terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

COSMOSOFIA 2012

keller -1> - gato leitor

POTENCIAL DE PODERES (PARA)PSÍQUICOS É FACULDADE DE TODOS OS SERES HUMANOS

Lisboa, 6/8/1993-10/8/1993 - Os melhores livros da chamada Parapsicologia, como o de Werner Keller («La Parapsychologie ouvre le futur») caem num equívoco fatal: referir listas quase intermináveis de casos e experiências esporádicas, «excepcionais» (que alegadamente «provam» os excepcionais poderes da «mente» humana!...) deixando subentendido e como ponto assente a ideia de que esses casos - de sortilégio e maravilha - são casos únicos de pessoas únicas em momentos únicos. Num certo sentido, os poderes ditos «psi» - vidência, telepatia, premonição, telequinese, etc - correspondendo à lei da ressonância vibratória, acontecem no momento, no lugar e no estado em que podem e têm de acontecer. Mas, em certo sentido - pergunta-se - não deveriam hoje, em 1993, ser excepções históricas, olhadas com a nostalgia de quem olha paraísos perdidos, mas como faculdades inerentes ao ser humano e que o ser humano, com o método próprio, pode adquirir, sem o carácter esporádico, que as mil histórias contadas por Werner Keller induzem a crer?
2 - O que a Radiestesia Alquímica tem a dizer é que os 7 sentidos além dos 5 normalmente desenvolvidos e utilizados, podem desenvolver-se metodica e sistematicamente em todos os seres humanos, seja qual for a sua inteligência, a sua cultura, a sua raça, a sua hereditariedade. Esta ideia que generaliza a todos os seres humanos os poderes psi deverá ser considerada um Grande Momento da RA e uma das suas oportunidades mais fascinantes («um dia todos seremos deuses» disse o imperador Juliano). A palavra «maravilhoso» encontra aí o seu sentido original e o homem como medianeiro - medium - do Céu e da Terra torna-se uma evidência quotidiana. Porque o hipnotismo, a profecia, a visão à distância, a vidência, a adivinhação, etc.. etc. (ver glossário de Werner Keller) estão, através da Radiestesia Alquímica , ao alcance de todos. É o que se pode chamar, também, iniciação. Ou iluminação. Sem este enquadramento num método de fundo, que é a Radiestesia Alquímica, os fenómenos Psi dificilmente perdem o carácter anedótico, fortuito, acidental, esporádico que têm quando descritos mesmo nos melhores livros de Parapsicologia, como é o caso do fabuloso livro de Werner Keller, talvez a obra mais completa, exaustiva e exemplarmente bem escrita sobre os fenómenos ditos parapsíquicos.
3 - Fenómenos que não se detectam com as máquinas que temos ou possamos vir algum dia a fabricar: fenómenos que só se detectam com a «máquina» naturalmente feita para os captar e que é o ser humano com os seus 600 biliões de células, o ADN onde reside, multiplicada por esse número de vezes, toda a informação do mundo - passado, presente e futuro. Para lá do tempo e do espaço. Para lá dos 5 sentidos conhecidos e reconhecidos e a que temos sido confinados nesta era zodiacal reducionista e mesquinha.
4 - A atitude mental alimentada por esses livros é a de cepticismo e dúvida em relação aos «milagres» relatados. Pura tolice é a dúvida pela dúvida. Do que se trata é de banalizar esses «dotes» e «casos» e «fenómenos» excepcionais, de os democratizar, de os tornar na Nova Idade de Ouro, tão banais, quotidianos e frequentes como o eram na outra Idade de Ouro, na era zodiacal do Carneiro, em que floresceu a divina civilização do Egipto dos Faraós. Não é uma ciência baseada na lei da causalidade que vai compreender fenómenos que ocorrem num campo onde não reina a causalidade mas a sincronicidade. Não é a lógica que vai interpretar ocorrências do mundo analógico. Não é com cepticismo sistemático ou metódico que se chega à Fé. Não é com instrumentos abaixo do espírito que se vão medir fenómenos do espírito. [ Ver ESCALAS, CAMPOS, PATAFÍSICA, CIÊNCIA DA EXCEPÇÃO, etc ]
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1-4 – editável on line sem pestanejar urgente leituras selectas
pda -1> - pesquisar na net - file com anexos - pda = poder dos aromas - dossiês especiais

