quinta-feira, 6 de novembro de 2008

ITENS 2012

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26.02.2008-11-06

MEDICALIZAÇÃO DA MEDICINA

Apercebo-me agora, um tanto tardiamente, que o tema «medicalização da medicina» está fora do contexto e pouco ou nenhum interesse terá para o seu trabalho.
Leva-nos a tortuosos caminhos que não têm nem podem ter nada a ver com a ordem académica em geral e a ordem médica em particular (incluindo a dos terapeutas ditos naturais ou quase).
Quando falou na «medicalização da medicina» voltei por momentos ao tema, mas não o devia ter feito:
1º - porque só muito pontual e lateralmente interessa ao seu estudo
2º - porque eu próprio já me tinha afastado desses radicalismos, de itens ou palavras-chave que vou encontrando de vez em quando nos textos do senhor AC:
A civilização como doença
A doença da Medicina
Ambiente violentógeno
Biocracia dos transplantes
Ciência subversiva
Descolonização cultural
Eco-tecnocratas
Iatrogénese
Indústria médica
Medicalização da medicina
Medicina que adoece
Neo-Vitalismo
Sintomatologia
Sintomatologia versus eco-medicina
Sofística dominante
Utopia ecológica
Se o sistema é o que é (e as pessoas são o que são), será que temos direito à utopia ecológica do senhor Illich?
A sonhar o impossível das eco-alternativas (tecnologias apropriadas de saúde) ?
Será que a Ecologia Humana tem o direito de existir fora da Antropologia, da Sociologia e de outras ciências sociais, humanas e da vida devidamente institucionalizadas?
O que é Illich senão especulação filosófica apesar de «Nemésis Médical» se basear largamente em estatísticas?
De facto, distraí-me e entusiasmei-me com a medicalização da medicina». Não vem ao caso. Fica para quando nos encontrarmos com o Abel Campos Artigot, ele é que tem de explicar alguma nomenclatura mais obnóxia e ordinária dos sites que publicou. O senhor Afonso Cautela lava daí as suas mãos.

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