CARTA AOS AMIGOS MAIS APRESSADOS: O TRABALHO COM O PÊNDULO NÃO ALIMENTA ILUSÕES
Aos que gostam de problematizar as questões na base anti-clerical ou mesmo anti-religiosa, devo informar, com toda a honestidade, que não encontrarão neste trabalho, meramente técnico, grande alimento para engordar os seus intelectos ideológicos. Este TCP (trabalho com o Pêndulo) é um trabalho árido, para desengordar todos os egos, sem atractivos nem ilusões de ordem religiosa, afectiva, esotérica, política, social, filosófica ou sequer espiritual.
Atenção: não se promete o paraíso - nem sequer o conforto - a ninguém, o que não impede que cada um por si, seguindo o Fio de Ariadne do Pêndulo, não venha a encontrá-lo - ao Paraíso - mais cedo do que pensava. Mas se o encontrar, de certeza que não será nunca onde e como o julgariam encontrar. Esse é o truque principal desta técnica sem truques. Não promete nada, mas pode ser que consiga, para os mais aplicados, treinados e honestos, vir a dar tudo, muito mais, portanto, do que aquilo que as escolas e seitas e religiões dão aparentemente de mão beijada, nunca dizendo o que (nos) tiram em troca.
A velha máxima do sermão de Buda - estar aberto a todas as verdades e duvidar sempre da certeza que se tem - é aplicável ao TCP. Cada um pode sempre confirmar, dialogando com o Pêndulo, se aquilo que lhe disseram é (con)fiável ou não é fiável. Mas para isso terá que tornar o seu suporte vibratório cada vez mais fiável. Como é óbvio, por imperativo das leis da física termodinâmica.
Aos que quiserem andar muito depressa, recomenda-se calma: aos que querem queimar etapas ou níveis vibratórios, recomenda-se paciência antes que «queimem» o seu suporte vibratório; aos que querem ficar logo mestres, recomenda-se a humildade de saber que, aqui, no TCP, deixa de haver mestres e discípulos, para serem todos e cada um «mestres de si próprios». Assim como deixa de haver patrões e empregados, professores e alunos, chefes e mandados, etc. Se repararem, todas as escolas chamadas espirituais repetem e reproduzem estes esquemas dicotómicos do mundo bastante material graças a Deus.
O conselho que se dá aos mais apressados é de prudência, de cautela: é melhor (ou seja, fica energeticamente menos caro) desenvolver um pouco de bom senso, para aplicar na tormenta do dia a dia, do que querer logo ganhar faculdades paranormais, quiçá mediúnicas ou mesmo telepáticas: se a lei da ressonância vibratória, através do trabalho com os metais, funcionar em plenitude, provavelmente vão ter experiências telepáticas e mediúnicas muito mais vezes e muito mais cedo do que supunham e, garanto-vos, com muito mais segurança. Aos gurus que oferecem faculdades por dinheiro e com pouco esforço, vale a pena perguntar que preço energético está a alma das pessoas, neste momento, pagando, por tão generosas oferendas, doadas em dois dias por estágios de 10 contos de reis.
A ilusão enciclopédica - de saber tudo e mais alguma coisa, via cabeça-memória - é uma das ilusões que o TCP não alimenta, ao contrário do que acontece com a maior parte das escolas espirituais e teosóficas mais em voga, que são verdadeiras enciclopédias ambulantes de conhecimentos úteis para uso dos discípulos atentos, veneradores e obrigados, sempre sequiosos de mais saber e de mais conhecer. Com o TCP, não só se não fica a saber mais como se vai proceder a um higiénico trabalho de limpeza de todos os conhecimentos adquiridos e armazenados por todos nós por via livresca, por via doutoral e professoral, por via autoritária. É um trabalho assim como o Zen, mas ainda mais radical - como vassoura - do que o Zen: poucas ilusões ficam para adornar o Ego de cada um. Só as indispensáveis para continuar de pé. Portanto, quem pegue no Pêndulo pela 1ª vez, está muito a tempo de desistir e de ir procurar outra ilusão, das muitas ilusões que há hoje à venda no supermercado das ilusões chamado esoterismo.
Mas se a ilusão da enciclopédia for muito forte e estiver muito enraizada em nós, e se persistirem em alimentá-la, irão ver que o TCP permite, inclusive, testar constantemente os vastos e profícuos conhecimentos que os vários professores e doutores sempre estão na disposição de nos propincuar. A possibilidade de testar energeticamente com o Pêndulo o valor de uma ideia, um texto, um autor, essa, não é ilusão mas um facto ao alcance da vossa mão direita.