domingo, 13 de Outubro de 2002

O PODER CURATIVO DOS AROMAS E A BIOELECTRÓNICA DE L.C. VINCENT

Interroguemos as múmias. Qual é a causa da sua conservação ilimitada? Ela é devida, em grande parte, à introdução, no lugar das vísceras, de uma mistura encerrando corpos aromáticos, menta, canela, nafta, etc., os quais, postos imediatamente a seguir à morte, se espalham por todo o organismo e se opõem à putrefacção.

1 - As essências são também designadas pelos nomes de «óleos essenciais», «óleos voláteis», «óleos etéricos», oleatos ou oleolos.
A cada planta corresponde uma essência específica - uma apenas - contendo numerosos constituintes, um dos quais predomina: álcool, aldeído, fenol, acetona, etc.
Insolúveis na água, são solúveis em álcool, acetona, glicerina, éter, propileno.
As chamadas «essências naturais de plantas» - para se distinguirem das «essências sintéticas químicas» - são obtidas por destilaria em presença da água num alambique.

2 - O recurso aos aromas como terapia deverá ser mais conhecido, dado o número de situações difíceis que resolve, desde que aplicado com a prudência necessária.
Ao contrário das diluições homeopáticas e mesmo das microdoses dos oligoelementos, a Aromoterapia utiliza essências que são, à partida, concentrados muito fortes de uma determinada substância ou conjunto de substâncias. São, portanto, produtos de grande força e essa força terá de ser aplicada com a maior prudência. Sempre em microdoses.
Para já, enumeremos os vários campos em que o poder curativo das essências se verifica.

PODER BACTERICIDA - I

3 - Poder antiséptico - É o mais conhecido, através dos milénios. Mas foi recentemente que os bactereologistas confirmaram as noções empíricas da experiência do passado. Foi preciso, no entanto, esperar pelo aparecimento de um aparelho denominado «bioelectronimómetro» - de Louis Claude Vincent - para obter medidas estáveis e renováveis. Foi graças a esse aparelho de Louis Claude Vincent que se realizaram estudos pondo em evidência 3 noções até então não levadas em consideração pela medicina: o PH, a resistividade e a Osmose. (Ver adiante o desenvolvimento deste ponto 1)

