segunda-feira, 20 de outubro de 2008

CURA INICIÁTICA 2012

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ESSE GRANDE MISTÉRIO DA PALAVRA MISTÉRIO: GUIÃO DE ESTUDO, LEITURA (CRÍTICA) E TRABALHO

Lisboa, 20/ 6/1997 - A coberto da palavra «mistério» - mistérios de Elêusis, mistérios de Mênfis, mistérios órficos (Grécia), - tudo se tem dito da iniciação e da cura iniciática. Tudo, menos o que interessava dizer para colocar a iniciação acessível a toda a gente que o queira.
Os ilustres investigadores, baseados em supostas fontes históricas, levam, regra geral, ao delírio, as fantasias e as invenções em torno do tema sempre querido das técnicas iniciáticas.
Secretismo e simbolismo podem, como se sabe, dar lugar a todas as libertinagens de imaginação.
O mistério - esse ar misterioso da palavra mistério ... - implica segredo e revelar segredos, zelosamente guardados em cofres fortes ou em arcas perdidas, com todo o romanesco e pitoresco inerente, é sempre uma proeza que exalta quem a pratica, arqueólogo, cineasta, antropólogo ou jornalista.
Se até os jornalistas gostam de revelar segredos, porque não hão-de gostar os autores que falam dos secretismos maçónicos?
Um dos exemplos mais flagrantes é dado por um tal doutor Vassal, num «Cours Complet de Maçonnerie ou Histoire Générale de l'Initiation» (Paris, 1832), onde larga e minuciosamente, se descrevem «rituais» que, supostamente herdados de egípcios, gregos e romanos, seriam praticados em colégios de iniciados, nomeadamente maçónicos.
Tal como certos jornalistas inexperientes, jamais o dr. Vassal põe a questão de ter sido ludibriado pelas suas fontes. O esquema de rituais que ele apresenta serve ainda hoje de inspiração a vários grupos maçónicos, que medem a autenticidade das suas iniciações pelo número de graus que o neófito tem de passar, coitado dele, para ficar energetica e exactamente na mesma ou pior do que estava antes de atingir o primeiro grau da escala...
Se compararmos o que o Dr. Vassal descreve com o que Isha Schwaller de Lubicz relata em «Her-Bak «Disciple» », algum deles deve estar equivocado (na eventualidade de não estaram os dois), pois quase nada das 2 exposições coincide.
Campo vasto para exercer a imaginação, as técnicas de iniciação permanecem de facto o mistério que os secretismos e hermetismos quiseram fazer dela.
Um caminho para ultrapassar esta inultrapassável dificuldade foi desenhado por Etienne Guillé, com o seu método profano de acesso ao sagrado.
Tem toda a lógica a démarche de Guillé e os seus resultados, ao contrário das técnicas usadas por maçónicos e outros iluminados, têm possibilidade de ser constantemente aferidos e avaliados nos seus resultados.
Com o pêndulo de radiestesia, é possível medir de que modo a iniciação está contribuindo, de facto, para o resultado final que afinal se espera de uma iniciação: no mínimo, uma evolução espiritual ou elevação do nível vibratório de consciência.
Como se pode verificar, pelo enunciado dos (inúmeros) factores sine qua non de iniciação, começa a compreender-se porque foi a iniciação tão admirada, perseguida e ocultada.
É de notar que a Nova Era Zodiacal (vibrando Fi 31) relativiza as longas especulações que se têm produzido sobre ocorrências e informações que foram emitidas durante os 25800 anos da era zodiacal dos Peixes.
Todas as informações sobre iniciação derivam dessa era e são portanto suspeitas de inquinação malévola...
A marca da era zodiacal dos Peixes é visível, por exemplo, na informação até hoje divulgada sobre a forma como as provas iniciáticas eram praticadas nos colégios de mistérios, conforme a exumação a que procede o já referido Dr. Vassal, no seu «Cours Complet de Maçonnerie ou Histoire Génerale de l'Initiation», Paris, 1832.
Se cada era zodiacal dura o que astrónomos e astrósofos têm dito - mais ou menos 25.800 anos - , tudo o que se passa dentro dessa era tem um certo ar de família por mais diferenças que se julgue haver.
E nas técnicas de iniciação, esse ar de família é mesmo um facto.
Mas para chegar até à informação primordial - a única que pode conduzir a uma verdadeira iniciação - outros obstáculos, de origem cósmica e humana, além da era zodiacal, se colocam no caminho do investigador.
Falando só dos maiores, temos:
- A Queda citada no Velho e no Novo Testamento (Lamentações1:7; Mateus 7:27)
- O incêndio da Biblioteca de Alexandria (primeiros anos da era cristã, pouco antes do vandalismo árabe e bastante antes do vandalismo romano...)
- A viragem de canal cósmico (em data remota ainda não referenciada).

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