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quinta-feira, 10 de Abril de 2003
MILHÕES DE AMIGOS (*)
[(*) Este texto de Afonso Cautela foi publicado no jornal «A Capital», «Leituras de Verão», 6-9-1990]
24/8/1990 - Depois que lhe foi atribuído, o ano passado, o Prémio Nobel da Paz, o 14º Dalai Lama, chefe político e religioso do Tibete (país ocupado, há quatro décadas, pela República Popular da China), tornou-se uma figura popular, vedeta dos «media» e um escritor conhecido.
Ainda que não estivesse inédito em livro, pois circulavam várias obras suas, em diversas línguas ocidentais, sobre doutrina e prática budista, só depois do Prémio Nobel essas obras passaram a ocupar lugar de relevo nos editores e escaparates de todo o Mundo.
Entre as editoras mais atentas aos «novos ventos da História», a Pensamento de São Paulo (Brasil) tem marcado pontos. Nada lhe escapa de importante e de essencial. Longe vai o tempo em que se considerava medíocre a edição brasileira. Hoje, em matéria de vanguarda, bate aos pontos as melhores editoras de Lisboa e Porto.
É assim que acaba de surgir, quase na mesma hora em que saiu em Nova Iorque a edição norte-americana, « Bondade, Amor e Compaixão»(*), discursos do Dalai Lama nos E.U.A., compilados por Jeffrey Hopkins e Elizabeth Napper. Onde quer que ia e fosse qual fosse o País que visitava (numa peregrinação que em alguns aspectos se assemelha à do Papa João Paulo II) ele conquistava milhões de amigos para si, para o seu povo mártir e para o «dharma» budista. Agora, com estes discursos de larga influência que pronunciou para vastas audiências e abertos a todos os credos, ele conquistará também o coração de milhares de leitores, falando uma linguagem que, de tão universal e intemporal, já quase se encontrava esquecida do mundo contemporâneo.
Com efeito, a mensagem de Sua Santidade Tenzin Gyatso - denominação que hierarquicamente lhe é devida na ordem iniciática a que pertence - , não se destina unicamente a crentes budistas mas a todas as pessoas que acreditam na possibilidade de transformação do homem como indivíduo e membro da sociedade. Entre outros assuntos, o chefe do povo tibetano no exílio fala sobre adestramento e transformação da mente através da meditação, sobra as divindades do budismo tibetano e sobre a arte de captar, além das aparências, a verdadeira natureza das pessoas e dos fenómenos.
O organizador e tradutor desta colectânea, Jeffrey Hopkins, é professor na Universidade de Virgínia, onde rege um curso de estudos budistas, tendo acompanhado o Dalai Lama em suas viagens pelos E.U.A., Sueste da Ásia e Austrália.
De leitura também interessante para o grande público é a obra « Minha Terra e Meu Povo»(**), testemunho sobre as vicissitudes do povo tibetano, em resistência contra o invasor chinês desde 1950.
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(*)«Bondade, Amor e Compaixão», Décimo Quarto Dalai Lama, Editora Pensamento, São Paulo
(**)«Minha terra e Meu Povo», Décimo Quarto Dalai Lama, Editora Palas Athena, São Paulo
(*) Este texto de Afonso Cautela foi publicado no jornal «A Capital», «Leituras de Verão», 6-9-1990
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quarta-feira, 21 de Dezembro de 2005
ONDE O PESQUISADOR SAI PESQUISADO...
O nome de Claudine Brelet-Rueff levou-me, pelo Google-search, a um site que eu coloquei na Internet e que nada fiz para divulgar.
É de facto incrível que um site colocado na Internet seja, desde logo, não sei se automaticamente indexado para todo o mundo.
Sobre Claudine Brelet-Rueff, entretanto, não encontrei nada de relevante, além de sites comerciais para venda de livros, onde o precioso título de Brelet-Rueff vem inserido (diluído) em grandes conjuntos de títulos. Nada que amplie a figura e biografia de Claudine.
O meu texto acaba por ser o mais especificamente dedicado à obra sobre a qual eu procurava , na Internet, mais dados que pudesse legar a quem vier.