OUTROS PODERES DOS ÓLEOS ESSENCIAIS

4 - Poder anti-veneno - Nos Alpes, os caçadores, em caso de mordedura dos cães pelas víboras que tomam banho de sol nos rochedos, usam um pouco de lavanda, friccionando vigorosamente o lombo do animal. É um dos muitos casos em que a Lavanda age por Osmose. É a forte «resistividade» da essência que se opõe à difusão do veneno no sangue.
Na África Central, os colonos que têm de lutar contra os escorpiões, neutralizam com essências as suas picadelas. Ovelhas e cabras que comeram giesta (arbusto de flores brancas ou amarelas) são imunes às picadelas de víboras.
Poder selectivo - Agricultores em França puderam verificar que, pulverizando os seus campos uma solução de essências, conseguiam fazer desaparecer as ervas ruins. Notável é o poder selectivo reconhecido às essências, já que são elas a «distinguir» as ervas ruins das boas. O mesmo se diga para os micróbios patogénicos, que as essências «distinguem» dos micróbios úteis.
Poder cicatrizante - Nossas avós tinham sempre uma reserva de vinho (ou óleo) no qual maceravam durante semanas sumidades de Hipericão (milfurada). Ao mínimo alerta de queimadura, elas cobriam-na com um penso húmido no líquido da maceração. Poucos dias bastavam para uma cicatrização sem cicatrizes. Mas outras plantas, além do hipericão, possuem esta propriedade cicatrizante.
Efeito vaso-dilatador - Lembra-se a acção «vulnerária» de arnica ou da «bolsa do Pastor». O Hipericão também não perdeu nada do seu poder descongestionante. Nas doenças dos 50 anos, numerosas mulheres recorrem à «aibépine», ao visco, à folha de oliveira. Não esquecer os produtos com vitamina P que aumentam a resistência e diminuem a permeabilidade dos capilares.
Poder repulsivo - Os insectos fogem das essências sem morrer e o único inconveniente é para as indústrias de insecticidas caseiros, que encontram assim, nas essências aromáticas, uma alternativa natural.
Acção vermífuga - Os vermes, cilíndricos ou planos, possuem uma constituição esponjosa, logo sensível à solução de uma essência. Um ascaris é colocado numa mesa de mármore, com uma gota de essência de lavanda, a 20 cm: o verme entra em contracções violentas, depois cai morto.
Acção insecticida - Não esquecendo o fenómeno Osmose, o efeito é rápido: alguns segundos para ver aparecer os acidentes neurotóxicos, depois a paragem de movimento e a morte definitivas. Morto o adulto, os ovos são «osmosados» e, se eclodem, engendrarão monstros ou nada. Laboratórios fabricam aerosol inteiramente vegetal não tóxico.

PODER BACTERICIDA - II

5 - Vamos especificar os três parâmetros, já citados, em que assenta a bioelectrónica de Louis Claude Vincent:
PH - O laboratório de LCV, em França, publica uma lista de cerca de 50 essências com os respectivos valores em PH. Baseado na discutível conclusão de que «a saúde é obtida a partir dos produtos ácidos e de que a doença se desenvolve em meio alcalino», o Laboratório de Vincent desenvolve a concepção (exclusivamente) bactereológica de doença, em que a causa é uma bactéria ou um vírus, relacionando-a com a natureza electro-magnética negativa dos corpos ácidos.
RH - O coeficiente de oxido-redução (RH) - ligado ao PH por uma equação (lei de Nerust)- é o outro parâmetro considerado pelo laboratório de Vincent. O RH corresponde ao potencial electrónico que define a carga em electrões de um PH dado. Falar de RH 2 sem indicar o PH, e reciprocamente, não faz sentido. O RH 2 é uma noção que tem um grande papel em todos os domínios da vida. É ele que dá da vida a medida mais fina, mais sensível na sua evolução no tempo, quer dizer, da juventude, da idade adulta, do envelhecimento.
Fermentações e putrefacções têm um RH2 fraco mas as primeiras são em meio ácido (logo «boas», determinando os ácidos aminados, vitaminas, etc.) as segundos em meio alacalino, logo francamente «más».
Os valores foram avaliados de 0 a 42, com um ponto de equilíbrio em 28: acima é a redução, abaixo a oxidação. O estado de saúde define-se por números de redução geralmente entre 18 e 24. É o caso, precisamente, das essências.

RESISTIVIDADE - Quando se faz passar uma corrente eléctrica num líquido, há resistência ao seu avanço, é a chamada resistividade, que se avalia em valores da física (hm, cm, sec).
R.M. Gattefosse, químico de Lyon, pioneiro da aromoterapia, escreveu: «As moléculas dos perfumes (ou essências) são fortemente polarizadas e esta polarização, que se acentua pela diluição, explica a acção das soluções. A reactividade particular de cada molécula a 2 dipolos traduz-se sobre o nervo olfactivo por sensações diferentes e nos tecidos por inversões de polaridade.
Questionemos a biologia actual: segundo a teoria de Linof, Jacob, Narcot, ela afirma que uma célula, base da vida de um organismo (humano, animal, vegetal), pode ser considerada como uma Micropilha com um núcleo (pólo negativo), e o citoplasma (pólo positivo), com uma carga eléctrica perfeitamente mensurável. Na doença, é a inversão de polaridade.

