PROJECTO BIBLIOTECA 2012
Caríssimo: Hoje é dia 26 e há que aproveitar o bom astral com a ajuda da tua notícia, que eu esperava com certa angústia, pois estava a parecer-me que alguma coisa tinha turvado a transparência da nossa comunicação.
Disseste em poucas palavras o essencial do essencial na questão de fundo que é para mim actualmente o «arrumar da bagagem»: «é de arrepiar a ideia de alguém desbaratar o que foi coligido durante anos».
Parece-me então a motivação suficiente para um empreendimento que dê o mínimo de garantias de conservar o existente:Fundação ou não Fundação.
Fizeste bem em me passar a bola pois eu vou agora tentar vencer a inércia e tentar saber onde há um estatuto (modelo) de Fundação: não vejo outro local que não seja o «Diário da República» e, claro, a interminável Internet que talvez. Os estatutos do MEP estão lá, porque fui eu que os lá coloquei. Talvez os da Fundação Mário Soares.
Prometo não me desleixar, agora que puseste a bola no meu campo.
Mas é claro que gostaria de saber o grau de empenhamento que pões no projecto (Fundação ou outro mais simples). Do ponto de vista legal, é exequível, pelo que te disse o advogado. E sob o ponto de vista financeiro? Qual a exigência básica de capital?
Até que ponto, neste ponto, poderá ir o teu empenhamento?
Como já sabemos as questões de dinheiro são sempre as mais melindrosas de gerir.
Mas tenhamos esperança: se não houver dilúvio, vamos ter tempo. Se houver dilúvio, também vamos ter a eternidade. Em qualquer caso é sempre o momento certo.
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