segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

PRÁTICAS 2012

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INICIAÇÃO À INICIAÇÃO

1 - Trabalhar com o Pêndulo é um trabalho de iniciação, seja qual for o sentido, lato ou estrito, que cada um der a esta palavra, de acordo com o seu próprio estado de iniciação.
Trabalhar com o Pêndulo(TCP), de facto, é trabalhar para ter acesso ainda nesta vida aos grandes mistérios do Cosmos. Receber as informações vibratórias suficientes no nosso ADN celular para poder interpretar - ler - as grandes mensagens inscritas nesse ADN, desde toda a eternidade e vindas de todo o infinito.
Quem começa a trabalhar com o pêndulo deve começar a habituar-se a certas palavras e expressões das quais até agora se ria ou troçava.
São leis eternas do cosmos, afirmações como estas:
1 - Nada acontece por acaso
2 - Tudo se liga a tudo
3 - O que está em cima é igual ao que está em baixo
4 - O Macrocosmos reproduz o Microcosmos
5 - Tempo e Espaço são circulares
6 - Os extremos tocam-se: infinitamente grande e infinitamente pequeno são a mesma coisa
7 - Ler as inscrições gravadas no ADN molecular é ler a mensagem das estrelas aí impressa desde sempre e para sempre

2 - Antes de mais nada, é necessário arranjar um pêndulo. Não interessa o material de que é feito, apenas que o operador goste dele. Os de ponta mais afiada podem facilitar a detecção de direcções e número de batimentos. Os de metal podem, eventualmente, falsear a informação. Mas cada um escolhe o pêndulo com que se sinta melhor. O pêndulo é pessoal e intransmissível, de forma a não receber informações suplementares de outras pessoas que o toquem.

3 - Duas folhas de papel branco em cima da mesa, uma ao lado direito, a outra ao lado esquerdo do operador.
O pêndulo, para os destros (não canhotos), segura-se com a mão direita. Os sestros, pegam-lhe com a esquerda.
O comprimento do fio será adaptado por cada um, mas não deve ser nem muito curto nem muito comprido. No meio termo é que está a virtude... Com o tempo, aliás, o operador ganhará, entre outros atributos de ordem muito prática e bastante úteis na sua vida quotidiana, o senso da medida e do equilíbrio, o que pode ser já um resultado do Trabalho com o Pêndulo (TCP).

4 - Sobre a folha do lado direito, traçar um círculo de 5 a 7 centímetros de diâmetro, apenas com um ponto, ao centro, assinalado. Será sobre esse círculo que o operador irá suspender o Pêndulo, a um centímetro do papel, em todos os testes que vier a realizar.
Com a esquerda, o indicador será colocado sobre o testemunho a testar, ficando o Polegar (esquerdo) assente sobre o papel.

5 - Nos primeiros tempos trata-se de testar as mais variadas substâncias, sem qualquer ideia preconcebida. Devem registar-se, num caderno diário, os movimentos que, em cada testemunho testado, se obtiveram. Além da data e local, é interessante apontar mais alguns dados da circunstância em que se fizeram as medidas. Os movimentos do Pêndulo podem ser lineares, circulares (uns no sentido dos ponteiros do relógio e outros no sentido contrário), elipses e paragens.
Como se saberá posteriormente, o alfabeto vibratório de cada pessoa nascerá de uma «grelha personalizada», uma espécie de equação a três variáveis, onde se assinalam os três elementos que definem um nível ou tipo vibratório: Direcção dos Batimentos (D), Número de Batimentos (N) e Amplitude dos Batimentos.

6 - Considerações de base a levar em conta por quem começa o TCP (Trabalho com o Pêndulo):
Uma das dificuldades deste método de radiestesia (criado por Etienne Guillé), reside, precisamente, no mais importante da sua mensagem: o ensinamento de uma linguagem totalmente nova que tem de ser aprendida desde o AEIOU...
Tal e qual como quando uma criança começa a balbuciar as primeiras palavras, as primeiras letras. Para que o emissor da mensagem seja entendido, tem que haver da parte do receptor dessa mensagem a noção de que se trata ainda de uma linguagem balbuciada. Quando uma criança começa a falar, mais a adivinhamos do que a percebemos.
Como já alguém disse, o TCP é a constante reconstrução de um puzzle, a constante aprendizagem de um Alfabeto (e de um Idioma) que a humanidade apenas esqueceu... Língua universal e sem fronteiras, desde o micro ao macrocosmos.
A dificuldade número 1 reside pois aí: como a mensagem vibratória não é expressa em termos racionais da lógica diurna, ou antes, como tem uma racionalidade diferente, só pode ser entendida a partir de uma «retradução» entre as duas linguagens. Para o leitor português, acresce uma dificuldade, embora menor, que é a de todos os textos e palestras sobre este método de Etienne Guillé estarem em francês, o que obriga a um segundo esforço de tradução do francês para o português.

7 - ATITUDE FACE AO PÊNDULO: a de quem não tem nada a perder nem a ganhar. A atitude de quem não corre para nenhuma meta, como se tivesse o tempo todo por si. Nada de crispação ou ansiedade ou querer chegar cedo e andar rápido. Quanto mais depressa, mais devagar. Quanto mais devagar, mais depressa. «De vagar que tenho pressa» (provérbio tradicional). A atitude do Aprendiz deve ser copiada o mais possível da Criança que brinca por brincar, apenas para estar absorvida no essencial. Atitude gratuita, no melhor sentido. Sem a preocupação de lucrar ou perder. A atitude «religiosa», distraída do supérfluo, concentrada no essencial.
É a partir desta «neutralidade» que o discernimento vibratório se começará a abrir, distinguindo antes de mais nada o essencial do acessório, o principal do secundário. Primeiro efeito do Pêndulo na vida prática, pode ser exactamente a noção mais correcta das Prioridades que interessam a cada um, em determinado momento, lugar e estado. Que interessariam, inclusive, ao País e ao Mundo, que andam com as Prioridades todas invertidas: mas isso é outra história...
É como se fosse, um primeiro sentido - vibratório - ganho além dos cinco sentidos electromagnéticos. Um sexto sentido, pressupondo que outros - um sétimo, um oitavo, um nono... até a um décimo quarto - se irão abrindo para nos guiar no meio do Caos que é a existência neste mundo de Imanência.
Atitude aconselhável: a maior inocência e disposto a acreditar nesta mensagem da linguagem vibratória, na certeza de que ela é o caminho de todos os caminhos procurados pelos mais variados sistemas, civilizações, religiões, práticas, rituais, aos quais este método recorre numa síntese holística nunca até hoje realizada a tal escala e com tal rigor geométrico e matemático. Disciplinas terrestres como a Arquitectura encontram no Pêndulo o apoio de uma geometria vibratória que irá sinergizar o trabalho do arquitecto e de outras actividades afins. Mas também o trabalho do biólogo, do acupunctor, do dietista, etc.
É com essa inocência que se deve pegar no pêndulo, como se estivesse a nascer uma segunda vez. Ver-se-á depois, no capítulo das etapas alquímicas de transmutação, que se trata efectivamente de um segundo nascimento. É com essa inocência e delicadeza que se deve pegar no Pêndulo e começar a testar coisas muito simples: um anel, um cristal, uma pedra, um metal, uma cor, uma ponta de fósforo, um grão de trigo, um grão de arroz, uma semente de abóbora, uma flor, uma folha de couve, um óleo essencial (ver mais exemplos em lições seguintes).

8 - É na situação de extremo stress - doença grave, sintoma prolongado, desgosto profundo -, quando nos sentimos mais frágeis e desamparados, que a ajuda do pêndulo se pode tornar mais sensível, falando a linguagem dos sinais, que só ouvimos quando eles são e forem muito fortes. Mas também se pode dar o caso de a pessoa já ter abertos os «olhos» e «ouvidos» para a mensagem vibratória dos sinais, sem necessitar portanto de esperar momentos de grande e violento stress. Antes pelo contrário, podendo evitá-los. É neste sentido que o TCP pode ser uma poderosa medicina preventiva, uma incrível profilaxia. Estamos fadados para melhor destino do que o de sofrer - é uma das primeiras lições utilitárias a retirar do TCP.
Mesmo quando, na melhor das hipóteses, o sofrimento nos ajuda a desengordar o Ego - o que raramente acontece -, mesmo aí ele não é necessário, ou antes, há modos mais expeditos de desengordar o ego do que o carma yoga (advogado, por exemplo, pela Escola Gurdjieff). Se há incompatibilidade absoluta, é com certeza entre ego e TCP. Progride-se tanto mais no TCP, quanto mais se consegue destruir o ego, démarche que é a mais difícil neste método, em que o principal obstáculo à circulação da informação vibratória, é mesmo o ego. Receita infalível: ajudar os outros, sem reservas mentais nem morais, nem ganâncias materiais, é a melhor e mais segura forma de se ajudar a si mesmo e de o TCP avançar à velocidade de Cruzeiro.
De qualquer modo e se o stress surgir, a diferença entre trabalhar com o pêndulo e não trabalhar com o pêndulo é só esta: sem o pêndulo, o stress passivo ( ou negativo) será sofrido sem que dele o indivíduo tenha retirado qualquer proveito para a sua evolução; com o Pêndulo, poderá transformar o stress passivo em activo, negativo em positivo, ganhando mais uma etapa na transformação alquímica. Poderá, inclusive, sentir que se abrem alguns dos chacras que se mantinham fechados desde o seu nascimento material. Pelos chacras cresce evolutivamente o corpo invisível e os sentidos subtis de cada ser humano.
A importância do TCP será verdadeiramente sentida e apreciada por cada um, quando, por exemplo, todas as saídas e soluções materiais se encontram bloqueadas. Quando a medicina manda um doente para casa dizendo que ela própria já esgotou todos os meios de tratar a doença, é o momento privilegiado para que a linguagem vibratória do pêndulo tome a palavra. Mas não é necessário esperar por esse momento extremo. Não é necessário que as pessoas sofram para encontrar o Pêndulo. Basta só querer. Na certeza de que muitos sofrimentos serão poupados. Ou, pelo menos, atenuados. Ganhar níveis vibratórios de consciência na escala de 1 a 14, é como subir de avião e começar a ver de cima, com maior perspectiva, o que se passa cá em baixo. Podem evitar-se colisões que, ao nível do chão, não seriam evitadas. A informação que se recebe a níveis mais claros de consciência é uma preciosa ajuda no meio do tráfego terrestre.

9 - Trata-se, no TCP, de nascer de novo, como se disse, aprender uma nova linguagem, pôr fim à Babel das línguas. Com a inocência e a esperança de quem começa. Confiando mais no que vem do sentimento, da intuição, do instinto, da emoção, do sonho (da linguagem do sonho), do subconsciente e do inconsciente (dois termos da psicologia da imanência que, como veremos, são inadequados no contexto da mensagem vibratória).
É com essa inocência e esperança que se deve pegar no pêndulo e testar. Coisas simples. Apontar os resultados, sem nenhuma ideia preconcebida. Fazer perguntas a alguem que também trabalhe com o pêndulo. De acordo com a lei da emergência (ou sinergia), o contacto verbal com outros operadores é sempre enriquecedor:
a) porque sinergiza as energias de cada um;
b) porque abre troca de informações entre ambas as estruturas;
c) porque obriga a um esforço de cada um para se exprimir nas suas dúvidas e avanços
d) porque trocando dúvidas, vão-se esclarecendo e desfazendo erros
O percurso é normalmente o seguinte: depois de ter sido tratado por um terapeuta do Método de Etienne Guillé, o «paciente» começa a fazer perguntas: e sobre essas perguntas, haverá alguém que dê uma resposta, mesmo que essa resposta seja balbuciada, no sentido da dificuldade principal já exposta nesta lição, no ponto VI.

10 - Não ter medo nem vergonha de errar: é a atitude correcta de quem TCP e pretende transmitir aos amigos as descobertas que vai fazendo. Tem que errar. Errar é, etimologicamente, caminhar. Aprender é errar e caminhar. Reaprender tudo de novo. Para transmitir esta mensagem de transmutação alquímica, tem que ser com todas as dúvidas e erros de quem começa. Exemplo muito interessante é o do próprio Etienne Guillé, a propósito, por exemplo, da grelha personalizada: a linguagem que utiliza para explicar aquilo que acabava de ser, para ele, uma maravilhosa descoberta é muito diferente entre o seu primeiro livro e o seu segundo livro: no primeiro volume de «L'Alchimie de La Vie», ele é muito menos claro e explicativo do que irá ser no livro «L'Énergie des Pyramides et L'Homme».

11 - As informações vibratórias que ainda não conhecemos são as que vão modificar o suporte vibratório para que, posteriormente, as possamos conhecer. Isto enquanto se tenta, por meios médicos e terapêuticos naturopáticos, corrigir o nível material ou suporte vibratório. Sem esquecer a lei da Emergência, segundo a qual os meios materiais de intervenção são potencializados pelas energias vibratórias até ao nível 14.
O TCP permite estar aberto às informações vibratórias que descem desses níveis para animar o suporte vibratório - o ADN que é, verdadeiramente, o oscilador ou ressoador cósmico, facto que deve evocar a primeira grande lei chamada da ressonância cósmica (o lugar, o momento, o estado).

12 - Uma coisa é certa. O pêndulo é, não só, um primeiro prolongamento do nosso corpo, um amplificador de sinais, um diapasão afinado, mas um guia, uma espécie de bússola para nos orientar no caos, na confusão, no ruído deste tempo de Kali Yuga. Etienne Guillé também lhe chama o Fio de Ariadne (aludindo ao mito) ou o mapa para a procura do Santo Graal. Ou o roteiro que nos levará na procura da Pedra Filosofal.
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CORRESPONDÊNCIAS CÓSMICAS E ALARGAMENTO DO CAMPO DE CONSCIÊNCIA

1 - A descoberta das correspondências em diversos níveis vibratórios - da matéria ao espírito - é uma das que poderão entusiasmar o operador no trabalho com o pêndulo (TCP). Sempre se ouviu dizer que a tradição utilizava principalmente o «pensamento por analogia», sendo a lei de causa-efeito entre os fenómenos uma descoberta recente da ciência experimental e materialista. Psicólogos como Carl Gustav Jung(1875-1961) falaram desse «pensamento analógico» e da «sincronicidade», mas sempre na perspectiva de «achados arqueológicos», que já pouco ou nada diriam na vida prática dos homens de hoje. Com a lei da ressonância vibratória de Etienne Guillé (um lugar, um momento, um estado), a lei da emergência ou sinergia e a descoberta do que ele chamou a «linguagem vibratória» - linguagem que é «falada» por tudo quanto existe - muitos conceitos considerados arqueológicos, e que é costume arrumar na fúnebre prateleira dos «segredos para sempre perdidos», são reactivados, voltam à vida e ficam aí à disposição de todos os que os quiserem descobrir.
«Pensamento analógico», «sincronicidade» dos acontecimentos e fenómenos, «linguagem dos símbolos», «correspondências mágicas e místicas», «sinestesia» dos cinco sentidos físicos, eis alguns dos conceitos que voltam à vida activa através da «linguagem vibratória» (re)descoberta por Etienne Guillé. Que melhor ponte holística entre coisas separadas do que a essência que as une?

2 - Nesta lição, vamos falar das «correspondências» e do trabalho que com elas se pode realizar com a prática do pêndulo. Quando, por exemplo, se constata que a palavra Mercúrio significa um princípio filosófico, um metal alquímico, um planeta e um deus grego, mas, principalmente, quando se constata que nada disso é por acaso e que há, de facto, um factor comum - a taxa vibratória - a todos esses fenómenos e entidades, o operador do pêndulo conclui que se move num mundo totalmente novo, em que o Micro e o Macrocosmos são a mesma coisa, espaço e tempo são circulares, os infinitos tocam-se, e que é a mesma e única a linguagem que falam os metais, os planetas, os deuses, as flores, as árvores, os animais, as ideias, etc.

3 - É então o momento de integrar, nos testes que realiza, alguns dos quadros que nos acostumámos a ver nos livros e cuja chave das correspondências até então nos escapava. Mesmo a linguagem dos símbolos ilumina-se a outra luz. O que une figuras na aparência tão dispares (de morfologias tão diversas) no mesmo universo é a informação vibratória que elas irradiam, que a sua estrutura recebe do cosmos e irradia. Parte-se do princípio de que todos os autores e «designers» de símbolos conheciam essa linguagem, «cujo segredo se perdeu» - como dizem hoje todos os livros que falam de alquimia e de medicina hermética.
A mensagem de esperança do método Etienne Guillé reside também aí. O «segredo dos alquimistas» estava perdido, de facto, mas graças ao trabalho de Guillé foi redescoberto. A mais antiga e universal das linguagens ressuscitou, como Fénix das cinzas.

