demónios é, afinal, uma história de energias, como na época se podiam contar com a linguagem da época.
Obras «luciferinas» que contam histórias de pequenos e do Grande demónio, são, assim, obras de fundo que interessa reter neste Curso de Radiestesia Prática, dedicado a estudar as energias, em todos os níveis em que elas se manifestam.
Dos livros existentes na «Biblioteca do Apocalipse», extraímos alguns títulos que os instrutores de R.P. poderão ter em consideração nos seus estudos e pesquisas:
«Sermão dos Cativos», Padre António Vieira
«Feiticeiros, Profetas e Visionários - Série documental - Biblioteca Nacional, Lisboa, 1981
«O Diabo» - Giovanni Papini - Ed. Livros do Brasil - s/d - 280 pgs
«Satanás - História do Diabo» - Vicente Risco - Porto Editora - pref. F.C. Pires de Lima - 275 pgs
«Inferno» - Strindberg - Ed. «& Etc» - 265 pgs
«Dicionário Infernal» - J. Collin de Plancy - Ed. Galeria Panorama - 350 pgs
«A Parte Maldita» - Georges Bataille - Ed. Amago - Rio - 1975 - 218 pgs
«A Literatura e o Mal» - Georges Bataille - Ed. Ulisseia, 1958 - 258 pgs - «Os Médicos Malditos» - Christian Bernadac - Ed. Inova, 1967 - s/d - 265 pgs
«Satã no Mundo Actual» - Anton Bohm - Ed Tavares Martins - 1960 - 274 pgs
«Os Médicos Malditos» - Christian Bernadac - Ed. Inova - 1967 - s/d - 265 pgs
«O Combate com o Demónio» - S. Zweig - Ed- Civilização - 1955 - 336 pgs
«História de la medicina SS» - Yves Ternon - Ed. Fomento de Cultura - Valencia, 1971 - 383 pgs
«Histoire de la Folie» - Michel Foucault - Ed. Plon, 1961 - 643 pgs
«Locura & Sociedade» - George Rosen - Ed. Alianza, 1974 - 380 pgs
«La Folie à travers des siècles » - Michele Ristich de Groote - Ed. Laffont - 1967 - 370 pgs
«Hitler e as Sociedades Secretas» - René Alleau - Ed Arcádia, s/d - 268 pgs
«O Crime Metódico» - Zeferino Coelho - Ed. Inova , s/d - 258 pgs
«Manipulações no Cérebro Humano » - Paul Overhage - Ed. Vozes - 1971 - 136 pgs
«As Ciências Secretas de Hitler» - Nigel Peenick - Ed. Círculo, 1988 - 228 pgs
«Forensic Medicine» - Ed. Gower - 1985 - 78 pgs
«Como Viver com Esquizofrenia» - Abrahm Hoffer - Lisboa - 1970 - 352 pgs
«Esquizofrenia» - Thomas Szasz - Ed. Dom Quixote - 1978 - 214 pgs


SURPRESAS DO DNA

Se se quer ter algumas surpresas, nas avaliações do DNA, e variantes sensíveis no resultado dos testes, há uma sequência hierárquica que deve ser prospectada, não só quanto a Direcção (D) mas especialmente quanto ao N (Número de Batimentos)
Testemos, por exemplo:
Escherichia Coli
Drosophila
Neurospora crassa

Estrela do Mar
Lactose
Cão
Agar-agar
Agar
Homem
Tubarão
Golfinho
Essa sequência, quase ao acaso, vem no livro «A Chave Genética»,Ed. Salvat, e ilustra a quantidade relativa de informação genética (ADN) dos diversos seres vivos, comparada com a existente em Escherichia Coli, à qual se atribui o valor unidade.
Uma das surpresas pode acontecer se o teste der, por exemplo, que os organismos unicelulares ...vibram, por exemplo, em uma só direcção (D) e 8 batimentos.
Surpresa será, por exemplo, verificar que o nome de animais (incluindo do homem) vibra um número menor de batimentos (embora com mais direcções) do que o nome de Plantas, que seria suposto vibrarem «abaixo» dos nomes de animais.
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sábado, 29 de Setembro de 2007