A ilusão das grandes bibliografias é sequência da ilusão enciclopédica. As pessoas gostam de saber que têm muitos livros para saber coisas e que nunca conseguirão ler todos. No TCP, de facto, a bibliografia reduz-se aos 4 livros de Etienne Guillé, à breve bibliografia por ele citada e, podem crer, já dá muito que fazer. Cada linha, cada parágrafo do Etienne Guillé remete-vos para o infinito da consciência e faz convergir milénios de informações ao ponto central de cada leitor. Se esse leitor trabalhar com o Pêndulo, terá então a ponta da meada, que poderá seguir, já que é o labirinto o que tem a percorrer e não apenas o comodismo da espiral hindu ou mesmo do yin-yang taoísta. O taoísmo é uma simplificação, útil mas simplificação, necessariamente redutora, dos dados vibratórios obtidos no TCP.
Das escolas esotéricas em voga, o menos que se pode dizer é que nos dão lebre por gato. Porque se nos dessem gato, ainda bem: o gato é um dos animais sagrados do antigo Egipto e, além disso, ou por causa disso, uma das presenças energéticas mais higiénicas (terapêuticas) que se podem ter no nosso ambiente, no nosso colo. As tais escolas, o que nos dão, mesmo, é lebre por gato: o que, para vegetarianos convictos, não deixa de ser inquietante.
A ilusão cármica é o alibi mais frequente para tentar justificar o nosso comodismo e o nosso incurável desejo de conforto material. Em nome sempre de uma grande «espiritualidade». Já repararam, com certeza, e poderão confirmá-lo através do Pêndulo, que com o carma justificamos não só o nosso imobilismo - com tintas de fatalismo e subserviência às autoridades - como nele nos refugiamos para fazer face aos stresss violentos que esta vida, demasiado estúpida, que nos impuseram, nos obriga a sofrer.
Só há um caminho que não é de ilusão para fazer face ao stress dos embates violentos: é a transmutação alquímica da célula que, diga-se de passagem e desde já, nada tem a ver com a ilusão da alquimia operativa, com toda uma cenografia de atanores, slides coloridos, fornos e almofarizes, com que os oradores e distintos conferencistas nos continuam a chingar a paciência. Verdade seja que também essa alquimia de cenário já chegou até nós pelas mãos de gente com responsabilidade nos meios de iniciação espiritual. O que só vem comprovar a tese dos que pensam que a melhor forma de afundar o ser humano na tragédia da matéria mais abjecta é dar-lhe pozinhos de perlimpim e ciências espirituais ou iniciáticas aos quilos e a cinco mil paus à hora.
Guardai-vos, amigos, dos profetas que montam banca ao virar da esquina. E de que hoje as esquinas estão cheias.
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7/11/1994
O ALFABETO LUMINOSO/ MANIFESTO FUNDAMENTALISTA/ O SÉCULO QUÂNTICO: A NOVA IDADE DE OURO/ CONTRA O ESTÚPIDO CONCEITO DE INTELIGÊNCIA DOS QUE QUEREM MANDAR EM NÓS
Lisboa, 7/11/1994 - É urgente que o Pêndulo desempenhe também a função de «macacómetro», ou seja, através da medida e detecção do nível vibratório, saber se o sujeito testado pertence à linha que descende do macaco, ou se, pelo contrário, descende da linhagem que descende directamente de deus.
Com o pêndulo na mão, é possível apurar a que raça pertence o sujeito que está ao nosso lado, sujeito que é capaz de nos estar a espezinhar, só porque lhe foi diagnosticado um QI (Coeficiente de Inteligência) muito elevado, um potencial muito alto, uma vocação para o cálculo invulgar, um talento de ladrão perfeitamente excepcional. A importância do QI, em escolas e empresas, é hoje internacionalmente reconhecido. Os instrumentos ao nosso alcance, mesmo os mais sofisticados, só não conseguem detectar a consciência vibratória e o nível de energia vibratória: de resto, são capazes de medir tudo, incluindo a estupidez da inteligência adoptada como padrão. Mesmo a taxa macacal de qualquer mortal.
2 - Lê-se por toda a parte, em livros e jornais, os índices de inteligência que dão sucesso e carreira aos jovens. Há mesmo uma associação portuguesa que visa promover os superdotados e, nos EUA, cresce e prospera toda uma classe de jovens robôs que se dedicam, as 24 horas por dia, a cultivar o seu especial talento para programação de computadores. Ainda não há muito tempo, em Portugal, houve um congresso - ou feira - em que se exibiam novos engenheiros de elevado potencial. Os famosos testes psicotécnicos, a que se submetem candidatos a certos empregos, deixam muito orgulhosos os psicólogos que os inventaram e aos empreiteiros que os aplicam. Os patrões de empresa não querem outra coisa. Os psicólogos estão feitos para dar à indústria boa carne de canhão. Sem falar de psicanalistas e psiquiatras, feitos para manipular até à alma a célula do paciente.