4 - Um dos testes mais interessantes para o operador, quando já estiver na fase de testar palavras e símbolos, é com certeza o das correspondências. Apontem, por favor. E pesquisem em livros, outros, muitos outros quadros de correspondências.
Para o TCP (Trabalho com o pêndulo) é um bom TPC(trabalho para casa).
Eis, como exemplo, um primeiro quadro de correspondências baseado no número 12:

Mês Signo Zodiacal Cor Joia
Janeiro Capricórnio Vermelho escuro Granada
Fevereiro Aquário Púrpura Ametista
Março Peixes Azul Pálido Água marinha/Hematite
Abril Carneiro Branco Diamante/Cristal
Maio Touro Verde Vivo Esmeralda/Crisópraso
Junho Gémeos Creme Pérola/Pedra lunar
Julho Caranguejo Vermelho Claro Rubi/Cornalina
Agosto Leão Verde Pálido Sardónica/Olivina
Setembro Virgem Azul Safira/Lápis Lazuli
Outubro Balança Jaspeado Opala/
Novembro Escorpião Amarelo Topázio
Dezembro Sagitário Azul esverdeado Turqueza

Outras sugestões avulsas de correspondências para testar:

- Vénus = Rosa = Concha = Pomba = Cinta = Murta
- O setenário proposto por Star: Violeta = Sensível, Vermelho = Tónico, Laranja = Supertónico, Amarelo = mediano, Verde = Subdominante, Azul = Dominante, Índigo = Superdominante
- As correspondências do filósofo grego Porfírio: Alfa= Lua, Epsilon = Mercúrio, Eta = Vénus, Iota = Sol, Ómicron = Marte, Ípsilon = Júpiter, Ómega = Saturno
- Indicações da tradição popular sobre simbolismo da árvores: Azinheira = Sol, Nogueira = Lua, Oliveira=mercúrio, Pinheiro = Saturno
- Entre as correspondências mais faladas, figuram as do Zodíaco, a cujos doze signos se assimilam os meses, as tríbus de Israel, os trabalhos de Hércules, as cores elevadas a uma gama de doze
- Entre zodíaco e partes do corpo, foi proposta a seguinte identidade: Carneiro = Cabeça, Touro = Pescoço e Garganta, Gémeos = Ombros e Braços, Cancer = Peito e Estômago, Leão = Coração, Pulmões e Fígado, Virgem = Ventre e Intestinos, Balança = Coluna Vertebral, Medula, Escorpião = Rins, Genitais, Sagitário = Coxas, Capricórnio = Joelhos, Aquário = Pernas, Peixes = Pés
- A identificação feita pela astrologia chinesa entre animais e signos zodiacais não terá também uma explicação de base vibratória? Porque não tenta testar com o seu Pêndulo essa correspondência?
- Analogias de formas de plantas, por exemplo, com formas de órgãos humanos, deverá ter em princípio a mesma explicação: já que também a forma assumida por uma estrutura material tem que ver essencialmente com a sua energia vibratória estruturante.
- Um investigador norte-americano de Biologia Molecular, Susumo Ohno, da «City of Hope», apresentou em Lisboa, no dia 6 de Novembro de 1992, uma conferência em que revelava o que havia de comum entre as sequências do ADN e várias peças musicais, tocadas ao piano por Carla Seixas
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TRABALHAR COM O PÊNDULO SEGUNDO O MÉTODO DE RADIESTESIA ALQUÍMICA DE ETIENNE GUILLÉ: MUDANÇAS OPERADAS À LUZ DAS ENERGIAS VIBRATÓRIAS

1 - É o momento de cuidar o espaço onde habitualmente irá trabalhar com o pêndulo. Uma mesa não muito alta e uma cadeira. O mais possível longe de vibrações ou energias nocivas. Pode ter perto um pequeno vaso com a Challenchoe ou a Bryophilum, duas plantas a quem são atribuídas virtudes «curativas»: porque essas plantas se alimentam de energias nocivas e as transformam.
Tanto quanto possível, esteja calmo, tranquilo e relaxado. Sem preocupações de chegar depressa, seja a que local for... O corpo é o oscilador ou diapasão por excelência, na captação das informações vibratórias, e o pêndulo apenas um seu prolongamento. É desta aparelhagem que dispõe e o objectivo é tornar essa aparelhagem fiável, de modo a confiar nela em todas as circunstâncias da vida. Já vimos os obstáculos que se colocam à obtenção desta fiabilidade, mas nenhum, por maior que seja, o deve fazer desistir. Lembre-se que se trata de buscar e encontrar o mais importante de tudo: você próprio. O seu espírito. O seu duplo. A sua essência.
Lembre-se que, além do seu corpo, tem suportes vibratórios que o podem acompanhar: outras pessoas, plantas, pirâmides, órgãos, células, etc. Como unidade comum de medida a todas as estruturas vibratórias, tem o ADN. Que será, digamos, o suporte vibratório por excelência, o alfabeto da linguagem que você se propõe aprender para traduzir todos os grandes e pequenos mistérios da existência.
Lembre-se que há dois códigos genéticos: o dos genes estruturais e o dos genes da heterocromatina constitutiva. Trata-se para si de obter a pedra filosofal e, com ela, suprimir «o código da morte física».

2 - Chegou o momento de testar os metais: Ferro, Cobre, Mercúrio, Prata, Ouro, Níquel, Antimónio, Manganés, Cobalto, Bismuto, Enxofre. Vai ter problemas na obtenção destes metais. Mas tente. Se não conseguir, teste, em substituição, o nome de cada metal. A ordem mais prudente aconselha a que se comece com estruturas materiais, seguindo a pouco e pouco para as mais abstractas, que correspondem a níveis vibratórios cada vez mais elevados. Como já se disse nos obstáculos colocados ao operador, é perigoso querer queimar etapas. E só se deve aspirar a níveis mais elevados quando se estiver preparado para isso: quer dizer, quando já foram atingidos os níveis imediatamente anteriores.

3 - TESTES DE HARMONIA - Várias «batatas» para a mão esquerda: com um ponto ao centro, com «sim», com «não», com «negativo», com «positivo», com «talvez».
Depois de obter, com o teste destas palavras, o seu «movimento de harmonia» - após um número suficiente para lhe dar estatisticamente uma certeza - o operador poderá testar, por exemplo, alimentos ou bebidas: sob a mão esquerda, duas «batatas»: uma com o nome da pessoa escolhida e a outra com o nome da substância ou entidade da qual se quer saber de está ou não em harmonia com aquela pessoa.
O «sentido de harmonia» será como que um «sexto sentido», além dos cinco. Outros, além do sexto, poderá atingir, se continuar trabalhando com o Pêndulo.

4 - O trabalho com o pêndulo destina-se a abrir novos circuitos no seu suporte vibratório por onde possa circular a informação vibratória disponível no Cosmos. Entre outros resultados práticas dessa nova informação recebida, você irá verificar que antigas sentenças da sabedoria universal, hoje banalizadas, e tornadas lugares comuns esvaziados de conteúdo, tornam a ter sentido e ganham vitalidade. Verificará então que se remoçam frases tão antigas e banais como estas:
1 - Ama o teu próximo como a ti mesmo
2 - No princípio era o Verbo e o Verbo era Deus
[TPC: É muito interessante para o operador, fazer uma recolha rememorativa destas frases lapidares que contêm tesouros da sabedoria humana: sabedoria que sabemos agora de origem vibratória]

5 - No caminho para o infinito que é o trabalho com o pêndulo, de acordo com o método de Etienne Guillé, o operador irá encontrar algumas etapas que são decisivas no complexo mapa da região por onde o caminho avança. Cidades Capitais desse território serão:
a) - A etapa do transfert: em que o operador aprende a transferir energias de um suporte vibratório para outro:
b) - Em que medida e até que ponto, a molécula helicoidal do ADN é a base de apoio de toda a informação vibratória vinda dos 14 níveis vibratórios que se podem distinguir entre a matéria e deus
c) - O papel de teste que têm os sonhos no acto de transferir energias de um suporte para outro

6 - O operador poderá confrontar-se com o que lhe parecem alguns lugares-comuns que nos acostumamos a ouvir e/ ou dizer no quotidiano. Alguns são provérbios da sabedoria tradicional... Iremos ver mais tarde que os provérbios contêm uma memória muito preciosa da informação vibratória original. Iremos perceber, a pouco e pouco, que essas banalidades são lidas e vistas então a uma luz diferente e de que houve um salto qualitativo na leitura e entendimento, por exemplo, da afirmações como estas:
- «Gosto do canto dos pássaros»
- «Embirro com este perfume»
- «Detesto este mau cheiro»
- «Simpatizo com este azul»
- «Adoro esta música»
Cada personalidade vibratória reage diferentemente aos vários estímulos, de que sons, perfumes, cores são exemplos (no quadro dos cinco sentidos clássicos). Através da forma como cada um reage aos estímulos dos 14 níveis vibratórios, diferencia-se a sensibilidade, o gosto, a emoção de cada um. Só que, à luz das informações vibratórias, essas diferenças de nível podem ser quantificadas, caracterizadas, medidas, avaliadas, demonstrando os «gostos» que estão ao nível 2 dos gostos a nível 5, 10 ou 14... O que não quer dizer nada sobre bons e maus gostos. Na abordagem vibratória não há bom e mau, apenas níveis de intensificação da consciência. Se um perfume me incomoda, não incomodará um vizinho do lado. Se um ruído me perturba, para o vizinho do lado será música celestial. Socialmente grave, é que o nível de sensibilidade (consciência sensível), ou seja, o nível vibratório da juventude seja hoje colocado ao nível mais condensado, um MAGA onde a informação vibratória não entra. Mas os bloqueios à informação vibratória não advêem só da música rock, dos vídeoclips, dos medicamentos, dos adubos químicos, dos microoondas, dos bruxedos baratos, podem vir também das psicanálises, dos mediunismos e conversas (fiadas) com mortos, de astrologias e acupuncturas com mapas cósmicos completamente desactualizados, de bloqueios à informação vibratória. Podem vir, principalmente, das coisas consideradas boas, valiosas, ricas, poderosas, doiradas, importantes, caras, superiores - tudo dentro da escala de valores MAGA, do mundo MAGA, pesado e condensado e que chegou ao ponto extremo do ferro mais espesso. Kali-Yuga ou Idade do Ferro. A sociedade de consumo é, de facto, o auge e paroxismo do Antigo Sistema: ser doutorado, ser erudito, ser poderoso, ser notável, ser executivo importante, ser homem de sucesso e de carreira, passar nos exames, ganhar prémios, entrar no Guiness, vencer metas, ganhar medalhas olímpicas, acertar no Totoloto, são de facto, armadilhas, emboscadas, bloqueios no caminho para a Luz, pois tudo isso densifica o MAGA, obstaculizando a circulação da informação vibratória.
E aquela banalidade bíblica começa também a ser vista a outra luz: «É mais fácil a um camelo passar pelo buraco de uma agulha, do que a um Rico entrar no reino dos Céus.» Entenda-se «Reino dos Céus» o 14º nível vibratório ...Rico, aqui, entende-se o ego pesado de: honrarias, dinheiro, poder, glória, fama, vaidade; o ego denso, pesado, ocupado, congestionado, que não deixa passar as informações de ordem subtil.
Sentenças bíblicas ou provérbios populares, a pouco e pouco o operador do Pêndulo encontrará um sentido profundo em banalidades tais como:
- Nada acontece por acaso
- Tudo se liga a tudo
- Tudo se paga
- Ninguém foge ao seu destino
- Cada qual é para o que nasce
- O sol quando nasce é para todos
[TPC: É muito interessante para o operador, fazer uma recolha rememorativa destas frases lapidares que contêm tesouros da sabedoria humana: sabedoria que sabemos agora de origem vibratória]

7 - RELER, REVER E REQUESTIONAR CONCEITOS PRÉVIOS (OU PRECONCEITOS)- Matérias até agora consideradas definitivas, ainda que discutíveis, impõe-se que sejam questionadas e revistas à lua das energias vibratórias e do conceito lato de informação que elas implicam. A «revolução cultural» consiste agora em submeter a crítica atenta e pormenorizada, matérias como:
- Acupunctura -> O mapa de pontos mudou com a alteração cósmica do 26 de Agosto de 1983
- Astrologia -> Tudo em Astrologia terá que ser revisto, se, de facto, a influência planetária sofrida é no momento da fecundação e não no do nascimento
- Homeopatia -> A administração de remédios homeopáticos deverá ser revista à luz dos níveis vibratórios
Conceitos fundamentais que mexem com a vida face ao medo contemporâneo, terão que ser revistos, questionados e relidos à luz da informação vibratória:
- Aborto
- Bébés-Proveta
- Engenharia Genética
- Maternidade
- Paternidade
- Suicídio
- Transplantes
O conceito recente de Bioética vem dizer que o próprio sistema se assusta com a falta de ética das manipulações genéticas e de todos os conceitos correntes sobre a vida e tudo o que vive. Sem um «background» vibratório, como começa a ser claro, não há hipótese de nenhuma Bioética, pois não há valores supremos a que referir o comportamento humano. Com a morte de Deus - o 14º nível vibratório - tudo recai no nível zero e abaixo de zero.
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TRABALHAR COM OS METAIS

1 - Falemos do pêndulo na mão direita. No papel, o círculo com o ponto no centro, e com um diâmetro que não exceda os 10 centímetros, tem uma razão de ser que o operador perceberá, quando chegar à fase de distinguir as direcções dos vários batimentos. A direcção é a do arranque do Pêndulo. E conta uma batida cada ir-e-vir do pêndulo. Mas só com bastante prática se acabará por perceber esta subtil nuance. O facto de o «bico» do pêndulo se manter sobre o ponto central do círculo, ajudará a distinguir, numa oscilação «simétrica», qual das duas direcções é a de arranque.
Também só com a prática, será nítida a passagem do pêndulo de uma para outra direcção. No início, essa passagem não fica bem definida, realizando o pêndulo, na passagem de uma para outra direcção, alguns círculos ou elipses.
2 - Entre as medidas cautelares a tomar para neutralizar bloqueios, deve salientar-se a prevenção contra o bloqueio de conhecimentos anteriormente adquiridos pelo operador, nomeadamente em áreas de grande especialização. Se é astrólogo deve esquecer o que sabe de Astrologia, se é dietista o que sabe de metabolismo, se é acupunctor o que sabe de Acupunctura. Ele deve assumir-se tanto quanto possível virgem desse lastro, que é, no fundo, o seu Ego «erudito» a manifestar-se.
«Guardar na garagem os conhecimentos que se têm» - aconselha Manuel Fernandes; é uma boa medida, mas mais difícil do que parece. «Tentem fazer-se de meninos, que começam agora a balbuciar uma nova linguagem e a tactear o equilíbrio, a dar os primeiros passos». O operador terá tudo a ganhar, no TCP, se conseguir uma atitude de real e sincera humildade. Poderá falar-se também de desprendimento, ou desapego. É nesse oxigénio que o pêndulo respira melhor. E os seminários têm a função de transmitir informação, é certo, mas principalmente de provocar uma desestruturação no Operador - ao nível do ADN - , colocando todo o conhecimento que possui em «stand by». Tentem, no entanto, não entrar em «estado de desespero».
Actualmente dispomos de cinco sentidos (os únicos que se encontram despertos ou acordados): Trabalhar com o Pêndulo significa ir abrindo e descobrindo novos sentidos. E há quem afirme que temos 12: que seriam, «por coincidência», os 12 sentidos da grelha personalizada. Para obter a qual, como já se disse, basta traçar, sobre um círculo, 6 diâmetros, equidistando, entre si, arcos de círculo de 30 graus. Esta grelha personalizada irá, com a prática, aproximando-se da grelha universal.
3 - É costume afirmar que a Radiestesia não é uma terapia, pelo menos no sentido em que esta palavra usualmente se emprega. Mas poderá dizer-se que é uma terapia transcendente, uma vez que tem por objectivo fazer passar a informação e essa informação vai servir para a pessoa desenvolver o seu potencial. Qualquer pessoa, seja qual for o seu trabalho. Seria então e também uma Profilaxia geral, além de um método de diagnóstico. E em vez de terapeutas, haveria professores de saúde: mas no sentido em que manter a saúde, não é propriamente combater a doença mas criar ao organismo condições de se defender. Seria, assim, mais uma pedagogia do que uma terapêutica. Um método de iniciação ao (ser) humano que há em cada um de nós, em vez de uma simples técnica ou arte de curar (que também é). Além de ser uma técnica, a radiestesia será, sem dúvida, uma prática destinada a desenvolver o espírito criativo e todas as potencialidades do operador, quer dizer, do seu suporte vibratório(SV). Nunca esquecer mais uma subtil nuance: «A radiestesia não trabalha sobre as pessoas mas com as pessoas».Os dois grandes campos em que a radiestesia se desenvolve, são assim:
A Energia Vibratória (e tudo o que diz respeito ao Cosmos, às eras zodiacais, aos universos e planetas);
O Suporte Vibratório (e tudo o que diz respeito ao ADN, ao núcleo, à célula, ao tecido, ao órgão, ao corpo físico, ao corpo etérico, ao corpo astral, ao corpo mental, ao corpo causal...)
4 - Mas a radiestesia será uma terapia se, como acontece na maioria dos casos, as pessoas chegarem ao pêndulo, e descobrirem o que ele significa, exactamente por um stress profundo a que é costume chamar «doença». Se for - como habitualmente acontece - neste transe ou crise ou stress que se procura a ajuda do pêndulo, então a radiestesia também funciona de terapia, embora seja mais do que isso, aquilo a que poderemos chamar uma forma de Gnose. A doença funciona então como degrau de uma iniciação e a crise como oportunidade dada ao Operador de evoluir. Para seu benefício mas também para benefício de todos os seres. Se assim for, a doença valeu a pena e ao respectivo stress deverá chamar-se «stress positivo». Como afirma Manuel Fernandes, «uma coisa é assumir a doença, outra coisa é ser vítima dela.» Uma coisa é dizer «Tenho um Cancro» (vítima) e outra coisa é dizer «Sou canceroso» (assunção do que se é)
5 - Se entram em linha de conta as viragens verificadas a nível cósmico - nomeadamente a que se registou em 26 de Agosto de 1983, início da Era do Aquário - o Operador compreenderá mais facilmente qual o seu papel individual no contexto cósmico geral: a Pessoa vai ter que se «desestruturar», largando todos os valores que o ligavam a uma realidade cósmica que já não existe. Mas compreenderá, principalmente, que não está só. E que está acompanhado de milhares de milhões de seres que vibram, em ressonância com ele, segundo as 3 leis da ressonância cósmica. Ao trabalhar os metais, por exemplo, vamos entrar em ressonância com os planetas, as cores, os órgãos energeticamente correspondentes, etc (ver quadros de correspondências vibratórias). Mais: temos a possibilidade de perceber, dentro de nós, qual o mecanismo energético que nos poderá levar a esta ou àquela doença. Porque as doenças cósmicas - cancro, esclerose em placas, sida, Neuroses e Psicoses - começam na alma e, através dos vários corpos (ver quadro de Jean Noel Kerviel) acabam por atingir o corpo físico. Ainda que, para a radiestesia, mais do que doenças, o que existe são doentes. Acima de tudo, não esquecer esta inevitabilidade básica: «A ordem cósmica não pode evoluir sem o ser humano». Aprenderá também o operador que existem Dois Cosmos e que essa é uma das descobertas fundamentais de Etienne Guillé como contributo para a Nova Era. Nova Era que tem alguma coisa a ver, mas muito pouco, com a «New Age» que se popularizou nos EUA. Ver-se-á melhor, com a prática, a diferença entre expressões que, idênticas ou iguais, aparentemente significariam o mesmo.
6 - Um momento de grande alegria para o operador que se inicia, é aquele em que começa a relacionar, a religar, a fazer «relais» entre uma entidade testada e um sujeito com o qual quer relacionar essa entidade. Lembrará aqui o que já aprendeu sobre o seu «movimento de harmonia». Ou seja: O pêndulo na mão direita sobre a coxa direita (movimento de harmonia) e o pêndulo na mão direita sobre a coxa esquerda (movimento de desarmonia). E tomará precauções. Não testará, em princípio, outras pessoas, nem casas, nem animais, nem mortos. Deverá ganhar consciência de que começa a mexer com energias poderosas e de que com as grandes forças não se brinca. Com o sagrado não se joga aos dados. Nada de leviandades: «As pessoas julgam-se deuses e começam a brincar ao aprendiz de feiticeiro» alertou Jean Noel Kerviel. Nunca será demais lembrá-lo. Sempre que se ganha um novo nível de consciência, podemos constatar alguns «erros» cometidos de que, já tarde, nos arrependemos. Do que se trata, com o Pêndulo, é de ganhar níveis de consciência mais elevados e não de nos rebaixarmos mais ainda do que já estamos, por força das circunstâncias e do próprio desconcerto cósmico de que acabamos de emergir, a Era dos Peixes - uma das eras de mais baixo nível vibratório como um dos quadros anexos revela [Ver o quadro das eras zodiacais ]. Do que se trata é de ver «cada vez mais como a Águia e cada vez menos como o Rato» (Manuel Fernandes).