MISTÉRIOS DESVENDADOS: MAIS UMA BANALIDADE DE BASE

Se o cancro nos humanos já é um grande mistério, nos animais ainda é maior.
Mesmo tendo como certo que o metabolismo intervém no eclodir de um tumor, se a tese de Etienne estiver certa, falta o mecanismo vibratório cósmico para acabar de o explicar.
Sendo assim e paradoxalmente, o cancro estaria cá para nos comprovar que somos, de facto, uma triunidade: corpo, alma e espírito.
Mas então os animais também teriam alma e espírito, visto que também contraem tumores.
Afinal parece não haver mistério nenhum.
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Ninguém pode impedir ninguém de trocar a alma por um prato de lentilhas. Mas convém não esquecer que a contabilidade natural – que os hindus desvirtuaram com a palavra karma – é implacável e que a deusa Maat é um facto físico embora não material.
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Ver a matéria negra que os astrónomos não explicam: um mistério semelhante à heterocromatina constitutiva que os biólogos moleculares também não sabem o que é e para que serve.
Se o macrocosmos reflecte o microcosmos e vice-versa, talvez a matéria negra seja a heterocromatina constitutiva, onde o Etienne localizou o segundo código genético ou código vibratório.
E talvez a matéria negra seja, pura e simplesmente, o espírito a que também é costume chamar Deus.
Assim na Terra como no Céu.

IDEIAS 2012

1-2-brown -1> bio-net - informação em ciências da vida - sebenta nova naturologia

DA ECOLOGIA ESTRITA À ECOLOGIA ALARGADA

15/5/1999 - A interacção e/ ou interdependência do ser vivo com todo o meio ambiente que o rodeia e com o qual constitui uma unidade indissociável, é uma descoberta recente da ciência biológica. Apesar de óbvia, é uma descoberta recente.
A pouco e pouco, outra ciência teve que ser reconhecida e deu-se-lhe o nome de Ecologia, em que o ser vivo é estudado em relação com os outros seres vivos e com o meio ambiente.
A visão macroscópica e holística levou tempo a impor-se mas acabou por ser reconhecida, pelo menos teoricamente.
Mas a ecologia, mesmo a que reconhece teoricamente a interacção e interdependência de todos os factores, continuou truncada.
O conceito de meio ambiente ficou circunscrito ao ambiente físico, como se o ser vivo estivesse desligado de outros níveis de realidade.
Aquilo que algumas tradições culturais sabiam desde há milénios - a inter-relação entre Macro e Microcosmos - a ciência moderna tarda em conhecer e teima em não reconhecer.
A Ecologia só terá sentido, porém, quando for uma Ecologia alargada, que inclua não só o meio atmosférico, o meio calórico, o meio bioquímico, o meio geoquímico, o meio geográfico-telúrico, o meio psicosocial mas o meio cósmico de que todos os outros dependem.
Note-se que a Cronobiologia moderna( uma forma de ecologia alargada) deve-se ao estudo do comportamento animal, quando a Etologia descobriu que uma ampla gama de espécies, animais e plantas, eram capazes de «saber» os períodos do dia, as marés, os meses e inclusive os anos.
Admitir que o organismo continha em si um sistema cronométrico independente - que lhe dava informações sobre o tempo - era, apesar de tudo, menos «perigoso» do que admitir, como diz o professor de Biologia Franz Z. Brown, que «os organismos recebiam informação oculta sobre o tempo.»
Segundo Franz Z. Brown, professor de Biologia da Northwestern University , Evaston, Illinois, seria abrir uma «caixa de Pandora» e lançar sobre a biologia problemas insolúveis.
O medo aos «problemas insolúveis» suscitados por uma visão macroscópica da vida explicará, sem dúvida, que se tivesse chegado aos extremos absurdos da visão microscópica actual e que só no final do século XX tivéssemos uma ciência chamada ecologia, embora a Ecologia Humana continue a ser tabu e a Ecologia Alargada (Cosmobiologia) continue no limbo da total e imensa ignorância.
A investigação holística do (cada vez mais) global é retardada, enquanto a hiperanálise continua a ser levada a extremos patológicos e perversos, afogando com a quantidade de dados (e com a inflação das nomenclaturas técnicas) a qualidade do conhecimento científico.
No mínimo, a Nova Naturologia exige tanta atenção à síntese como à análise.
A inter-relação , a interacção e a interdependência que fazem a trama da vida têm que ser respeitadas, se é da vida e das ciências da vida que se trata.
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(*) Franz Z. Brown, professor de Biologia da Northwestern University (Evanston, Illinois) é autor do prólogo ao livro «Los Relojes Cosmicos», de Michel Gauquelin, Ed. Plaza & Janes, Barcelona, 1970. O livro foi publicado originalmente em inglês com o título «The Cosmic Clocks».
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8 de Outubro de 2004