6 - Se medirmos a carga eléctrica de algumas essências, obtemos, por exemplo, os valores seguintes:
Essência de menta - 3
Essência de lavanda - 3,2
Essência de canela - 3,4
Essência de thym - 2,8
Lembremos os valores da água de qualidade:
PH - 6
RH2 - 25
Resistividade - 3000
Os do sangue com saúde:
PH - 7,1
RH2 - 22
Resistividade - 200
Os do Sangue em estado de doença:
PH - 8
RH2 - 32
Resistividade - 100
Os das essências mais correntes:
Menta - PH -3
RH2 - 18
R - 500
Lavanda - PH - PH 3
RH2 -19
R - 6000
Thym - PH 2,8
RH 2 - 21
R - 6.500
Essência de canela:
PH - 3,4
RH 2 - 17
R - 5.800

7 - OSMOSE - Se se esfregar uma gota de essência de lavanda na mão, desaparece rapidamente, mas não porque se evapore: ela penetra através dos tecidos da pele constituídos de células (albuminóides) sem determinar aí nenhuma lesão, é depois absorvida pelo sangue ao nível dos capilares, os quais a espalham por todas as células sãs do doente, sem excepção, porque toda a célula não alimentada morre. Em poucos minutos, um organismo é saturado de essências e torna-se assim um meio «mortal» para tudo o que é patogénico, reforçando, ao mesmo tempo, a acção dos saprófitas indispensáveis.
A essência actua também através da respiração, difundida através da parede celular. Por oxigenação do sangue venoso escuro que se transforma em sangue arterial vermelho, o gás carbónico é expirado e absorvido o oxigénio com a essência. As variações de pressão necessárias para provocar a osmose são ínfimas, 1/10 28, ou seja, 1 bilionésimo de bilionésimo de bilionésimo. São os imponderáveis que definem a vida.
As aplicações da osmose adivinham-se facilmente: aplicação das essências por via respiratória e principalmente pelo poder insecticida. Por exemplo: um besouro, como tem a quitina protectora insolúvel na água, não se molha com a chuva: mas é facilmente atravessado pelas essências.

MICRÓBIOS E VÍRUS:ÓLEOS EM ACÇÃO

8 - a) O micróbio é sempre extracelular, excepto se é fagocitado (para ser destruído). Ele estará portanto em contacto muito íntimo com as gotículas de essência ou de aerosol. Havendo abundância de toxinas alcalinas, a sua penetração é facilitada, os esporos e o citoplasma são cobertos, tornando o meio ácido e matando os micróbios.
2º) O vírus é obrigatoriamente intra-celular, escondido na mais pequena e remota das células. Ele espera subsistir e, apesar da seu pequeno tamanho, é um estranho. Como a arteríola leva as essências ao estado coloidal, estas difundem-se e impregnam a célula-refúgio do vírus, crendo escapar aos seus perseguidores, encontrar-se-á em breve mergulhado num meio de reacção alcalina, oposto ao do seu desenvolvimento habitual: as toxinas que ele libertava neutralizavam os ácidos ARN e ADN, essenciais a toda a vida celular, a acidez ocasionará a desagregação do vírus: ele será osmosado e depois neutralizado, logo destruído. A saúde esmaga a doença.
Estudos mostraram que, por exemplo, uma essência de canela de Ceilão, é capaz de matar vários micróbios virulentos, associados ou não.
Em casos de tuberculose, assinala-se que a medicação por essências suprime os inconvenientes dos efeitos adversos de hormonas, cortisona, vitaminas sintéticas, etc.
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15059 caracteres - 5 páginas - BAILEY-0> MERGE DOC DE 2 FILES WRI DA SERIE BAILEY - importante para dna/fv e lições do curso
14-11-1997
1792 bytes bailey-0>Ideias em Bailey para Tratado de Medicina Psicosomática - I - As essências florais