Eras zodiacais Frequências de vibração de origem cósmica

Balança 10 1 a 10 11
Virgem Y1 a Y36
Leão Y1 a Y22
Caranguejo 10 1 a 10 22
Gémeos Y1 a Y36
Touro Y1 a Y31
Carneiro Y1 a Y36
Peixes 10 1 a 10 33
Aquário Y1 a Y31

7 - Deve o operador estar precavido contra uma aparente contradição que irá detectar. Por um lado dizem-lhe: «esquece tudo o que sabes e recomeça tudo de novo». Mas, por outro lado, confrontam-no com termos e conceitos de várias ciências esotéricas, como se tivesse de saber obrigatoriamente o seu significado. Citam-se a seguir exemplos, por ordem alfabética, destes termos que surgem nos textos de Guillé como se todos estivéssemos familiarizados com eles, o que não é, efectivamente, o caso. Trabalhar com o Pêndulo é também organizar, pelo menos, dois glossários: um, dos termos correntes em Etienne Guillé mas que procedem da sabedoria universal; outro glossário, de exclusiva criação de Etienne Guillé.
Exemplos do primeiro:
- ...
- Alquimia
- Anjos
- Arcanjos
- Astrologia
- Buda
- Corpo etérico
- Inferno
- Magia Branca
- Magia Negra
- Número de ouro
- Ovo cósmico
- Paraíso
- Purgatório
Exemplos do segundo:
- ...
- Ma
- Magagaugas
- Suporte Vibratório

8 - Entre as surpresas da nomenclatura, o operador irá verificar algumas mais inesperadas:
- «Apocalipse» significa «Revelação»
- O Livro dos Mortos dos Antigos Egípcios deverá chamar-se «Livro da Iluminação»
-
9 - Quando surge a fórmula DNA (Direcção, Número de Batimentos e Amplitude do pêndulo), é necessária uma precaução inicial: antes de mais, não confundir com o ADN molecular, que os ingleses abreviam exactamente com as letras DNA. No contexto de Etienne Guillé e da sua grelha dos metais, o D significa as direcções que o pêndulo toma (de 1 a 12), ao testar determinada estrutura, N o número de batidas (oscilações) e A a amplitude (que tem a ver, segundo Guillé, com o Número de Ouro e as estruturas «palindrómicas», quer dizer, «simétricas»). O DNA permite assim descodificar, ler qualquer suporte vibratório. Seria, para Guillé, um jogo de letras interessante com o ADN da molécula: O ADN seria o código genético hereditário e o DNA o código genético vibratório.
10 - Faça você próprio uma listagem de metais essenciais à vida e que deve testar, pois, ao testá-los, está não só a afinar (a fiabilizar ou a tornar fiável) o seu suporte vibratório, abrindo-o a novas informações vibratórias, mas a impregnar-se, por ressonância, desses metais de que pode eventualmente estar carente. Organize a sua lista e pratique com eles (a letra a) à frente de cada metal alquímico):
- Antimónio
- Bismuto
- Chumbo
- Cobalto
- Crómio
- Enxofre
- Estanho
- Magnésio
- Manganés
- Níquel
- Ouro
- Prata
- Zinco
11 - Na medição vibratória de cada metal, o DNA correcto só será atingido pelo Operador quando o seu Suporte Vibratório estiver, em termos desse metal, correcto.
Enquanto o Suporte não é fiável, acontece que em cada momento, lugar e estado que se fizer o teste, o DNA de cada estrutura testada pode mudar. Ele só estabilizará quando o suporte estiver o que se diz «fiável». Importante, no entanto, é que o Suporte entre em ressonância para o operador poder avançar. O operador irá sentir essa evolução à medida que for progredindo no trabalho com o pêndulo. O operador poderá sentir dores, sono e outras alterações psíquicas. Há quem diga (talvez por sugestão) sentir na boca o gosto dos metais.
Importante para obter um maior grau de fiabilidade, é escrever os resultados que se forem obtendo. A integração da informação só se faz, ou faz-se melhor, se ficar escrita. Com o tempo e a prática, o operador encontrará finalmente a sua «grelha personalizada» em relação a cada metal. [Ver «L'Alchimie de la Vie», de Etienne Guillé, Figura 18]

12 - De cada vez que se pega no pêndulo, inicia-se, a nível do suporte, um processo de desestruturação. O operador deverá, por isso, testar o seu sentido de harmonia, que poderá variar (de acordo com a primeira lei da ressonância vibratória) de uma ocasião para outra, de um lugar para outro e de um estado para outro, enquanto o Suporte não estiver fiável.
Se cada teste for interrompido, termina. Se o teste for até ao fim, sem retirar o dedo esquerdo da estrutura testada, a contagem de oscilações começa sempre de zero, indefinidamente. O teste com o metal permite trabalhar num espaço transcendente - o espaço vazio do círculo (ver ponto 1 desta lição), como se o operador planasse como uma Águia, «símbolo do conhecimento» (Manuel Fernandes).
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QUADROS PARA COMENTAR COM LEGENDAS LONGAS

Correspondências

Corpo físico Mineral 8 batidas por direcção
Corpo etérico Vegetal 16 " " "
Corpo astral Animal 24 " " "
Corpo mental Homens 32 " " "
Corpo causal Anjos 40 " " "
Alma espiritual Arcanjos 48 " " "
Alma divina Buda 56 " " "

ESFERAS ENERGÉTICAS E CORRESPONDÊNCIAS

Lisboa, 13/1/1993 - 1 - É natural que o operador ofereça, desde início, uma enorme resistência ao que não consegue explicar, desde logo, racionalmente. Que a informação vibratória possa ser comunicada ao suporte (o ADN molecular) apenas porque se testa o nome ou símbolo relativo a essa informação, é algo que possivelmente o operador nunca irá compreender perfeitamente e que acabará por aceitar apenas porque se lhe torna indiscutível. Terá então a tendência de generalizar a todos os alimentos e substâncias alimentares, o que tiver verificado com os Metais. Se conseguir «curar» um resfriado testando o cobre, nunca mais esquecerá semelhante experiência e irá, com certeza, repeti-la em outras circunstâncias. Os Metais - bons condutores de electricidade, como se sabe - aparecem ligados ao Corpo Físico que, no mundo vibratório das correspondências, será assim o corpo electromagnético.
O operador ficará então a conhecer a influência dos campos magnéticos sobre os mecanismos biológicos e celulares: a actividade celular é influenciada, graças a uma aceleração das trocas célula/meio extracelular, por reconstituição da carga eléctrica da membrana celular. Ao nível intra-celular, os processos oxidativos dos mitocôndrios são aumentados. No plano biológico: a deslocação dos glóbulos vermelhos em suspensão livre faz-se no sentido do campo magnético, o aumento da velocidade de sedimentação e do consumo de oxigénio (110%) testemunham a actividade do campo magnético. Potencial e polaridades são noções a reter.
Aprenderá também o operador os dois domínios em que a influência do campo electromagnético reveste uma grande importância:
- ao nível da transmissão do influxo nervoso em que a influência do campo magnético favorece ou inibe a libertação de pequenas quantidades de neuro-transmissores;
- ao nível do revestimento cutâneo onde um efeito histamínico testemunha a acção do campo megnético sobre o sistema nervoso autónomo por uma estimulação do sistema parasimpático.
Qualquer que seja a explicação dada, um facto permanece evidente: a polaridade é uma constante, sempre que a informação vibratória se postula. Interior (órgãos) e exterior (pele) será apenas um exemplo dessa bipolaridade. Mas esferas energéticas e as zonas reflexogéneas, como se verá adiante, têm a ver com esta Polaridade. Que se pode verificar não só nos condutores de metais - corpo físico ou electromagnético - mas nos suportes vibratórios mais subtis, como aqueles que recebem os perfumes, as cores ou os sons. E nem só o Sangue, com o Ferro dos glóbulos vermelhos, é um bom condutor electromagnético.

2 - Para tornar minimamente «aceitável» à mentalidade moderna um certo número de coisas «inexplicáveis», a reflexologia é, de facto, um dos meios que podem facilitar o estabelecimento dessa ponte. À primeira vista, tem algo de «mágico» o facto de o nosso organismo - órgãos e vísceras - estar representado holisticamente em várias zonas do corpo, como se se tratasse de miniaturas do original: é assim que, por intermédio da Bionergética chinesa (que deu, por exemplo, a Acupunctura) acabamos por encontrar uma explicação minimamente lógica para as várias zonas do corpo, ditas reflexogénicas, que o reproduzem na sua globalidade. Vamos encontrar «zonas reflexas ou reflexogénicas»:
- Na Coluna Vertebral
- Na Íris
- Na Palma da Mão
- Na Sola do Pé
- No Nariz
- No Pavilhão da Orelha
E possivelmente outras se encontrarão ainda, no futuro.

3 - É neste contexto da zonas reflexas que deve ser inserido o esquema de pontos criado por Yves Roccard e proposto por Etienne Guillé, chamados «Receptores Electro-Magnéticos». Sem esquecer que o próprio Jean Noel Kerviel alerta para o aspecto «manipulatório» do trabalho de magnetizador, alerta que poderá ser extensivo ao trabalho do Massagista e de todo o que trabalha com as próprias energias sobre as energias do Paciente. Como sublinha Manuel Fernandes, a radiestesia não trabalha sobre o paciente mas com o paciente. Distinção cuja importância irá sendo cada vez melhor compreendida pelo Operador, à medida que avançar neste caminho de conhecimento.
Chamar a atenção para os receptores electromagnéticos terá, no entanto, várias vantagens didácticas para o operador:
- Sendo eles a porta de entrada no corpo físico das energias vibratórias, convém que estejam desbloqueados: e para os desbloquear, Jean Noel ensina alguns exercícios muito simples;
- Sendo a emoção amorosa uma das manifestações mais evidentes desse electro-magnetismo, é conveniente que fique clara a ligação entre o corpo emocional e os receptores electro-magnéticos;
- Os Receptores Electromagnéticos em especial e as zonas reflexas em geral indicam ao Operador a clara correspondência que existe entre as várias esferas energéticas do chamado «ovo cósmico».
- Pelos Receptores Electromagnéticos passa também outra questão importante para o Operador de Radiestesia que é a definição do espectro electromagnético como campo restrito, como parte de um todo que é o «Campo Vibratório» Alargado.
- E passa também a distinção fundamental entre matéria e informação vibratória, pois por muito subtis que sejam as ondas do espectro electromagnético, elas abrangem apenas o lado material, que é uma diminuta e mínima parte do espectro vibratório total.
- Na literatura radiestésica é ainda frequente esta confusão, assimilando campo vibratório ao electromagnetismo, quando o campo vibratório é muito mais do que essa curta zona entre ondas curtas e ondas longas...
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[Este texto tem como pano de fundo a conferência de Manuel Fernandes e Maria Correia Pinto, de 13 de Dezembro de 1992]

13/12/1992 - 1 - Colocar os problemas humanos na dimensão cósmica tem importantes consequências na vida quotidiana das pessoas. É um motivo de esperança, por exemplo, saber que entramos agora numa era privilegiada em que tudo nos é dado de bandeja, basta a gente querer. Por outro lado, o facto de o Cancro ser considerado uma doença cósmica, pode criar pânico e angústia. Por outro lado ainda, a dimensão cósmica pode desculpabilizar comportamentos incorrectos ou levianos a nível planetário e material. De qualquer modo, a abordagem cósmico-vibratória do ser humano cria perspectivas de esperança que uma idade do Ferro e de Kaly Yuga como esta, já não tinha. Só vemos, de facto, o caos, e cosmos significa Ordem. «O Potencial energético universal estrutura-se numa ordem chamada Cosmos» (Maria Pinto)
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Lisboa, 14/12/1992

[Este texto tem como pano de fundo a conferência de Manuel Fernandes e Maria Correia Pinto, de 13 de Dezembro de 1992]
- Temos que ter acesso ao nosso espírito, porque ele é que tem a maquete. O nosso livro correcto é o do espírito. Vou buscar a informação ao arquivo - o Espírito - , trago-a para o Corpo e vivo essa informação. Se é ali que está o original, é ali - ao Espírito - que tenho de ir procurar a informação. Conforme o tempo, o lugar e o estado (1ª lei cósmica), estão sempre a chegar novas informações do Cosmos
->-> É a equipa de Etienne Guillé o único observatório-laboratório onde essas notícias vão sendo recebidas e recolhidas e interpretadas?
->-> Ou já há outros laboratórios-observatórios? Ou cada um pode ser um observatório dessas constantes novas informações?

2 - O ser humano tem que aprender a morrer.
->->A mumificação dos egípcios antigos prova de que eles sabiam morrer?

3 - Nunca é demais sugerir humildade em relação aos nossos conhecimentos anteriores. Com a radiestesia, trata-se de «iluminar», à luz de novas informações, constantemente recebidas do cosmos, os conhecimentos que já tivermos. Eventualmente de os reorganizar em um nova ordem. Eventualmente, rectificar alguns e deitar fora outros tantos. E, eventualmente, concatená-los num novo contexto, dado que as referências de base, hoje, 13 de Dezembro de 1992, já não são as mesmas que em 26 de Agosto de 1983 e assim sucessivamente.

