terça-feira, 28 de outubro de 2008

IDEIAS AC 2012

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SÓ PARA ADEPTOS (CONFIDENCIAL): A MANHÃ DOS ATREVIMENTOS

Lisboa, 13/Abril/1997 - Vou preencher esta nossa manhã com alguns atrevimentos, em área reservada só a cientistas especialistas.
Autorizado pelos atrevimentos de Etienne Guillé, especialista na área da Biologia Molecular, ousarei também meter-me nesse labirinto, sem perceber nada de Biologia e apenas por amor à Radiestesia Holística.
Pressente-se, no entanto - algumas pessoas que fazem radiestesia, pelo menos, pressentem - que no Microcosmos do ADN estão contidos muitos dos segredos da vida e da morte. Desde que a leitura desse ADN, desse microcosmos, se faça holisticamente, à luz da Gnose Vibratória.
Um dos segredos que podem estar contidos nesse ADN pode ser o grande mistério do Cancro, que alguns consideram a única doença verdadeiramente doença.
Estudar Alquimia da Vida, estudar a Alquimia da Célula seria assim estudar os mecanismos energéticos do Cancro - e contribuir, em parte, não tanto para a sua cura mas para a sua profilaxia.
Há demasiados oportunistas a dizer que curam o Cancro, pelo que temos de ser prudentes e realistas. Ninguém cura ninguém. Cada um cura-se a si próprio. Eis um axioma ou postulado da lei universal que vem a propósito registar, para não esquecer.
E este postulado fundamenta todo o processo a que se poderá e deverá chamar «cura iniciática». Deepak Chopra chama-lhe «cura quântica».
Este atrevimento de falar sobre o ADN tem uma explicação óbvia.
Afinal o objectivo destes encontros é dar pistas seguras para que cada um encontre o seu próprio caminho, ajudar a que contornem os obstáculos, evitar que caiam em algumas ciladas e possam ganhar terreno na rota da eternidade sem que muitos macacos se vos atirem às pernas às dentadas (vide cenas eventualmente chocantes do dia 13 na Espiral).
Ou seja, a maior parte (e a parte mais importante) do processo (e do curso, se vier a concretizar-se) é vossa e convosco. Irão até onde quiserem e se quiserem.
O meu papel não é armar em mestre - que não sou nem quero ser - mas a ser um aprendiz que aprende com outros aprendizes da «grande obra» a arte de aprender.
Na melhor das hipóteses posso servir-vos de guia na Alquimia, base das 12 ciências sagradas. Nas outras ciências sagradas, deverá , cada um, escolhendo a que prefere, fazer rotas de estudo e pesquisa individual-colectiva.
É a proposta oportunidade que estes encontros pretendem oferecer.
Mas o atrevimento não consiste só nesta incursão em terrenos privados e exclusivos da grande ciência especializada.
A questão proposta - de formar instrutores em ciências sagradas - ultrapassa em atrevimento tudo o que a antiga musa cantou.
Queiram ou não os conhecidos atrasos de vida da nossa praça esotérica, é mesmo do que se trata: desmistificar a teoria do mestre e do discípulo, implantando o novo paradigma do auto-conhecimento. O que pode ser expresso por outro postulado da lei universal :
Ser mestre de si próprio
O papel do monitor, como vosso companheiro de viagem, é apenas ajudar a remover alguns obstáculos que se colocam à via iniciática, alertar para as possíveis ciladas, indicar os livros que são, de facto, importantes, a informação que é de facto relevante, num tempo em que só faltava a Internet para ficarmos literalmente soterrados de desinformação, a desinformação dos 4 M da nossa civilização dos 4 M, no poço do Virtual e no pesadelo das Entropias.

Se a perversão deste tempo-e-mundo (tempo imundo) consiste em fazer dos meios um fim, a verdade é que o trabalho iniciático consiste, em boa parte, em inverter essa inversão e pôr os meios no lugar dos meios e os fins no lugar dos fins. «Les tenants et les aboutissants» em que tanto fala a Patrice Kerviel.
Dado o desaforo a que chegámos, em matéria de ciências sagradas ou do sagrado, é o momento de ter o atrevimento suficiente de enfrentar essa vaga de inicuidades, tendo como bússola de navegação o pêndulo de radiestesia, pêndulo que, como já sabem, somos nós próprios.
Para navegar neste tempo de confusão e de Internet, só contamos, de facto, com nós próprios.
Por isso, o projecto «Biblioteca 2000».■

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