terça-feira, 4 de novembro de 2008

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1-1 quarta-feira, 26 de Novembro de 2003
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QUINTESSÊNCIA

Etim.latina: quinta essentia = «quinta essência»

1) A quinta essência, o último Elemento, o Éter, acrescentado por Aristóteles aos quatro Elementos de Empédocles (Du Ciel, 1, 2; 1, 3): “essência mais divina do que eles e anterior a eles” (1, 2, 269 a 31).
( v. Elementos, etérico).
2) A essência mais pura, considerada como o extracto mais concentrado de uma substância, da qual possui todavia todas as propriedades características.
“O que são os cristais, as pedras preciosas mais belas? Eles são feitos justamente da quintessência da terra” (O.M. Aivanhov, La quintessence, p. 26).
3) A essência mais pura, considerada como principio fundamental de uma substância.
É o caso do espírito do vinho, em Lulle (Testament de l’art chimique, pós-tumo ou apócrifo, 1566).

(B. S. Taylor, The idea of quintessence, apud Science, medicine and history, Oxford, vol. 1, 1953, p. 247 sq).

(In « Dicionário Esotérico», de Pierre Riffard, Ed. Teorema, Lisboa, 1994)
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HOMEOSTASE - Frequentemente, as doenças funcionais desencadeiam doenças da civilização crónicas, incuráveis e seguidas de morte prematura; ou precedem-nas, como primeira fase da doença.
Estas doenças funcionais são causadas por superexcitação do sistema nervoso vegetativo e seus mecanismos de regulação (homeostase), por estímulos não fisiológicos, ou pela ausência de estímulos vitais. As perturbações funcionais vegetativas mais importantes ligam-se à circulação nos órgãos e homeostase (metabolismo celular, alimentação).
Estas perturbações e doenças funcionais relacionando-se com a circulação e o metabolismo têm diferentes causas, nas quais o factor psíquico e emotivo desempenha papel determinante.
As terapias para a criação de um ambiente curativo incluem o restabelecimento da harmonia entre os mecanismos de regulação ou homeostase e o equilíbrio psicosomático.
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ÉTER
Um Elemento, e não um composto volátil (como nos químicos) ou um meio subtil (como nos físicos do século passado) ou um ar purificado (como nos poe-tas). É o Elemento por excelência, superior aos outros, a quintessência.
A noção remonta, no Ocidente, a Aristóteles (Do céu; Da geração e de cor-rupção) que o considera como sendo a substância imutável constitutiva dos as-tros.
Max Heindel distingue “quatro éteres” (Cosmogonie des Rose-Croix, pp. 40-43): a) éter químico (que assegura a manutenção da forma individual: assimi-lação e eliminação); b) éter vital (que assegura a manutenção das espécies: re-produção); c) éter-luz (que assegura o calor dos corpos e a função dos cinco sentidos); d) éter reflector (que grava todos os acontecimentos: memória) (v. Quintessência e Arquivos akashicos).

ETÉRICO
Etim.: “éther” (considerado como um fluido particularmente subtil que reina acima da atmosfera, portanto análogo a uma alma).
A noção remonta a Empédocles (frg. 17, 6, 38) (Ether = Aidôneus = Ar) ou a Aristóteles (Du Ciel, trad. ed. Belles Lettres), repensados pelos neo-Platónicos de Alexandria, os místicos medievais, os naturalistas do Renascimento e os ocultistas modernos.
Aplica-se “etérico” a tudo o que se relaciona com o estado ou o nível que permite o crescimento e a eliminação, a procriação e a sensibilidade, o calor, a vitalidade, a percepção e por fim a memória. Este é, pelo menos actualmente, o conteúdo de “etérico”.
Corpo etérico. Sin.: “corpo vital”, “corpo de vida”, “corpo vegetal”, “ar-queu”. Corpo subtil presente a partir do vegetal, mas ausente no animal. Imper-ceptível aos sentidos. Fixado pelo baço. Retira-se durante os momentos de pânico, anestesias, no caso de membros adormecidos. Isto lembra um pouco a “alma vegetativa” dos Aristotélicos, dos Estóicos e dos escolásticos.
“O corpo etérico do homem é do sexo feminino, e o corpo etérico da mulher é do sexo masculino” (R. Steiner, Autobiographie, XXXVIII) (em al.).
Cadáver etérico. O que se separa do corpo fisico no momento do falecimento (daí uma ligeira diminuição de peso), mas que subsiste como “extracto que acom-panha todo o desenvolvimento futuro d[o] ser” (R. Steiner, S.O., p. 249).
Plano etérico. Grau do Ser correspondente ao vegetal, que designa o princípio de vida que ordena e anima as substâncias e os movimentos dos corpos fisicos.
Encontramos o correspondente deste “etérico”, deste “vital” no gyân (“alma vital”) do Avesta, o ha-nefesh ha-hayyah (‘alma vital”) do Zohar, etc.
Ver : anatomia subtil, corpo subtil, éter, ka (no Egipto), prâna (na Índia), subtil.


(In «Dicionário do Esoterismo», de Pierre Riffard, Ed. Teorema, Lisboa, 1994)■

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