«Movimento» contra estagnação é, de facto, a palavra de ordem no TCP. E quando se fala em deixar fluir a informação dentro de nós, é de movimento que se fala. Movimento é vida. Não podemos deixar morrer o Movimento. «Parar é morrer» - toda a vida se disse
Lisboa, 14/12/1992
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Para antologiar:
« O mundo cosmoétrico e o número de ouro», in «L'Énergie des Pyramides e l'Homme» (Capítulo IX)

Antologia de Frases :
- «Nada é mais difícil do que desembaraçar-se de antigos demónios» (JNK, 167)
- «O pêndulo não tem nada de mágico, mas constitui o prolongamento dos suportes vibratórios reagindo às energias vibratórias que recebem». (JNK, 167)
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DE SETE EM SETE ANOS, O NOSSO ORGANISMO MUDA: SEGUNDO A SEGUNDO, O NOSSO ADN MOLECULAR MUDA

1 -É habitual o neófito, quando começa a trabalhar com o pêndulo, querer imediatamente a Lua e manifestar certa impaciência quanto aos resultados obtidos, especialmente quanto aos benefícios imediatos que pretende retirar dessa actividade. Há, no entanto, que advertir o impaciente Neófito de alguns preceitos básicos, o primeiro dos quais será exactamente a necessidade de se munir de uma enorme paciência. Para esperar. Para aprender a esperar. Para fazer certas coisas na aparência gratuitas, não remuneradas e sem finalidade imediata. Ele não poderá esperar que o pêndulo seja uma espécie de árvore das patacas, da qual advirão cornucópias de benefícios materiais sem fim, de lucros bem visíveis e palpáveis. Os benefícios do pêndulo passam-se a níveis tão subtis, tão profundos, tão importantes, que nada ou pouco têm a ver, ou só muito indirectamente, com qualquer benefício directo imediato. Porque o atraso do ser humano reside precisamente aí: em ele nunca ter ocupado o seu curto tempo de vida com o essencial, porque andou toda a vida demasiado ocupado com o acessório. Como diz Manuel Fernandes, o útil acaba depressa, só o necessário permanece.
Que, ao menos, quando pega no pêndulo, o neófito faça alguma coisa pelo essencial e pelo eterno (sim, pelo eterno) já que tanto tempo malbaratou com o efémero e o acessório.
Do que se trata, trabalhando com o pêndulo, testando metais ou seja o que for, é de preparar a eternidade (imagine-se!) é de agir sobre o último reduto material do Ser Humano, a célula, o seu núcleo e o ADN que reside dentro do núcleo da célula. Aí, por sua vez, o papel do trabalho com o pêndulo, é fazer com que as informações circulem, que circulem cada vez melhor (mais fluentemente) e que as informações que circulam e fluem pelo suporte vibratório, sejam cada vez mais correctas relativamente às necessidades do referido ADN.
Porque o neófito deve saber que se trata, habitualmente, de fazer por atacado, em alguns dias, em algumas semanas, em alguns meses, o que deveria ter sido feito, ritmadamente, segundo a segundo, de sete em sete anos, ciclo em que a célula se renova, se modifica, se divide, se multiplica, se transloca e se topologiza de novo. Se este processo alquímico se faz em menos tempo, é de esperar que se faça de maneira mais tumultuosa. E com mais stress para o Paciente. E com crises mais acentuadas, sintomas (dores inclusive) mais violentos. Mas mais vale tarde do que nunca. Por isso, como o tempo passa e não espera, o melhor é começar já: na certeza de que o espírito é imortal e de que temos de o atingir para nos tornarmos imortais: para nos livrarmos da chatice de re-incarnar de novo, de voltar a voltar cá ao Planeta.
O melhor é começar já mas sem querer obter, à vista desarmada, este ou aquele resultado, este ou aquele lucro. Lembre-se o Neófito que quando trabalha com o pêndulo está a trabalhar no «Absoluto», numa esfera sem espaço e sem tempo, e que, portanto, tem todo o tempo à sua frente e todo o espaço por sua conta.

2 - Além dos metais, o neófito deve colocar, no papel, debaixo da mão esquerda, as palavras que, para ele, durante a vida, significaram maior harmonia, beleza, plenitude, paz e tranquilidade. A célula agradece esse banho de tranquilidade, paz, beleza e harmonia para se desestruturar - é caso para dizer - em beleza.

3 - Por obrigação do corpo fisiológico, nomeadamente da barriga, acontece que nos habituámos a comer todos os dias e várias vezes ao dia. É boa altura, a comida, e já que tem de ser, não para orgias à mesa e consequentes atrasos de vida no caminho, mas para, comendo, fazer também o trabalho de modificação da célula que, queiramos ou não, tem que ser feito. E não é por acaso que o metabolismo tem todo o aspecto de uma alquimia alimentar. Pois aproveitemos essa alquimia alimentar, prática, quotidiana, obrigatória, para ajudar a fazer a alquimia da célula.
É este o segredo da macrobiótica, a forma mais avançada que conhecemos de «ritmar» - com o pH correcto, a mineralização harmónica e a correcta ionização - o movimento do ADN molecular na direcção e na frequência vibratória correcta. Porque, como dizem os textos, as informações do meio ambiente são transportadas através da sequência do ADN chamada heterocromatina constitutiva, «montadas» nos «metais», e é assim que chegam ao gene de estrutura (a segunda das sequências do Genoma) para os modificar.
Não esquecer que se trata, neste caso, de mudar, mesmo o que a Ciência biológica tinha dado como imutável: a informação do código genético.

4 - Deve-se escrever num papel a informação que queremos integrar. Integrar significa fazer com que a informação não se fique pelo caminho, perdida em circuitos secundários, mas que chegue onde é necessária, à célula, para o necessário trabalho das quatro fases alquímicas. Integrar é, assim, sinónimo de alquimizar.
Um dito popular fala em «entrar por um ouvido e sair-lhe por outro». É uma expressão muito interessante para designar a informação que se fica pelos circuitos mentais, ou nem sequer por esses. É frequente que a pessoa esteja bloqueada e o seu MA condensado, logo aos níveis vibratórias do espectro electromagnético. E não veja nem ouça, sequer, um bom conselho, uma indicação, um «semáforo», mesmo que essa informação seja ao nível mental, nível este que também é importante embora não seja o mais importante. O nível mental, de facto, para efeitos de alquimia celular, não é o mais importante. Mas nem por isso se deve menosprezar o mental, que por vias próprias irá acabar por chegar à célula. É apesar de tudo mais rápida a informação do mental à célula do que a informação que nem sequer chega ao mental, à memória mental: aliás, tirando o N a Mental fica Metal, o que não é de todo e portanto para desprezar. Mas é claro que há estratos de memória bem mais importantes do que este mental e é sobre esses estratos que intervém a informação dos símbolos alquímicos, por exemplo, ou o tipo de informação relacionada com esferas vibratórias mais vastas, mais subtis.

5 - Ver um passe de hipnologia, nem chega a ser deprimente. Fazer a regressão até ao útero da Mãe, não é remédio. Ao mexer e remexer, com a manipulação hipnótica, nessa informação antiga não se trata de alterar no bom e correcto caminho, no bom e correcto momento, no bom e correcto lugar e estado, a informação, a memória que ela deixou no ADN. Informação recebida no útero da mãe, ou informação recebida na era dos dinossauros em pleno pleistocénico, dá no mesmo. E chamar em nosso auxílio a informação vibratória dos Metais, que é a informação vibratória dos Planetas, talvez não seja demais nem de menos, mas uma boa ocasião de ressoar, como um diapasão, em harmonia com o vasto Cosmos.

6 - De sete em sete anos, as nossas células mudam. Esta é mais uma banalidade que se reilumina a uma nova luz, quando se trabalha com o pêndulo, segundo o método de radiestesia alquímica de Etienne Guillé. Embora essa transformação do ser humano tenha passado para a sabedoria popular - que fala das sete idades do Homem - era considerada mais uma superstição do que outra coisa, mas agora parece que é mesmo a sério. E tem consequências.
Regra geral, o neófito apercebe-se dessa mudança nos momentos de «crise» mas não a consciencializa e muito menos a controla. Trata-se então, na prática alquímica do Pêndulo, de ir acompanhando, passo a passo, célula a célula, momento a momento, ritmadamente, a mudança, de modo a que elas não se acumulem em um só momento crítico, como geralmente acontece.
Ou seja: se eu não consciencializar o processo, se não o tornar rotina do meu dia a dia alimentar (e nem só), se não o ritmar ao ritmo do tempo que passa - e como a mudança tem que se dar - a mudança é a parte imutável do ADN - ela aguarda, em stand by, durante 7 (ou 6, ou 5, ou 4...) anos e, quando a panela está cheia, transborda.
Se a «metalização» da heterocromatina constitutiva estiver correcta, é possível que as mudanças (lesão, divisão, multiplicação, translocação, nova topologia) se façam harmonicamente e sem surto de doença físicas ou mentais, de patologias, de crises. Se a mineralização se fizer incorrecta e se tudo for caótico é (mais) provável que a lesão, a divisão , a multiplicação, a translocação e a nova topologia se façam também caoticamente.
Também neste sentido, a radiestesia hermética ou alquímica é profiláctica. Como profiláctica é, no diagnóstico precoce que através dela se pode realizar. A informação da doença chega do Cosmos - não o esqueçamos - passa ao espírito, deste passa à alma e desta ao corpo. Com o Pêndulo poderemos um dia diagnosticar a doença quando ela se encontra ainda a nível vibratório, no espírito e na alma, antes de chegar ao Corpo. E tomar medidas profilácticas para que ela não chegue ao corpo.

7 - O ciclo de sete em sete anos tem ainda uma outra leitura importante para o ser humano: sendo previsível que o trabalho alquímico de seis biliões de células se vá fazendo por etapas - dado que é impensável fazer-se todo ao mesmo tempo - a doença surge quando e onde, em que zona do corpo (ou da alma) esse trabalho alquímico não encontrou condições (lugar, momento e estado) de se realizar correctamente. Então, é a doença. Então, é a crise, o stress. Comparativamente ao trabalho alquímico gigantesco já efectuado com os restantes seis biliões de células, convenhamos que o número destas que são afectadas pela doença é bem diminuto. O que nos desautoriza moralmente a queixar-nos: afinal, não fizemos uma parte diminuta do trabalho que, na maior parte foi feito pela Natureza e pelo programa impresso no ADN. Não quisemos contribuir com o nosso aliás pequeno contributo.

8 - Alertam os textos de Etienne Guillé para um ponto importante e que o Neófito impaciente deve integrar (= metabolizar= alquimizar): As informações mais importantes são as que são transmitidas ao nível mais alargado do que o do próprio paciente. Se ele receber essa informação, será (inconscientemente) forçado a elevar-se até à informação transmitida e isso é uma operação que não se dá por ela. Sensorialmente, escapa-nos. Só nos casos de magia negra e de manipulação alguém passa informações inferiores à do Paciente ou de nível igual ao seu. O trabalho com o Pêndulo exclui completamente essa hipótese e proibe terminantemente passar informação de nível inferior ao do Doente, não lhe adiantaria nada e só o prejudicaria.
A Paciência reside aí também: saber que o inconsciente - a informação não mental - está trabalhando para atingir níveis que lhe foram propostos e os quais lhe irão permitir, por sua vez, realizar o trabalho de alquimia com muito mais celeridade e correcção. É o que se designa por Estado, um dos três termos enunciados pela lei da ressonância cósmica, sendo o Momento e o Lugar os outros dois.

9 - Alertam-nos os textos de que «a informação do Cancro está em todos nós». Mas talvez não seja necessário dizer as coisas assim, neste tom que pode parecer alarmista. Mais correcto é lembrar que o gene que contém a informação do cancro é o mesmo que contém a informação da embriogénese (desenvolvimento do embrião) ou da indução da floração. E que, desviado destas suas funções digamos naturais, se torna patológico por condições que podem ser essencialmente ambientais. Parece-nos também haver algum exagero nas afirmações que falam das «doenças cósmicas ou iniciáticas», pois nesse caso todas o seriam. Se é o Ambiente que vai dar, através da heterocromatina constitutiva, as informações ao gene de estrutura para que este se modifique, também poderíamos dizer que todas as doenças são provocadas pelo ambiente - desde o endógeno ao exógeno.
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RECOMENDAÇÕES DE Jean Noel Kerviel

- Não sendo possível afastar todas as interferências do Ambiente na «resposta» dada pelo Pêndulo, convém ter em atenção alguns factores de erro mais frequentes, tais como os que foram indicados por Jean Noel Kerviel, no seminário que realizou em Lisboa, no Hotel da Lapa:
- Excesso de vigilância consciente e voluntarista no operador
- Não respeito do princípio da bilateralidade
- Falta de nitidez na proposta formulada
- Não encostar o cotovelo direito (pelo menos nos primeiros tempos)
- Saber com precisão onde se encontra a mão esquerda
- Solas dos Pés devem estar assentes no chão
- A linha de envolvimento de um símbolo escrito não deve conter ângulos nem linhas rectas ( susceptíveis de criar «campos de forma»)
- Quando se opera com o Pêndulo, «fiável» significa «repetitivo»
- Exemplos de testemunhos materiais a testar com o Pêndulo: anel, carne, lápis, caneta, fotos, símbolo do metal, cor azul, palavras, Planeta Marte, pirâmide, planta, ser humano, órgão,

- Sinónimos de organismo no TCP: estrutura, suporte vibratório (planta, ser humano, pirâmide, órgão, célula)
- Ordem hierárquica das estruturas no universo vibratório: Cosmos, Espírito, Alma, Corpo, Matéria

2 - A própria Radiestesia clássica indica algumas causas de erro, que convém ter em conta, no Trabalho com o Pêndulo.
Podem, de facto, ser causa de erro:
a) Quando o operador mantém levantada a ponta do pé direito (no ar), nada se mexe. O pé deve descansar em cheio no chão; evitar também o cruzamento das pernas
b) Se o pêndulo se achar mal pendurado, quer apertando demais o fio com o braço teso e contraído, quer com um comprimento de suspensão demasiado curto ou demasiado comprido
c) Se o operador não é demasiado sensível deve desenvolver a sua sensibilidade com exercícios repetidos
d) O trabalho radiestésico prolongado, sem interrupção, causa fadiga nervosa que pode influenciar as reacções pendulares e assim ser uma causa de erro. Deve-se descansar meia hora
e) Às vezes há dias em que o operador não sente disposição
f) O trabalho mental do operador é muitas vezes um obstáculo que leva ao erro. Esse estado é criado pela sugestão - e é ao fluxo nervoso que domina o operador que o Pêndulo obedece. É preciso acalmar os nervos e afastar todas as ideias preconcebidas relativas à pesquisa que se quer fazer
g) Outro obstáculo é a leitura do movimento do pêndulo: a experiência deve repetir-se para uma certeza
h) O estado de saúde do Operador é importante, inclusive poderá estar a interpretar uma leitura que corresponde à sua própria doença e não à de terceiros. Convém, por isso, fazer previamente uma leitura para si próprio, antes de fazer para terceiros.
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COMO E POR ONDE COMEÇAR

1 - A entrada na prática é simples e suave como todo o trabalho posterior com o Pêndulo: sem pressas, sem nervosismos, sem atropelos.
Não esquecer um princípio básico: Começar a trabalhar com o pêndulo é entrar na Eternidade e no Infinito, no tempo em que não há tempo, no espaço em que não há espaço, por isso não há pressas... A pressa deve ser só para chegar ao Pêndulo: não depois de estar a trabalhar com ele.

2 - OBJECTOS DE TRABALHO
Um caderno de folhas brancas
Um caderno de linhas horizontais
Uma caneta
Marcadores de várias cores
Uma pequena régua para riscos lineares (colunas)
Um Compasso para linhas curvas

3 - ESQUEMA BÁSICO DAS EXPERIÊNCIAS:
- Mão esquerda: Indicador a meio centímetro do testemunho e polegar apoiado
- Mão direita: sobre o clássico círculo só com um ponto central (futura grelha personalizada)
- Mão esquerda (variante): Indicador meio centímetro sobre uma batata e Polegar sobre outra, de dois testemunhos em confronto
Uma folha de papel dividida em 4 colunas:
Coluna 1 - Numeração de experiência
2 - Mão que pega no pêndulo
3 - Mão sobre o testemunho
4 - Resultado

4 - EXPERIÊNCIAS COM O PRÓPRIO CORPO DO OPERADOR
A)Sugestões para as «elipses» com testemunhos:
- coxa direita
- coxa esquerda
B) Sugestões de áreas do corpo a testar:
- inversas e alternadas das anteriores da alínea A)

5 - TESTES COM TESTEMUNHOS MATERIAIS
Sugestão de substâncias e Objectos: Açúcar, Aspirina, Anel de Ouro, Anel de Prata, Carta de Jogar, Mandalas, Lápis, Caneta, Borracha, Fotos, Desenhos, Símbolo de Metal, Cores, Planeta Marte, Pirâmides, Tetraedros, Plantas, Flores, Frutos, Cigarros, Borracha escolar, etc

6 - EXPERIÊNCIAS COM TESTEMUNHOS ESCRITOS:
A) Sugestões de palavras e testemunhos escritos (a envolver por «batatas»):
- Ponto
- Sim
- Não
- Negativo
- Positivo
- Talvez
- Harmonia
- Desarmonia
- Dia
- Noite
- Preto
- Branco
- Mercúrio
- Sol

7 - TESTE DOS RECEPTORES ELECTROMAGNÉTICOS SOBRE UM DESENHO (*)

(*) O DESENHO pode ser recortado em papel branco no corte clássico de tesoura que dá as simetrias ao estilo mãos de tesoura...
- A «elipse» do Polegar deve estar ligada ao ombro do Boneco por uma fio: Noel diz que se não existir essa linha de ligação, o esquema não funciona, não dá a informação [ Ver opúsculo de Jean Noel Kerviel, já traduzido ]

8 - TESTES DE HARMONIA
Logo que, após dezenas de experiências, o operador concluir sobre o seu «movimento de harmonia», pode começar os testes com este «movimento», distinguindo, por exemplo, «As misturas que passam» e as «misturas que adoecem»
Exemplos indicados por Jean Noel:
-Uísque
-Conhaque
-Vinho Branco
-Vinho Tinto
-Porto
Modo de proceder: duas «elipses», com duas das bebidas a testar lá dentro: indicador em uma e polegar em outra, na posição clássica conhecida para a mão esquerda

9 - NORMAS MÍNIMAS A RESPEITAR
- O princípio da bilateralidade
- Os dois pés com solas assentes no chão
- Mão esquerda, quando livre, longe de qualquer factor de influência (e/ou longe do corpo do operador)
- (Ver continuação em outro file)
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OBSTÁCULOS, BLOQUEIOS, ARMADILHAS E EMBOSCADAS