Leituras psicosomáticas

ESSÊNCIAS FLORAIS SEGUNDO ARTHUR BAILEY (*)

«Existe no nosso íntimo algo que ilumina: é a área da psique onde reside tudo o que precisamos de saber.» (Bailey, 127)
Essa área da psique chama-se, em RH, área quântica, e situa-se no ADN do núcleo da célula.
Psique é, assim, sinónimo de continuum energético físico entre céu e terra. (A.C.)

O pêndulo de RH, tal como a meditação, deve integrar toda a nossa vida, de maneira que tudo o que fazemos se torne ágil e espontâneo. (AC/ Bailey)

A melhor clarividência (?) é a que se faz por mergulho no inconsciente colectivo, através de transformadores de energia que se encontram acessíveis na RH: sefirotes, tarô, I ching, quadrados mágicos, etc.
(AC/Bailey)

Até que alguém possa viver em paz consigo (ser o que é) - o organismo físico vai reflectir os conflitos existentes. Ser o que se é : resume todo o programa terapêutico das essências florais.
(AC/ Bailey)

15232 bytes-bailey-1>saude>adn>manual>O POTÁSSIO, ESSE DESCONHECIDO Teste dos Metais para desintoxicar

ABORDAGEM HOLÍSTICA DAS ALERGIAS

1 - Ao relacionar alergias, stress e ritmo cardíaco (pulsação), Arthur Bailey(*), o inglês que trocou a engenharia pela Radiestesia Terapêutica, dá um passo gigantesco na compreensão da patologia mais complexa e mal estudada do nosso tempo: as Alergias. O x da equação «alérgica» reside precisamente no relacionamento de factores desconhecidos e a despistagem desses factores representaria um progresso significativo, no diagnóstico e na terapêutica. Note-se que, ao falar de diagnóstico, quando se trata de compreender uma alergia, todos os factores ambientais deverão entrar em linha de conta, e por isso se deveria falar num «eco-diagnóstico» ou «diagnóstico» ambiental.
Ao utilizar a Radiestesia para descobrir o que as análises comuns não conseguem descobrir, Arthur Bailey dá um contributo original e muito valioso, não só à Radiestesia Terapêutica mas também ao tratamento das alergias.
Ainda que o teste das pulsações, por ele utilizado, nos pareça desnecessariamente complicado, o princípio é correcto e deverá ser levado em consideração: aliás, ao longo do livro de Arthur Bailey (*), tudo nos parece certo, desde que se excluam os aspectos complicativos do processo. Desde que simplificado, o contributo de Arthur Bailey à Radiestesia Terapêutica é extremamente interessante.
«O stress emocional - como ele diz - provoca todo um conjunto de sintomas. Ocorrem alterações na química do organismo que podem afectar gravemente o sistema imunitário e, virtualmente, todas as funções orgânicas. O stress também provoca tensões musculares crónicas que afectam a respiração, a postura, a expressão facial e todo o funcionamento do rosto.»
É aqui, nas crises de stress, que as várias formas de meditação entram como terapia global de fundo e de choque, sem esquecer que o teste autoterapêutico com o pêndulo da Radiestesia é uma das formas de «meditação» e relaxamento mais eficazes.