O semanário «O Independente» (4/11/1994), em despacho expresso de Los Angeles, onde está sempre atento, venerador e obrigado o Rui Henrique Coimbra, noticiava, com júbilo dantesco, a descoberta de um ilustre antropólogo que, não se deixando confundir com o antropófago seu homólogo, descobriu, não sei se estatisticamente, a superioridade intelectual do branco sobre o negro: de novo o QI (coeficiente de Inteligência) é a unidade de medida para medir a raça mais esperta e a menos esperta. Só não percebo porque só agora descobriram que o branco, nomeadamente americano, prima pela esperteza. Depois de tudo o que tem feito ao negro - desde o assassinato à linchagem - melhor fora que não fosse o mais esperto. E o de QI mais elevado. A questão do QI é quase tão candente, na perspectiva da cultura europeia, ocidental e cristã, como a questão do tamanho do pénis autorizado pela Comunidade.
4 - Se recuarmos um pouco no tempo, vemos como o clássico «exame» - instrumento de tortura que já pertence ao museu dos horrores - foi um antecedente muito artesanal dos testes psicotécnicos. Não ia tão longe: avaliava só a memória. Não media a inteligência. Uns e outro, porém, são unânimes em considerar o ser humano - que é triunitário, portanto corpo, alma e espírito - reduzido a uma única faculdade, aquela que, evidentemente, à sociedade de mercenários interessa cultivar. Um atestado de QI é, portanto, um atestado de inteligência. Mas pode ser um atestado de estupidez, se os valores em jogo forem um pouco mais amplos. O que faz esta sociedade aos 7 corpos vibratórios, às 9 componentes da alma, às 108 pirâmides e ao labirinto de ----- portas que é o cérebro humano?
Nesta perspectiva reducionista, e perversa - porque chama inteligência à estupidez - o ser humano é devida e claramente amputado do seu todo energético: fica reduzido, examinado, apreciado, analisado e testado ao nível da sua condição mais macacal: o corpo físico e um resto do corpo mental, a que chamam inteligência (ou seja, capacidade calculadora).
Vendo bem a composição do ser humano, desde os infernos até aos céus, desde o Macaco até Deus, pode-se avaliar até que ponto esta «civilização» promove as potencialidades humanas e os valores humanos. Abaixo de macaco, é todo o eixo de valores que a escola moderna exalta. E que os políticos, macacos bem amestrados, adoptam. Experimentem submeter um político ao teste do nível vibratório: verão até que ponto um cão vibra mais alto do que ele. Um gato nem se fala: vibra sempre acima de qualquer humano.
5 - No intervalo de tomar a refrescante Coca-Cola, se o cívico parar um pouco para tomar fôlego e meditar, poderá reparar como é estúpido o conceito de Inteligência que vigora por escolas, repartições públicas, universidades, jornais, chefes de seita, políticos, autarcas corruptos, enfim, a macacada toda que manda em nós, que manda nas pessoas e no destino das pessoas.
A Inteligência localiza-se nas células, mais propriamente numa zona do ADN a que os biólogos moleculares chamam coloridamente «heterocromatina constitutiva». Nomes lindos que a ciência inventa para se divertir da monotonia e da chatice de ser ciência. Ora, nessa heterocromatina constitutiva, localizam-se os deuses da verdadeira comunicação social, ou seja, os metais alquímicos que fazem o leva e trás da Informação, ou seja, da Inteligência do Corpo. E não é dizer pouco, pois, segundo fontes bem informadas, cada adulto, maior e vacinado, comporta para aí uns 600 biliões de células. Se puderem contá-las, agradeço. Se puderem, confirmem ou desmintam este quantitativo, confesso que o meu forte não são nem nunca foram números.
Temos então a inteligência da cadeia do ADN, cadeia esta que - segundo os biólogos moleculares - tem uns quilómetros valentes em cada célula, de tal modo que se Peter Pan quisesse ir da Terra ao Sol, N vezes, podia utilizar sempre uma estrada só do ADN de uma só molécula.
Os cientistas que estão sempre a prodigalizar-nos coisas de estarrecer, bem podiam cultivar o culto por esta pequeníssima grande maravilha do Microcosmos que é, de facto, a famigerada cadeia do ADN. Aí, sim, reside a nossa Inteligência e não no córtex cerebral, que ainda por cima, na maior parte dos chamados seres humanos (apenas humanoides), se localiza no cérebro reptiliano o que, graças a Deus, tem o nome com ele.
Se olharem um pouco de televisão, só lá vêem cérebros reptilianos. Mas também cá fora, a maior parte dos compatriotas com que temos de nos cruzar são cérebros reptilianos, mas que se arrogam de ter monopolizado toda a Inteligência do Mundo e arredores.
6 - Quando em radiestesia se fala de Inteligência, é desta Inteligência do Corpo, do ADN, que se fala. Há que distinguir, e é vibratoriamente que se distingue. Porque, não esqueçamos, Energia = Informação= Suporte vibratório (ADN).
É no gene de estrutura - parte do ADN mais conhecida do mundo científico - que está toda a informação genética (hereditariedade) - passado, presente e futuro de cada um de nós - afinal não somos assim uma tão grande merda como religiões, estados, governos, mafias, televisões, o Caraças, querem fazer de nós.
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