quarta-feira, 8 de outubro de 2008

BIBLIOTECA 2012

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Projecto «Alexandria 2000»

BIBLIOTECA DO PRÓXIMO PARADIGMA

Lisboa, 23/8/ 1997 - Na Era da Internet, há quem pense que tudo está feito e bem feito na área da informação. Sabemos tudo sobre tudo, a partir deste vórtice tentacular e vertiginoso que a grande tecnologia coloca à disposição dos privilegiados consumidores que têm acesso à rede.
Assim seria e assim talvez seja, para alguns, e na perspectiva da era zodiacal dos Peixes de que a Internet é o mais requintado abencerragem.
Há quem, na perspectiva da era zodiacal do Aquário, pense exactamente o contrário: a informação que importa, o informação sobre o fundamental e o prioritário, na perspectiva aquariana, nunca esteve tão silenciada e as peças do «puzzle» nunca estiveram tão dispersas, tão atomizadas.
O projecto a que se chamou «Biblioteca de Alexandria 2000» pretende dar uma primeira resposta (não a última nem definitiva) a essa nova prioridade de um Novo Paradigma de Pensamento e Comportamento.
Organizado que foi o embrião do que pode vir a ser a «Biblioteca de Alexandria 2000», parece justo que alguém ou alguma instituição com estrutura adequada, pense na hipótese de acolher esse projecto - caso verifique haver nele alguma jusitificação.
O autor disponibiliza-se para prestar esclarecimentos suplementares sobre as linhas fundamentais do projecto «Alexandria 2000».

-Relativamente ao livro e ao papel do livro na construção do Novo Paradigma, verificam-se hoje duas mitologias que este projecto igualmente repudia, mitologias que, no fundo, pouco têm a ver com o que verdadeiramente importa: a construção do Novo Paradigma e da Nova Idade de Ouro.
Uma dessas mitologias, deposita na tecnologia de ponta (Internet & Cª) todo o trabalho de transmitir conhecimento e informação, como se as energias (informações) mais subtis e as que mais importam pudessem ser transmitidas através de uma tecnologia que vibratoriamente não alcança níveis além dos mais vulgares.
Outra mitologia - que igualmente releva de uma enorme preguiça e de uma mentalidade demissionária relativamente às responsabilidades humanas no novo projecto cósmico, enfatiza a «pureza» da santa ignorância ou do livro único - a bíblia - .
Ambas estas mitologias servem a ciência ordinária, a qual continua sonhando em dominar a Sabedoria com o seu conhecimento de meio tijela.
Se há grupos ou instituições que se dizem a trabalhar para abrir à humanidade uma nova era, terão de se guiar por princípios menos primários, menos minimalistas, assumindo em plenitude a responsabilidade e a ambição de antecipar o futuro ou, como diziam Louis Pauwels e Jacques Bergier, de ser «contemporâneos do futuro».

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