NÃO ME TIREM O TAPETE

Num tempo-e-mundo de permanente e crónica instabilidade, num tempo e mundo caótico onde a agulha de todas as bússolas foi partida, num tempo-e-mundo onde se perdeu o rumo do caminho, porque se rasgaram os mapas e os pontos cardiais deixaram de existir, num tempo-e-mundo sem norte, sem sul, sem leste e sem oeste, mas principalmente sem estrela polar - a Radiestesia Holística de Etienne Guillé apareceu-me , em 1992, como o caminho possível, onde e através do qual seria possível refazer os pontos cardiais, e restaurar os mapas que nos orientem, a estrela polar que nos permita caminhar mesmo de noite.
A grelha das letras era essa garantia de mapa e essa estrela polar que nos orientava no caminho. O caos e a confusão continuariam enquanto a era do aquário não desse definitivamente lugar à era dos peixes : mas já era possível abrir caminho através do caos e da confusão deste tempo-e-mundo.
*
Com a novidade introduzida pela «liberalização» da grelha - cada qual «pode» e «deve» ter a sua - foi-se o mapa, foram-se os pontos cardiais e a estrela polar voltou a apagar-se, desapareceu do céu estrelado.
E nada então nos garantia que outras referências colhidas em Etienne Guillé fossem também, na primeira altura, alteradas.
Tirarem-nos a grelha estável (estável não tem nada a ver com cristalização ou estagnação) era como se nos viessem agora dizer que a «matéria viva não é regida pela neguentropia» , quando um dos fundamentos que Etienne nos transmitiu foi exactamente este:
«Nós sabemos agora que a matéria viva é regida pelas leis da neguentropia , criadora de ordem (...).»
Ou «a matéria viva é também caracterizada pela propriedade de emergência: as propriedades de um conjunto determinado a um nível hierárquico específico, são mais elaboradas que a soma das propriedades dos diferentes compostos do sistema considerado.»
Alterar ou inverter este postulado é voltar ao ponto zero, é voltar ao caos do tempo-e-mundo antes do advento da gnose vibratória.
Outro postulado proposto por Etienne Guillé para nos ajudar a fazer face à entropia deste tempo-e-mundo de caos e confusão é assim descrito na sua obra «Le Langage Vibratoire de la Vie», Ed. Du Rocher, 1990, página 16:.
Segundo Etienne Guillé não é possível avançar na pesquisa da verdade , se o sistema (científico) vigente «continuar a utilizar as características dos sistemas fechados para explicar os dados termodinâmicos da matéria viva, quando esta, de facto, troca matéria e energia com o ambiente e é portanto um sistema aberto.»
Mas, na mesma obra, Etienne Guillé propõe um terceiro postulado «revolucionário», no sentido em que ajuda à viragem de paradigma a que toda a sua obra conduz.
Ele critica o «uso sem discernimento do raciocínio linear dedutivo para tentar compreender as relações causa-efeito existentes num sistema determinado».
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Estes três postulados, creio, são o que Etienne chama a «ciência alargada». Mas é na obra em que ele volta a insistir, como condição sine qua non, na «ciência alargada» e nestes três postulados, é precisamente nessa obra («L'Homme et son Double», Ed. Accarias, L'Originel, Paris, 4º trimestre 2000) que propõe uma grelha das letras para cada um de nós, seus aprendizes : além dos postulados e da «ciência alargada», a grelha era a referência segura de uma prática pertinente e coerente, a certeza de se poder falar a mesma linguagem eterna e universal para lá e por cima de todas as babéis em que estamos mergulhados desde a Queda (41.000 mil anos, ou essa cronologia também foi alterada?).
A certeza de um «progresso» no caminho (da gnose vibratória) proposto por Etienne e de que não vejo mais nenhum que se lhe possa comparar.
A certeza de uma iniciação possível, segura, step by step, sem desperdiçar muito mais do tempo terreno que nos reste.
De um ponto de vista prático (e gnose sem prática não existe) , recuámos - os que o seguíamos como método condutor e seguro de iniciação - ao ponto zero, ou a antes do ponto zero.
O mais triste, para mim, desta situação (situação, quanto a mim, de impasse) é que Etienne não dá uma explicação plausível para a multiplicidade de grelhas, na obra já referida e que aborda o assunto das páginas 69 a 105.
Nem sequer, como acontecia na grelha de 12 direcções e três mundos (incarnação, manifestação e transcendente) nos diz se é possível e desejável a cada um de nós conseguir a grelha modelo do livro!...
Tão pouco nos ensinam o que é preciso trabalhar, como e por quanto tempo, para o conseguir .
Pelo menos, na antiga grelha das 12 direcções (a qual não sei que destino lhe dar que não seja o lixo) havia um horizonte do qual nos podíamos aproximar, step by step, mas evoluindo, tendo a noção (a consciência, pois para alguma coisa a consciência nos há-de servir!...) de que estaríamos a evoluir .»
E «evoluir» aqui é fundamental.
Porque sempre nos foi dito (e já nem sei se nos foi desdito...) que colocar as letras da grelha não era nem podia ser um trabalho inócuo, visto que colocar as letras na grelha implicava alterações (correctas, santo deus!) na conformação molecular (o que é visualizado pelo célebre diagrama que ocorre na página 76 da obra « L'Énergie des Pyramides et l'Homme» , Ed. L'Originel , Paris, 2º trimestre de 1989) .
Se querem, de facto, destruir a radiestesia e inutilizar todo o trabalho que tantos empreendem há uns anos a esta parte, é melhor dizerem-nos : colocar as letras na grelha não tem nada a ver com o «progresso» ortomolecular de cada um de nós. E afinal tudo se resume a um «entretenimento» sem consequências.
Ou, para evitar que nos «suicidemos», nos digam, afinal, o que sobrevive e se mantém, depois desta hecatombe, de todos os postulados ensinados por Etienne Guillé.
No mínimo que nos digam se a grelha das 12 direcções ainda serve para alguma coisa ou se já não serve para nada.
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Falando ainda dos postulados propostos por Etienne Guillé, não foi , com certeza, por acaso, que ele nos indicou a hipótese dos «dois códigos genéticos interdependentes a partir da organização dual das macromoléculas constitutivas da matéria viva.»
Não imagino mesmo que nos retirem este outro pilar do templo: O par SV/EV, no qual assenta todo o trabalho de gnose vibratória.
Algum sentido tinha a crítica de Etienne Guillé à «ciência actual» que «privilegia exclusivamente o estudo dos suportes vibratórios, quando o papel das energias vibratórias até já é largamente reconhecido pela mesma ciência moderna.»
Quando Etienne foi buscar o método geral de análise de sistemas ( L. Von Bertalanffy, Théorie Générale des Systèmes, Dunod (1980) ) não foi com certeza para nos divertir mas para nos dar mais um instrumento de trabalho que ajude a fazer inflectir o rumo de catástrofe em que o actual paradigma (científico?) nos induz.
Outro dado inamovível - e que garante a sustentação de todo o nosso trabalho na linha do conhecimento vibratório, é o que Etienne Guillé designa, sem medo, de «tradição primordial». E digo sem medo porque esta é a expressão usada, por exemplo, pelo budismo Nyingma , com o qual , aliás, a linha de Etienne tem poucas ou nenhumas afinidades.
E PARA COMPLETAR O CONJUNTO DE POSTULADOS DE BASE - OS FUNDAMENTOS DA OBRA, OS PILARES DO TEMPLO - QUE ETIENNE NOS PROPÕE EM 2 PÁGINAS DA OBRA «LE LANGAGE VIBRATOIRE DE LA VIE», TRADUZO AS ÚLTIMAS LINHAS DA PÁGINA 17 :
« NA MATÉRIA VIVA, NÃO HÁ APENAS DOIS CÓDIGOS GENÉTICOS INTERDEPENDENTES COMO NÓS PROPUSEMOS NO NOSSO PRIMEIRO LIVRO , HÁ DE FACTO DUAS HEREDITARIEDADES:
- A PRIMEIRA HEREDITARIEDADE É MATERIAL, QUER DIZER, LIGADA A UM ARRANJO DE NUCLEOTIDOS NO ÁCISO DESORRIBONUCLEICO DOS CROMOSSOMAS, E ELE É ACTUALMENTE ESTUDADA PELOS GENETICISTAS E OS BIOLOGISTAS MOLECULARES COM TECNOLOGIAS HIPERSOFISTICADAS ;
- A SEGUNDA HEREDITARIEDADE É DE TIPO VIBRATÓRIO ANIMANDO OS SUPORTES VIBRATÓRIOS DA MATÉRIA VIVA.