2 - O efeito multiplicador do stress nas alergias foi também analisado no livro do norte-americano Arthur Coca, «The Pulse Test: Easy Allergy Detection", que Bailey cita às páginas 65 e 69 da edição portuguesa. Os testes sobre alimentos realizados por Coca dão, regra geral, como responsáveis, alguns produtos mais comuns, e que, de certo modo, representam, no contexto das alergias, o papel de «maus da fita», ou alergenos principais. Entre esses primeiros suspeitos, figuram, desde há muito tempo, o Leite e o Chocolate, mas Arthur Coca encontrou também Repolhos e Trigo.
Uma conclusão (inédita) se deverá desde já registar e que poderá corrigir muitas das concepções que actualmente correm sobre alergias. Não é no «alergeno» propriamente dito que está o elemento causal desencadeante da «intolerância»: a intolerância passa por aqueles alimentos que, perturbando o Fígado (e encontrando nele reduzida a sua função de eliminação), irão, em segunda linha, provocar a reacção alérgica.
Por isso o Leite e o Chocolate surgem como alergenos sempre prováveis, e ambos por essa característica: afectam de modo mais intenso o funcionamento do Fígado. Mas o Leite tem ainda outro componente que, faltando no Chocolate, o torna mais susceptibilizante ou alergénico: a presença de hormonas e antibióticos. Aliás, nas hormonas e antibióticos - presentes nos produtos de origem animal - se deverá localizar uma das causas químicas das alergias como fenómeno pan-endémico do nosso tempo. A presença de gorduras-e-sal no alimento suspeito poderá também agravar a sua intolerância, na medida em que irá afectar o fígado e suas funções de metabolização.
Uma reacção como a «urticária», por exemplo, dir-se-ia que é uma forma de eliminação «diferida» (através da pele) quando o Fígado deixa de ter capacidade para ser ele a metabolizar, assimilando e desassimilando o alimento que lhe é proposto... Mas às hormonas e antibióticos se deverá acrescentar uma longa lista de responsáveis, que tornam, de facto, logo à nascença, o mundo moderno um inferno químico mais ou menos climatizado e um tremedal químico de doenças: Vacinas, Medicamentos em geral e alguns (antibióticos, corticosteroides) em particular, Aditivos químicos (nomeadamente Córantes), Pesticidas, deverão entrar, desde já, na lista, hoje interminável, de causadores de Alergias.
É caso para dizer que, mesmo assim, muito bem andamos nós. Se estamos cercados por substâncias alergénicas, nomeadamente químicas, talvez o caminho seja, antes de mais nada, uma terapêutica no sentido de diminuir a hipersensibilidade do organismo. E diminuir a hipersensibilidade do organismo passa por diminuir a hipersensibilidade do Fígado, o que significa o seu tratamento através do Elemento-Chave no órgão hepático, que é o Enxofre: num país como o nosso, guiado pela Providência, onde deverá existir a maior densidade de águas termais, com base sulfúrica, do Mundo, deveria ser proibido sofrer do Fígado e portanto de Alergias. No entanto, 90% das doenças de que hoje as pessoas se queixam são de origem alérgica.
Mas - note-se - a desintoxicação passa também pela desincrustação de metais pesados e tóxicos do ADN celular: o que deve e pode ser conseguido, da maneira mais eficaz, pelo teste dos metais com o Pêndulo de Radiestesia. Note-se também de que a célula só se liberta de metais pesados, se primeiro «abrir» com a ajuda da presença do Potássio, aquele que já foi apelidado de «mineral esquecido».

3 - A tudo isto a Radiestesia Terapêutica pode prestar um serviço insubstituível: testando os alimentos (substâncias contidas nos alimentos), se quisermos seguir a via complicada dos alergénicos, mas também, pura e simplesmente, como profilaxia de base, como terapêutica-milagre, testando autoterapeuticamente o Enxofre até dizer basta. Se a isto se juntar um bom apport de Enxofre nos alimentos mais comuns - Nabos, Rábanos, Rabanetes - nem será necessário, quando chega o Verão, fazer uma cura de águas em qualquer das nossas maravilhosas Termas. A dificuldade, neste País de maravilhas, é da escolha.

4 - Compreende-se a necessidade de apoiar o trabalho terapêutico em processos simplificados, dada a extraordinária complexidade do quadro alérgico e a interdependência de diversos factores, muitos deles desconhecidos ou inlocalizáveis. Também é certo que uma atitude de sistemática e obsessiva despistagem, se torna cansativa, mesmo para um radioterapeuta paciente. Se há terapias (que deverão ser) holísticas, a das Alergias é, por excelência, uma holoterapia.

