quarta-feira, 22 de outubro de 2008

IDEIAS AC 2012

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segunda-feira, 21 de Maio de 2007

JÁ NÃO HÁ TABUS

Que temas como Etienne Guillé, segundo código genético, hipótese vibratória, Continente Mu, Atlântida e extra-terrestres sejam tabu nos meios inteligentes, bem pensantes e ideologicamente correctos como o da Ambio, compreendo: ou são silenciados ou despega-se uma discussão dos demónios à volta de coisas completamente marginais e alheias ao tema.
Mas que a palavra «negócios» não suscite sequer um guincho de admiração, continua a ser para mim um mistério bem maior do que o dos discos voadores.

Em Abril, alguém estranhou que um texto meu enviado para a Ambio - «negócios da biomassa» - tivesse sido recebido com um silêncio sepulcral e total. Tento compreender quais são os temas que induzem esse silêncio e acho que já descobri um: a palavra «negócios» ou aparentada, desde que ligada aos prefixos eco- e bio- e outros que estão na moda, deixam todo o mundo mudo e calado.
Vá lá perceber-se porque é que uma palavra tão usual e actual se tornou assim tabu. Até existe um «Jornal de Negócios» além dos outros jornais de negócios com nomes parecidos e afins.
Regularmente o Manuel Ferreira Santos aproveita a Ambio para ir promovendo a biomassa e os negócios da Biomassa.
O Henrique Pereira dos Santos definiu nas tais três linhas - «pérolas da evolução» - o imperativo categórico (negocial & negocístico) do nosso tempo: o verdadeiro movimento ecológico é hoje o eco-verdismo desdobrável em 11 capítulos, assim designados por ordem alfabética (se o word não me recusar outra vez ordenar a lista de A-Z):

+Eco-clientelismo
+Eco-equívocos
+Eco-inovação
+Eco-legalistas
+Eco-negócios
+Eco-oportunismo
+Eco-previsionismo
+Eco-reformismo
+Eco-snobismo
+Eco-tácticas
+Eco-tecnocratas

Fora do eco-verdismo só ficam 6 tópicos
Ecocídio
Eco-País
Eco-política
Eco-realismo
Eco-tecnologias
Eco-utopia
+
Não me canso de aconselhar uma profunda meditação sobre este pensamento de tão largas consequências e de tal amplitude:
««Quanto ao papão dos interesses económicos, já é tempo de nos deixarmos disso:
os interesses económicos são uma coisa muito útil, é mesmo uma das
principais forças positivas que a evolução nos legou.»»
(Henrique Pereira dos Santos dixit)

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