Como já disse em Order 1, aqui sublinho, de A a Z, os livros que considero fundamentais e obrigatórios nas escolas do próximo futuro.
E desta vez a obra recomendada é:
Claudine Brelet-Rueff – As Medicinas Tradicionais Sagradas – Edições 70 , Lisboa, s/d – Colecção Esfinge, nº 23
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CLÁSSICOS DO SÉCULO XXI
28 de Novembro de 2013
Após a mudança de era, sinto-me obrigado a dar ordens para que o paradigma humano coincida com o paradigma cósmico.
E começo, como é óbvio, pelos livros que serão a partir de agora obrigatórios em todos os graus de ensino e em todas as hierarquias da sociedade.
Hoje, dia 28 de Novembro de 2013, deixo mais um posted do meu projecto order book – clássicos do século XXI.
O estudo deve começar pelos clássicos, como desde sempre se tem ensinado mas pouco praticado.
São livros e autores que eu fui seleccionando mas que já não vou ter tempo nem oportunidade nem capacidade de estudar como a sua profundidade exige e o seu alcance impõe.
Por isso os lego, na minha Biblioteca do Gato, à posteridade e às novas gerações que os devem estudar. Espero que respeitem as indicações contidas neste meu testamento.
São livros e autores que fui definindo como prioritários de uma perspectiva macro-microcósmica.
Alguns, como a Geopolítica da Fome, de Josué de Castro, acompanharam-me desde os anos 70 do século passado, anos cruciais para a temática ecológica e dos valores eco-sociais.
Mas outros, como Ruper Sheldrake, são revelações mais recentes a chamo recente ao período da minha vida marcado, desde 1972, pela descoberta de Etienne Guillé e pelo meu encontro providencial com a Gnose Vibratória.
Também recente é a revelação de Jeremy Rifkin, autor dessa obra placa giratória chamada Entropia.
São todos esses clássicos do século XXI que irei relembrando aqui, dia após dia, deixando algumas pistas da Net para quem quiser aprofundar o seu estudo.
Repito: são livros e autores que deverão tornar-se de estudo obrigatório nas escolas de todos os graus de ensino de um presente futuro muito próximo.
São livros que, escritos por um autor, deverão ser estudados, pela sua densidade, por equipas de estudantes e estudiosos.
São livros, como disse, que excedem a minha capacidade e por isso os remeto às novas gerações, que terão para isso de organizar equipas de trabalho.
O paradigma cósmico foi-nos oferecido de bandeja mas o coincidente paradigma humano (microcósmico) deverá ser pesquisado. O que exige trabalho e aplicação.
Chamei-lhes clássicos do século XXI porque fazem a viragem do velho paradigma analítico para o paradigma holístico (de convergência holística). Vão, portanto, ao arrepio da tendência verificada no ensino moderno para a especialização e a super-especialização.
Com alguma ironia, diria que são livros e autores de «cultura geral». E cada um que entenda o que eu quero dizer por «cultura geral», no contexto deste meu projecto e desta minha proposta: os livros que deverão tornar-se obrigatórios em todos os graus de ensino e em todos os estratos da sociedade.
Bom dia e bom trabalho a todos. ♥♥♥♥♥
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JUAN G. ATIENZA 1978
Para pesquisa na Internet, não se pode dizer que a minha escolha de hoje fosse feliz. Mas como tinha de começar por ordem alfabética, calhou a sorte a Juan G. Atienza, de que guardo dois livros na minha biblioteca do gato. E qualquer deles melhor do que o enquadramento que lhe dão as várias promoções comerciais surtas na Net. Escolhi ao acaso, pois são todas piores.
Segue o meu order book para Juan Atienza:
Biblioteca do Gato:
1. Juan G. Atienza – A Meta Secreta dos Templários – Ed. Litexa, Lisboa, 1981
2. Juan G. Atienza – Os Sobreviventes da Atlântida – Ed. Litexa, Lisboa, 1978
Files AC relacionados:
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Sites comerciais:
http://www.planetanews.com/autor/JUAN%20G.%20ATIENZA
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ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU/ A ORDEM CÓSMICA FOI ESTABELECIDA NO PRINCÍPIO DOS TEMPOS
Robert Bauval (especialista em arqueoastronomia) será, a partir de hoje, um nome central de referência na minha busca do paradigma cósmico.