10/1/1993

Quem esteja habituado ao método da radiestesia clássica, que inicialmente se subordina a convenções mentais, irá estranhar a leveza e desprevenção como esta iniciação do TCP é encarada na Radiestesia Alquímica. Regra geral, o neófito quer saber que resultados irá, desde logo, obter: localizar veios de água, situar pessoas e lugares à distância, adivinhar o número da Lotaria, prever o que se vai passar no mundo ou saber da comida que, em determinado momento, há-de ingerir: tudo isto é legítimo e ninguém pode dizer a ninguém que não faça ao Pêndulo perguntas desta ordem utilitária.
Só que, na radiestesia alquímica, vai verificar-se um factor inesperado, que surpreenderá o Neófito. Se ele, de início, utilizar o pêndulo apenas como «meditação», sem o mais leve objectivo de ordem utilitária e imediatista, em breve irá verificar que está, afinal, a «ganhar algo» de muito mais valioso do que a simples resposta a coisas úteis mas triviais do dia a dia.
O próprio alargamento do campo de consciência que o simples trabalho com os Metais irá proporcionar, far-lhe-á ver como ele está a conquistar valores, intuições, capacidades de diálogo com o invisível e o mundo subtil que são bem mais preciosos do que a imediata resposta às coisas imediatas.
Se este trabalho for acompanhado de uma dieta alimentar energeticamente (mineralmente) equilibrada e com uma mineralização coerente e harmónica (não caótica), o Neófito sentir-se-á a pairar em alturas que já não são o terra-a-terra e começará a ver de cima a vida (e a morte) como as águias.
Começará a distinguir o essencial do acessório.
Começará a perceber melhor o sentido da vida mas, principalmente, o sentido da morte.
Começará a perceber a relatividade que existe entre os 70-80 anos de vida incarnada e a eternidade que fica antes e depois disso.
Começará, principalmente, a perceber que o espírito não é uma palavra vã e vazia, um lugar comum de religiões esvaziadas de conteúdo mas uma realidade bem mais forte e poderosa do que toda a matéria.
A tudo isto - e com uma significativa impotência das palavras para exprimir o mundo subtil e invisível - é costume chamar «elevação do nível de consciência». Mas consciência, neste caso e neste sentido, nada tem a ver com o intelecto, com o mental bloqueador. Mental este que - recordemos - é o ponto de partida da radiestesia clássica, convencionando, à partida, o que vai ser o «sim» e o que vai ser o «não». Esta divergência nos pontos de partida, para a radiestesia clássica e para a radiestesia alquímica, é fundamental para diferenciar os dois métodos.
Muito mais do que o mental ou intelectual, o Trabalho com o Pêndulo actua no mundo que podemos designar «existencial»: ou seja, implica a totalidade da pessoa, e a totalidade de cada pessoa inclui o Corpo (com seus sete corpos), a Alma e o Espírito. Foi por isso que Etienne Guillé, ao restabelecer o esquema tripartido do ser humano, o figurou como quatro pirâmides: uma do Corpo, duas da Alma e uma do Espírito.
Enquanto o ser humano não sentir o Espírito como um deslumbramento, que empalidece tudo o mais do mundo material, não encontrará forças para fazer face e ultrapassar a pressão terrível das forças materiais que hoje seduzem (e se abatem sobre) o pobre mortal. Ele deverá saber que a própria era cósmica iniciada a 26 de Agosto de 1983, é agora favorável a que o Espírito (a luz do) se torne límpida e que, portanto, o mundo material passe a ser visto na sua intrínseca opacidade, na sua intrínseca pobreza, por mais riquezas que nele se acumulem. O Neófito, ao Trabalhar com o Pêndulo, vai perceber como a matéria é um Logro e que só Espírito conta, só o Espírito vale a pena. A questão é que não se deixe cair nas emboscadas.
E uma das emboscadas pode ser o método (de bloqueio) mental da Radiestesia clássica. Outra «emboscada» é que o Neófito começa a julgar como «más» - prejudiciais - as reacções que necessariamente, ao mudar, irá sentir no seu corpo. Para mudar, tem que haver mudanças (reacções curativas?). E se o Neófito não tiver uma fé forte, uma confiança decidida no Trabalho com o Pêndulo que está a realizar, corre um dos maiores riscos: Desistir.
E é pena. Em breve ele irá compreender que tinham valido a pena algumas indisposições ou algumas reacções do organismo que ele a priori e como convenção mental classificar de «más». Com o tempo, o Neófito perceberá que o seu código de valores depende do seu código (genético) vibratório e que este irá dar-lhe um padrão de aferimento, de medida e de avaliação - o que é Bom e o que é Mau - completamente diferente. Não já no mundo relativo do Imanente, mas no mundo absoluto do Transcendente. Com alguma paciência, persistência e Fé, ele irá perceber inclusive que o sentido lúdico muda: e que é exactamente o Trabalho aturado e intensivo com o Pêndulo, que irá constituir para ele um jogo divertido a apaixonante, que irá dar-lhe um gozo ainda maior do que qualquer dos divertimentos a que costuma devotar-se para passar o tempo e para se «distrair». O Trabalho com o Pêndulo, como um Jogo Transcendente, é também e principalmente lúdico. É a absoluta gratuidade.
2- O Aprendiz deve estar prevenido contra algumas falas daqueles que julgam saber muito sobre radiestesia. «A prática é mais importante do que a teoria» - dizem. E é um raciocínio artificial e pueril, porque separar a teoria da prática é lógico mas pouco dialéctico. E segundo, porque na Radiestesia, tudo é prática e tudo é teoria. Ou seja, a leitura dos livros de Etienne Guillé, por exemplo (aos 3 níveis que tem a leitura), já está ampliando o Trabalho com o Pêndulo e o Trabalho com o Pêndulo amplia a leitura dos livros. O preconceito contra a «teoria» releva de uma certa preguiça em que alguns se refugiam, ou é a resposta de um estado de saturação de teoria em que muitas e muitas teorias e sistemas e seitas e gurus lançam hoje os desprevenidos seres humanos.
10/1/1993
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A FECUNDA HIPÓTESE DE TRABALHO QUE AJUDARÁ A HUMANIDADE A MUDAR

21/1/1993

1 - É de crer que seja o princípio da teleacção, descoberto por Etienne Guillé na molécula de ADN, a agir no processo de transmissão da informação vibratória recebida dos metais durante o trabalho com o Pêndulo. Eu posso ter apenas um dedo, ou dois, sobre o metal, ou o metal fechado na mão esquerda, mas é de crer, é de supor, que a informação recebida vai, nos próximos segundos, ou fracção de segundo, por ressonância, por teleacção, transmitir-se a todas as esferas energéticas do ovo cósmico, aos 600 biliões de células que - segundo os cientistas - constituem o nosso organismo (ele próprio uma esfera energética dentro de outras esferas até ao infinito do cosmos).

2 - Se eu estiver a testar o Ferro, é de crer que o Planeta Marte está a ressoar em mim nesses próximos segundos. Mas é de crer também que essa ressonância seja condicionada pelo tempo durante o qual faço a experiência, realizo o contacto vibratório com aquele metal. É de supor, portanto, que também aqui se trata de uma questão de «dose», de quantidade de informação vibratória, expressa não em gramas - porque não há substância - mas em minutos que dura a experiência.
Mas também pode ser que não haja «dose» - duração - e que o simples, instantâneo contacto com o metal estabeleça suficiente ressonância para se transmitir aos 600 biliões de células.
O espantoso e incomensurável dimensionamento - comprimento - que os biólogos atribuem à sequência de ADN de todas as células - que, somadas, ponta a ponta, realizariam 600 milhões de vezes a distância da terra ao sol - é de supor também que tenha muito a ver com esta espantosa e incomensurável capacidade de nos pormos em ressonância vibratória instantânea com o Cosmos através do simples trabalho com os Metais.

3 - Não é de crer, por outro lado, que esta informação vibratória, se em excesso, fique em stand by, para quando for necessária ao organismo. Mas se o mecanismo de suporte vibratório é tão maravilhoso como parece, porque não há-de também executar, com perfeição divina, essa função de reserva? Tal como o camelo faz a sua reserva de água no deserto...

4 - É de supor que passe por aqui, pela acção à distância, pela teleacção, pela «magia», pela transmutação de energias, a ponte que liga a prática da radiestesia alquímica à teoria, à matéria de biologia molecular, extremamente complicada, que ocupa as três primeiras partes do livro «L'Alchimie de la Vie».
É de supor que tenham finalmente um sentido unificador e holístico as noções especializadas e avulsas estudadas aí.
É de supor que, nesta matéria de genética molecular, as palavras terminadas em «ação» ou «acção» possam constituir o léxico básico em que assenta uma axiomática geral da informação, indispensável ao desenvolvimento e à prática da radiestesia terapêutica.
É de supor que, aparentemente sem ligação, tenham uma clara e súbita religação noções dispersas por esses três partes do livro, tais como: sequências de recepção, sequências repetidas, teleacção, três códigos genéticos e três hereditariedades, substâncias quelantes, agentes, potencial transmembranar, diferença de potencial (DDP), bomba sódio-potássio, antagonistas complementares, dualismo, forma espiralada do movimento, [lista alfabética a completar ]

4 - É de supor ainda que na descrição analítica dos processos celulares - feita exaustivamente por Etienne Guillé, nomeadamente em três ocasiões ( I e II volume de «L'Alchimie de la Vie» e Conferência da Sorbonne-Richelieu ) - só seja de reter para o trabalho de radiestesia o que interessa ao operador.
Ou seja: se toscamente considerarmos o nosso organismo um computador, o que interessa ao operador para trabalhar com ele em radiestesia, é apenas saber o «programa» e as «teclas» em que tem de bater. Ou seja: o software. Ora o que Etienne Guillé faz, como especialista em Biologia, é descrever até à suprema minúcia o «hardware» do computador, os «bites» que regem os programas, enfim, os pormenores técnicos e sofisticados.
Do que se trata, em Radiestesia, é apenas de trabalhar com o programa. O Pêndulo funcionaria de monitor... Ora, para isso, basta conhecer os caracteres convencionados. As teclas a usar. As saídas e entradas. Penso mesmo que forçar as pessoas a aprender o «hardware», as poderá desencorajar de utilizar em pleno o software, que principalmente importa.
Este símile do computador não é tão desajustado como pode parecer, tratando-se, como se trata, ainda e sempre, de INFORMAÇÃO.
21/1/1993
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À LUZ DA HIERARQUIA VIBRATÓRIA DO MUNDO COSMOÉTRICO - E DO DIÁLOGO COM O ABSOLUTO QUE É A RADIESTESIA ALQUÍMICA - TODAS AS COMUNICAÇÕES COM OS MORTOS SÃO UNS ATRASOS DE VIDA

25/1/1993 - 1 - De um tão exaustivo colóquio sobre a Morte, e de tantos discursos, científicos ou especulativos, sobre a Morte, ressalta uma evidência: também a Morte é uma questão de Informação, uma questão de Método(iniciático) e uma questão de Nível de Percepção de cada pessoa em relação ao mundo e ao Universo. A Morte é, afinal e finalmente, uma questão de vida ou de morte. E o conhecimento da Morte só é possível por uma via (um método) de iniciação, via que simultaneamente seja uma técnica de vida, uma gnose, uma terapêutica, uma transmutação, uma alquimia interior, uma subida de nível na escala hierárquica da consciência.
2 - Quando a voz mais ouvida no colóquio sobre a morte acaba por ser a dos espíritas de Alan Kardec, ainda que só estivessem na assistência, concluímos que o seu espírito de militância continua activo mas que essa sua preponderância sobre os espíritos dos vivos se deve a que a área da sua eleição seja a da Informação( Comunicação). Foram eles, na curta e recente história europeia, feita de cortes de corrente reiterados com a nossa origem vibratória, os únicos que se propuseram dialogar com o «invisível», com o «au delá», com o indizível, com o inefável. Se o método mediúnico de Alan Kardec é o mais indicado, poderá discutir-se. Mas até agora, e que saibamos, foi o único que vigorou, além da Psicanálise e da Hipnologia. Foi a tolice da ciência que lhe permitiu prosperar. Teve êxito, à falta de outros concorrentes.
3 - Em 1993, podemos dizer, no entanto, que já existe um outro método - o da Radiestesia alquímica - para dialogar com o Cosmos, com o Espírito, com a Alma, com todas as grandes, médias e pequenas entidades que povoam a hierarquia vibratório entre o Micro e o Macrocosmos. Com a Luz. Se é até agora o melhor método, poderá também discutir-se ou não. Mas que faz uma grande diferença do método mediúnico, isso não oferece dúvidas.
Por exemplo, uma das diferenças mais sensíveis deriva da estrutura hierárquica de como o método da Radiestesia se organiza. Que a concepção seja bi, tri ou quadricotómica, nem é o importante. O importante é que, se escolhermos, por exemplo - como faz a Radiestesia Alquímica - a concepção tricotómica ou ternária - Corpo, Alma, Espírito - ficaremos perante uma hierarquia que não admite falsificações e onde a subordinação ao Espírito por parte da Alma é um dado adquirido, e a subordinação de todo o Corpo à Alma é também um dado adquirido. O que está em baixo deve subordinar-se ao que está em cima e esta hierarquia é inescapável.
4 - A concepção ternária e hierárquica adoptada pela RA tem consequências práticas: «falar com os Mortos», por exemplo, não será então uma prioridade, nem uma obsessão, nem sequer uma necessidade. Para a radiestesia alquímica trata-se, pelo contrário, de coisas muito distintas: trata-se de alargar o campo de consciência (da nossa visão interior); de cada um trabalhar para atingir o seu próprio espírito e com isso ficar mais perto de deus; de deixar os mortos (no mundo) onde estão, pois só é possível ajudar alguém, alguma alma, no mundo reincarnado e não depois de essa alma desincarnar. Cada Espírito sabe de si e Deus sabe de todos.
Pode-se, pela RA, falar com os mortos: só que isso deixa de interessar, porque os objectivos a atingir, dentro da imensa estrutura hierárquica Corpo-Alma-Espírito são outros, bem mais ambiciosos e muito diferentes de um chafurdo, que é como podemos ver o encarniçamento espírita em torno dos mortos e desincarnados. Em certo sentido, ele é um dos muitos «pecados contra o Espírito Santo». E, tal como a magia negra, um girar num circuito de muito «baixo astral». Remexer com os mortos é um grande atraso de vida: eis o mínimo que poderá dizer-se.
5 - Grande obstáculo ao progresso espiritual do Operador, significa igualmente o discurso dito científico sobre a Morte ou sobre qualquer outra grande questão humana. Para um método como a radiestesia alquímica, é lamentável ver, em todas as correntes ditas esotéricas, a atitude de subserviência em relação aos cientistas encartados, mesmo e principalmente os das ciências humanas que seria suposto serem mais humanos...Mas que são apenas, enquanto investigadores do Etno, meros chulos aproveitadores da Tradição.
A ciência, tal como existe no mundo actual e no mundo moderno, é, na melhor das hipóteses, um atraso de vida. É um subproduto da degradada e degradante Era dos Peixes, da materialidade concentrada e grotesca. Como subproduto de Kali Yuga, a ciência lidera a materialização tecnológica cada vez mais barbarizante do ser humano. E é contraditório, é mesmo patético, que os espíritas e esoteristas peçam o beneplácito da ciência materialista para o espiritualismo em geral e o espiritismo em particular.
É contraditória, também, a própria palavra «Tanatologia», ou qualquer expectativa - para explicar a Morte, para entender a Morte, para viver a Morte, para experimentar a Morte - relativamente à ciência ou à tecnologia por ela gerada. Neste sentido, as gravaçõas de vozes do Além trazidas ao colóquio pelo Padre François Brunne e toda aquela instrumentalização grosseira da linguagem do invisível, do inefável, do cósmico, do vibratório, do anímico, do espiritual, chega a ser macabra e depressiva. Porque mostra a que nível de negra consciência as pessoas se encontram - dentro da tal irreversível trilogia - se precisam de provas, e de provas tão materiais, para acreditar no Espírito; mostra até que ponto se encontram rendidas ao principal instrumento de Belzebú que é a Ciência; mostra como a hierarquia cósmica se encontra nelas tão invertida e pervertida.
6 - As fontes de sabedoria universal - tradição egípcia, búdica, hindu, taoísta, cabalística, sufi - são as únicas que nos podem trazer algum contributo ao conhecimento da Morte, que é, obviamente, e sem precisar de argumentar, o conhecimento da Luz, que é o conhecimento do Infinito, que é o conhecimento da Vida. Conhecimento que se deverá classificar de existencial ou iniciático, como contraponto ao conhecimento exclusivamente intelectual e material que é o conhecimento dito científico.
Nunca, como é óbvio, chegaremos ao conhecimento da Morte pela via exclusivamente mental: se o mental, o corpo mental, constitui uma faxa tão diminuta da hierarquia cósmica, como podemos nós, através dele, ter a percepção global e holística de todo ele? Sem a percepção global e holística de todo o universo cósmico vibratório, não se terá jamais a percepção da Morte que é, no fundo, esse universo. Nessa medida, de cada vez que o Pêndulo vibra respondendo a uma mensagem recebida, podemos bem dizer que tocamos o Reino Infinito e Sublime da Morte.
Enquanto mero produto do corpo mental, a ciência é um estendal de egos ao mais baixo nível do corpo material: «Eu, antropólogo; eu, etnógrafo; eu, médico; eu, cientista; eu, professor de Ciência Humanas; eu, eu, eu, eu, » O Ego científico, de facto, é um tremendo obstáculo a que a verdadeira e fina e subtil informação passe; a que a informação vibratória cósmica circule; a que os suportes vibratórios do ser humano se abram à ressonância maravilhosa das esferas; a que a consciência vibratória da Morte, do mundo invisível, da Luz, se alargue.
Nós, os que operamos com o pêndulo segundo o método de Etienne Guillé, temos, para compreender a Morte e para compreender a Vida, que nos desembaraçar dos grandes, dos enormes obstáculos que são os «Egos». E o ego científico é um dos maiores e mais rígidos pedregulhos que se interpuseram, nestes fastidiosos anos de Kali Yuga, entre cada ser humano e o seu Espírito divino.
7 - Se o Conhecimento da Morte - ou da Luz - implica uma abordagem iniciática (uma transmutação alquímica dos 600 biliões de células que compõem cada ser humano), fica claro que todos os métodos que contribuam para nos transformar, são desejáveis; mas indesejáveis são, por seu turno, aqueles que contribuem para nos estagnar na matéria.
Este pode ser um primeiro critério que selective a nossa escolha, a nossa procura de um método. Todos os métodos iniciáticos, aliás, falam em ultrapassar o Ego, os vários egos que se interpõem entre o Ser humano e a Luz. Por isso o espectáculo de «egos» visto num colóquio é degradante. Por isso, o desapego é outra condição de atingir a Luz. Por isso uma descondensação dos nossos corpos - físico, mental, astral, causal, etc. - é indispensável.
8 - A obrigação moral do Operador com a RA é fazer chegar a cada ser humano uma ajuda. Quem encontrou a radiestesia alquímica, tem obrigação moral de fazer circular a mensagem da informação vibratória. Sem se deixar iludir pelas sereias que servem de agente a Belzebú: o Cepticismo é hoje uma dessas sereias. E traduz-se, regra geral, num conceito-capicua algo folclórico: «Cada um segue o seu método...». A civilização dita racionalista levou séculos a impor a Dogmática da Razão, numa das mais persistentes e sangrentas tiranias da história humana.
Agora que a Razão entrou em Colapso total e assistimos à estrondosa derrocada, pela crise ecológica, do paradigma nela fundado, começa agora a falar no direito à diferença, nas virtudes da dúvida sistemática e da dúvida metódica, na «assemblage» de opiniões e correntes, etc., etc.
Depois de impedir, durante séculos, que o ser humano se apercebesse da Verdade e se abeirasse das Fontes, grita por pluralismo ideológico. É abusivo e palerma. É o momento de impor o Dogma da Verdade. Claro como água. Óbvio. É o momento de deixar os cientistas ganindo com os cientistas. Não têm nada, como nunca tiveram, a dizer-nos sobre o eseencial: a Morte. Ou seja: a Luz. Ou seja: a Eternidade.
9 - Dir-se-á que é biólogo, matemático e investigador do cancro, o descobridor do método da radiestesia alquímica: mas Etienne Guillé é o primeiro e único caso de cientista que aproveita da ciência apenas o que a Tradição confirma e não, como fizeram alguns bem intencionados - Fritjof Capra, por exemplo - suplica à ciência que abone a tradição.
Etienne Guillé parte da biologia molecular para a dispensar e dispensar todo o edifício da ciência ocidental, materialista, agnóstica, reducionista, unilateral, sectária. Quando (se) descobre no ADN a informação eterna, a informação da Vida na sua amplitude cósmica, a base molecular da informação e da linguagem vibratória, Etienne Guillé põe-nos a falar, não com os Mortos, mas com tudo o que vibra em todos os mundos, desde o mais humilde limalha de ferro ate ao Buda que se situa num dos topos da hierarquia vibratória.
A démarche é iniciática mas é também, como se disse no ponto 1, uma démarche informativa ao nível mais absoluto e universal: bem mais importante do que falar com os Mortos, por exemplo, é para o Operador de RA, aprender com este método a falar com os outros seres humanos a linguagem sem palavras (do Amor), a decifrar, por exemplo, a mensagem eterna da Esfinge: Conhecer, Ouvir, Ousar, Abster-se, Amar 6 vezes, a decifrar a mensagam escondida nos símbolos de todas as grandes tradições. Etc. Com tanto a fazer pela vida e já nesta vida, já hoje, já neste momento, é caso para dizer a todos os atrasos de vida, incluindo espíritas: «Deixem os mortos em Paz».
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SINAIS SUBTIS DE SUBTIS E PROFUNDAS MUDANÇAS: AOS NOVE MESES NASCEMOS DE NOVO