5 - Voltando ao livro de Arthur Coca, «The Pulse Test: Easy Allergy Detection», editado nos EUA em 1972, o nosso autor refere uma experiência da maior importância para esse relacionamento holístico que se torna, dia a dia, mais necessário, à medida que a química introduz no ambiente alimentar (na bioquímica ou alquimia da vida) um princípio satânico de perversão. A que todas as correntes dietéticas têm sido mais ou menos alheias, deixando que a Ecologia Alimentar se tornasse uma piedosa forma de lamentar o leite derramado...
«Sintomas de doenças tão graves como a Esclerose Múltipla - diz Arthur Bailey - têm surgido a partir de causas tão pouco graves (sic!) como alergias alimentares». Medida de precaução - ainda que não de fundo - é aconselhada por ele: «Em particular - sublinha - é vital não consumir esses alimentos quando estiver doente ou sob tensão.»
Para os que quiserem «complicar» o processo e tiverem paciência para isso, Arthur Bailey insiste no «teste do pulso», que ele minuciosamente descreve às páginas 65 e 66 da edição portuguesa, citando sempre o livro do norte-americano Arthur Coca, «The Pulse Test: Easy Allergy Detection», Arco, 1972.

6 - Ao relacionar alergias e stress, Bailey está apenas a sublinhar - sem a explicitar - a importância do sistema nervoso e endócrino num processo alérgico, facto que reconfirma o carácter holístico deste sindroma e, portanto, a necessidade de uma terapia holística - a partir da causa rerum que, como já se disse, é o Fígado e o seu Metal-Chave, o Enxofre. Sublinhe-se, já agora, a importância deste Elemento na tradição alquímica.

7 - Além da relação já assinalada por Arthur Bailey entre stress, sistema endócrino, intolerâncias alimentares, alergias e pulso cardíaco - há uma conexão fundamental ainda a sublinhar mas que ele apenas sugere sem explicitar: é a relação que tem, com todo o quadro alérgico, o estado de intoxicação do organismo humano, entendendo-se a intoxicação química como a que deixa um terreno minado e sequelas mais profundas e demoradas. Daí que as alergias sejam, regra geral, para toda a vida e que a medicina (baseada na intoxicação química-medicamentosa) não adiante nenhuma cura, nem aguda nem de terreno, antes pelo contrário. É aqui que um outro elemento-chave, o Potássio, a quem está confiada a função de abrir as células, se torna a pedra angular em qualquer quadro de alergia. Sem o Potássio, as celulas continuarão fechadas e sem hipótese de substituir os metais tóxicos pelos «bons metais» como diria Etienne Guillé.

8 - O recurso terapêutico à Homeopatia e aos remédios florais do Dr. Bach, preconizados por Arthr Bailey, reforça a abordagem holística que o autor realiza neste seu livro «O Diagnóstico pela Radiestesia» Agindo, com esses «holo-medicamentos», ao nível da energia astral e do corpo etérico - o que normalmente se designa por mundo emocional ou mundo psíquico - , Arthur Bailey dá, sem saber, um contributo valioso à Radiestesia Alquímica que, como se sabe, enquanto abordagem holística, subordina o corpo físico à influência dos vários corpos energéticos e estes às energias cósmicas.