«ESTAS DUAS HEREDITARIEDADES COABITAM E PARTICIPAM NO FUNCIONAMENTO DOS SUPORTES VIBRATÓRIOS: O ADN E OS SEUS MILHÕES DE NUCLEOTIDOS AGRUPADOS EM FRASES CONSTITUINDO OS GRANDES CAPÍTULOS DO LIVRO DA VIDA...
«ENTÃO, RETOMANDO A DÉMARCHE ESBOÇADA NA PRIMEIRA PARTE DO LIVRO - À PROCURA DA LINGUAGEM CÓSMICA - NÓS DESCOBRIMOS MARAVILHADOS QUE OS COMPOSTOS DA HEREDITARIEDADE VIBRATÓRIA SÃO MUITO SIMPLESMENTE AS TRÊS UNIDADES DO SER VIVO DESCRITAS POR TODAS AS TRADIÇÕES DESDE A NOITE DOS TEMPOS : O ESPÍRITO, A ALMA E O CORPO.»

Espírito, alma e corpo visualizados no célebre diagrama que até ilustra a capa de uma obra de Etienne Guillé: «L'Énergie des Pyramides et L'Homme».
Com uma particularidade: a célebre grelha das 12 direcções é «apenas» a projecção na horizontal da quádrupla pirâmide corpo, alma e espírito.
O que alguém que saiba me dirá se é ou não importante para andar sempre a mudar.■