26/1/1993

1 - Se o Operador tem dificuldade em reconstituir os sonhos que sonhou, deverá recorrer a outros sinais para ir lendo e fazendo o entendimento necessário das transformações em curso nos seus 600 biliões de células.
No trabalho com os metais, poderá notar ínfimas alterações, como, por exemplo, um ligeiro prurido na zona do pulso do braço esquerdo, se estiver a segurar (ou tocar) os metais com o braço esquerdo.
Se mantiver o relógio neste braço, poderá mesmo acontecer que ele pare ou que se atrase ou adiante alguns minutos mais do que o costume.
É também possível que a capinha metálica do relógio se descole ou sofra qualquer sinal de quebra. Ou que o chumbo de um dente dê sinal de si e quebre.
No campo das sensações térmicas, há quem fale de calor mas há também quem fale de frio. E no campo das sinestesias visuais, há quem diga ver pequenos rolos negros (como se uma barata ou rato passasse apressadamente no chão).

2 - Tudo isto são sinais sensíveis. O mais importante, no entanto, passa-se a nível bastante mais subtil. A mudança nos traços de carácter e temperamento acabará por ser bastante evidente.
Mas surpreendente também: poderá haver uma fase em que o operador sentirá uma imensa e inusitada ternura pelas pessoas, mas pode também acontecer que a sua irritabilidade cresça em relação às pequenas grosserias e alarvidades de todos os dias, nomeadamente às manifestações de egos muito cheios de si e das suas arrogâncias, ou de gente arreigada às mais terrenas e materiais seduções. Há um momento em que o Operador se pode assustar pensando que começou a ficar racista, ou seja, a notar a diferença que começa a separá-lo dos seres com níveis de consciência mais baixos do que o seu, com estádios de consciência muito limitados e prisioneiros. Também começa a distinguir entre «emoção» e «emotividade», e a perceber que a «tagarelice» de cada pessoa é inversamente proporcional à sua capacidade de ouvir, e de ouvir as mensagens que são verdadeiramente importantes para a «salvação da sua alma».

3 - A propósito de expressões como esta, carregadas de conotações religiosos (no sentido institucional da palavra religião), o Operador verificará que muitos lugares comuns, tabus, expressões gastas ou mortas, são como que reavivadas e reiluminadas. Não terá dúvidas então em perceber de novo, a uma nova luz, palavras a que julgara renunciar definitivamente: a trilogia inferno, purgatório e paraíso, por exemplo; a noção de «pecado»; a de «ressurreição» e «queda»; «no princípio era o Verbo»; «corpo» e «alma»; «alma divina» e «alma espiritual»; etc. A releitura vivificada de discursos mortos é sem dúvida um bom sinal de diagnóstico para saber se as mudanças se estão a operar ou não.

4 - Também as datas podem ser de novo significativas e até os dados da astrologia, que víramos sempre com certo cepticismo, se podem integrar de acordo com uma nova lógica. Sempre que se trate de «coincidências» devemos, no mínimo, estar atentos e confiar. Desconfiança excessiva curto-circuita a informação. Excessiva confiança pode levar a cair em armadilhas de facilidade. É de notar ainda que uma «loquacidade» excessiva curto-circuita a informação essencial em favor da informação negligenciável. De um modo geral, ganha-se mais ouvindo do que falando: no meio de «ruídos sem sentido», pode ser que se ouça e perceba a palavra essencial. A palavra que, no momento, no lugar e no estado certos poderá ser decisiva na nossa vida.

5 - Já falámos da «fase de gratidão» e nunca é demais lembrá-lo. De facto, a atitude do Operador deverá ser a de agradecimento em relação ao que lhe acontece. É dífícil aceitar e agradecer o que consideramos de negativo: mas sinal de evolução espiritual, de progresso, de alargamento do campo de consciência, de um novo grau vibratório, é sem dúvida quando nos é possível perceber a vantagem que houve na desvantagem. É mesmo mau para a saúde a atitude permanente de quem «cobra» sempre tudo o que lhe acontece; ou seja, de quem considera ter sempre direito a ter mais do que aquilo que tem e lhe foi dado; aliás, tudo o que gira à volta do «ter» será com certeza pouco saudável para a Alma e para o Espírito, mesmo quando aparentemente o for para o Corpo.

6 - O sistema de «saúde» que vigora, aliás, é aberrante e perverso: primeiro porque chama saúde ao que é doença; e, segundo, porque traduz em termos de compra e venda o acesso a essa chamada «saúde». Generaliza-se então a ideia de que basta ter dinheiro (meu ou da segurança social) para que eu possa «comprar a saúde». E se compro a saúde, quero ser bem servido, com um «produto de qualidade». E um «produto de qualidade», dentro deste aberrante raciocínio, é ver-me livre dos sintomas o mais rapidamente possível.

7 - À luz da radiestesia e do caminho iniciático que ela representa, o sintoma é um sinal para ser lido e deve conduzir-nos à causa que, essa sim, deverá justamente ser eliminada: mas o sintoma é também uma porta de acesso à mudança estrutural do nosso ser e, como tal, antes de ser eliminado, abafado, mascarado - com medicamentos - deve ser aproveitado como oportunidade preciosa de poder evoluir. Na radiestesia alquímica, chama-se a esse aproveitamento «stress positivo» ou crise.
26/1/1993
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 TRABALHAR COM O PÊNDULO
 CONTRIBUTO AO DIAGNÓSTICO POR OBSERVAÇÃO

[4/2/1993 - Este texto foi elaborado sobre a conferência de Jean Noel Kerviel (cassete de gravação nº 3) ]

1 - «Arretez le Feu» - é, segundo Jean Noel Kerviel, o que o terapeuta magnetisador pode, apesar de tudo, conseguir fazer de melhor na sua acção terapêutica sobre o suporte material de um doente com problemas de desequilíbrio energético de fundo. Nenhum dos nossos guias, nem Etienne Guillé, explicou até agora o que se entende por Fogo na Radiestesia Alquímica mas, segundo a intuição, poderíamos concluir, por observação prática, alguns dos vários sintomas ou sinais externos reveladores do elemento Fogo, manifestado nos seres humanos e na sociedade.
2 - O excesso de Arrogância, por exemplo, que se desenvolverá, conforme o temperamento e a natureza do indivíduo, em manifestações de egotismo exacerbado, em queixas constantes sobre os azares da vida, em receios sobre o futuro, em arreigamentos aos problemas de substância material, é um dos sinais mais frequentes a nível psíquico. A forma como alguém pisa o chão, o ímpeto como o faz, é curiosamente revelador, assim como a dose de violência, ímpeto, nervosismo, brusquidão que põe nas coisas quotidianas: até na forma como (se) bate com uma porta...
A inveja e o ciúme, no campo dos sentimentos, podem ser sintomas que surgem associados ao excesso de Fogo, assim como uma tendência irremediável para a má língua, ou simplesmente para uma linguagem escatológica, dita de caserna. O elemento Fogo é sempre o melhor do Mundo, o único, o primeiro. A esquizofrenia mediática, aliada à esquizofrenia publicitária, alimenta todos esses egos de Fogo. Que, aliás, mesmo como elemento material, se tornou um dos símbolos determinantes desta época de Fogo e destruição.
O excesso de Fogo, sendo um excesso de Matéria, revela-se logicamente em todos os excessos praticados, seja na quantidade de comida (que, por sua vez, irá potenciar ainda mais o Fogo), de bebida (que poderá, na ressaca da violência, originar depressões infindáveis com violência do paciente sobre si próprio), de actividade sexual (com depressões também na ressaca...).
Também um excesso de actividade verbal é sinal de Fogo, como se disse. O «falar por falar» (tagarelice), o falar constante em «eu», o não deixar ouvir o interlocutor, são sinais marcantes do Fogo. No aspecto emocional, o Fogo relaciona-se muito com a manifestação verbal do doente: ele é excessivo nas palavras, regra geral falando por falar, e sem, praticamente, ouvir o interlocutor, não o deixando sequer completar as frases e o pensamento. Mesmo que essas frases digam respeito ao próprio paciente. O elemento Fogo dificilmente ouve (e muito menos acata) conselhos sobre a sua saúde, sobre o seu comportamento, sobre a sua personalidade e maneira de ser. É, portanto, um doente difícil para uma terapêutica que, como a radiestesia alquímica, postula a passagem de informação como a démarche fundamental no processo da cura.
Irritabilidade e constante enunciação de juízos judicativos sobre os outros, são, a nível psíquico, outros dois sinais reveladores. Um paciente Fogo não perdoa a ninguém uma falta, muitas vezes mesmo não perdoa sequer que os outros existam. Constantemente ajuiza e, regra geral, condena e executa os outros. Ele é o único seguro, certo, verdadeiro.
3 - O excesso de Fogo pode revelar-se, a nível de fisiologia, por uma tensão arterial elevada. Mas também por constrições neste ou naquele órgão. Penso que o Fígado é, por tabela, uma das vísceras que mais têm a ver com o desequilíbrio do Fogo, embora, tradicionalmente, no sistema taoísta dos cinco elementos, o Fogo apareça ligado ao Coração. Mas o Coração seria, nesta perspectiva, a manifestação não patológica do Fogo, que ao revelar-se patologicamente teria mais a ver com o Fígado, elemento antagonista do Coração.
4 - Na sociedade e no indivíduo, o «excesso de Fogo» poderá dizer-se que é a Grande Doença Terminal deste fim de Era dos Peixes, revelando-se, de um modo geral, pelo que se designa de Violência. Se, na nomenclatura taoísta, o Fogo é Yang, surge um problema de método que talvez seja interessante deslindar: porque terá Oshawa, introdutor do yin-yang taoísta no Ocidente, diagnosticado o excesso de Yin e não o excesso de Yang como «mal da época»? A tal ponto isso foi, que, nos primeiros anos de Macrobiótica, os seus divulgadores chegaram a considerar o Yang como o supremo princípio do Bem e o Yin como supremo princípio do Mal.
Afinal, para o nosso tempo de Violência e excesso de Yang, - quem diz yang diz Sal - a haver alguma recomendação genérica seria antes: « Yinizai-vos uns aos outros, antes que uns aos outros vos devoreis».
5 - Como Jean Noel Kerviel sugere, o Poder e a concentração de Poder é um dos obstáculos a que a informação vibratória de nível mais elevado passe: por isso o excesso de Fogo é, na radiestesia terapêutica, o principal obstáculo à cura: ou seja, à passagem da informação capaz de curar. Regra geral, como se disse, o excesso de Fogo revela-se por um «autismo» do doente, incapaz de ouvir os outros, e outra coisa, e só capaz de se ouvir a si próprio. Revelando-se sob o aspecto de neurose, o «excesso de Fogo» mnifesta um doente afastado da realidade, vivendo e alimentando os seus próprios mitos, preconceitos, tabus, manias, obsessões. Se o terapeuta, em Radiestesia, não diminuir o seu Fogo, a arrogância do seu Fogo (chamando ou não Humildade a essa diminuição), dificilmente o poderá fazer nos seus doentes.
Neste aspecto, o Karma Yoga presta um contributo interessante, na medida em que os estragos praticados sobre o ego (os vários egos), podem ajudar a pessoa a desbloquear e a abrir-se às informações vibratórias mais elevadas. O que Jean Noel Kerviel chama «stressar positivamente os suportes para os destruir e reestruturar segundo uma nova topologia do ADN»
6 - Ao falar de matéria condensada, que é preciso sublimar e rematerializar de novo, a radiestesia terapêutica está, no fundo, a falar deste excesso de Fogo, deste excesso de Ego, deste excesso de Matéria densa, que é, de facto, o maior obstáculo à passagem da informação que vem do Espírito para animar, através da Alma, o suporte vibratório de cada ser humano.
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A IMPORTÂNCIA HUMANA DAS PALAVRAS (DOS SÍMBOLOS EM GERAL) NA LINGUAGEM VIBRATÓRIA

[Figura 6 do livro de Jean Noel Kerviel como pano de fundo para esta lição]