Soube dele por um documentário do Canal História, «Decifrando o Egipto», e tive a sorte de o poder gravar em cassete audio e em cassete vídeo. Espero que não tenha falhado, pois há muito tempo que não faço gravações.
Eis os itens de referência recolhidos desses 45 minutos de assombro e maravilha. E novidade.
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Assim na terra como no Céu = A ordem cósmica foi estabelecida no princípio dos tempos
Ordem Cósmica = Deusa Mat
Mat = a ordem cósmica que regia os ciclos da Natureza
[Egipto era a dádiva do Nilo]
Cheias do Nilo com a regularidade de um relógio
Todos os anos o Egipto renascia
Metáfora da Ressurreição = Grande Pirâmide
Arqueoastronomia usa computadores
Os Egípcios eram os mestres da Observação
Os Egípcios eram observadores atentos da Natureza
Viam o tempo em ciclos que regressavam à origem (mito egípcio da criação)
Tempo cíclico
Deus Sol = Ra
Heliópolis , a cidade do Sol
Bandos de Íbis
O grande Toth
Sírio cintilava acima do horizonte
Sírio – estrela do Renascimento, um dos maiores mitos da humanidade
O grande dia do renascimento
Drama cósmico de Morte e Renascimento
Solstício de Verão – Solstício de Inverno
Orion e Osíris
Deusa Isis = Constelação do Cão Maior -> Sírio
Estrela Hórus = Estrela Sírio
Horus do Horizonte
Constelação da Ursa Maior, a Coxa
Estrelas imperecíveis = as que nunca morrem = circumpolares
E não é de admirar que eles quisessem juntar-se a essas estrelas por toda a eternidade
SATET – a deusa que alinha o tempo com o [ ] da Ursa Maior
Dendere: Sussurra aqui o mesmo sagrado segredo
A ideia de um mecanismo cósmico
Também Stonehenge – nível cósmico e terreno comunicam
«Também havia Eisnteins naquele tempo » (Archie Roy)
Registar os anos de reinado do Faraó
Atenção dedicada aos céus servia de base ao poder
Faraó baseava o seu poder nas estrelas
Faraó é Horus, o deus sol na terra, responsável pela lei cósmica
Lei cósmica tal como ela funciona: se percebermos isto podemos decifrar o Egipto
Conceito egípcio das grandes rodas do tempo
O verdadeiro ano solar tem 365 dias e um quarto
Ordem sagrada dos deuses não devia ser alterada
De quatro em quatro anos, avançava um ano , um ciclo temporal diferente
Ciclo zodíaco era uma grande festa
Dia de ano Novo nascimento de Ra
Solstício de Inverno
Ciclos zodíacos:
1320
2050
2780
1450 = ciclo zodíaco da Fénix
Grandes reis solares do Egipto
[historiadores gregos]
Epset = Touro
Alinhar os minutos com o que havia nos céus
Necrópole de Giseh
Babuínos como se estivessem a falar com o Deus Sol
Amenofis
Menfis
Explosão de construção
Movimentos do Cosmos
Faraó herege = Akenaton, a figura mais enigmática do Egipto – dispensa toda a iconografia
26 mil anos : precessão dos equinócios
Obsessão dos egípcios pela Estrela Sírio: Dendera e Carnac
11.500 anos antes de Cristo
O Leão da terra olharia para o Leão dos Céus
Primeira Era e vinda da Fénix para dar início ao princípio do Tempo-o Zep Tepi
[Pai da astronomia:?]
O Nilo alinhado com Orion
70 dias aguardava o renascimento
Constelação de Leão
Eles contavam as grandes rodas do Tempo, os ciclos zodíacos
César adopta o calendário egípcio
Um povo ancestral que quis construir o Céu na Terra .♥
domingo, 14 de dezembro de 2008
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