BIBLIOTECA 2012

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sábado, 25 de Outubro de 2008

LOGO QUE POSSÍVEL

16/1/1999 - Acabo de tomar uma decisão, que quero transmitir: logo que possível, vou ao meu notário (o 10º cartório, onde foi inscrito o Movimento Ecológico Português) para realizar o meu testamento espiritual.
Consiste o legado que quero transmitir, em 3 milhares de livros e centenas de documentos, tudo à volta do único projecto que neste momento me interessa preservar da usura dos ratos: o projecto que designei de «Biblioteca 2000», à volta das ciências do maravilhoso, e que as palavras Bioenergética, Noologia e Física das Energias resumidamente expressam.
Tomei esta decisão por mim próprio, evidentemente, a ver se salvaguardo algumas das energias pessoais que investi num projecto colectivo.
Tomei esta decisão, evidentemente, porque não tenho onde cair morto mas também para incitar os meus amigos a assumirem, perante o futuro e a vossa própria consciência, a responsabilidade de contribuírem não só para o sucesso das suas carreiras pessoais mas também para o sucesso desta causa colectiva, como aliás o têm feito até agora, pensando nos milhares de pessoas que poderão ser beneficiadas com este esforço de aliança das nossas melhores energias.
Desperdício em geral e desperdício de energias em particular é um facto deste nosso tempo crepuscular. Desperdício de que eu também me considero vítima privilegiada.
No capítulo do desperdício - em que todos somos mais ou menos cúmplices - queria apenas acrescentar: não voltarei a oferecer o meu tempo para qualquer tarefa de que, em regime de voluntariado, me pudessem encarregar.
Já me ofereci em várias ocasiões e não vou insistir: cansa-me o papel de pedinte que pede apenas trabalho (não remunerado) na área holística onde ainda podia ter alguma utilidade.
Pelo que tenho visto, porém, ninguém do meio precisa de mim para nada, pelo que dedico as minhas horas àqueles que precisam de mim sem nada pedir em troca: os meus gatinhos.
Neste capítulo confesso que me cansei de ver sempre toda a gente muito ocupada com as suas carreiras, os seus cargos, os seus lugares. E as suas lutas pelo poder.
Para me dedicar inteiramente aos meus gatos, gostaria de acabar de liquidar a existência, deixando o pouco que acumulei (livros e papéis) em boas mãos. Não venderia este legado, no seu conjunto, por nenhum preço: nem que me oferecessem uma dezena de milhar de contos. Posso é acabar por queimá-lo, se desesperar definitivamente da humanidade e dos seres humanos.

A INTERNET DA NOVA NATUROLOGIA

É precisamente nesta Nova Naturologia (a medicina de vanguarda do próximo futuro) que me quero deter nesta carta, já que à volta dela foi escolhido, seleccionado e triado o espólio bibliográfico e documental que venho referindo.
Quando quis oferecer à ESCNH a minha biblioteca, previ duas tranches de livros e documentos:
Uma 1ª tranche, com os livros mais ligados à naturologia clássica e/ou ao discurso médico alopático
Uma 2ª tranche, com os livros mais ligados à Nova Naturologia e à Física das Energias (Noologia) que será, não tenho dúvidas, a grande medicina do próximo futuro.
É sobre esta Nova Naturologia que o resto da minha biblioteca (a tal segunda tranche) tem algum interesse prospectivo e quiçá alguma importância para a evolução vitoriosa do movimento naturopático e holístico.
A guerra com o monopólio médico farmacêutico também será ganha com ideias de vanguarda científica, por mais que a naturologia clássica, bem intencionada mas insuficientemente apetrechada (armada), já muito tivesse conseguido na luta que lhe é imposta pelos lobbies da doença. Lobbies que se encarniçam hoje sobre uma humanidade cada vez mais doente e cada vez com mais despesas médicas a que, tragicamente, chamam despesas com a saúde.
Quando a ciência das energias (Noologia) for disciplina obrigatória desde a 1ªclasse da primária até ao mais alto escalão universitário, esta minha Internet da Nova Naturologia vai fazer muito jeito. Por enquanto, o critério que presidiu à selecção de livros por mim realizada, consiste precisamente nisso: é uma recolha metódica e sistemática daquela informação (BIOINFORMAÇÃO) que, por motivos óbvios, a Internet não tem.