9 - A existência de dois hemisférios cerebrais, tal como é descrita pela ciência neurológica, aparece em Arthur Bailey como hipótese capaz de explicar o desconhecido mecanismo da Radiestesia. Mas também pode ajudar a explicar o dualismo do pensamento humano e a virtual necessidade de uma abordagem holística, que reequilibre o papel dos dois hemisférios cerebrais, contribuindo para acabar com a hipertrofia do lado cerebral e lógico, estrutural à civilização tecnológica que nos domina. O «corpus callosum» seria porventura o elo de ligação entre os dois contrários e talvez esteja nele a «ponte» para reencontrarmos a unidade perdida...
Generalizando, poderia pensar-se que ocorrências verificadas do lado esquerdo do corpo teriam a ver com o cérebro direito e viceversa. Usar a mão esquerda, em vez da direita, poderia ser um desses sinais. E o uso da mão direita para segurar o pêndulo teria a ver com capacidades do cérebro esquerdo, que a ciência identifica com o chamado «processamento linear», ou seja, coisas como a matemática, a lógica, a linguagem, características associadas ao sexo masculino. O cérebro direito estaria, segundo os mesmos cientistas, relacionado com o experimentar os acontecimentos como um todo, não sendo limitado pelo tempo e pelo espaço, mais ligado à criatividade, ao gosto pela arte, à compaixão e à intuição, faculdades tradicionalmente associadas ao sexo feminino.
A meditação, segundo Arthur Bailey, poderia ajudar a equilibrar a actividade dos dois hemisférios. Escreve ele à página 149: «A informação obtida através da radiestesia começa por se manifestar no hemisfério direito (não lógico) porque não é uma propriedade lógica, e daí resulta a dificuldade que alguns, com o hemisfério esquerdo predominante, sentem para aceitar a radiestesia. Ao aprendermos radiestesia, aprendemos a libertar uma capacidade latente da mente intuitiva.»
Esta hipótese científica dos dois hemisférios cerebrais talvez seja apenas sedutora e talvez pouco explique do que permanece um mistério: o dualismo da natureza humana (que corresponde ao dualismo cósmico do universo) e o mecanismo que, em última instância, faz com que a Radiestesia funcione.

10 - Ao recomendar, para lá dos 38 remédios individuais do Dr. Bach, o «Rescue Remedy», que inclui cinco deles, o livro de Arthur Bailey é também uma boa oportunidade de recolectar aqueles remédios de base que constituem uma espécie de profilaxia profunda e global, qualquer que seja o caso e por maior gravidade de que ele se revista. Pedindo ajuda à Macrobiótica e à medicina orto-molecular, a lista de recursos terapêuticos globais começa a ficar particularmente enriquecida. Não se trata de dispensar as terapias específicas mas de valorizar as terapias holísticas de fundo. Tentemos uma primeira listagem [ a completar futuramente] do que se poderá designar por «primeiros desintoxicantes»:
Águas sulfúricas de termas portuguesas
Ampolas bebíveis «Sulfogene»
Arroz integral em particular e Macrobiótica em geral
CHÁ (CALDO) DE VEGETAIS DOCES - Ingredientes básicos: Cebola, Abóbora, Couve Branca, Cenoura. Ingredientes adicionais: Cogumelo Shitaki, Nabos e Rabanetes, Rebentos de Soja
ENXOFRE - Enxofre de alimentos ricos em Enxofre: Radis Noir, Rábano, Rabanete, Nabo, Nabiças
Enxofre por teste vibratório do metal
IMUNOZELON (?) - Reforço do sistema imunitário
POTÁSSIO - Potássio de alimentos ricos em Potássio: Batata Doce, Frutos Secos, Banana, Batata
RESCUE REMEDY - Em crises de stress - «Inclui cinco dos outros 38 remédios florais do Dr. Bach e é composto, expressamente, para a redução do choque. Sempre que alguém fique subitamente sob stress - provocado por um acidente, perda de alguém, etc - este remédio é notavelmente eficaz.» (A. Bailey)
TESTE DOS 7 METAIS ALQUÍMICOS COM O PÊNDULO DE RADIESTESIA (particularmente com o Enxofre).
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(*) «O Diagnóstico pela Radiestesia», de Arthur Bailey, Nº 7 da Colecção «Medicinas Alternativas», Editorial Estampa, Lisboa, 1994

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