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O MEU JACKPOT
Lisboa, 29/5/1999 - Sobre o meu empenho no método de Etienne Guillé, acho que me devo explicar melhor para que se saiba das minhas verdadeiras razões.
1- Antes de mais nada, é uma dívida de gratidão: tento retribuir, com algumas iniciativas, o que recebi, embora o que recebi, do Etienne e da Patrice Kerviel, seja sempre muito mais do que aquilo que eu possa dar.
2 - Depois, é uma questão de «cansaço de vida». Já dei a volta ao quarteirão e não encontrei nada que justificasse andar por aqui muitos mais anos.
Por isso, transmitir quanto antes, a quem fique, a mensagem e o legado que me coube em sorte conhecer - é meu 1º e último objectivo, a minha primeira e última prioridade.
3 - Acontece que esse legado, além dos 4 livros de Etienne Guillé e das centenas de files que sobre Guillé e à volta de Guillé, teclei em computador, esse legado é constituído por alguma da (breve) bibliografia que irradia, como apoio e desenvolvimento, da «grande obra» de Guillé.
São dois milhares de livros (e outros tantos milhares de fotocópias) que eu faço questão de preservar, e que constituem a minha escolha, a escolha que me foi humanamente possível realizar, conjunto coerente de informação que eu tentei polarizar num projecto que apelidei «Biblioteca 2000», ou seja, uma tentativa de reconstituir, em termos de ciência profana, alguns dos itinerários possíveis das 12 ciências sagradas.
4 - Qualquer actividade «seminarística» (workshops, à americana) em que eu me meta, portanto, tem apenas o objectivo de dar mais alguns passos nesta via que indico.
Não pretendo ganhar dinheiro com a gnose vibratória e até sou capaz de dar algum para que se andem alguns passos nesta «passagem do testemunho» que unicamente pretendo.
5 - Gostaria, para já, de passar o legado mas acho que seria mais interessante tentar o que eu tentei e ainda não consegui: constituir um núcleo de fiéis de Etienne e do seu método, de adeptos no sentido alquímico, núcleo que pudesse assegurar a continuidade, aqui em Portugal, da sua mensagem.
Cheguei a «inventar» o Grupo de Estudos Herméticos, aqui, grupo que obviamente era constituído por mim e pelos meus adorados gatinhos.
6 - Mas núcleo que, tarde ou cedo, se constituísse em «instituição de utilidade pública» para fugir um bocado à efemeridade das vidas pessoais e individuais. E que preservasse a herança, materializada, como digo, pelo conjunto bibliográfico e material de ensino e prática, que individual e pessoalmente estou cansado de trazer sempre às costas.
Ou seja: preocupa-me unicamente encontrar um local de confiança - uma sala e estantes - onde possa depositar, com alguma segurança, o que há 6 anos ando seleccionando à luz da hipótese vibratória.
É que apesar das centenas de livros que foram para a ECNH, o núcleo duro da gnose vibratória continua a resistir, até que eu possa legá-lo a alguém (ou a algum grupo) de absoluta confiança: ou seja, alguém, ou algum grupo, para quem Etienne e a Gnose Vibratória seja o tesouro que foi para mim, aquilo a que chamo o minha sorte grande, o meu jackpocket.
Afonso
sábado, 25 de outubro de 2008
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