PG, 6/2/1993 - 1 - A constituição hierárquica da informação vibratória e os níveis de consciência mais ou menos elevados, desde a matéria e o corpo ao canal cósmico, não existem por acaso mas para, na luta decisiva entre o Bem e o Mal, permitir a vitória do Bem sobre o Mal. Se alguém, por exemplo, está dominado pela Magia Negra, ou por qualquer outro tipo de manipulação energética - produzida por magnetizador, psicanalista, medium espírita, massagista, bruxo, acupunctor, auriculoterapeuta, hipnotizador, etc - só poderá libertar-se dessa influência negativa fazendo valer as energias de sinal contrário, as energias de melhor e superior qualidade.
A imunização às energias «negras» da magia negra ou da manipulação energética a nível do mundo MAGA, não se faz taco a taco, frente a frente, mas fazendo com que as energias brancas da magia branca aumentem de número e qualidade.
[ é um pouco diferente o que Jean Noel Kerviel afirma, apresentando a possibilidade de fazer o «transfert» dessas «energias nocivas» para um suporte vibratório adequado - Bryophilum Chaelencoe ou qualquer outra planta gorda]
2 - Como vencer as energias negativas fazendo valer as energias positivas? Praticando, com vontade e determinação, o Trabalho com o Pêndulo. Ver-se-á então que não é indiferente trabalhar com palavras belas ou com palavras imundas. E de que o uso de palavras «sujas» - gíria de carroceiro, por exemplo - tem influência no psiquismo e na harmonia de cada um consigo próprio e o universo. Escrevê-las pode significar um esforço de exorcismo, mas nada há de seguro a esse respeito. O operador começa a perceber a decisiva importância da Palavra. E que nenhuma palavra, escrita ou falada, é em vão ou cai no vazio. Começa a perceber o alcance da oração e dos mantras, e até aquele axioma do princípio do Mundo: «No princípio era o Verbo e o Verbo era Deus.» Tudo voltará a ser assim, quando o nível das energuias vibratórias que ilumine o ser humano se aproximar dessas frequências superiores e, principalmente, que o ser humano encontre o seu próprio Espírito.
3 - É convicção do Aprendiz de que trabalhar palavras como «Planeta Júpiter», «Estrela Sírius», «Constelação Orion», etc., arrasta possibilidades de informação energética a esses níveis cósmicos. Mas - não o esqueçamos - mesmo o nosso sistema planetário, por mais longínquo que seja, é apenas uma pequena parte da nossa Galáxia, e a nossa Galáxia é uma das muitas galáxias que se movem no universo infinito (Jean Noel Kerviel alude à existência de 17 canais cósmicos).
4 - Ainda a questão da «magia negra». É lógico que o indivíduo mais vulnerável à magia negra seja o indivíduo que, na sua vida, tenha vantagens, qualidades, atributos, poderes que o façam mais invejado. Uma pessoa bela, poderosa, rica, cheia de sorte, é um alvo muito mais vulnerável e preferencial do que alguém que não é bela, nem rica, nem poderosa, nem cheia de sorte. Quem quiser, conclua daqui um proverbial sentimento que alude à «sorte dos sem sorte» ou à «pouca sorte» dos muito privilegiados.
5 - Se, no Trabalho com o pêndulo, com a palavra «SAL», o pêndulo dá uma resposta e com a palavra «SOL» dá outra resposta completamente diferente, basta esta subtileza para impressionar o mais céptico dos cépticos. E para lhe fazer ver bem a importância transcendente das palavras, ou seja, dos símbolos, porque as palavras não são outra coisa do que símbolos. Aliás, se fosse possível ao Operador escrever essas palavras na cabeça de um alfinete (ilegíveis ou quase invisíveis para ele), iria verificar que a resposta do Pêndulo se verificaria da mesma maneira. Ao deslumbramento deste fenómeno poderá seguir-se uma consciência alargada da responsabilidade no uso das palavras. E compreende-se melhor, porque o Fogo no Fígado, por exemplo, se traduz por uma tagarelice irresponsável, por uma irresponsável e impensada catadupa de palavras sem sentido ou de sentido vazio.
6 - Quando, no TCP, se junta a ponta do indicador à palavra testada, são alguns milhões de células a realizar o trabalho. O que, de um ponto de vista do «microscópio» captador de informação, pode significar o mais potente dos microscópios electrónicos... (cf. Etienne Guillé, 5ª parte do livro «L'Alchimie de la Vie», onde se atribui aos pontos e meridianos de acupunctura o papel de transmitirem essa informação vibratória, que passa depois pela glândula pineal e segue até aos nervos motores).
7 - O operador, à medida que avança, ficará particularmente sensível à reacção que os seus amigos mais estimados oferecem aos seus entusiasmos proselitistas de militante da Radiestesia... A verdade é que só chega à Radiestesia quem tem de chegar, quem está para isso predestinado. E de pouco vale insistir com quem não assume uma total virgindade intelectual, uma total desprevenção, uma total abertura, uma total humildade.
O Fogo deslocado do seu elemento natural - a esfera energética do coração - é um dos principais obstáculos. Mas o alibi da sobrevivência, por exemplo, é outro enorme obstáculo, pois legitima perfeitamente o Neófito no reforço da sua materialidade: a da luta pela vida, por exemplo.
Difícil, ou mesmo impossível, é fazer ver ao neófito de que a abertura ao deus do espírito acabará por se revelar, mesmo materialmente, mais compensadora e mais propícia aos seus desígnios: ainda que não, obviamente. aos seus desejos, já que os desejos e egos do Ego são outro grande, intransponível obstáculo à evolução do ser para a Luz.
8 - A verdade também é que se, e enquanto, a Fé no espírito não for suficientemnte forte (e só vemos hoje o Trabalho com o Pêndulo para o conseguir), o Mundo não se desatolará do actual atoleiro. Por outro lado e por força da «viragem» de Canal Cósmico (26/Agosto/1983), a humanidade terá de evoluir para um estádio infinitamente melhor. Ou seja: por mais desesperada e sem saída que seja a actual situação do Mundo, estamos muito mais perto da viragem do que as aparências deixam prever: marés negras, buraco de ozono, desastres nucleares, transporte criminoso de plutónio, são apenas as derradeiras manifestações (o bater no fundo) de uma Era que já era... Que terminou irrevogavelmente. Símbolo curioso deste Fim de Era é o do petroleiro que não consegue travar no preciso momento em que o travem e que segue ainda, pela inércia da asneira, algumas milhas para a frente...
9 - É um facto que vamos deixar o Planeta à geração seguinte em um estado lastimoso: mas para isso tiveram o Petróleo, o gozo do petróleo, os desejos do petróleo... Quando a nova geração perceber que a matéria é apenas um lastro insignificante e sem importância no seio de um mundo eterno e infinito de Luz, dar-se-á o Milagre, a transmutação, a conversão, momentânea e colectiva, a reconversão humana à sua natural condição de ser cósmico.
10 - A esta luz, alguns praticantes discordam da importância que se dá, nos cursos de RA, ao geotelurismo, factor insignificante (embora condicionante) da sintonia energética vibratória de cada Ser com o seu Espírito. Assim como a «magia negra» é vencida pelas energias de sinal contrário, as energias da Terra são pouca coisa face às energias do Céu.
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[Esta lição foi escrita em 9 de Fevereiro de 1993, após os telefonemas de MRC e VC, enquanto lia o capítulo «A Organização Vibratória do Ser Humano», tendo como pano de fundo esse fabuloso esquema da hierarquia vibratória cósmica, que é representado no livro de Jean Noel Kerviel pela figura 6]

ENGODOS DO EGO NO ESFORÇO DE SER DO SER HUMANO

1 - Nos esforços que cada ser humano faz para (chegar a) Ser, é verdadeiramente patético o numeroso grupo de truques e alibis a que os vários egos do nosso querido Ego recorrem para fazer valer o Ter em detrimento do Ser. Para curto-circuitar a informação correcta no lugar, no momento e no estado exactos. É, por exemplo, o tipo de paciente que constantemente se queixa da (sua pouca) sorte e que, acima de tudo, não tem nada, não tem isto, não tem aquilo, não tem aquiloutro: não tem tempo, não tem dinheiro, não tem saúde, não tem o amor dos filhos, não tem sorte, não tem editor, não tem oportunidades na vida, não tem forças, não tem poder, não tem autorização da mulher, não tem autorização do marido, não tem capacidades físicas, não tem cursos (suficientes), não tem dotes intelectuais, não tem, não tem, não tem. E, como tal, é muito difícil vir a interessar-se em «full time» por essa coisa da Radiestesia... Ou seja, interessar-se por vir a Ser. Não sei onde (em que esfera energética) se exprime o Fogo deste tique tão comum do Discurso. Mas exprime-se, com certeza, na máxima pujança, o Fogo, neste sistemático «não tenho». Nestes vários egos de que o nosso Ego é feito. O Ego, note-se, tanto se mostra dizendo que «tem» - isto, aquilo e aqueloutro - como se mostra, talvez mais frequentemente, dizendo que não tem.

2 - Se alguém sofreu muito na vida, deveria dizer: «Quantas oportunidades perdidas de ser» em vez de: «Que pouca sorte eu tenho tido!». Mas para inverter esta maneira de ver (de ser) e de ajuizar, ele precisa de robustecer a Fé em algo que está muito acima de todos os seus egos e que pode limar muitos dos desejos e apegos que fazem a maior parte dos nossos infortúnios. Algo que robusteça a Fé, e que só pode ser a existência real do Espírito, mais real que a matéria, mais real que o Corpo (os diversos corpos), mais real que a Alma. Acontece que o lodaçal político, religioso, ideológico, cultural desta «civilização» de trampa, a primeira coisa que fez foi destruir, no mais fundo da consciência colectiva e individual (imperialismo ideológico), a certeza inabalável dessa Realidade.

3 - Pegando no pêndulo e testando, por exemplo, «SAL» e «SOL», o mais céptico dos cépticos percebe que o Espírito existe e que ele é mais real do que toda a realidade e que não há outro remédio senão saber que ele existe e agir, no mundo relativo, em função desse Absoluto. Lá se vai, por exemplo, a doce ilusão do suicídio. Era bom, era, mas acabou-se. Isto não termina assim com essa facilidade. Se Deus (o Espírito) me escolheu para sofrer - e sofrer tanto - não sou um perseguido mas um eleito. Quando o ser humano sofredor raciocina assim, já inverteu a marcha para baixo. Já começou a subir. Já está no mundo da iniciação e começou o processo alquímico da sua transformação. Transformação que o levará a perceber como e porque está aqui. Bateu no Fundo e só resta agora subir. Não tem (outra) saída.

4 - Se uma sessão de meditação em nome de Buda lhe acalmou uma dor, ele não deve entender isso como um acaso e passar adiante, apenas aliviado do sofrimento. Todo o sofrimento é uma forma de (re) conhecimento e por isso aquele sinal deverá ser entendido como uma mensagem, uma informação importante. Como um sinal muito preciso de que o seu Espírito começou a sintonizar consigo. É possível, então, que um ímpeto inesperado leve esse ser humano a fazer um telefonema a alguém a quem já não falava há muito tempo. Ideologicamente fará uma enorme força para pensar que não acredita em predestinação e muito menos em alma, em espírito, em deus. Os estalinismos e fascismos e capitalismos e judaísmos e jesuitismos não deixam muita gente pensar em deus, o deus do Espírito que pertence a cada um e a que cada um tem direito. Não foi, não é por acaso o sinal de uma sessão em que se invocou Buda. Não é, decisivamente, um nome que se invoque em vão. Nem é em vão nem por acaso a dor que, por «milagre», passou. Tarde ou cedo, o ser humano deverá entender um dos sentidos possíveis desse sinal: pegando no Pêndulo, tem à disposição do seu indicador esquerdo, essa ajuda de Buda e a ajuda de todos os grande espíritos divinos que só esperam o momento de serem invocados para misericordiosamente nos ajudarem: AMANDO SEIS VEZES.

5 - Quando alguém telefona a alguém, é para pedir socorro, por mais que os seus múltiplos egos se tentem justificar com mil outras desculpas. E se alguém recebe um pedido de socorro, a sua estrita obrigação é responder: e ajudar. «Pedir socorro» não é um direito mas um dever. Prestá-lo não é um dever mas um direito. Mas a questão começa em saber qual o socorro que melhor pode ajudar alguém. Ajuda de nível sentimental, pouco ou nada adianta. Ajuda médica, muito menos. Qualquer forma de assistência externa, muito pouco. As pessoas esgotam-se ao nível do sentimentalismo mais primário e piegas, confundindo isso com Amor. Esquecem-se que a mensagem da Esfinge - mensagem onde está tudo contido, tal como no ADN da célula viva - fala em Amar 6 vezes e nenhuma dessas vezes tem a ver com o sentimento, com a ternura, com o sexo, com o desejo. Amar é qualquer coisa de tão severo que exige do ser muito mais do que esses vários teres. A emoção é o motor da vida mas não o sentimentalismo emocional. Regra geral - atenção, terapeutas - é o Fogo exprimindo-se fóra do lugar.

6 - A melhor e única ajuda que se pode prestar a alguém, 10 anos depois da grande data - 26/Agosto/1983 - é dizer-lhe: pega no Pêndulo e Reza. Quando alguém compreende a importância desta simplicidade, desta cumplicidade, franqueou as portas do Caminho que a levará ao (seu) espírito.
Cada momento de trabalho com o Pêndulo, é um ano-luz de distância percorrido no caminho do Absoluto. E não há outra ajuda absoluta senão a dele. Eu sei que nos educaram dizendo que o Absoluto não existe, tudo é relativo. «Educaram-nos» a dizer que várias coisas não existiam.
E pode ser que só aos 59 anos o ser humano verifique, pelo seu próprio sofrimento, que a única coisa que existe é exactamente aquela que toda a vida os livros, os mestres, os ideólogos, as universidades, as culturas, as boas causas, nos disseram que não existe.

7 - Nunca é tarde nem cedo para começar a marcha para a Eternidade e para o Infinito. Só na perspectiva do sofrimento humano, convém que seja o mais cedo possível. Na perspectiva do Espírito, é sempre tempo porque o tempo, ao nível do Espírito, não existe. A urgência é só ao nível do corpo que sofre.
Pena é apenas e de facto que os sofrimentos - todos os sofrimentos - tenham sido oportunidades perdidas de começar mais cedo esse caminho. Pena é que se tenham perdido como oportunidades que a Natureza nos deu de galgar os degraus necessários para a Luz.
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tcp-22>adn> diário de um aprendiz

O SENTIDO DAS PRIORIDADES

Lisboa, 25/2/1993 - 1 - Quando, após um ano de trabalhar com o pêndulo, o Operador se apercebe de que o seu «sentido das prioridades» mudou, é o momento de pensar porquê. Este momento do processo tem ainda a ver com o Fogo. Se o Fogo se reequilibra, através do trabalho sistemático com os Metais e suas correspondências mágicas, e os 12 (e não apenas 5) elementos retomam harmoniosamente a sua inter-relação (que talvez tenha a ver com os chacras e também, consequentemente, com os centros endócrinos), a Pessoa começa a distinguir o essencial do acessório, o importante do negligenciável [ Ver JNK I e II].
Toda a sua escala de valores muda e essa mudança é necessariamente terapêutica, porque só a estagnação é patológica. Se mais nada recomendasse este método, esse facto bastaria para o tornar interessante.
2 - Surge entretanto uma dúvida criadora: os 5 elementos indicados pela medicina tradicional chinesa - e respectivo quadro de correspondências mágicas [ Ver gravura em anexo] - serão afinal 12 conforme apontam os princípios da sabedoria egípcia? Ou sete? De facto, os tipos vibratórios - baseados nos 7 metais alquímicos - indicam 7 tipos vibratórios bem definidos. Mas com 12 direcções - que são as arquetípicas: 4 direcções do Enxofre mais as 8 direcções do Mercúrio.
Aliás, fazia muito jeito o número 12 para os metais e tipos vibratórios, pois são também 12 os signos zodiacais e 12 são os meses do ano... Além disso, como dizem alguns, à dúzia é mais barato. Se os órgãos (+ vísceras) são 5, é natural que os chineses se tivessem orientado por aqui, em vez de arranjarem mais 2 elementos. Mas o assunto, creio, fica em aberto, ainda que o mais provável fosse que as 12 direcções (lineares) do Pêndulo apontassem para uma coincidência com os 12 sentidos egípcios.
Aliás, o que fazia um grande jeito e para unificar o quadro era o seguinte:
- 12 elementos (em vez dos 5 chineses)
- 12 sentidos (em vez dos cinco actualmente despertos)
- 12 chacras (em vez dos sete hindus)
- 12 centros endócrinos
- 12 signos zodiacais (como já existem estabelecidos)
- 12 meses (como já existem no calendário gregoriano)
- 12 eras zodiacais

3 - Ainda quanto aos 12 sentidos segundo os sábios egípcios, sugere-se uma primeira aproximação:
6º sentido - Sentido das prioridades
7º sentido - Sentido de harmonia ( o «sim» e o «não» de cada operador)
8º sentido - Sentido da percepção energética (quem veja a aura, etc) ou sentido (útil ao) diagnóstico (a que se chama às vezes clarividência)
9º sentido - Sentido de orientação no «espaço» vibratório
10º sentido -
11º sentido -
12º sentido - Sentido premonitório ou adivinhatório (ou divinatório) - o mais difícil e o mais terrível de todos
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TRABALHAR COM OS METAIS É TRABALHAR COM O MACROCOSMOS

