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AS TECNOLOGIAS ECOLÓGICAS E A SOCIEDADE DO PLENO EMPREGO
Lisboa, 1/4/1997 - Uma sociedade alternativa de tecnologias leves foi a proposta dos ecologistas dos anos 70 que, passados 20 anos, parece ter ficado completamente esquecida.
Não era utopia, a «sociedade paralela» dos ecologisrtas mais pacifistas. Era realizável, gradualmente, sem revoluções nem convulsões e tornar-se-ia viável à medida que fosse sendo feita.
«Implantada», para usar um termo caro aos tecnocratas.
Mas não vemos sinais muito evidentes de que essa sociedade do «small is beautiful» tenha conseguido vingar, com excepção de alguns aproveitamentos que, para fins eleitoralistas, algumas autarquias têm feito quer da reciclagem de materiais, quer do artesanato em feiras e mercados.
Resta muito pouco de um programa que apontava não só para a defesa do ambiente e da vida, mas para a salvaguarda de um futuro sustentável do Planeta Terra.
«Pensar localmente, agir globalmente», lema dos ecologistas mais realistas, continua a ser necessário e urgente, quando catástrofes irreversíveis como a de Chernobyl e do Buraco de Ozono parecem cortar qualquer hipótese e esperança de se sair vivo deste atoleiro da Terra.
As tecnologias brandas são uma proposta para reformar a sociedade, a vida, o modelo de desenvolvimento e o paradigma que nos (des)orienta.
Se queremos sobreviver mais alguns decénios, temos de pensar nelas (nas TA's) alguns minutos.
Tentemos.