quarta-feira, 8 de outubro de 2008

MARAVILHOSO 1996

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CIÊNCIAS PARAPSICOLÓGICAS: UM CURSO INÉDITO EM PORTUGAL

Lisboa, 1 de Setembro de 1996

As ciências do maravilhoso deixaram de ser secretas e ocultas para se tornarem vedetas nos órgãos mediáticos de grande difusão pública (TV, jornais, rádio). Mais do que uma moda, o interesse crescente pelas ciências do extraordinário corresponde a uma vaga de fundo. Há quem fale da nova Era do Aquário, atribuindo a influências cósmicas a transmutação previsível e necessária para sair do atoleiro planetário.
Não tivemos em Portugal um «boom» editorial como se verificou no Brasil, nem a proliferação de grupos e actividades, nem mesmo a publicação de várias revistas consagradas aos temas paralelos. Mas muitos livros se publicaram, algumas revistas houve e, regularmente, os grupos vão aparecendo ou desaparecendo.
Todo este movimento não teve até agora uma directa correspondência na esfera do ensino. Não se compreende que uma tão vasta área de técnicas e conhecimentos continue ausente das nossas escolas secundárias e superiores. Ou antes, compreende-se: é hábito do português carpir-se do que não há ou não tem, mas quando alguém ousa fazer chovem as críticas e as hostilidades.
Alheia às críticas do costume e aos velhos do Restelo sempre a pregar a desistência, a Escola Superior de Biologia e Saúde achou por bem tomar a iniciativa de lançar, já no próximo ano lectivo (1996-97), um Curso de Ciências Parapsicológicas, correndo todos os riscos de uma iniciativa desta envergadura. A ESBS vai ser a primeira, também neste campo, a desbravar novos caminhos de formação técnica e pedagógica, como já, desde o ano passado, o foi no campo das medicinas naturais, as quais dotou com estatuto de Ensino Superior.
Inédito em Portugal, um Curso de Ciências Parapsicológicas dará oportunidade aos mais jovens e aos menos jovens de seguir uma carreira profissional que alia o gosto de aperfeiçoar e afinar capacidades espirituais aos interesses de melhoramento e sucesso material.
Usa-se e abusa-se, hoje, da palavra espírito, poucas sendo as iniciativas que, de facto, concorrem para cultivar e desenvolver essa zona esquecida do ser humano. A determinação da ESBS neste objectivo de qualidade é absoluta e intransigente.
Lisboa, 1 de Setembro de 1996
Reinaldo Baptista, director da ESBS
Afonso Cautela, director do Curso

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