1 - À medida que progride no trabalho com o Pêndulo, o Aprendiz dá-se conta de alguns factos mais ou menos interessantes:
- Tocar nos 7 Metais (alquímicos) é tocar nos Planetas
- Entrar em ressonância com o «microcosmos» dos Metais é entrar em ressonância com o «macrocosmos» dos Planetas
- A autoterapia pela informação vibratória dos Metais não tem riscos de toxicidade e pode trabalhar-se eternamente sobre o mesmo grão de metal, sem gastar matéria-prima(*)
- Receber a informação vibratória dos Metais equivale e receber a terapia homeopática, que é, no fundo, a informação vibratória da substância [ um problema a investigar: se é assim na homeopatia, como será na metaloterapia quanto aos metais antagonistas?]
- É de supor que o Trabalho com os Metais, recebendo deles a informação vibratória de que os órgãos, um a um, necessitam, constitua antídoto específico contra a intoxicação ambiental por todos esses metais, nomeadamente os pesados - Cádmio, Chumbo, Mercúrio - e os mais tóxicos como o Bismuto (*)
Ao concluir estas e outras realidades, o Operador, Neófito ou Aprendiz verifica que Trabalhar os Metais com o Pêndulo é trabalhar com todas estas potencialidades e possibilidades no mundo vibratório.
2 - Ponto particularmente interessante é o que se refere à pureza dos Metais: os que se encontram comercializados, habitualmente sob a forma de joias ou de «bijouterie», apenas procuram efeitos decorativos ou estéticos sem preocupações de carácter terapêutico ou vibratório.
Impunha-se que, para o Trabalho com o Pêndulo, os Metais à disposição fossem de garantida pureza. Mas ao Operador será possível verificá-lo através do seu trabalho com o Pêndulo ou - se se preferir - pesando o metal e verificando se o seu peso específico coincide com o que as tabelas estabelecem.
Daí que neste folheto de instruções se indiquem esses pesos para que os mais desconfiados possam testar (confirmar) a pureza dos metais utilizados.
3 - Recapitulando, de novo, a lista de correspondências entre Metais Alquímicos e Planetas, temos:
- Chumbo = Saturno
- Estanho = Júpiter
- Ferro = Marte
- Ouro = Sol
- Cobre = Vénus
- Mercúrio = Mercúrio
- Prata = Lua
Metais filosóficos:
- Enxofre
- Mercúrio
- Sal
Poderão recapitular-se correspondências vibratórias mais alargadas como por exemplo [ Ver quadro]:
- Saturno -> Júpiter -> Marte = Sistema neuro-sensorial = Raiz (plantas) - Baço Pâncreas -> Ossos-> Fígado,
- Júpiter = Cérebro, Pulmões
- Marte = Vesícula Biliar
- Sol -> Vénus = Sistema rítmico = Caule -> Folhas - Ouro
- Sol = Coração -> Circulação -> Sistema reticulo-endotelial
- Vénus = Rins e veias = Cobre
- Mercúrio -> Lua = Sistema metabólico = Flor -> Fruto
- Mercúrio = Glândulas -> Mucosas -> Cérebro -> Mercúrio
- Lua = Sistema genital -> Pele = Prata
Recapitulando também os símbolos químicos dos metais alquímicos, temos:
- Chumbo - Pb
- Estanho - Sn
- Ferro - Fe
- Ouro - Au
- Cobre - Cu
- Mercúrio - Hg
- Prata - Ag
Além dos sete metais alquímicos, outros começam a revelar-se terapeuticamente importantes, tais como:
- Antimónio
- Bismuto
- Cobalto
- Crómio
- Magnésio
- Manganés
- Níquel
- Zinco
- ...
A investigar, é a relação dos signos zodiacais com os Metais: quais deles correspondem a quais deles?
4 - No livro «Le Langage Vibratoire de la Vie», Etienne Guillé alarga para 13 o número de metais que teriam interesse para o processo alquímico da iniciação pela Radiestesia, escrevendo palavras de antologia:
«As células sãs sabem transformar os elementos do mundo AE em elementos do mundo EA. E é nomeadamente o que fazem, com os 13 elementos metálicos absolutamente necessários à sua fisiologia: Manganés, Ferro, Cobalto, Níquel, Cobre, Zinco, Estanho, Antimónio, Prata, Chumbo, Bismuto, Mercúrio e Ouro.
«Pelo contrário, as células tumorais não sabem fazer esta «alquimização». Resulta daí que num tratamento eficaz do Cancro, será preciso devolver às células do hospedeiro que teve um cancro, as suas capacidades para alquimizar os 13 metais que lhe são necessários.
«A origem da Alquimia parece-me totalmente dependente da existência destas 2 famílias de elementos. Trabalhando sobre os elementos da família AE, os alquimistas da Idade Média tentavam devolver a este o bom EAAE, no bom lugar, na sequência AEIOUY (Iolt) (Jold) que provém da substância primordial: o NOU dos antigos egípcios. É aliás por esta razão que partiam de substâncias como o Sulfureto de Antimónio e o Mercúrio, que estão, com efeito, na encruzilhada dos caminhos entre os dois mundos AE e EA e, portanto, teoricamente mais fáceis a fazer passar da família AE para a família EA.»

5 - Foi também estabelecido por Etienne Guillé o papel dos iões metálicos na teleacção das sequências repetidas sobre o gene estrutural do ADN e consequentemente no processo alquímico de transmutação da célula:
- Iões metálicos com «increasing affinity» relativamente aos fosfatos (Binding site):
Lítio (Li +) Na+ K+ RB+ Cs+ Mg2+ Ca sr2+(?) Ba2+ - Fe3 +
- Iões metálicos com «increasing affinity» relativamente aos fosfatos e bases:
Co2+ Ni2+ Mn2+ Zn 2+ Cd2+ Pb2+ Cu2+ -( Fe2+)
- Iões metálicos com «increasing affinity» nas bases (cadeia):
Ag+ Hg 2+

6 - Recomendações (avulsas) da Oligoterapia para disfunções orgânicas e psíquicas:

TRATAMENTOS DO TERRENO ORGÂNICO EM FUNÇÃO DOS CINCO ELEMENTOS CHINESES:
FOGO -> Manganés+Cobalto
TERRA -> Zinco+Níquel+Cobalto
METAL -> Manganés+Cobre
ÁGUA -> Cobre+Ouro+Prata
MADEIRA -> Manganés

CASOS ESPECÍFICOS:

- INSUFICIÊNCIA DA MEMÓRIA:
- Alumínio
- Silício
- Zinco+Cobre

- INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA:
- Manganés
- Enxofre
- Níquel+Cobalto

- REUMÁTICO:
- Manganés+Cobalto
- Fósforo (tensão nervosa)
- Flúor
- Cobre+Ouro+Prata
- Magnésio (Protector da célula nervosa)

7 - Aproveita-se para deixar aqui uma relação dos 45 metais mais importantes do ponto de vista (oligo)terapêutico, alfabetados pelos seus símbolos químicos e grau yin-yang [conferir gravura Nº______, espiral dos metais]:
- ag - Prata - yang 3
- al - alumínio - yin 4
- as - arsénio - yang 3
- as - arsénio - yang 4 (?)
- au - ouro - yin 1
- bi - bismuto - [gravura não refere]
- cd - cádmio - yin 2
- co - cobalto - yin 3
- cr - crómio - yang 4
- cu - cobre - yang 4
- f - fluor - yin 5
- fe - ferro - yin 3
- ge - germânio - espiral não refere
- h - hidrogénio - yang máximo (espira 7)
- hg - mercúrio - yang 2
- i - iodo - yang 3
- k - potássio - yin 3
- mo - moliobdénio - yin 2
- n - azoto - yin 5
- na - sódio - yang 5
- ni - níquel - yang 3
o - oxigénio - yin 5
- pb - chumbo - yin 1
- pd - paládio - yang 3
- pt - platina - yang 2 - [junto ao centro da espiral]
- pu - ? - yin - [junto ao centro da espiral
- ra - rádio - yin 1
- rn - radão - yin
- s - enxofre - yin 4
- se - selénio [ gravura não refere]
- si - silício - yin 4
- sn - estanho - yin 2
- th -tório - [yang no centro da espiral
- w - tunsgsténio - yin 2
- zn - zinco - yin 3

8 - (*) Se se confirmar para os Oligoelementos o mesmo princípio dos antagonistas/semelhantes que se verifica na Homeopatia, estamos â beira de uma das descobertas mais sensacionais a que radiestesia alquímica pode conduzir: é que seria então possível, trabalhando com o Pêndulo um determinado metal, fazer profilaxia contra a intoxicação do referido Metal e mesmo expulsão do que eventualmente exista no organismo em teor tóxico: assim sendo, temos resposta vibratória e apenas vibratória a um dos maiores flagelos do nosso tempo, que é a intoxicação/poluição química por metais pesados, por medicamentos, por agroquímicos, etc.

9 - «Yves Roccard (38) mostrou que os seres humanos possuem 12 receptores situados simetricamente sobre o seu corpo: ao nível dos tendões, dos músculos oculomotores, do pescoço, do cotovelo, do músculo lombar, dos músculos do joelho e do tendão de Aquiles (calcanhar)» (in LVV, 110).

10 - Eis um texto de Etienne Guillé que comenta o quadro do ponto 5 desta lição:

«Eis uma figura, um quadro aliás, ilustrando o que vos dizia há bocado, quer dizer, como chegámos a mostrar que os metais estavam presentes nas moléculas de ADN, onde eles se fixaram, qual eram as afinidades para tal ou tal sítio.
Este quadro (e aqui insisto muito) é um quadro obtido «in vitro», quer dizer que os investigadores isolaram moléculas de ADN ou as compram no comércio. Porque, desde há anos, o ADN está à venda, é mesmo utilizado para terapias, o ADN de algas em particular.
Estuda-se então, com técnicas clássicas, como os metais se vão fixar nessas moléculas; temos ligados aos fosfatos - como eu dizia há pouco - sódio, potássio, césio, rubídio, magnésio, etc; o ferro levanta alguns problemas; sabemos que temos muito ferro no nosso ADN mas é um problema puramente físico-químico. Uma equipa russa conseguiu demonstrar que havia efectivamente esse ferro mas que era muito difícil estudá-lo «in vitro». E vemos também que há lítio; ora devem com certeza saber que certas perturbações psíquicas são tratadas com lítio, põe-se a questão de saber até onde vai esse lítio? Eu penso que ele vai até ao ADN; aliás, já se utilizam técnicas com lítio radioactivo, o que mostrou bem que o lítio atinge o ADN; é a parte aqui que correspondia completamente ao esquema A.
A parte inferior ligada às bases é a parte do mercúrio; vêem que são metais tipicamente alquímicos, a prata e o mercúrio fixam-se unicamente nas bases; sabemos muito bem sobre quais bases. São, aliás, esses dois metais que os laboratórios utilizam para separar as sequências repetidas das sequências únicas, é uma técnica fácil; a molécula torna-se pesada pela fixação dos metais e separa-se do conjunto, então a parte intermediária é muito importante.
É a classificação dos metais nas categorias B, C, D e E de há pouco, em função das suas afinidades para as bases; verifica-se que é o Cobre que tem maior afinidade, depois o Chumbo, depois o Cádmio, depois o Zinco, depois o Manganés, etc.
E sempre problemas com o ferro; é aí que nos demos conta de que essa classificação não era anodina; nesses dados nada é devido ao acaso; de facto o Zinco está presente nos nossos enzimas, como a maioria desses metais, aliás, e nas nossas moléculas de ADN, e o Cádmio tem uma afinidade para os sítios onde o Zinco se fixa na vizinhança; assim temos já uma das explicações fundamentais da toxicidade do Cádmio, particularmente do fumo do Cigarro: o Cádmio vai ser tomado pelos transportadores de metais que não sabem distinguir o Cádmio do Zinco e ele vai tomar o lugar do Zinco em sítios fundamentais das nossas células; e, a seguir, ele vai pouco a pouco acumular-se, porque concentramos os metais; portanto, quando ficamos anos e anos perto de fumadores, não sofremos nenhuma consequência, salvo que nos esquecemos de que o Cádmio vai ficar em nós e o dia em que teremos um stress psíquico ou outro, o Cádmio - que conservamos ao nível do que se chama os sítios de sequestração dos metais, que são proteínas muito ricas em Enxofre - então o Cádmio vai libertar-se e tornar-se acessível para fazer seja o que for.
Vou descrever o que é o «seja o que for». Quando se estuda o funcionamento dos enzimas de Zinco e quando se substitui o metal Zinco, cuja molécula precisa para funcionar, pelo metal Cádmio e enquanto normalmente existe no ADN um erro em cada 2000 pares de bases (sabem; isto está muito bem feito dentro de nós; há moléculas na matéria viva para corrigir, é como com uma máquina de escrever, corrige-se o erro), ora bem quando o Cádmio está no lugar do Zinco, podemos chegar a um erro em cada 100 pares de bases; imaginam então o que vai acontecer; logo que o Cádmio vai chegar aos sítios importantes, principalmente para a divisão, para a transformação da molécula, etc., vai provocar muitos erros; e é a mesma coisa para o Níquel que toma o lugar do Manganés; e para o Chumbo que toma o lugar do Cobre.

11 - Eis os Minerais, conforme os define uma ficha de enciclopédia:
« Substância de ocorrência natural extraída das minas, incluindo o carvão, petróleo e gás natural. Sob o ponto de vista geológico, são substâncias de origem inorgânica, com composição química mais ou menos bem definida, estrutura e propriedades cristalinas, que entram na constituição das rochas. Dos 300 minerais conhecidos, apenas uma centena são vulgares. Podem ser identificados pela sua cor (que varia com impurezas impregnadas), dureza, brilho, peso específico, forma cristalina e clivagem, ou por análise química e difracção dos raios X. Os minerais são geralmente classificados pelos seus aniões: pela ordem crescente de complexidade, temos: elementos, sulfuretos, óxidos, halóides, carbonatos, nitratos, sulfatos, fosfatos e silicatos. Outros são classificados de acordo com a sua combinação química e estrutural, como sejam arsenatos com fosfatos, etc. Mais recentemente, os minerais são classificados pela sua estrutura topológica.
12 - Eis a definição de Metal, segundo a mesma Enciclopédia:
« Elemento com elevado peso específico, elevada capacidade e reflexão à luz (dando um brilho característico quando polido), que pode ser martelado até se obterem folhas finas e trefilado (isto é, é maleável e dúctil) e bom condutor do calor e da electricidade, dominuindo a sua condutividade eléctrica com a temperatura. Cerca de 75% dos elementos químicos são metais mas nem todos têm todas as propriedades metálicas típicas. Na maioria encontram-se como minérios e os que se encontram no estado puro são sólidos cristalinos (o mercúrio, líquido à temperatura ambiente, é uma excepção notável). Os seus átomos perdem facilmente devido à natureza não específica e não direccional da ligação metálica.
Metalóide ou semi-metal é um elemento que tem propriedades físicas e químicas intermédias entre as dos metais e as dos não metais. Os metalóides - boro, silício, germânio, arsénio, antimónio, selénio e telúrio - formam uma banda diagonal na tabela periódica. Não têm uma elevada electronegatividade ou electropositividade, e formam óxidos anfotéricos.

13 - No livro «Le Langage Vibratoire de la Vie» (página 50), Etienne Guillé classifica de «metais mutagénicos» os seguintes: Cádmio, Níquel, Mercúrio, Manganés e Molibdénio.

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tcp-26>adn>manual>

M de METAIS

Uma ficha de enciclopédia diz o seguinte do METAL:

«Corpo simples, em geral sólido (excepto o Mercúrio), cujos átomos são a maior parte das vezes electropositivos nas soluções salinas e cujos óxidos são básicos. Conforme a acção mais ou menos viva da água e do ar, distinguem-se os metais alcalinos, alcalino-terrosos, ou terrosos. Estes últimos têm um brilho especial dito metálico e são a maior parte das vezes dúcteis e maleáveis. Os metais são muito utilizados na indústria, que distingue: metais ferrosos(ferros, fontes e aços) e metais não ferrosos (Cobre, Chumbo, Estanho, Níquel, Alumínio). O Ouro, a Prata e a Platina, muito dificilmente oxidáveis, são metais preciosos. Metal nativo é o metal no estado puro da natureza.»

Em sentido Figurado, sinónimo de Temperamento - «De que metal é feito você»?
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tcp-28 «adn»manual>Hipóteses de investigação

À LUZ DA LÓGICA ORTOMOLECULAR : AUTOTERAPIA VIBRATÓRIA EM CASOS DE HIPERSENSIBILIDADE ALÉRGICA

Se se confirma a hipótese já proposta, se de facto a informação vibratória recebida de um metal equivale, para fins terapêuticos, à sua absorção por outras vias (alimentação, oligoelementos, homeopatia), teremos à vista a maior «arma» terapêutica contra os ciclos viciosos - chamados alergias - criados pela medicina química.
Ensina a experiência de que, em casos de alergia, é extremamente problemático administrar não só medicamentos (que provocam hipertensão, por exemplo) mas também Oligoelementos (há sempre reacção violenta) ou mesmo Homeopatias. A grande inquietação reside, exactamente, em saber se a informação vibratória substitui a informação biológica e poderá operar os mesmos efeitos terapêuticos sem a desvantagem e contrapartida das reacções anómalas próprias do terreno orgânico alérgico. Tomemos o exemplo de uma hipertensão, seguindo o esquema terapêutico aconselhado pela chamada medicina orto-molecular.
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O PÊNDULO DE TRABALHO

30/Setembro/1994

1 - O Pêndulo é o nosso telescópio e microscópio, para conseguirmos ver o invisível
O Pêndulo é um prolongamento visível do nosso ser invisível
O Pêndulo é a ponta do infinito e o começo da eternidade

2 - Pegar no Pêndulo é pegar no nosso próprio destino, na nossa própria vida, esta e - o que parece mais importante - a outra
Pegar no Pêndulo é despertar não só os nossos cinco sentidos, mas ganhar um sexto - a radiestesia - e abrir a porta aos 6 restantes
Pegar no Pêndulo é pegar no fio da Meada, abrir a porta do Labirinto, encetar a demanda do Graal, segurar a Bússola para a viagem, consultar em 1ª mão o mapa do nosso percurso interior
Pegar no Pêndulo é o primeiro gesto para nos ligarmos ao interruptor cósmico
Pegar no Pêndulo é confirmar se a informação dos metais, das cores, dos sons, dos planetas, dos símbolos, das letras, está passando - e fazendo diapasão ou ressonância - através dos nossos 600 biliões de células: e se estiver passando, pegar no pêndulo pode ser a melhor autoterapia que podemos fazer.

30/Setembro/1994

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